sexta-feira, 31 de julho de 2020

Jeep Compass e Renegade trazem novidades na linha 2021

Jeep Compass e Renegade trazem novidades na linha 2021

Na linha 2021, os modelos Jeep Compass e Renegade ganham novidades, como as versões Moab e mudanças na composição das versões dos dois SUVs de destaque da marca americana. O Compass parte de R$ 126.290, enquanto o Renegade começa em R$ 69.999 (PCD).

O Jeep Compass 2021 ganha a nova cor Ski Gray e Marrom Arizona no acabamento interno da versão Limited, além de rodas aro 18 polegadas na versão Longitude, bem como banco do passageiro com ajuste elétrico na Série S.

Jeep Compass e Renegade trazem novidades na linha 2021

Já o Renegade 2021 tem mais mudanças. A maior é a introdução da versão Moab, nome do famoso deserto no estado americano de Utah, onde ocorre anualmente o Easter Jeep Safari, um encontro de entusiasta da marca.

O Renegade Moab chega com motor diesel 2.0 de 170 cavalos e 35,7 kgfm, além de tração 4×4 e câmbio automático de nove marchas. O pacote inclui ar-condicionado dual zone, sensor de estacionamento traseiro e faróis de neblina, pneus de uso misto, ganchos em preto na dianteira e traseira, bem como visual escurecido nas rodas de liga leve aro 17 e na grade frontal. As cores disponíveis são: Verde Recon, Branco Ambiente, Prata Billet, Cinza Antique e Preto Carbon.

Jeep Compass e Renegade trazem novidades na linha 2021

Além disso, o Renegade Limited ganha teto solar panorâmico de série, enquanto a Sport adiciona multimídia Uconnect (tela de 7 polegadas com ar-condicionado dual zone e sensor traseiro) de R$ 4.000 por R$ 1.000 e o pack Night Eagle de R$ 5.450 por R$ 1.500.

Nas versões de acesso até a Sport, não há mais a cor Vermelho Colorado. A Cinza Antique vai para a 1.8 STD, enquanto a Verde Recon é adicionada às STD 1.8 AT, Sport e Night Eagle.

Jeep Compass 2021 e Renegade 2021 – Preços

  • Jeep Renegade 1.8 Flex AT6 R$ 69.999
  • Jeep Renegade STD 1.8 Flex AT6 R$ 79.990
  • Jeep Renegade Sport 1.8 Flex AT6 R$ 94.890
  • Jeep Renegade Longitude 1.8 Flex AT6 R$ 109.990
  • Jeep Renegade Limited 1.8 Flex AT6 R$ 119.990
  • Jeep Renegade Moab 2.0 Diesel AT9 R$ 136.990
  • Jeep Renegade Longitude 2.0 Diesel AT9 4X4 R$ 146.990
  • Jeep Renegade Trailhawk 2.0 Diesel AT9 4X4 R$ 158.290
  • Jeep Compass Sport 2.0 Flex AT6 R$ 126.290
  • Jeep Compass Longitude 2.0 Flex AT6 R$ 139.690
  • Jeep Compass Limited 2.0 Flex AT6 R$ 159.390
  • Jeep Compass Longitude 2.0 Diesel AT9 4X4 R$ 176.990
  • Jeep Compass Limited 2.0 Diesel AT9 4X4 R$ 196.690
  • Jeep Compass Trailhawk 2.0 Diesel AT9 4×4 R$ 196.690
  • Jeep Compass Série S 2.0 Diesel AT9 4×4 R$ 213.190

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Novo Peugeot 208 começa a ser produzido na Argentina

Novo Peugeot 208 começa a ser produzido na Argentina

O Novo Peugeot 208 começou a ser produzido em El Palomar, na Grande Buenos Aires. O hatch médio da francesa inicia uma nova fase em que a montadora passa a produzir veículos sob o conceito modular CMP.

No mercado nacional, o Peugeot 208 2021 chegará com motorização 1.6 Flex e propulsão 100% elétrica na versão e-GT, que deverá vir importada da França. Além disso, trará um design diferenciado, i-Cockpit 3D e pacote de segurança ADAS, que incluirá controle de cruzeiro adaptativo.

Patrice Lucas, Presidente Brasil e América Latina e membro do Comitê Executivo do Groupe PSA, diz: O Novo Peugeot 208 é fruto de um intenso trabalho de nossas equipes com o setor automotivo e o sindicato. Este lançamento marca uma nova fase para o Groupe PSA na América Latina, reafirmando nosso compromisso com o país, com os parceiros sociais e com os colaboradores. Neste sentido, continuamos investindo para oferecer aos clientes uma família de produtos cada vez mais modernos e tecnológicos. O nosso compromisso é sempre de longo prazo, com o futuro”.

Novo Peugeot 208 começa a ser produzido na Argentina

Para produzir o novo carro, El Palomar recebeu US$ 320 milhões desde 2016 para modernização e reequipamento da linha de montagem e outros setores envolvidos diretamente no conceito modular de fabricação.

O projeto de integração do novo carro à região envolveu 600 pessoas no América Latina e Europa, exigindo 8 mil horas de treinamento de equipes de produção e 620 mil horas de desenvolvimento, além de 1,5 milhão de quilômetros rodados em diversos países do mundo.

Jean Mouro, Vice-Presidente Sênior de Operações Monozukuri América Latina do Groupe PSA, diz: “A transformação no Centro de Produção de Palomar permitiu uma otimização e a renovação de muitos dos nossos processos, incrementando os níveis de qualidade que a nova plataforma CMP demanda. Também foi possível trabalhar com um maior número de fornecedores locais em nossa fábrica, alcançando ainda mais eficiência em nossas operações e logística”.

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Casta dos Oligarcas Governantes

Quem tem formação marxista estranha um “companheiro” como eu reduzir o uso da estratificação por “classes sociais” só quando meço distribuição de renda e riqueza pela população. Quando faço análise transdisciplinar, ultrapassando os limites ou as “barreiras” da Economia Política, Sociologia e Política, opto pelo uso da estratificação por castas de natureza ocupacional, inclusive classificando-as de acordo com a hierarquia de rendimentos e riqueza média per capita.

Castas possuem Éthos cultural e valores morais diferenciados entre si, devido à formação e ao ambiente de trabalho profissional. Subcastas são identificáveis por profissões.

Alguns puristas alegam as castas só existirem na Índia. Respondo brincando: “A Índia é Aqui!” Pela segregação social em relação aos “párias” miseráveis por suas etnias até parece…

A notícia abaixo confirma a existência da casta dos governantes. A casta dos mercadores se travestiu e se apoderou do aparelho de Estado, em nome da ideologia neoliberal defensora da privatização e do Estado mínimo, para se enriquecer de maneira desmesurada!

Em 2023, deixarão só escombros do Estado desenvolvimentista brasileiro e sairão de bolsos recheados em nome de Petrobras e Banco do Brasil serem sociedades de economia mista com acionistas minoritários privados.

André Ramalho e Francisco Góes (Valor, 28/07/2020) informam: o desalinhamento dentro do grupo de controle da Petrobras na assembleia de acionistas da estatal não se limitou à eleição do novo Conselho de Administração da companhia. A votação expôs também uma divergência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em relação aos valores a serem pagos ao alto escalão da petroleira.

A BNDESPar, braço de participações societárias do banco, votou contra a proposta de reservar R$ 43,3 milhões para pagar diretores e o conselho de administração da petroleira por um ano, entre abril de 2020 e maio de 2021. O montante representa alta de 26% frente às cifras aprovadas para os 12 meses anteriores.

A posição contrária da BNDESPar não foi suficiente para barrar a proposta, mas o Valor apurou que o voto gerou um mal-estar entre executivos da Petrobras. Segundo uma fonte do banco, a BNDESPar rejeitou a proposta por entender que elevar a remuneração dos administradores num momento de crise econômica, desencadeada pela pandemia, seria inadequado.

Dono de 0,24% das ações ordinárias e de 7,04% do capital total da Petrobras, a BNDESPar tem adotado essa posição como padrão para as votações nas demais empresas onde ela detém participação.

A Petrobras, por sua vez, alega o aumento da remuneração da diretoria ser fruto, essencialmente, do programa de remuneração variável relativo aos resultados de 2019, quando a estatal registrou lucro recorde de R$ 40,1 bilhões, vendendo “a preço de banana” o patrimônio público!

