terça-feira, 30 de abril de 2019

Leonardo da Vinci – Mundo Educação

Leonardo da Vinci é considerado um gênio, pois utilizava seu talento nas artes, medicina, engenharia, arquitetura e física.
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Volkswagen T-Sport pode ser o nome do crossover do Polo

Volkswagen T-Sport pode ser o nome do crossover do Polo

Na edição de 30 de abril de 2019 da revista do INPI, na seção V de Marcas, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial recebeu o registro do nome “T-Sport”, atribuído à Volkswagen. A designação chama atenção pela primeira letra, uma referência clara aos utilitários esportivos mais recentes da marca alemã.

Como se sabe, a Volkswagen iniciou uma investida pesada no segmento de crossovers e SUVs em todo o mundo e o Brasil não ficou fora disso, com a previsão de lançamento de pelo menos cinco modelos até o fim do próximo ano. Dois deles já chegaram, sendo eles Tiguan Allspace e T-Cross.

 

Outro já está definido e será o Tarek. Mas a lista ainda deverá incluir um SUV topo de linha, bem acima do Tiguan, sendo o Atlas Coupé cotado para essa missão. Mas, essa escada de utilitários esportivos terá um primeiro degrau e não é o T-Cross. Trata-se de um crossover de acesso, baseado na plataforma modular MQB-A0, tendo o mesmo entre eixos do Polo.

Volkswagen T-Sport pode ser o nome do crossover do Polo

Ou seja, o novo carro terá 2,56 m nessa parte e, como a VW pode diluir o custo disso com outras operações globais, especialmente na Índia e na China, um nome deverá ser dado e este pode ser o do registro do INPI: T-Sport. Embora o projeto tenha sido até mesmo mencionado vagamente pela filial nacional, as chances de seguir para outras regiões é grande.

O motivo é que a Volkswagen quer estar em todos os nichos possíveis do mercado de utilitários esportivos e faltam dois para concretizar esse plano, ambos abaixo de 4,00 m. Nessa faixa, a Hyundai já demonstrou que tamanho não é documento e o Venue é a prova disso. Então, o T-Sport deverá bater de frente com o sul-coreano (quem sabe até aqui).

Volkswagen T-Sport pode ser o nome do crossover do Polo

O que se sabe de concreto é que a produção se dará em dois locais no Brasil: São Bernardo do Campo e Taubaté. Nos dois casos, os sindicatos locais confirmaram a proposta da montadora em fazer um crossover com base no Polo, indicando um carro de alto volume de produção, vendas internas e obviamente exportação, tal como o T-Cross agora.

Podemos esperar por um carro com carroceria diferente do Polo, pois, foi tratado nas negociações como um produto diferente, já que o hatch atual foi proposto também para produção local com duas versões, sendo uma inédita, no acordo feito com o sindicato de Taubaté. A motorização 1.0 TSI deve ser a escolhida como principal, usando ainda o 1.6 MSI em alguns mercados.

[Fonte: Revista INPI/Projeção: Auto Evolution]

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Download Gratuito do livro “A vida está difícil. Lide com isso.”

Download: Fernando Nogueira da Costa – A Vida está Difícil. Lide com Isso.

Reuni resenhas da literatura recente de não-ficção postadas neste blog. São narrativas da crise mundial na atual transição histórica.

Li e resumi 43 livros de autores estrangeiros — veja a bibliografia abaixo –, em geral (exceto os de Metodologia) publicados nos últimos anos. Apresento em certa ordem as explicações sobre crise financeira, metodologia econômica, transição histórica devido à revolução tecnológica, consequências políticas vivenciadas e propostas políticas para evitar a atual polarização destrutiva.

Tratam da abordagem de um sistema complexo, emergente de interações de seus componentes, entre outros, alavancagem financeira, bolhas, individualismo e coletivismo, destruição criadora por inteligência artificial, fim da Era do Machismo, Era do Populismo, povo contra democracia, neofascismo, políticas identitárias, pós-verdade, reenquadramento mental, automação e pós-trabalho, capitalismo para o povo, localismo inclusivo em comunidade como alternativa à bi-polarização entre Estado e Mercado, êxtase ou psicologia da felicidade.

Espero propiciar uma amostra de leituras reflexivas sobre as dificuldades enfrentadas atualmente para as enfrentarmos e superarmos esse tempo turbulento.

Como é um trabalho voluntário gratuito, com o objetivo de compartilhamento de conhecimento, solicito a gentileza de o distribuir para todos os leitores interessados de sua rede pessoal.

Bibliografia:

