O Dacia Duster da segunda geração surgiu em 2017, mas só chegou ao Brasil no início deste ano, sob a marca Renault. Contudo, de acordo com o site francês L´Argus, a terceira geração será produzida em 2024.
Ela será antecipada pela Dacia para adotar a plataforma modular CMF-B, a mesma base da próxima geração do Renault Captur para fora da Europa (Rússia e Brasil), assim como a mesma usada pelo Arkana europeu.
Pelo que se sabe, o próximo Duster não terá mais motor diesel e sim o sistema micro-híbrido E-Tech do Clio, de modo a atender aos requisitos do Euro 7, que foi atrasado para 2025.
Com a plataforma modular, o Duster ficará mais leve e eficiente em consumo, tendo maior rigidez e, talvez, um porte maior que o atual, especialmente com relação ao espaço interno.
Além disso, a Dacia padronizará a linha de montagem romena e também no Magreb com a CMF-B, que já sustenta os modelos Logan e Sandero. No próximo ano, o SUV de sete lugares da marca também terá a base modular.
Também se comenta que essa terceira geração será equipada com novos motores 1.2 TCe e 1.5 TCe, derivados dos atuais 1.0 TCe e 1.3 TCe, sempre com sistema elétrico de 48 volts e com tecnologia MHEV.
Isso significa que a atual geração do Duster para o Brasil deve durar até 2025 ou pouco mais, encerrando a carreira da plataforma B0, que atualmente sustenta o portfólio nacional da Renault.
No Brasil, a aliança franco-nipônica terá sete modelos feitos sobre a plataforma modular CMF nas variantes A, A+ e B, compreendendo cinco modelos da Renault e dois da Nissan.
Nesse caso, teremos Kwid, Logan, Sandero, Duster e Captur, assim como Magnite e Kicks para a Nissan. Eles serão fabricados em duas plantas no Brasil (São José dos Pinhais e Resende). A hibridização deverá fazer parte da gama.
[Fonte: L´Argus]
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