Dos R$ 43,3 milhões provisionados para pagamento da diretoria e conselho, a petroleira propôs R$ 12,515 milhões a título de bonificação aos seus nove diretores: 3,7 vezes a mais do que o destinado um ano antes em remuneração variável aos executivos.

A posição contrária da BNDESPar é endossada pelos sindicatos. Eles criticam a elevação da remuneração global do alto escalão, ao mesmo tempo quando a estatal respondeu ao choque de preços do petróleo com cortes temporários de salários e adicionais de empregados, por meio de redução de jornada e transferência de parte da equipe operacional para a área administrativa. As medidas, porém, foram judicializadas e impedidas em alguns Estados.

A Petrobras anunciou em março um pacote de medidas para cortar em 15% as despesas corporativas. Dentre outras iniciativas, a estatal cancelou processos de avanço de nível e promoção de empregados e congelou, por três meses, o pagamento de horas extras e 30% da remuneração de membros do alto escalão.

Em defesa da proposta de pagamento aos diretores, a estatal defende que a remuneração fixa – que totaliza R$ 19,6 milhões – não é reajustada desde 2016 e que os valores incluem os custos com a nova diretoria de Transformação Digital (criada em setembro e que foi computada apenas parcialmente no orçamento de 2019); e a segunda parcela da remuneração variável de 2018, referente a um programa da gestão passada e que prevê bônus em parcelas anuais.

A Petrobras também esclarece que o modelo da remuneração é validado pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) e que os valores provisionados não necessariamente serão usados na íntegra. Nessa conta, por exemplo, estão R$ 2,2 milhões para financiar a quarentena e R$ 6 milhões para indenizações de diretores, caso todos eles saiam do cargo no ano.

A BNDESPar também atuou contra a orientação do grupo de controle da Petrobras na eleição do conselho, ao votar a favor da instauração do voto múltiplo. Foi o voto múltiplo, possível graças a uma articulação entre o banqueiro Juca Abdalla e fundos estrangeiros, que permitiu aos minoritários eleger um candidato (Leonardo Antonelli), tirando uma vaga da União no colegiado.

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Com Magnite e Kicks, Nissan avançaria para dentro do Top 10?

Com Magnite e Kicks, Nissan avançaria para dentro do Top 10?

O Nissan Magnite está bem próximo do lançamento, que ocorre em agosto, na Índia. O produto da marca nipônica é de especial importância para a montadora, que precisa urgentemente converter seus prejuízos em lucros.

Um dos 12 lançamentos programados pela Nissan em todo o mundo, o Magnite tem potencial para estabelecer um novo patamar de vendas junto com o Kicks, que já está presente em diversos países.

Bem aceito na Índia, o Kicks usa plataforma do Duster por lá e tem até motor 1.3 Turbo, sendo mais aceito que, por exemplo, o “primo” Renault Captur.

Com Magnite e Kicks, Nissan avançaria para dentro do Top 10?

No Brasil, o Kicks vende muito bem, sendo o quinto SUV mais emplacado em 2020 e ainda disputando unidades com o Hyundai Creta. Em 2019, ele foi o quarto mais vendido com 56.060 unidades. Sem dúvidas, um número bem expressivo.

Com a provável chegada do Magnite nos próximos dois anos, já que a pandemia de coronavírus atrasou os planos de todos os fabricantes, inclusive da Nissan, a japonesa pode avançar dentro do Top 10 das marcas no Brasil.

Para tê-lo aqui, a Nissan precisará reposicionar o Kicks para abrir espaço ao pequenino Magnite, contudo, sem aumentar ou mudar de geração, ficaria bem difícil de simplesmente elevar os preços e conteúdo ao cliente.

Com Magnite e Kicks, Nissan avançaria para dentro do Top 10?

Então, a única alternativa é aquela que já está programada, embora deva demorar um pouco mais por causa da crise, a eletrificação. Com o Kicks e-Power, a Nissan não teria mesmo como mante-lo no patamar atual devido aos custos mais altos do processo.

Dessa forma, o Nissan Magnite teria a chance de fazer um papel de modelo de acesso partindo da faixa dos R$ 70 mil ou pouco acima, indo então até por volta dos R$ 90 mil. O preço assusta, não é mesmo? Mas, basta observar dois “indianos” feitos no Brasil para vermos que ele não sairia do script do mercado.

Nessa altura, o Kicks já estará bem acima, com a versão e-Power talvez na casa dos R$ 120 mil. Essa foi mais ou menos a faixa onde o Corolla Hybrid iniciou por aqui. Não é difícil imaginar a oferta com motor 1.6 na base e o “híbrido” no topo.

Com Magnite e Kicks, Nissan avançaria para dentro do Top 10?

Ainda assim, o apelo “SUV” é maior que o de um sedã médio, mesmo que este seja um Corolla. Formando uma dupla com Kicks, o Magnite teria a missão de assumir um volume tão bom quanto do irmão, mas sem afeta-lo.

Jovialidade, conectividade e preço ajudaria o menor, enquanto o maior teria um papel mais premium, tecnológico e ecológico.

No ranking, se a Honda não reagir com City hatch e os novos Fit e City, pode ser que a Nissan dê as cartas. A japonesa ligada à Renault se mantém na décima posição há bastante tempo, mas já chegou a passar a conterrânea durante a quarentena.

[Imagens cedidas com exclusividade pelo site ElectricVehicleWeb]

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DNA inovador: conheça a história e os valores da Jacto

Quando pegou um trem em São Paulo e desceu em sua última estação, o Sr. Shunji Nishimura carregava consigo a vontade de inovar e tornar-se parceiro dos agricultores de Pompeia. Assim surgiu a Jacto, e em 72 anos de atividades, seu trabalho foi se difundindo para mais de 100 países, tornando-se parceira do agronegócio mundial.

Tendo a inovação como sua característica original, a empresa representa hoje um grande nome de apoio para o trabalho dos agricultores de todos os tamanhos e cultivos. Sendo capaz de oferecer soluções que integram tecnologia à sustentabilidade, a Jacto também oferece as mais modernas máquinas agrícolas e busca sempre estar ao lado do agricultor, que hoje pode acessar serviços, produtos, treinamentos, tirar dúvidas e solicitar manutenções com um clique.

O sucesso das soluções oferecidas hoje pela Jacto está diretamente ligado à transformação que a empresa vive e viveu ao longo dos anos. Vale a pena conhecer!

Fundação da Jacto: de uma placa que anunciava consertos à tecnologia de sucesso nas lavouras

O ano de 1939 marca o início da história da Jacto quando o imigrante japonês, Sr. Shunji Nishimura, decide estabelecer-se na cidade de Pompeia (SP) com sua família.

Ali, o técnico em mecânica (sua formação inicial), com experiência em serviços gerais, oficina e em fazendas de cafés, fincou uma placa que dizia “conserta-se tudo”. O potencial daquela ideia, no entanto, foi-se percebendo ao longo do tempo. Tudo era possível!

De fato, ali consertava-se de tudo: de bacia para lavar roupas, baldes e canecos até máquinas agrícolas. Nessa oficina doméstica o DNA inovador promovia uma gestação, não de 9 meses, mas de 9 anos.

Como era muito procurado para consertos e manutenções em máquinas agrícolas (polvilhadeiras de defensivos), Sr. Shunji desenvolveu um modelo melhor e de mais fácil uso. Desta forma surgiu a primeira polvilhadeira criada no Brasil e o primogênito com a marca: era 1948 e nascia a Jacto. Muitos anos mais tarde viria a primeira colhedora de café do mundo.

Inovações em sequência

A primeira colhedora de café, que recebeu o nome de K-3, desenvolvida no Brasil, foi reconhecida como um marco da mecanização da cultura cafeeira em todo o planeta. A partir daí, criou-se o Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Jacto, surgido na década de 1970.

Em 1989, uma inovação foi apresentada ao mercado: o pulverizador automotriz Uniport. O equipamento inaugurou um novo conceito tecnológico para o segmento e hoje dá nome a uma família de máquinas especializadas para a pulverização e adubação.

Isso possibilitou manter-se um único equipamento para a função. Além disso, habilitou o trabalho com velocidades maiores, oferecendo ganho em quantidade de área tratada. Ainda garantiu o conforto aos operadores das máquinas, com maior proteção nas cabines e comandos mais próximos.