  1. AGRAWAL, Ajay, GANS, Joshua & GOLDFARB, Avi. Prediction Machines: The Simple Economics of Artificial Intelligence. Boston-Massachusetts: Harvard Business Review Press; 2018.
  2. ALBRIGHT, Madeleine. Fascismo: Um alerta. São Paulo: Editora Planeta do Brasil; 2018.
  3. BOUCHAUD, J.P. A Desafortunada Complexidade da Economia. PhysicsWorld. Abril de 2009; pp 28-32, physicsworld.com.
  4. BOWLES, Samuel. Microeconomía: Comportamiento, Instituciones, y Evolución. Santa Fe, New Mexico: http://www.santafe.edu/~bowles; edición virtual, Septiembre 2010.
  5. CAMERER, C. (2007). The case for a ‘mindful’ economics. In A. Caplin & A. Schotter (Eds.), Handbook of economic methodology. Oxford: Oxford University Press; 2007.
  6. CAMERER, C., LOEWENSTEIN, G., & PRELEC, D. Neuroeconomics: How neuroscience can inform economics. Journal of Economic Literature, XLIII(1), 9–64; 2005.
  7. COLANDER, David; HOLT, Ric & ROSSER, Barkley Rosser. The Changing Face of Mainstream Economics. Department of Economics – Middlebury College Economics Discussion Paper No. 03-27, November 2003.
  8. CSIKSZENTMIHALYI, Mihaly. Flow: A Psicologia da Felicidade. London: Rider; 2017.
  9. EGIDI, Massimo, MARRIS, Robin e VALE, Riccardo. Herbert Simon (org.) Economia, Racionalidade Limitada e Revolução Cognitiva. Editora Edward Elgar; 1992.
  10. FERGUSON, Niall. A Praça e a Torre: Redes, Hierarquias e a Luta pelo Poder Global. São Paulo: Planeta do Brasil; 2018. 608 p.
  11. GLIMCHER, P. W., & RUSTICHINI, A. Neuroeconomics: The consilience of brain and decision. Science, 306, 447; 2004.
  12. GUL, F., & PESENDORFER, W. The case for mindless economics. In A. Caplin & A. Schotter (Eds.), Handbook of economic methodology. Oxford: Oxford University Press; 2005.
  13. HARARI, Yuval Noah. 21 lições para o século 21. São Paulo: Companhia das Letras; 2017.
  14. HARARI, Yuval Noah. Homo Deus: Uma breve história do amanhã. São Paulo: Companhia das Letras; 2015.
  15. KAKUTANI, Michiko. A Morte da Verdade. Rio de Janeiro: Intrínseca; 2018.
  16. KIMMEL, Michael. Angry White Men: American Masculinity At The End Of An Era. NY: Nation Books; 2013.
  17. KIRMAN, Alan P. Comportamento individual e agregado: de formigas e homens. In edited by Geoffrey M. Hodgson. The evolution of economic institutions: a critical reader. Edward Elgar; 2007
  18. KORINEK, Anton. Labor in the Age of Automation and Artificial Intelligence in Economists for Inclusive Prosperity. Research Brief; jan 2019.
  19. LAKOFF, George. Don’t Tink of an Elephant! [Todos novos pensadores não pensam em um elefante: saiba os seus valores e faça um reenquadramento o debate]; 2004.
  20. LASZLO, Ervin. A ciência e o campo Akáshico: uma teoria integral de tudo” (tradução Aleph Teruya Eichemberg, Newton Roberval Eichemberg). São Paulo: Cultrix, 2008.
  21. LASZLO, Ervin. A Strategy for the Future: The Systems Approach to World Order (Uma Estratégia para o Futuro: A Abordagem Sistêmica para a Ordem Mundial); 1974.
  22. LEVITSKY, Steven & ZIBLATT, Daniel. Como as democracias morrem. Rio de Janeiro: Zahar; 2018.
  23. LIBET, B.. Unconscious cerebral initiative and the role of conscious will in voluntary action. Behavior and Brain Sciences, 8, 529–566; 1985.
  24. LICATA, Ignazio and SAKAJI, Ammar, Crossing In Complexity: Interdisciplinary Application Of Physics In Biological And Social Systems. New York: Nova Science Publishers, Inc.; 2010.
  25. LILLA, Mark. O progressista de ontem e o do amanhã: desafios da democracia liberal no mundo pós-políticas identitárias [The Once and Future Liberal: After Identity Politics] (tradução Berilo Vargas. 1ª ed.) São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
  26. LUKIANOFF, Greg e HAIDT, Jonathan. The Coddling of the American Mind: How good intentions and bad ideas are setting up a generation for failures. New York: Penguin Press; 2018.
  27. MIAN, Atif. How to Think About Finance. Economists for Inclusive Prosperity. jan. 2019.
  28. MINSKY, Hyman. Stabilizing an Unstable Economy. New York: McGraw Hill; 2008.
  29. MOUNK, Yascha. O Povo Contra A Democracia. São Paulo: Companhia das Letras; 2018.
  30. MULLER, Jan-Werner. What is Populism? Philadelphia, University of Pennsylvania Press; 2016.
  31. NAUDU, Suresh, RODRIK, Dani & ZUCMAN, Gabriel. Economics for Inclusive Prosperity: An Introduction. Econfip: Economists for Inclusive Prosperity; jan. 2019.
  32. PENTLAND, Alex. Social Physics: How Good Ideas Spread -The Lessons from a New Science. New York: The Penguin Press; 2014.
  33. RAJAN, Raghuram G. The Third Pillar: How Markets and The State leave The Community Behind. New York: Penguim Press; 2019.
  34. RIZZOLATTI, G., & SINIGAGLIA, C. So quel che fai. Il cervello che agisce e i neuroni a specchio. Milano: Cortina; 2006.
  35. RUNCIMAN, David. Como a democracia chega ao fim (Título original: How Democracy Ends. Tradução: Sergio Flaksman). São Paulo: Todavia, 1ª ed., 2018.
  36. SHILLER, Robert J. Narrative Economics. Cowles Foundation For Research In Economics – Yale University. Cowles Foundation Discussion Paper No. 2069 – Discurso Presidencial proferido em Chicago na 129ª reunião anual da American Economic Association no dia 7 de janeiro de 2017.
  37. STIGLITZ, Joseph & GREENWALD, Bruce. Rumo a um Novo Paradigma em Economia Monetária. São Paulo: Francis; 2004.
  38. VALE, Riccardo. Methodological Cognitivism Vol. 1: Mind, Rationality, and Society. Berlim: Springer; 2012.
  39. YADAVENDU, Vijay Kumar. Shifting Paradigms in Public Health: From Holism to Individualism.
  40. ZAHLE, Julie & COLLIN, Finn (ed.). Rethinking the Individualism-Holism Debate – Essays in the Philosophy of Social Science. Springer International Publishing; 2014.
  41. ZINGALES, Luigi & RAJAN, Raghuram G. Saving Capitalism from the Capitalists: Unleashing the Power of Financial Markets to Create Wealth and Spread Opportunity. HarperCollins Publishers India – Nova York: Crown Business, 2014.
  42. ZINGALES, Luigi. A capitalism for the people: recapturing the lost genius of American prosperity. Library of Congress Cataloging-in-Publication Data; 2012.
  43. XAVIER, Adilson. Storytelling: Histórias que deixam marcas. Rio de Janeiro: Best.Bussiness; 2015.

