Faltam mais opções de carros elétricos e híbridos para a Ford na Europa, tanto é que a marca americana moveu o Mustang Mach-E primeiro aos europeus e fechou o acordo com a VW para usar a MEB.
Contudo, o primeiro ainda não fez o efeito desejado e o segundo, ainda nem roda em forma de mula. Então, com 2021 há pouco mais de dois meses, a Ford tem de correr para evitar multas por conta de sua média de CO2, que de acordo com a União Europeia, precisa ser de 95 g/km.
Para evitar o pagamento de multas à UE, a Ford recorreu à Volvo e comprou créditos de CO2 numa manobra chamada pooling, implementado por Bruxelas para ajudar as marcas mais desfavorecidas a alcançar a meta de emissão.
Nesse caso, um fabricante pode entrar em acordo com outro e comprar o excedente ou parte de sua média de CO2 por frota. No caso da Volvo, a marca sueca tem o suficiente para atender a Ford e mais outras marcas.
Håkan Samuelsson, CEO do Volvo Car Group, disse: “Para o Volvo Car Group, o futuro é elétrico e estamos transformando nossa empresa por meio de ações concretas”. Ele completou: “Estou satisfeito em ver que estamos excedendo nossas metas de redução de CO2. Isso prova que nossa estratégia é a certa para nosso negócio e para o planeta. ”
No lado da Ford, a marca americana disse que o problema foi o bloqueio das vendas do Ford Kuga PHEV por conta de um recall, o que impediu a obtenção da média necessária para atingir a meta.
Entre as marcas, a mais conhecida por adquirir créditos de CO2 é a Fiat Chrysler, que foi ao balcão da Tesla para comprar os seus e evitar multas em 2021. A Volvo pretende vender 50% de sua frota com 100% de energia até 2025.
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