Uma das últimas evoluções da família Uniport, o EletroVortex, embarcada no Pulverizador Uniport 3030, foi recém-apresentada ao mercado. Sua vantagem é uma combinação em um mesmo equipamento, de duas importantes técnicas: o uso do carregamento eletrostático para as gotas e a utilização de assistência de ar Vortex, que cria uma corrente de ar vertical na barra, com melhor direcionamento da pulverização até as plantas.

A Jacto também apresenta uma contribuição importante nas iniciativas e projetos pioneiros de Agricultura de Precisão no Brasil. Em 1997, em uma fase embrionária de atuação, a empresa começou a utilizar de tecnologia dos EUA, como barra de luzes e GPS.

Em 1999, a empresa foi a pioneira na demonstração desses equipamentos no Brasil, em apresentação na tradicional feira Agrishow, em Ribeirão Preto (SP) e em 2004, quando lançou uma versão de piloto automático, realizando a venda de um equipamento com tecnologia embarcada.

O ano de 2010 foi marcado para a empresa e a agricultura com a criação da marca Otmis, uma linha de produtos da Jacto para agricultura de precisão. A Jacto passa a ser também desenvolvedora de produtos desse segmento.

E inseridos nesse ambiente digital, a empresa expandiu sua experiência para atendimento ao cliente, lançando em maio de 2020 o Jacto Connect, o Ecossistema Digital da Jacto, um conjunto de soluções integradas em um único aplicativo que têm por objetivo deixar simples o acesso dos clientes a todos os serviços da Jacto, de ponta a ponta, com contato único.

Entre as novidades que estão chegando, em breve, os produtores rurais poderão também contar também com veículos autônomos trabalhando nas fazendas, que elimina a necessidade de operadores pilotando as máquinas. Esse profissional pode ser mais especializado e comandar várias máquinas ao mesmo tempo de um centro de controle computadorizado, estando ou não na fazenda.

A inovação não ficou apenas em grandes maquinários. Equipamentos menores, que podem ser acessíveis aos pequenos produtores rurais também são ponto de atenção da Jacto nos serviços e materiais que oferece. É o caso, por exemplo, do pulverizador e dosador costal Jacto DJB-20S movido à bateria e que é totalmente programável e controlado a partir de um aplicativo em celular.

Uma gestão cuidadosa e profissional

De uma gestão familiar e cuidadosa, a Jacto foi se transformando numa grande empresa, agregando gestores renomados e inovadores.

Em setembro de 2007, tem-se a chegada do executivo Martin Mundstock, que passa a responder como diretor-presidente. Os filhos do Sr. Nishimura, que até então contribuíam diretamente na diretoria, passam todos a compor o conselho, enquanto o fundador dedica sua energia e criatividade à Fundação Shunji Nishimura.

Em janeiro de 2014, Martin Mundstock transfere seu cargo para o atual diretor-presidente, Fernando Gonçalves Neto, alguém que há anos (desde 1996) colabora com a Jacto investindo em inovação e conhecimento. 

O processo de transição entre executivos representou grandes ganhos em experiência e avanços para a empresa, sendo fundamental para a continuidade e crescimento da empresa. A Jacto inovava, mais uma vez, ao focar no potencial da família fundadora como conselheira de executivos que trariam novas possibilidades para os negócios.

Executivos e família continuam o trabalho árduo e em conjunto no comando do Grupo. Tanto que, em maio de 2019, a terceira geração — os netos do Sr. Nishimura —, assumem as cadeiras de seus pais no Conselho de Administração, iniciando um novo capítulo na história da empresa.

Filosofia empresarial: servir ao agricultor 

A filosofia empresarial da Jacto se baseia no propósito maior da empresa: “Servir ao agricultor com as melhores tecnologias de mecanização, informações e serviços, contribuindo para sua nobre missão”.

A busca pela excelência, o compromisso de jamais abandonar o agricultor à própria sorte e o permanente espírito de inovação sempre nortearam as ações da Jacto. Esse DNA inovador, na verdade impregna os projetos da empresa. Assim, a Jacto inova:

  • nos produtos, para atender a propriedades de qualquer tamanho;
  • nos serviços, para atender aos ecossistemas agrícolas;
  • na gestão da empresa, com a profissionalização ocupando a sucessão familiar.

O conjunto de sua missão, visão de futuro e valores dão o tom final da filosofia Jacto, em outras palavras, “o jeito Jacto de ser”.

Missão, visão e valores da Jacto

A missão da Jacto, antes referida como o propósito maior por trás de sua filosofia empresarial se completa com os valores da empresa, que podem ser explanados como se segue.

  • Com Jacto, cliente feliz: qualidade no atendimento;
  • Ninguém cresce sozinho: valorização dos colaboradores e parceiros;
  • Desenvolver a nossa gente evitando tirar de outras empresas: oportunidades internas;
  • Trabalhar duro como forma de prosperar: trabalho como caminho para o sucesso;
  • Honrar os compromissos: acreditar nas pessoas;
  • Evitar dívidas: autofinanciamento para o crescimento;
  • Três “virtudedades”: humildade, honestidade e simplicidade: sustentação dos relacionamentos;
  • Espírito inovador: DNA da Jacto;
  • Responsabilidade socioambiental: corresponsabilidade pela comunidade;
  • Felicidade em compartilhar: divisão de resultados com os colaboradores.

Responsabilidade social e ambiental da empresa

As responsabilidades sociais e ambientais da Jacto são efetivamente levadas a sério e se consolidam em duas principais frentes: a Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia e a Certificação ISO 14001.

Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia

Criada no ano de 1979 pelo fundador da empresa, à época já com 70 anos de idade, a fundação implantou diversas escolas. Assim, foram criados os seguintes estabelecimentos educativos e de formação profissionalizante:

  • Escola Técnica Agrícola de Pompeia: para filhos de agricultores locais;
  • Colégio Shunji Nishimura: para o ensino infantil e fundamental;
  • Escola SENAI Shunji Nishimura: a partir da Escola Profissionalizante Chieko Nishimura;
  • Faculdade de Tecnologia (FATEC): com o primeiro curso no país de Mecanização em Agricultura de Precisão e Big Data no Agronegócio.

Certificados e prêmios recebidos

Uma empresa moderna, com valores tão elevados e que desenvolve tecnologia para o agronegócio certamente seria reconhecida por isso. É o que mostram os prêmios e certificados recebidos, entre outros:

  • Prêmio Produz Brasil — 2014, Melhor em Responsabilidade Social;
  • Melhor Empresa do Agronegócio — 2015, Categoria Tratores e Máquinas;
  • Melhor Empresa do Agronegócio — 2016, Categoria Máquinas Agrícolas;
  • Troféu Brasil Expodireto — 2019.

Certificação ISO 14001

Conquistada no ano de 2013, a certificação ISO 14001 é um dos maiores atestados internacionais de que a produção da Jacto se faz dentro dos padrões de sustentabilidade e de respeito ao meio ambiente. As auditorias subsequentes reiteradamente permanecem aprovando a manutenção da certificação.

Em especial, se destaca o cuidado com o maior bem ambiental que afeta a todos: a água. Na Jacto, toda a água utilizada nos processos de produção é tratada em estações da própria empresa e passa por análises de qualidade antes de seu retorno à natureza.

O trevo como símbolo de reinvenção

Quando eventos naturais ou guerras arrasavam os campos agrícolas no Japão, as primeiras plantas a ressurgirem eram os trevos.

Sendo o trevo uma planta tradicionalmente observada nos países asiáticos por sua capacidade de regeneração e se recriarem, há mais de cinco séculos a família Nishimura adotou-o como seu brasão, lembrando que os momentos difíceis podem ser superados. Com isso, adotando os mesmos princípios, a Jacto também assumiu o trevo como seu símbolo e segue levando a inovação e a capacidade de se recriar para o campo. “Conserta-se tudo”, lemba?

Como se viu, o DNA inovador da Jacto vem construindo há mais de 70 anos o que há de melhor em maquinário agrícola e oferece uma história de valores, criatividade e iniciativas que constituem exemplo e orgulho para o agronegócio.

Do futuro dessa história, você também pode fazer parte! Entre em contato conosco, para conhecer todas as portas que a Jacto abre no campo.