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Fiat Grand Siena volta a ter GNV de fábrica a partir de R$ 54.990

Fiat Grand Siena volta a ter GNV de fábrica a partir de R$ 54.990

Não é o mesmo Tetrafuel de antes, mas traz de volta o gás natural veicular. O Fiat Grand Siena retorna com a opção de utilizar GNV em um kit instalado de fábrica com preço sugerido de R$ 54.990. O retorno já havia sido antecipado pelo governo de Minas Gerais.

Herlander Zola, chefe da Fiat para a América Latina e diretor comercial do Brasil, diz: “O Grand Siena já é um produto consagrado da Fiat, especialmente entre os profissionais. O Novo Grand Siena Attractive 1.4 preparado de fábrica para a instalação do kit gás, mantendo a garantia original após a instalação, o torna ainda mais atrativo ao oferecer o menor custo por quilômetro rodado entre os veículos de sua categoria e faixa de preço”.

Fiat Grand Siena volta a ter GNV de fábrica a partir de R$ 54.990

Certificada pelo Inmetro, a instalação do kit gás mantém os cilindros pressurizados dentro do porta-malas, que tem 520 litros e ainda permite acomodar bastante bagagem, algo importante para taxistas em aeroportos e rodoviárias. Porém, não apenas o kit é instalado, mas modificações são feitas no motor, diferente das conversões feitas por particulares.

Fiat Grand Siena volta a ter GNV de fábrica a partir de R$ 54.990

Nesse caso, o Fiat Grand Siena GNV recebeu melhoramentos no propulsor 1.4 Fire Evo, entre elas cabeçote com válvulas e sedes produzidas com material mais resistente e com nova geometria, garantindo durabilidade e confiabilidade diante do uso do gás. O coletor de admissão foi reprojetado com nova posição dos bicos injetores de gás, agora em posição correta.

Fiat Grand Siena volta a ter GNV de fábrica a partir de R$ 54.990

De acordo com a Fiat, “isso traz mais segurança e maior rendimento para a conversão, pois melhora o enchimento do motor e a formação da mistura ar combustível”. A marca revela ainda que as mudanças visam ampliar a vida útil do motor e reduzir a depreciação na hora da revenda.

O Fiat Grand Siena GNV vem com direção hidráulica, ar condicionado, vidros dianteiros elétricos, travas elétricas, computador de bordo, preparação para som, entre outros.

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Paulo Guedes em 2003: “Direita latino­americana é autoritária, corrupta, ditatorial”

Oscar Pilagallo é jornalista e autor de “História da Imprensa Paulista”. Escreveu resenha (Valor – Eu&Fim-de-Semana, 26/04/19) sobre o livro”No Calor das Ideias ­ Breviário do Bem Pensar (Vol. 1)”
Coriolano Gatto e Luiz Cesar Faro (editores). Editora: Insight Comunicação (452 págs., download gratuito: clique em E-book)

http://nocalordasideias.com.br/ (versão digital gratuita)

O capitalismo tem a virtude de não ser nada conservador: além de detestar o patriarcado, o patrimonialismo, a aristocracia, o cartório, promove o “turnover” de suas elites. Coerentemente, o liberal que o defende é profundamente revolucionário, quase anárquico, sempre olhando para o futuro, nunca para o passado.

Essa é a perspectiva que alicerça a profissão de fé de um intelectual que, egresso da Universidade de Chicago, experimentou, ao voltar ao Brasil, “a solidão” diante da clivagem ideológica entre uma direita burra e uma esquerda selvagem que dominou o cenário político do país nas últimas décadas.

O depoimento, concedido no cronológica e politicamente distante ano de 2003, início do governo Lula, ganhou um valor circunstancial: o outsider de então é o atual poderoso ministro da Economia, Paulo Guedes.

Seu texto é o ponto alto de “No Calor das Ideias“, coletânea de artigos, entrevistas e depoimentos publicados na revista “Insight Inteligência”. Para o diretor Luiz Cesar Faro, um dos organizadores do volume, trata-se de material praticamente inédito, dada a circulação restrita do veículo em suas mais de duas décadas de vida.