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Colheita de cana: 7 dicas para otimizar esse processo

A lavoura de cana-de-açúcar no Brasil apresenta uma produção com rendimentos muito elevados. No entanto, as perdas observadas durante a colheita de cana podem ser significativas se a operação não for bem planejada e executada.

Essa é uma importante fase da cultura canavieira e, portanto, precisa ser tratada com atenção. Para esse fim, existem estratégias que podem e devem ser utilizadas pelo produtor, sempre que pertinentes e aplicáveis a cada caso.

Continue a leitura e conheça 7 dicas para otimizar a colheita de cana.

1. Planeje detalhadamente

Empreendimentos de sucesso são realizados a partir de um bom planejamento e conduzidos por uma administração de resultados. Para se obter melhores desempenhos na produção da cana, é preciso levar esse cuidado em conta.

Assim, quando se planeja a lavoura, devem ser considerados alguns aspectos que afetam diretamente a qualidade da colheita, como:

  • as variedades de cana utilizadas: cada variedade de cana tem características próprias, que se adéquam melhor a cada caso (ciclo, exigências de água e nutrientes, época da colheita, tipo de solo);
  • as condições climáticas no período de colheita: especialmente para se fazer uma previsão mais precisa do tempo de colheita.

2. Prepare bem a área

Um bom preparo do terreno é imprescindível para a lavoura de cana, especialmente quanto aos aspectos nutricionais da cultura. Assim, uma adequada correção do solo, feita de modo antecipado, fará toda a diferença, principalmente quando incluir práticas sustentáveis para o manejo.

Do mesmo modo, as operações de aração e gradagem no plantio novo devem receber toda a atenção do produtor. No cultivo da soca, os cuidados são diferentes, especialmente a adubação em cobertura, mas igualmente estratégicos para se garantir uma boa colheita.

Todo o cuidado deve ser tomado para que uma boa germinação garanta a formação de uma touceira forte e produtiva. E, no caso da cana instalada, para que as soqueiras tenham toda a condição para se restabelecer, oferecendo novos resultados com elevada produtividade.

3. Atente para o espaçamento

O espaçamento na cultura da cana é um dos cuidados técnicos de manejo que mais afetam a produtividade industrial na moagem. Isso se dá porque a quantidade de luz, água e nutrientes disponíveis para cada planta é diretamente afetada quando se altera a distância entre cada linha de plantas no talhão.

Quando esses fatores estão disponíveis adequadamente, a fisiologia do vegetal encontra condições ideais, e a produção de cana consegue fornecer maiores quantidades de açúcar. Assim, além de outros fatores — como a variedade cultivada —, o rendimento industrial da cana moída é diretamente afetado pelo espaçamento adotado.

Além disso, a distância entre as linhas deve ser própria para o maquinário a ser utilizado na condução da lavoura e, principalmente, na colheita. Por essa razão, na fase de planejamento, é preciso levar em conta o maquinário disponível.

4. Faça a colheita de cana na hora certa

A referência mais importante para definição do melhor momento para a colheita de cana é o teor de açúcar já produzido pelas plantas. Para leitura desse indicador, emprega-se um aparelho manual denominado refratômetro de campo, parecido com uma pequena luneta.

Com esse equipamento, pequenas amostras do colmo são analisadas para se calcular o índice de maturação. O uso do refratômetro de campo é uma das melhores iniciativas para se colher na hora certa.

Esse é um aspecto do qual não se pode descuidar, pois, facilmente, perde-se o tempo propício para a colheita. Quando isso ocorre, valores baixos são obtidos com o rendimento de açúcar, ainda que a lavoura apresente uma boa tonelagem por hectare.

5. Cuide da velocidade da máquina

Um importante aspecto operacional para os melhores resultados na hora da colheita é a velocidade imprimida à colhedora. Máquinas que avançam muito rapidamente podem provocar danos às soqueiras que vão se refletir nas próximas colheitas. De modo geral, os valores devem ser ajustados para um desempenho da ordem de 3 a 4 km/h, o que otimiza a operação.

Produtores que se associam por meio do cooperativismo podem obter facilmente experiências dos melhores resultados alcançados com as variedades cultivadas em sua região. As boas práticas na colheita de cana envolvem, necessariamente, uma adequada regulagem das máquinas e de sua operação.

6. Controle o tráfego

Máquinas aprimoram a eficiência do trabalho agrícola, mas o trânsito dentro dos talhões deve ser regulado. Tratores, máquinas e caminhões provocam o adensamento do solo do talhão, o que leva à compactação, uma condição nada desejável no solo de cultivo.

Por essa razão, as operações devem ser bem planejadas e coordenadas, evitando os deslocamentos desnecessários dentro dos talhões de condução da lavoura. Todos os motoristas e operadores envolvidos com as atividades no campo devem estar devidamente instruídos sobre esse cuidado e as consequências da falta de atenção.

7. Invista em tecnologia de ponta

O produtor moderno, que deseja aprimorar sua lavoura, de modo a alcançar os melhores rendimentos, deve sempre estar com um olho no campo e o outro nas tecnologias desenvolvidas para a agricultura. Máquinas e equipamentos tornam as atividades do agronegócio cada vez mais rentáveis e eficientes.

A condução de uma agricultura sustentável gerada pelas novas tecnologias traz melhores produções com facilidades significativas na gestão. Assim, o uso de aplicativos específicos, sensores, drones e todo o acervo oferecido pela agricultura de precisão tornou a produção agrícola mais eficiente e controlada, com menor dependência da sorte.

Como se vê, o bom rendimento na colheita de cana começa com o planejamento da lavoura e passa pelo preparo do solo, pela decisão do melhor momento de corte e pela mais adequada utilização dos equipamentos e do maquinário agrícola. Assim, a escolha destes últimos é um dos fatores importantes para o aproveitamento da capacidade produtiva da cultura.

Se você gostou deste post e quer continuar se informando sobre a área, não deixe de conhecer as tendências e o futuro da agricultura no Brasil!

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Hyundai-Kia desenvolve ar condicionado que reduz contaminação do ar

Hyundai-Kia desenvolve ar condicionado que reduz contaminação do ar

O impacto do coronavírus na economia mundial – e principalmente nas vidas de bilhões de pessoas – afetará fabricantes de diversas áreas, especialmente de aparelhos de ar condicionado.

O temor de uma nova pandemia deve levar a mudanças nos projetos e novas tecnologias, principalmente nos aparelhos a bordo dos carros. Contudo, poucos sistemas atualmente seriam capazes de combater a Covid-19. Pelo menos, a qualidade do ar pode ser melhorada.

Nesse sentido, a Hyundai-Kia já começa a se mexer, lançando um novo aparelho de ar condicionado, que promete reduzir a contaminação do ar. E não somente isso, pretende ainda reduzir partículas do ar junto com fungos, bactérias e odores.

O novo dispositivo tem três sistemas interligados para reduzir a contaminação do ar e melhor a qualidade atmosférica no ambiente. Todo o sistema se baseia nos processos de pós-fluxo, multi-ar e indicador de poeira fina.

No pós-fluxo, o aparelho elimina o resto de água condensada no evaporador por meio da permanência do ventilador ligado por 10 minutos, mesmo após o motor já estar desligado.

Hyundai-Kia desenvolve ar condicionado que reduz contaminação do ar

O ar externo é introduzido para secar a evaporadora e eliminar o que sobrou deste líquido, que pode acumular fungos, bactérias e sujeira. Essa função dependerá do estado da bateria do carro. Presume-se que em carros híbridos e elétricos, terá funcionamento mais eficiente por conta disso.

Já o multi-ar é um conjunto de pequenos orifícios distribuídos pelo interior do carro para criar um fluxo de ar constante e reduzir o ruído, mas sem diminuir o volume de ar interno. Trata-se de um processo de renovação rápida do ar, porém, sem perda de temperatura. As correntes de ar também são reduzidos.

O indicador de poeira fina possui quatro níveis de qualidade do ar, mostradas no display do painel, com as cores azul, verde, laranja e vermelho.

Ela mede as partículas sólidas ultrafinas (PM 2.5) e quando estas alcançam o nível laranja, o sistema autolimpante é ativado com a recirculação do ar e desumidificação. Caso não consiga reduzir a quantidade de poeira, indica a substituição do filtro de pólen ou limpeza interna do veículo.