O depoimento, prestado a Faro e Coriolano Gatto, não vale apenas por expor o pensamento de um influente servidor público quando longe do poder e dos limites impostos pela etiqueta e conveniência inerentes ao cargo. Sua argumentação, concorde-se ou não com ela, tem valor intrínseco.

Guedes aborda o antagonismo irreconciliável entre o socialismo e a social-democracia, de um lado, e o capitalismo liberal, de outro. Vê a disputa por corações e mentes como o embate entre sociedades fechadas e abertas que, ao longo da história, desde a guerra entre a democrática Atenas e a militarizada Esparta na Grécia Antiga, vem descrevendo movimentos de sístole e diástole.

O então futuro ministro acusa, falsamente, a esquerda de não reconhecer a conquista civilizatória da moeda e do sistema de preço, algo que, talvez com o exagero decorrente da oralidade, coloca no mesmo patamar da linguagem. “Sempre foi uma ingenuidade da esquerda imaginar que pode reinventar um processo milenar, imanente ao desenvolvimento humano.”

Para ele, o capitalismo como modelo de exploração do homem pelo homem é um aparente paradoxo. O capitalismo, recapitula, surgiu no momento em que o mundo era constituído basicamente por excluídos e acabou com a estagnação da Idade Média – e não por outro motivo foi alvo da admiração de Marx. “O fascínio de Marx pela máquina de acumulação capitalista é notório e impressionante”, constata. E conclui desafiando a opinião mais popular: “A história do capitalismo é de inclusões”.

Como o depoimento data da época em que Fernando Henrique Cardoso foi substituído por Lula, Paulo Guedes aponta suas armas contra a social-democracia que eles representavam — a de “punhos de renda” (dos tucanos) e a de “chão de fábrica” (dos petistas).

Em sua visão, a social-democracia é, na verdade, duas: antes e depois do poder. O problema, diz, é que se trata de um caminho do meio (entre o socialismo e o liberalismo) que fica no meio do caminho. Como agravante, alguns, como o próprio FHC, hesitam em assumir o liberalismo, criando assim uma “dissonância cognitiva” que embaralha a narrativa.

Algumas declarações teriam teor explosivo, se endossadas hoje, quando Guedes se tornou um dos fiadores de um presidente de direita. Sobre a direita latino-americana da época, ele disse: “Ela é autoritária, corrupta, ditatorial, oligárquica, patrimonialista, sem-vergonha, assaltante oficial de Estado. Nunca teve qualquer ideologia liberal-democrata [e] patrocinava golpes militares”.

No Calor das Ideias” reúne 27 intelectuais de diferentes cortes ideológicos: de Raymundo Faoro a João Paulo dos Reis Velloso, de Fábio Konder Comparato a Luiz Felipe d’Ávila. Alguns dos melhores textos são atemporais, como a entrevista em que Maria da Conceição Tavares, economista de esquerda, declara sua admiração por Octávio Bulhões, um ícone do pensamento liberal.

Outros, no entanto, têm trechos datados. É o caso de Roberto Campos, que, em 1998, se queixava da “indisciplina hierárquica e decisória” do Judiciário devido à ausência da súmula vinculante, que viria a ser aprovada mais tarde.

Mesmo a entrevista fictícia com John Maynard Keynes (1883-1946) rende abaixo do esperado por se perder em análises sobre a conjuntura de 2001, que pouco acrescentam ao leitor de hoje.

De qualquer maneira, o leitor que procurar encontrará pérolas na obra.

Baixe o livro clicando em E-book.

http://nocalordasideias.com.br/ (versão digital gratuita)

No Calor das Ideias ­ Breviário do Bem Pensar (Vol. 1)”
Coriolano Gatto e Luiz Cesar Faro (editores). Editora: Insight Comunicação (452 págs., gratuito)

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A Mente Americana Mimada

Greg Lukianoff e Jonathan Haidt, autores de “A Superproteção da Mente Americana” [“The Coddling of the American Mind”], afirmam: você pode encontrar muitas mentiras em campi universitários, em escolas secundárias e em muitos lares. Essas inverdades raramente são ensinadas explicitamente. Ao contrário, elas são transmitidas aos jovens pelas regras, práticas e normas lhes impostas, muitas vezes com as melhores intenções.

Este é um livro sobre três Grandes Inverdades, espalhadas amplamente nos últimos anos:

  1. A Inverdade da Fragilidade: “O que não mata você deixa você mais fraco”.
  2. A Falsidade do Raciocínio Emocional: “Sempre confie em seus sentimentos”.
  3. A Mentira de Nós Contra Eles: “A vida é uma batalha entre pessoas boas e pessoas más”.

Enquanto muitas proposições são falsas, a fim de ser classificada como uma grande mentira, uma ideia deve atender a três critérios:

  1. Ela contradiz a sabedoria antiga, isto é, ideias amplamente encontradas na literatura com sabedoria de muitas culturas.
  2. Ela contradiz a moderna pesquisa psicológica sobre o bem-estar.
  3. Ela prejudica os indivíduos e as comunidades, inocentemente, capazes de a adotarem.

Mostrará como essas três Grandes Inverdades – e as políticas e os movimentos políticos utilizadores delas – estão causando problemas para os jovens, as universidades e, mais genericamente, as democracias liberais. Para citar apenas alguns destes problemas: a ansiedade adolescente, a depressão e as taxas de suicídio aumentaram acentuadamente nos últimos anos.

A cultura em muitos campi universitários tornou-se mais ideologicamente uniforme, comprometendo a capacidade dos acadêmicos de buscar a verdade e de os alunos aprenderem com uma ampla gama de pensadores. Extremistas proliferaram na extrema direita e na extrema esquerda, provocando um ao outro a níveis cada vez mais profundos de ódio.

A mídia social canalizou as paixões partidárias para a criação de uma “cultura de destaque”: qualquer um pode ser publicamente envergonhado por dizer algo bem-intencionado, mas possível de alguém interpretar sem caridade como uma ignorância ou má-fé.

As plataformas digitais e as novas mídias sociais permitem os cidadãos se refugiarem em bolhas auto confirmatórias, onde seus piores temores sobre os males do outro lado podem ser confirmados e amplificados por extremistas e trolls cibernéticos. Eles pretendem semear a discórdia e a divisão.

As três Grandes Inverdades floresceram em muitos campi universitários, mas têm suas raízes em experiências anteriores de educação e infância. Agora eles se estendem do campus para o mundo corporativo e a praça pública, incluindo a política nacional.

Eles também estão se espalhando das universidades americanas para as universidades em todo o mundo de língua inglesa. Essas grandes inverdades são ruins para todos. Qualquer pessoa preocupada com os jovens, a educação ou a democracia deve se preocupar com essas tendências.

Nos anos passados, os administradores foram motivados a criar códigos de discurso no campus para restringir o que consideravam discurso racista ou sexista. Cada vez mais, no entanto, a justificativa para os códigos de discurso e os questionamentos dos lugares-comuns por parte dos palestrantes estava se tornando medicada: os alunos alegavam certos tipos de discurso – e até mesmo o conteúdo de alguns livros e cursos – interferiam em sua capacidade de pensar. Eles queriam proteção contra esse material “subversivo”. Acreditavam eles poderem colocar em risco sua saúde mental, ou “provocando-os” ou deixando-os “inseguros”.

Para dar um exemplo: o “Currículo Básico” da Columbia University (parte da exigência de educação geral para todos os alunos do Columbia College) apresenta um curso chamado Obras-Primas da Literatura e Filosofia Ocidental. Em um ponto, isso inclui trabalhos de Ovídio, Homero, Dante, Agostinho, Montaigne e Woolf. Segundo a Universidade, o curso deveria abordar “as questões mais difíceis sobre a experiência humana”.

No entanto, em 2015, quatro estudantes de Columbia escreveram um ensaio no jornal da escola argumentando: “os alunos precisam se sentir seguros em sala de aula”, mas “muitos textos no cânone ocidental são elaborados com histórias e narrativas de exclusão e opressão”. Eles contêm “material desnorteante e ofensivo, capazes de marginalizar as identidades dos alunos na sala de aula”.

Alguns alunos disseram esses textos serem tão desafiadores para ler e discutir a ponto de os professores deverem emitir “alertas preventivos”. Deveriam fornecer apoio psicológico aos alunos com notificações verbais ou escritas (fornecidas por um professor capacitado) para alertar aos alunos de “eles estarem prestes a encontrar material potencialmente angustiante”!

O ensaio foi matizado e trouxe alguns pontos importantes sobre a diversificação do cânone literário, mas é “a segurança versus o perigo” uma estrutura útil para discutir reações à literatura? Ou será o próprio arcabouço capaz de alterar as reações de um estudante a textos antigos, criando um sentimento de ameaça e uma reação de estresse ao invés, de outra forma, ter sido sentido apenas como desconforto ou aversão?

É claro o ativismo estudantil não ser novidade. Os alunos têm tentado ativamente moldar seu ambiente de aprendizado por décadas, como quando eles se juntaram a professores durante as “guerras canônicas” dos anos 90. Esse foi o esforço para adicionar mais mulheres e escritores de cor em lugar de “homens brancos mortos” dominantes nas listas de leitura. O “politicamente correto” virou discurso justificativo para os populistas de direita rejeitarem todo o discurso de esquerda.

Os estudantes, nas décadas de 1960 e 1970, muitas vezes tentavam manter os palestrantes fora do campus norte-americanos, ou mesmo impedir os palestrantes ideologicamente opostos serem ouvidos. Por exemplo, estudantes de várias universidades protestaram contra palestras do biólogo de Harvard E. O. Wilson por causa de seus escritos sobre como a evolução moldou o comportamento humano. Alguns líderes estudantis pensavam essa Teoria da Evolução poder ser usada para justificar os papéis e desigualdades de gênero existentes. Um cartaz, anunciando um protesto, pediu aos colegas: “tragam noisemakers”.

Mas esses esforços de censura não foram motivados por preocupações com a saúde. Os estudantes queriam bloquear as pessoas julgadas por eles, sumariamente, como defensoras de “más ideias”.

Aliás, é como fazem hoje, mas, naquela época, não estavam dizendo aos membros da comunidade escolar eles serem prejudicados pela visita do palestrante e/ou pela exposição de ideias provocadoras de reflexão. Eles certamente não estavam pedindo aos professores e administradores adotarem uma atitude mais protetora em relação a eles, protegendo-os da presença de certas pessoas incômodas.