 

 

 

 

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Porsche Taycan abre pré-venda no Brasil a partir de R$ 589 mil

Porsche Taycan abre pré-venda no Brasil a partir de R$ 589 mil

A Porsche abre a pré-venda do Taycan no mercado brasileiro a partir de 1 de agosto com preços a partir de R$ 589.000. Este é o valor da versão 4S, enquanto as opções Turbo e Turbo S partem de R$ 809.000 e R$ 979.000, respectivamente.

As variantes do Porsche Taycan chegam como linha 2021, incluindo nos preços um carregador de 11 kW para instalação física, em local especificado pelo cliente em qualquer parte do Brasil, estando seus custos também inclusos no pacote.

Porsche Taycan abre pré-venda no Brasil a partir de R$ 589 mil

De acordo com a Porsche, as primeiras unidades do Taycan chegam aos clientes ainda em 2020, contudo, os veículos chegarão provisoriamente carregador opcional Charger Connect. Não haverá custo adicional para este dispositivo.

O motivo é que o Mobile Charger, que é o carregador que vem junto com o Taycan ainda não está disponível na linha de produção. A marca alemã ainda diz que uma empresa especializada e homologada pela Porsche, fará toda a adequação elétrica no local indicado pelo cliente, para dimensionar a instalação elétrica ao dispositivo de recarga.

Porsche Taycan abre pré-venda no Brasil a partir de R$ 589 mil

Com garantia em período determinado, o equipamento não é o único disponibilizado pela Porsche. As estações ChargingDock e Totem Porsche também poderão ser instaladas com o mesmo processo técnico.

Tendo baterias de lítio de 800V, o Porsche Taycan tem na versão 4S tem até 530 cavalos no modo overboost e autonomia de 407 km, usando o pacote Performance. Se o cliente preferir, mais desempenho e alcance, o pacote Performance Plus (com mais kWh nas células) permite alcançar 463 km e entregar até 571 cavalos.

Porsche Taycan abre pré-venda no Brasil a partir de R$ 589 mil

Já o Porsche Taycan Turbo entrega 680 cavalos e tem autonomia de 450 km, enquanto o Turbo S dispõe de 761 cavalos e 412 km de alcance. O cupê quatro portas elétrico tem dois motores, sendo um em cada eixo.

Com sua chegada, a marca amplia não só seu portfólio, mas também inova ao trazer um superesportivo elétrico acessível em toda a rede Porsche, presente em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Campinas, Florianópolis, Brasília, Ribeirão Preto e Belo Horizonte.

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Etios Sedan 2019: motor, versões, consumo, preço, ficha técnica

Etios Sedan 2019: motor, versões, consumo, preço, ficha técnica

O Etios Sedan 2019 é um sedã compacto que viu surgiu um rival dentro de casa, o Toyota Yaris Sedan. Pouco antes desse chegar, o três volumes japonês ainda desfrutava de sua posição de único produto de entrada da marca.

Ele recebera modificações importantes, que reforçaram a segurança, apesar das quatro estrelas no Latin NCAP, mas o colocou entre os produtos com melhor conteúdo nessa área entre os compactos.

Na segurança, como já dito, a Toyota adicionou controle de tração, controle de estabilidade e assistente de partida em rampa, um trio que deixou o Etios Sedan 2019 antenado com o mercado nacional.

O conjunto chegou de série no sedã compacto, exceto na nova versão que surgira, a STD-X. Esta foi criada para atender frotistas, taxistas e motoristas de aplicativo.

Tendo ainda cintos de seguranças de 3 pontos e apoios de cabeça para todos, o Etios Sedan 2019 também incluía o Isofix. Por fim, a marca japonesa adicionou pequenas alterações estéticas.

Entre elas grade com acabamento em preto brilhante e o conjunto ótico com faróis e lanternas escurecidos, realçando a proposta do popular da Toyota.

Com o maior porta-malas do mercado, entre os sedãs compactos, depois que o Chevrolet Cobalt deixou de ser produzido, o Etios Sedan 2019 não é um carro grande, mas soube bem aproveitar os espaços.

Tendo 4,369 m de comprimento e 2,550 m de entre eixos, o Toyota é maior que o Etios hatch não só em comprimento, mas também em entre-eixos, com o hatch atendo apenas 2,46 m.

Portando linhas bem retilíneas, num formato quadradão, o parece um carro dos anos 80 ou 90, com traseira bem proeminente e um aspecto simples, externando o baixo custo do projeto, reconhecidamente feito para a Índia.

Enquanto a Hyundai focou na beleza, a Toyota apostou no custo-benefício, mas não se deu bem, visto que o sul-coreano caiu no gosto do brasileiro, enquanto o Etios era rejeitado inicialmente.

Dentro, o painel central anterior era indigesto, mas a Toyota renovou-o com dois displays que são usados no Prius, recheando-o com um computador de bordo “financeiro”, que chega a calcular seu gasto mensal com combustível.

A oferta das X-STD, X, X-Plus, XLS e Platinum, o Etios Sedan 2019 compreendem uma gama interessante de equipamentos, mas o conteúdo bem básico se comparado ao do Corolla e inferior ao do Yaris Sedan.

Lançado no Brasil em 2013, o Etios era para ser um carro mais bem apresentável ao consumidor brasileiro, mas além da aparência não convidativa, pecava em acabamento e qualidade, sendo quase um fiasco no começo.

Melhoramentos foram feitos nos meses seguintes após o lançamento, devido à enxurrada de críticas. Com o tempo, o Etios Sedan 2019 recebeu atualizações que modificaram sua proposta original e o deixaram mais aceitável.

Mesmo após a chegada do Yaris, o Etios não viu seu irmão alcançar o topo. Com a chegada deste, o destino do sedã compacto pareceu selado imediatamente, mas a Toyota decidiu mante-lo como opção de acesso.

Suas versões foram reduzidas na linha 2020 para que o Yaris ficasse mais a vontade no mercado. Atuando numa faixa de preço ainda consistente, o Etios Sedan 2019 teve seu último ano sozinho no mercado e a linha mais completa até então.

Etios Sedan 2019 – detalhes

Etios Sedan 2019: motor, versões, consumo, preço, ficha técnica

O Etios Sedan 2019 é um sedã compacto de linhas simples demais, tendo um aspecto espartano até. Com 4,36 m de comprimento, ele tem o tamanho do Fiat Cronos, por exemplo.

A frente do modelo tem um visual que chama atenção pelos faróis grandes, pouco fluidos e de monoparabola. São escurecidos a partir da versão X, dando um ar mais esportivo ao sedã.

Além disso, tem ainda em forma de “T” com acabamento em preto brilhante, enquanto a grade inferior é preta. O para-choque é bem aberto e tem moldura central preta, imitando grade, contendo ainda os faróis de neblina nas extremidades.

Mais abaixo, outra moldura possui uma abertura para refrigeração, tendo um acabamento superior na cor do carro, que forma spoilers nas laterais.

O Etios Sedan 2019 tem ainda saias laterais na versão Platinum, mas estas destoam totalmente da proposta do sedã, ainda mais com este tendo rodas de liga leve aro 15 polegadas apenas, calçadas com pneus 185/60 R15.

As rodas até possuem desenho esportivo, com acabamento diamantado e preto brilhante, mas não combinam com a proposta do carro, infelizmente. Na traseira, as lanternas triangulares e grandes também foram escurecidas.

Na tampa do porta-malas um defletor de ar estilizado é bem destacado, enquanto o para-choque apresenta pequenas saias envolventes, além da placa, criando um efeito aerodinâmico interessante no sedã.

Os retrovisores possuem repetidores de direção e ajustes elétricos, dependendo da versão. O Etios tem ainda antena no teto. Por dentro, o sedã compacto da Toyota centra suas informações no meio do painel, como na Ásia.

Esse é um método de baixo custo para evitar o desenvolvimento de painéis para os lados esquerdo e direito. Com acabamento preto, sendo brilhante na parte central, o conjunto apresenta difusores de ar circulares.

Uma cobertura curvada passa sobre o cluster digital, que tem duas telas TFT de 4,2 polegadas, que também são usadas no Prius. Elas apresentam um velocímetro digital com conta-giros semicircular.

Este conjunto tem ainda nível de combustível e temperatura da água, além de um econômetro. Posições de marcha e consumo médio são apresentados também, porém, as telas são configuráveis.