O que é novo hoje é a premissa de os estudantes serem frágeis. Mesmo aqueles não frágeis acreditam os outros estarem em perigo e, portanto, precisarem de proteção. Não há expectativa de os alunos se tornarem mais fortes a partir de seus encontros com a fala ou com os textos chamados por eles de “provocadores”. (Essa é a inverdade da fragilidade: o que não mata te deixa mais fraco).

Greg Lukianoff temia, se os alunos se considerassem frágeis, ficassem longe do estudo. Se os alunos não desenvolvessem habilidades ao aceitarem convites amigáveis ​​para treinar no “ringue de prática”, e se evitassem essas oportunidades, porque “pessoas bem-intencionada”s os convenceram de eles serem prejudicados por tal treinamento, bem, seria uma tragédia para todos em causa. Suas crenças sobre a própria fragilidade e a fragilidade dos outros diante de ideias não apreciadas, aprioristicamente, se tornariam profecias autorrealizáveis.

Os alunos não apenas acreditariam não poderem lidar com essas “coisas”, mas se agissem com essa crença e evitassem a exposição, eventualmente se tornariam menos capazes de fazê-lo. Se os alunos conseguissem criar “bolhas de segurança” intelectual”, na faculdade, eles não se preparariam para uma ansiedade e um conflito ainda maiores, depois da formatura, quando certamente encontrariam muito mais pessoas com visões mais extremistas em relação às suas.

Com base na experiência pessoal e profissional de Greg Lukianoff, sua teoria era a seguinte: os estudantes estavam começando a exigir proteção da fala porque haviam aprendido involuntariamente a empregar as distorções cognitivas. Simplesmente, muitos estudantes universitários estavam aprendendo a pensar de maneira distorcida ou superprotegida. Isso aumentaria a probabilidade de se tornarem frágeis, ansiosos e facilmente magoados.

Greg Lukianoff queria discutir essa teoria um psicólogo social. Aí consultou Jonathan Haidt. Este escreveu extensamente sobre o poder da TCC e sua estreita adequação à sabedoria antiga. Ele imediatamente viu o potencial na ideia de Greg.

Como professor da Stern School of Business da Universidade de Nova York, ele acabava de começar a ver os primeiros sinais desse novo “modelo frágil de estudante”. Sua principal área de pesquisa era a Psicologia Moral e seu segundo livro, The Righteous Mind: Why Good People Are Divided by Politics and Religion, foi um esforço para ajudar as pessoas a entender diferentes culturas morais, ou matrizes morais, particularmente as culturas morais da esquerda e da direita políticas.

O termo “matrix”, como usado por ele, vem do romance de ficção científica Neuromancer, de 1984, de William Gibson. Ele foi a inspiração para o filme posterior The Matrix. Gibson imaginou uma rede futurista, semelhante à internet, conectando todos a “bolha de autoconfirmação”. Ele a chamou de “matriz” e se referiu a ela como “uma alucinação consensual”. O psicólogo social achou esta ser uma ótima maneira de pensar sobre as culturas morais.

Um grupo cria uma matriz moral consensual à medida que os indivíduos interagem uns com os outros. Então, eles agem de maneiras a poderem ser ininteligíveis para pessoas de fora.

Na época, parecia uma nova matriz moral estar se formando em algumas universidades e estar destinada a crescer. A mídia social, é claro, é perfeitamente projetada para ajudar as “alucinações consensuais” a se espalharem nas comunidades conectadas em velocidade distorcida – no campus e fora, à esquerda e à direita.

Greg Lukianoff e Jonathan Haidt, ansiosamente, se juntaram na tentativa de resolver esse mistério. Escreveram um artigo juntos, explorando a ideia de Greg e usando-a para explicar vários eventos e tendências surgidas no campus nos dois anos anteriores.

Submeteram o artigo ao The Atlantic com o título “Argumentando sobre a miséria: como os campus ensinam distorções cognitivas”. O editor, Don Peck, gostou do artigo, ajudou-lhes a reforçar o argumento e deu-lhe um título mais sucinto e provocador: “A mente americana mimada”. Este foi o título adotado por Greg Lukianoff e Jonathan Haidt para o livro aqui resenhado.

No ambiente existente desde 2015, praticamente, qualquer pessoa de qualquer idade e em qualquer ponto do espectro político poderia argumentar estar ansioso, deprimido ou indignado. Esta não é uma explicação suficiente para o desassossego e as novas demandas por “segurança mental” no campus? Por que não voltar às questões levantadas naquele artigo original?

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JAC T80 agrada pelo conjunto, mas preço é alto diante da concorrência

JAC T80 agrada pelo conjunto, mas preço é alto diante da concorrência

O JAC T80 chegou como novo topo de linha da JAC no Brasil. Ele surfa em um segmento que tem bom retorno comercial, sim, é verdade, mas na sua faixa de preço a concorrência é bem pesada.

Já acumulando um aumento e custando R$ 142.490 (era R$ 139.990 no lançamento), o JAC T80 alcança R$ 149.480 com o pacote mais completo. O preço está na mesma faixa do VW Tiguan Comfortline e bem acima do rival Lifan X80, só para citar duas das propostas de sete lugares.