Nelas, estão ocultos diversas opções, incluindo gráficos e históricos de consumo, um calculador de custos com combustível e outros registros de desempenho do veículo. As várias funcionalidades foram em parte importadas do Prius.

Seu computador de bordo é bem mais completo que do Yaris ou Corolla, exatamente por utilizar uma programação baseada no híbrido Prius.

Isso permite uma gestão de economia do veículo que os demais nacionais da Toyota não possuem. O ruim dessas duas telas configuráveis é que são manuseadas por botões logo abaixo e não pelo volante.

Este se resume aos comandos de mídia e telefonia, pois, o piloto automático fica em uma haste na coluna de direção, sendo um item que existiu durante décadas na marca japonesa.

No Etios Sedan 2019, a parte central é dominada por um display de 7 polegadas da multimídia, mas existem dois modelos. Um mais simples e antigo, apresenta slot para CD, além de Bluetooth e USB.

Já o segundo dispositivo, presente nas versões mais caras, vem com reprodutor de DVD, além de navegador GPS nativo e TV digital, tendo ainda mais funcionalidades de mídia.

Existem ainda comandos físicos no aparelho, que ao lado tem a presença de dois difusores de ar circulares, um sobre o outro. No Etios, o porta-luvas abre de forma normal, ou seja, de cima para baixo, mas envolvendo a saída de ar lateral.

O ar condicionado é manual, enquanto abaixo existe uma fonte 12V. Logo abaixo, dois porta-copos pequenos. No modelo da Toyota, a alavanca de câmbio automático tem acabamento em preto brilhante, com seletor tipo escada.

Nele, existem as posições normais de um automático antigo, incluindo 1, 2 e 3, além de D, N, R e P. Sem opção de mudança manual, essa transmissão do Etios Sedan 2019 tem a possibilidade de limitar as marchas para uso específico.

Atrás dele, o freio de estacionamento manual. No painel, o sedã da Toyota chama atenção pelo rudimentar botão para destravar o capô, com aparência que lembra o do Volkswagen Fusca.

As portas possuem um desenho fluido na frente, com apoios de braço retos e comandos dos vidros elétricos nas quatro portas, apenas com o motorista em função one touch.

Os retrovisores são ajustáveis no painel, em posição ruim. As maçanetas são pretas ou cromadas, arredondadas também. As portas possuem grandes porta-copos e garrafas.

O espaço interno é muito bom, mesmo atrás, sendo que o sedã tem somente 2,550 m de entre-eixos. O banco do motorista tem ajuste de altura, enquanto o traseiro tem rebatimento para ampliação do já enorme porta-malas de 562 litros.

Maior da categoria, após a saída do Chevrolet Cobalt, ele atende muito bem, levando muita bagagem. Quem vai atrás, não tem difusores de ar ou luzes de leitura, porém, dispõe de cintos de 3 pontos e apoio de cabeça central, além de Isofix.

Os assentos possuem padronagem diferenciada de acordo com a versão, assim como outros detalhes do interior. Com bom espaço interno e alguma versatilidade, o Toyota Etios Sedan 2019 é um produto de bom custo-benefício, mas não atraente.

Etios Sedan 2019 – versões

Etios Sedan 2019: motor, versões, consumo, preço, ficha técnica

  • Toyota Etios Sedan 2019 X-STD 1.5 MT
  • Toyota Etios Sedan 2019 X 1.5 MT
  • Toyota Etios Sedan 2019 X 1.5 AT
  • Toyota Etios Sedan 2019 X-Plus 1.5 MT
  • Toyota Etios Sedan 2019 X-Plus 1.5 AT
  • Toyota Etios Sedan 2019 XLS 1.5 AT
  • Toyota Etios Sedan 2019 Platinum 1.5 AT

Equipamentos

Etios Sedan 2019: motor, versões, consumo, preço, ficha técnica

Toyota Etios Sedan X-STD 1.5 MT – Motor 1.5 e câmbio manual de seis marchas, mais airbag duplo, freios com ABS e EDB, ar condicionado, direção elétrica, banco do motorista com ajuste de altura, abertura interna do porta-malas e bocal do tanque de combustível, retrovisores externos com controle interno, desembaçador do vidro traseiro, rodas de aço aro 15 polegadas com calotas integrais, pneus 185/60 R15, cluster digital com dois displays de 4,2 polegadas em TFT, cintos de três pontos para todos os passageiros, apoios de cabeça nos cinco lugares do carro, Isofix, lanternas escurecidas, bancos em tecido, vidros elétricos nas portas dianteiras e traseiras, travamento central elétrico, chave com controle remoto, preparação para som, computador de bordo, retrovisor interno dia e noite, espelhos nos para-sois, faróis monoparabola, para-choques na cor do carro, retrovisores e maçanetas pretos, antena, banco traseiro rebatível, entre outros.

Toyota Etios Sedan X 1.5 MT – Itens acima, mais faróis com máscara negra, grade com acabamento em preto brilhante, assistente de partida em rampa, controle de estabilidade e controle de tração.

Toyota Etios Sedan X 1.5 AT – Itens acima, mais transmissão automática de quatro marchas sem opção de mudanças manuais.

Toyota Etios Sedan X-Plus 1.5 MT – Itens do X manual, mais multimídia Toyota Play com tela de 7 polegadas, Bluetooth, USB, CD Player, conexão auxiliar, rodas de liga leve aro 15 polegadas e retrovisores externos elétricos com repetidores de direção.

Toyota Etios Sedan X-Plus 1.5 AT – Itens acima, mais transmissão automática de quatro marchas sem opção de mudanças manuais e controle automático de cruzeiro.

Toyota Etios Sedan XLS 1.5 AT – Itens acima, mais faróis de neblina, saias laterais, bancos em couro, portas com revestimento em couro, volante em couro e acabamento personalizado com detalhes exclusivos.

Toyota Etios Sedan Platinum 1.5 AT – Itens acima, mais grade na cor do carro, moldura traseira cromada, multimídia com DVD/GPS, TV digital, câmera de ré e sensor de estacionamento.

Preços

Etios Sedan 2019: motor, versões, consumo, preço, ficha técnica

 

  • Toyota Etios Sedan X-STD 1.5 MT – R$ 52.110
  • Toyota Etios Sedan X 1.5 MT – R$ 53.240
  • Toyota Etios Sedan X 1.5 AT – R$ 58.270
  • Toyota Etios Sedan X-Plus 1.5 MT – R$ 57.770
  • Toyota Etios Sedan X-Plus 1.5 AT – R$ 62.820
  • Toyota Etios Sedan XLS 1.5 AT – R$ 67.320
  • Toyota Etios Sedan Platinum 1.5 AT – R$ 71.150

Etios Sedan 2019 – motor

Etios Sedan 2019: motor, versões, consumo, preço, ficha técnica

O Etios Sedan 2019 porta o motor 1.5 Dual VVT-i, que faz parte da família NR de propulsores da Toyota, que surgiu em 2008 e designado como 2NR-FBE, sendo essa exclusiva do motor nacional.

O motivo é por conta de sua capacidade de funcionar com dois combustíveis ao mesmo tempo, diferente dos demais propulsor da família NR.

Esse tipo de motor de ciclo Otto da Toyota surgiu como sucessor da gama SZ, mas já foi suplantado dentro da hierarquia de propulsores da marca pelo M15A, que é da família Dynamic Force, ainda não presente no Brasil.

Construído em alumínio, o 2NR-FBE tem quatro cilindros e cabeçote com quatro válvulas por cilindro, acionadas por duplo comando variável com a tecnologia VVT-i, operando apenas no ciclo Otto, diferente do 8NR VVT-iW (Atkinson).

Acionados por corrente, os comandos são gerenciados eletronicamente, permite um bom funcionamento em rotações baixas e altas, embora a característica deste tipo de motor 16V seja os níveis mais elevados.

Tendo assim 13:1 de taxa de compressão, o 1.5 Dual VVT-i do Etios Sedan 2019 entrega 102 cavalos na gasolina e 107 cavalos no etanol, ambos a 5.600 rpm.

O torque de 14,3 kgfm na gasolina, surge a 4.000 rpm, sendo a mesma rotação para o álcool, mas com 14,7 kgfm. Dotado de injeção eletrônica multiponto, possui sistema de pré-aquecimento do combustível para partida a frio no sistema flex.