JAC T80 agrada pelo conjunto, mas preço é alto diante da concorrência

Com visual expressivo e acabamento bem melhor que os demais produtos da JAC, o JAC T80 carrega uma família grande com bom desempenho e economia mediana, ostentando um motor 2.0 Turbo de 210 cavalos e câmbio de dupla embreagem.

Fora isso, o pacote de equipamentos deixa o JAC T80 bem atrativo, porém, realmente é andando com ele que se pode ver e sentir além da estética pura e simples, algo que nos agradou no dia a dia.

Por fora…

JAC T80 agrada pelo conjunto, mas preço é alto diante da concorrência

Como a maioria dos carros chineses, o JAC T80 tem uma cara expressiva. Seus faróis com projetores e LEDs diurnos se fundem com a grade devidamente cromada e hexagonal. A ideia é parecer imponente.

Os faróis de neblina também apresentam desenho elaborado, enquanto o capô se limita até parte da frente, ajudando a reforçar a musculatura lateral sobre as rodas. A linha de cintura elevada realça as janelas com frisos cromados.

No teto, vidro elétrico panorâmico (opcional), enquanto os retrovisores possuem rebatimento elétrico e duas das quatro câmeras do sistema de monitoramento em 360 graus. As rodas de liga leve aro 18 com pneus 235/60 R18 apresentam um visual interessante.

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Já na traseira, o JAC T80 exibe um layout bem inspirado na linha Q da Audi, ostentando lanternas em LED integradas à tampa do bagageiro, que não tem abertura elétrica e cujo curso é um tanto limitado em altura, incomodando quem tem estatura alta.

O para-choque com refletores, luzes de neblina e ré, também lembram os quatro anéis alemães, enquanto as duas saídas de escape emolduradas são apenas cosméticas, tal como no Audi Q5 atual, por exemplo.

Defletor de ar e antena barbatana fecham o pacote exterior.

Por dentro…

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No interior, o JAC T80 realmente quer impressionar, embora não surpreenda de modo geral. Os detalhes cromados chamam atenção pelo acabamento, mas o aplique imitando fibra de carbono destoa do conjunto. Poderia ser um material com aspecto e textura mais natural.

Mesmo assim, o painel é revestido com material soft na parte superior e central.

O cluster digital e configurável tem três temas, mas apenas o tradicional tem bom aspecto, ficando os outros dois com impressão de produto “xing ling”. Podia ter fica somente o comum, alterando-se as cores e grafismos. Além disso, a troca só pode ser feita com o carro parado e em “P”.

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O volante tem bons comandos e empunhadura razoável, mas parece desatualizado diante do ambiente do T80, em especial com o detalhe inferior, com espaço dedicado sem um badge. Isso sem contar que não tem ajuste de profundidade, algo que poderia ser revisto na China.

A multimídia tem tela de 10 polegadas, o que é muito bom, ainda mais que a instrumentação tem 12,3 polegadas. Ruim é que não tem navegação GPS nativa e muito menos aceita os sistemas Google Android Auto e Apple Car Play. O espelhamento é bem chato de fazer (quando funciona).

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Uma animação 3D do JAC T80 no sistema de monitoramento em 360 graus lembra o T50. Porém, não há câmera frontal para gravação. Falando nisso, podem-se ativar as câmeras e escolher a visualização.

Os quatro difusores de ar cromados e circulares lembram a Classe S da Mercedes, porém, o relógio analógico de aspecto antigo não cai muito bem no conjunto.

Abaixo, ajustes da direção elétrica (3), controle de descida, modo Eco e outros, se apresentam em comandos bem elaborados.

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No túnel, um console possui comandos do ar condicionado dual zone, que ainda traz ventilação e aquecimento dos bancos dianteiros, algo apreciável no primeiro caso.

O sistema de som pode ser Infinity, adquirido com teto panorâmico, custando R$ 6.990.

Ele dispõe de sistema Hi-Fi e 10 alto-falantes, entregando 280 watts de potência RMS. A alavanca de câmbio tem bom aspecto, tendo ainda mudanças manuais e modo Sport, além de botão de partida, Brake Hold e freio eletrônico de estacionamento.

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Existem comandos ainda para ajuste dos faróis, painel e rebatimento dos espelhos, bem como retrovisor eletrocrômico e iluminação interna em LED.

Os bancos em couro são bem envolventes e ergonômicos, sendo que os dianteiros têm ajustes elétricos e o do motorista vem ainda com duas memórias e massagem.

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Na traseira, mais saídas de ar e ajustes diversos para a segunda fileira, mas a terceira tem acesso limitado e banco com encosto único, não sendo assim tão versátil quanto em outros SUVs de sete lugares. O T80 tem 620 litros até o teto e dispõe de apenas 150 com lotação completa.

Por ruas e estradas…

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O JAC T80 se mostra um carro bem mais acertado que outros modelos da marca chinesa, o que seria de se esperar, devido ao seu preço.

O SUV de sete lugares possui uma construção sólida e uma rigidez torcional parecida com as de modelos de marcas importantes no cenário mundial.

O conjunto vem com motor 2.0 16V, que possui turbocompressor e intercooler, mas não dispõe de injeção direta de combustível, o que realmente faz falta num carro desse porte e preço.

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Não é apenas modismo, mas uma tecnologia que permite melhor rendimento e performance, reduzindo ainda as emissões de poluentes. Este propulsor tem em torno de 190 cavalos na China, mas aqui, a SHC tratou de dar um up nele, passando assim a entregar 210 cavalos a 5.000 rpm.

O torque fica em bons 30,6 kgfm a partir de 1.800 rpm, uma rotação realmente baixa. Entretanto, na prática, muito disso é polido de várias formas.

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A ausência da injeção direta contribui, assim como as relações de marcha bem longas na caixa automatizada de dupla embreagem e seis marchas. O foco no conforto – antes da economia – faz com que ele tenha saídas suaves, embora condizentes com um motor acima de 150 cavalos.

O conjunto permite até saídas animadoras, mas entre segunda e terceira, o câmbio parece aliviar bastante e a condução já não empolga tanto. Ainda assim, mesmo em retomadas e ultrapassagens, o JAC T80 não faz feio, só não vai mostrar que realmente tem 210 cavalos.

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Na cidade, anda-se com desenvoltura e até nos esquecemos desse detalhe. Na estrada, especialmente em acelerações longas, dá para notar certa amortecida no impulso. No entanto, nada que deponha contra a proposta do T80, que não é ter pegada esportiva, diferente do Tiguan Comfortline.

Suavizado, o JAC T80 gira facilmente na casa de 2.000 rpm na cidade e fica na mesma durante rodagem na estrada a 110 km/h. Apenas pisando forte (e esperando um pouco…) é que o ponteiro virtual vai lá para a casa dos 5.000 rpm.

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Nas mudanças, nenhum tranco e indicação de mudança, tudo muito suave. Nas reduções de velocidade, ajusta bem as marchas para um bom uso do freio motor.

No consumo, o propulsor 2.0 Turbo garantiu uma boa média de 9,1 km/l na cidade. Na estrada, contudo, fez apenas 10,4 km/l, o que é pouco, mesmo pesando 1.775 kg.

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Ele só utiliza gasolina e assusta quando o nível de combustível começa a descer rápido. Fora isso, o conjunto motriz atua de forma aceitável. O mesmo em relação ao sistema de direção, que tem três ajustes de resistência: leve, normal e pesado. O último dá melhor sensação de controle e conforto.

Os freios atuam de forma moderada e cumprem seu papel, mas não surpreendem pela eficiência. Já a suspensão tem um ajuste realmente bom. O conjunto não deixa o T80 macio demais, como em alguns carros de origem chinesa, sendo bem acertado em firmeza e absorção de impactos.

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A ideia da JAC de trocar as rodas aro 20 por 18 polegadas parece ter sido bem acertada, pois, deu mais conforto ao dirigir e sem perder a estabilidade. Mesmo em pisos muito esburacados ou paralelepípedos, o conjunto filtra muito bem, assim como o acabamento justo evita ruídos indesejáveis.

Pelo conjunto apresentado, o melhor do JAC T80 é a dirigibilidade, que agradou. Mesmo com tração dianteira, o SUV de sete lugares se apresenta bem à mão. A suspensão traseira é do tipo multilink. Os pneus 235/60 R18 também ajudam.

Por você…

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O JAC T80 nos pareceu um bom carro pelo tempo em que ficou conosco.

Deveria receber injeção direta, um câmbio melhor escalonado e algumas modificações, como coluna ajustável em profundidade e itens de segurança avançada, como alerta de faixa e colisão, piloto automático adaptativo, etc.

Não é pedir muito em um carro de R$ 150.000, mas infelizmente até a concorrência anda devendo muito nesse aspecto. Poderia ter um preço mais competitivo. Itens como Android Auto e Car Play fazem falta, mas, mimos como ventilação e massagem no banco também ajudam a mexer na balança.

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Sistema de som de qualidade e teto solar panorâmico contribui para realçar o pacote, embora o conjunto motriz não entregue tudo o que oferece.

Se não fosse pelo preço, o JAC T80 seria uma interessante opção no segmento de utilitários esportivos de sete lugares. Vale a pena experimentar para tirar a dúvida antes de comprar.

Medidas e números…

Ficha Técnica do JAC T80 2019

Motor/Transmissão

Número de cilindros – 4 em linha, turbo

Cilindrada – 1.997 cm³

Potência – 210 cv a 5.000 rpm (gasolina)

Torque – 30,6 kgfm a 1.800 rpm (gasolina)

Transmissão – Automatizado de dupla embreagem de 6 marchas com mudanças manuais

Desempenho

Aceleração de 0 a 100 km/h – 9,2 segundos

Velocidade máxima – 217 km/h

Rotação a 110 km/h – 2.000 rpm

Consumo urbano – 10,4 km/litro

Consumo rodoviário – 9,1 km/litro

Suspensão/Direção

Dianteira – McPherson/Traseira – Multilink

Elétrica

Freios

Discos dianteiros e traseiros com ABS e EDB

Rodas/Pneus

Liga leve aro 18 com pneus 235/60 R18

Dimensões/Pesos/Capacidades

Comprimento – 4.790 mm

Largura – 1.760 mm (sem retrovisores)

Altura – 1.900 mm

Entre eixos – 2.750 mm

Peso em ordem de marcha – 1.775 kg

Tanque – 64 litros

Porta-malas – 620 litros

Preço: R$ 142.490 (preço básico) R$ 149.480 (versão avaliada)

JAC T80 2019 – Galeria de fotos

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