Esse motor empregado pelo Etios Sedan é o mesmo usado nos modelos Etios, Yaris e Yaris Sedan, sendo que nesses dois últimos, as potências e os torques foram aumentados levemente.

Fabricado em Porto Feliz-SP, ele fica dentro do “triângulo da Toyota”, que compreende ainda as fábricas de Sorocaba e Indaiatuba, próximas da unidade de motores, sendo elas construídas para fazer Corolla e os compactos da marca.

No Etios Sedan 2019, o 1.5 Dual VVT-i trabalha com um câmbio manual de seis marchas, obrigatório para que este motor de concepção superada, possa ter boas médias de consumo e emissão.

Já no automático, a Toyota reduziu os custos com uma caixa antiga, de quatro marchas e conversor de torque, sendo esta bastante limitada para o pequeno sedã, diferente da CVT de sete velocidades empregada no Yaris.

Desempenho

Etios Sedan 2019: motor, versões, consumo, preço, ficha técnica

O Etios Sedan 2019 tem um desempenho mediano, dado seu motor 1.5 não ser tão forte. Mesmo com um peso abaixo de uma tonelada, o sedã compacto da Toyota poderia ser mais ágil com um propulsor mais potente.

Contudo, o foco é oferecer uma performance moderada, visto que o objetivo primordial é o conforto. Tanto com câmbio manual quanto com automático, o modelo tem um condução suficiente para sua proposta.

 

  • Toyota Etios Sedan 1.5 MT – 11,3 segundos e 173 km/h
  • Toyota Etios Sedan 1.5 AT – 11,8 segundos e 173 km/h

Consumo

Etios Sedan 2019: motor, versões, consumo, preço, ficha técnica

Diante de um desempenho moderado, não é de surpreender que o Etios Sedan 2019 tem bons números de consumo. Após receber uma caixa manual de seis marchas, o sedã ficou mais frugal, chegando a passar de 12 km/l na cidade.

Na estrada, alcança a marca de 15 km/l. No automático, que tem duas marchas a menos, o consumo é naturalmente maior por conta dessa limitação e perda de força devido ao conversor de torque.

 

  • Toyota Etios Sedan 1.5 MT – 8,5/10,3 km/l e 12,5/15,0 km/l
  • Toyota Etios Sedan 1.5 AT – 8,1/9,2 km/l e 11,9/13,2 km/l

Etios Sedan 2019 – manutenção e revisão

Etios Sedan 2019: motor, versões, consumo, preço, ficha técnica

Reconhecido mundialmente, o pós-venda da Toyota é considerado muito bom no Brasil, onde as revisões do Etios Sedan 2019 são realizadas com o mesmo atendimento dispensado aos donos de modelos mais caros, incluindo Lexus.

Com paradas programadas a cada 10.000 km, o Etios Sedan não tem mais um custo efetivo até 60.000 km atraente, como no início, onde o modelo tinha um dos menores custos de manutenção entre os compactos, rivalizando com a Hyundai.

Sendo de R$ 3.231,19 para as seis primeiras revisões, o plano de manutenção tem hoje um custo na média do segmento. Nas revisões, óleo do motor, fluido de freio, líquido de refrigeração, filtro de ar, filtro de óleo e filtro de cabine são vistos.

Diversos itens são verificados e inspecionados durante a revisão, que recomenda a troca de outros componentes de desgaste natural, como pastilhas e discos de freio, pneus, alinhamento e balanceamento, entre outros.

Revisão 10.000 km 20.000 km 30.000 km 40.000 km 50.000 km 60.000 km Total
1.5 R$ 267,19 R$ 531,00 R$ 429,00 R$ 810,00 R$ 429,00 R$ 765,00 R$ 3.231,19

Etios Sedan 2019 – ficha técnica

Etios Sedan 2019: motor, versões, consumo, preço, ficha técnica

Motor 1.5
Tipo
Número de cilindros 4 em linha
Cilindrada em cm3 1496
Válvulas 16
Taxa de compressão 13:1
Injeção eletrônica Indireta Flex
Potência máxima 102/107 cv a 5.600 rpm (gasolina/etanol)
Torque máximo 14,3/14,7 kgfm a 4.000 rpm (gasolina/etanol)
Transmissão
Tipo Manual de 6 marchas ou automática com 4 marchas
Tração
Tipo Dianteira
Direção
Tipo Elétrica
Freios
Tipo Discos dianteiros e tambores traseiros
Suspensão
Dianteira McPherson
Traseira Eixo de torção
Rodas e Pneus
Rodas Aço e liga leve, aro 15 polegadas
Pneus 185/60 R15
Dimensões
Comprimento (mm) 4.369
Largura (mm) 1.695
Altura (mm) 1.510
Entre eixos (mm) 2.550
Capacidades
Porta-malas (l) 562
Tanque de combustível (l) 45
Carga (kg) ND
Peso em ordem de marcha (kg) 965 (MT), 999 (AT)
Coeficiente aerodinâmico (cx) 0,31

Etios Sedan 2019 – fotos

Etios Sedan 2019: motor, versões, consumo, preço, ficha técnica
Etios Sedan 2019: motor, versões, consumo, preço, ficha técnica
Etios Sedan 2019: motor, versões, consumo, preço, ficha técnica
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Etios Sedan 2019: motor, versões, consumo, preço, ficha técnica
Etios Sedan 2019: motor, versões, consumo, preço, ficha técnica
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Assim como Audi e JLR, BMW vai matar seu V8 diesel por média de CO2

Assim como Audi e JLR, BMW vai matar seu V8 diesel por média de CO2

As novas regras de emissão da União Europeia continuam a extinguir alguns motores considerados acima dos limites que a comissão de Bruxelas estabeleceu a partir de 2021. A maior extinção aí é a dos V8 diesel.

A Volkswagen foi a primeira a matar o V8 4.0 TDI, que equipava principalmente os carros da Audi. No entanto, outra montadora europeia também teve que abandonar seu V8 4.4 diesel, que nós já provamos aqui no Brasil.

Tal como a VW, a Jaguar Land Rover colocou um fim seu engenho de 339 cavalos, substituído por um seis em linha 3.0 da família Ingenium, contudo, este hibridizado, seguindo a mesma linha da Daimler.

Assim como Audi e JLR, BMW vai matar seu V8 diesel por média de CO2

Já a BMW, que tem seu B57S o suprassumo da engenharia automotiva relacionada com motor diesel, também se extinguirá, sendo confirmado seu fim pela montadora de Munique.

Com quatro turbos, o B57S é um V8 4.4 que gera 400 cavalos e 77,2 kgfm, equipamentos os SUVs X5 M50d e X7 M50d, o que os permite ir de 0 a 100 km/h em 5,2 segundos com máxima limitada em 250 km/h. Até uma edição final foi feita para esse fim…

Usado inicialmente no BMW 750d, o B57S não será o único motor grande que a marca alemã matará esse ano. O V12 6.0 que equipa o 760Li também sairá de cena definitivamente.

Assim como Audi e JLR, BMW vai matar seu V8 diesel por média de CO2

Tudo isso mostra como é o impacto das novas regras do Euro 6d ou Euro 7 para o próximo ano. E pensar que há 10 anos, coisas como o Audi Q7 V12 TDI Quattro, com seus 500 cavalos e 101,9 kgfm, eram totalmente possíveis.

A grande redução da média de 130 g/km para 95 g/km de CO2 está impactando a engenharia de muitas marcas. Alguns fabricantes já cancelaram o desenvolvimento de novos motores grandes.

Como alento, a hibridização ainda manterá alguns motores V8 a gasolina em funcionamento em boa parte da década que se inicia, mas a tendência de extinção é inevitável. Fazer apenas para o mercado americano não compensa financeiramente. Então, o caminho é um só…

 

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De Miserável a Pobre: Auxílio Emergencial necessita ser Permanente

Bruno Villas Bôas (Valor, 28/07/2020) informa: com quase metade da população recebendo o auxílio emergencial em junho, a proporção de pessoas vivendo abaixo da linha de extrema pobreza nunca foi tão baixa em pelo menos 40 anos. O fim da distribuição do benefício neste segundo semestre tende, porém, a provocar um repique no indicador.

Levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) mostra: 3,3% da população vivia em junho com renda domiciliar per capita de US$ 1,90 por dia – o equivalente a R$ 154 mensais por membro da famílias. São 6,9 milhões de pessoas.

Um mês antes, em maio, a proporção da população vivendo abaixo da linha de extrema pobreza era de 4,2%, o equivalente a 8,8 milhões de pessoas, conforme o levantamento. Ela se baseou na Pnad Covid, pesquisa do IBGE reproduzida abaixo. Acompanha os impactos da pandemia no mercado de trabalho brasileiro.

Outras pesquisas do IBGE – com metodologias diferentes e limitações comparativas – sugerem a miséria estar no menor nível desde, ao menos, o início da década de 80. O melhor momento até então havia sido em 2014, quando estava em 4,2%, a mesma proporção de maio deste ano.

“A Pnad passou a ter cobertura nacional total a partir de 2004. Antes, a área rural da região Norte não era tão bem coberta. Mas é bem aceito que nunca o Brasil teve taxas de pobreza tão baixas”, disse Daniel Duque, pesquisador do Ibre/FGV e autor dos cálculos.

O economista acrescentou que o auxílio tem forte impacto na extrema pobreza por seu alcance e valor elevado, de R$ 600 mensais. Em uma família de três pessoas, por exemplo, o valor per capita do benefício seria de R$ 200, acima da linha de pobreza extrema.

“Existem famílias que recebem cota dupla do benefício, como mães e pais solteiros, chegando a R$ 1.200. Nesse caso, mesmo que tenha quatro integrantes, a renda per capita dessa família vai superar a linha de corte de R$ 154 mensais”, disse o pesquisador do Ibre/FGV, autor dos cálculos.

Conforme dados divulgados pelo IBGE, a renda do trabalho da parcela mais pobre da população também melhorou em junho, na comparação a maio, mas de maneira tímida. O principal fator foi o aumento da proporção de pessoas recebendo auxílio, de 43% em maio para 49,5% em junho.

O auxílio emergencial foi criado em abril para ajudar trabalhadores sem carteira assinada, autônomos, microempreendedores individuais (MEIs) e desempregados durante a crise gerada pela pandemia do coronavírus. Inicialmente, foram feitos três pagamentos de R$ 600. No início de julho, o governo prorrogou o benefício por dois meses.

Devido ao peso fiscal do benefício, que custou R$ 134,8 bilhões até ontem, a expectativa é que não haja renovação do programa. Para Duque, o fim do pagamento pode provocar um “repique” na pobreza extrema. A intensidade dessa alta dependerá da recuperação do mercado de trabalho.

“O auxílio mostrou que não é preciso criar uma linha de pobreza de elegibilidade para beneficiar os mais pobres. O auxílio teve dois mecanismos que o tornaram naturalmente progressivo: beneficiar informais e desempregados; e permitir benefício duplo para mães solteiras”, disse Duque.

Sem recursos para manter o benefício de R$ 600 nos atuais moldes, o governo estuda a proposta de criação do Renda Brasil, que substituiria o Bolsa Família e incorporaria uma parte do auxílio emergencial. A ideia é que o programa entre em operação logo após o fim do auxílio.

Além da transferência de renda, o combate à pobreza tem outras frentes, como na educação. “É mais difícil combater a pobreza sem que as pessoas desenvolvam suas capacidades produtivas. Acaba precisando de maior volume de transferências e maior carga tributária”, explicou Duque.

Além da extrema pobreza, o pesquisador também calculou a evolução de uma linha de pobreza mais “branda” do Banco Mundial, de US$ 5,50 per capita por dia – o equivalente a R$ 445 per capita por mês. Em junho, 21,7% da população vivia com menos do que esse valor, ou 45,8 milhões de pessoas

Em junho, cerca de 29,4 milhões de domicílios receberam algum auxílio relacionado à pandemia (como o Auxílio Emergencial e o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda), correspondendo a 43% do total de domicílios (68,3 milhões) no país. Em maio, eram 26,3 milhões de domicílios, atingindo cerca de 38,7% do total. O valor médio do benefício foi de R$ 881 por domicílio. Nas regiões Norte e Nordeste, respectivamente, 60,0% e 58,9% receberam esse tipo de auxílio.

Entre os 83,4 milhões de trabalhadores do país, cerca de 14,8 milhões estavam afastados do trabalho e, entre estes, 7,1 milhões estavam sem remuneração, o equivalente a 48,4% dos trabalhadores afastados. Em maio, este percentual chegou a 51,3%, o equivalente a 9,7 milhões de pessoas. No Nordeste, 51,8% das pessoas afastadas do trabalho estavam sem remuneração.

O percentual de afastados devido à pandemia caiu de 18,6% para 14,2% dos ocupados, de maio para junho, totalizando 11,8 milhões de pessoas. O Nordeste apresentou o maior percentual de pessoas afastadas do trabalho devido ao distanciamento social (20,2%), seguido pela região Norte, (17,1%), enquanto o Sul foi a região menos afetada (7,8%). Em todas as grandes regiões, caiu a proporção de pessoas afastadas devido ao distanciamento social.

Em junho, a 27,3% da população ocupada (ou 18,7 milhões de pessoas) trabalharam menos do que a sua jornada habitual, enquanto cerca de 2,6 milhões de pessoas trabalharam acima da média habitual. A média semanal de horas efetivamente trabalhadas (29,5h) no país ficou abaixo da média habitual (39,8h).

Efeito similar foi observado no rendimento efetivo dos trabalhadores (R$ 1.944), que ficou 16,6% abaixo do rendimento habitual (R$ 2.332). Em maio, essa relação era de 18,5%.

A taxa de desocupação foi de 12,4% em junho, um aumento de 1,7 ponto percentual em relação a maio (10,7%). A taxa cresceu em todas as grandes regiões de maio para junho, passando de 11,2% para 13,2% no Nordeste, de 10,9% para 12,9% no Sudeste, de 11,4% para 12,4% no Centro-Oeste, de 11,0% para 12,3% no Norte e de 8,9% para 10,0% no Sul.

Em junho, cerca de 15,5 milhões de pessoas (ou 7,3% da população) tiveram algum dos sintomas de síndromes gripais. Em maio, foram 11,4% da população com algum sintoma (24 milhões). Em termos do indicador síntese, 2,4 milhões de pessoas (ou 1,1% da população) apresentaram sintomas conjugados de síndrome gripal que podiam estar associados à Covid-19 (perda de cheiro ou sabor ou febre, tosse e dificuldade de respirar ou febre, tosse e dor no peito), contra 4,2 milhões em maio (2,0% da população).

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD COVID19) e fazem parte das Estatísticas Experimentais do IBGE. As tabelas e a apresentação da pesquisa estão disponíveis à direita desta página. Saiba mais sobre as ações do IBGE no combate à pandemia no hotsite covid19.ibge.gov.br.

43% dos domicílios receberam algum auxílio monetário relacionado à pandemia

Em junho, cerca de 29,4 milhões de domicílios receberam auxílio emergencial, correspondendo a 43% do total de domicílios (68,3 milhões) no país. Em maio, eram 26,3 milhões de domicílios, atingindo cerca de 38,7% do total.

O valor médio do benefício foi de R$ 881 por domicílio. O percentual de domicílios recebendo o auxílio aumentou em todas as grandes regiões, sendo que Norte e Nordeste foram as que apresentaram os maiores percentuais, 60,0% e 58,9%, respectivamente.

Percentual de domicílios que receberam algum auxílio relacionado à pandemia e o valor médio recebido no domicílio – Brasil e Grandes Regiões – maio e junho de 2020

O auxílio emergencial atingiu cerca de 80% dos domicílios dos dois primeiros décimos de renda (até R$ 242,15) e cerca de 3/4 dos domicílios do terceiro décimo (até R$ 354,18). Cerca de 74,2% dos domicílios que receberam o auxílio tinham renda domiciliar per capita de até R$ 665,11.

Cerca de 104,5 milhões de pessoas viviam em domicílios onde pelo menos um morador recebia auxílio emergencial. Este contingente representa 49,5% da população do país. No primeiro décimo de renda domiciliar per capita (até R$ 50,34), 83,5% das pessoas viviam em domicílios que receberam o benefício (em maio eram 76%), e nos domicílios do segundo décimo (até R$ 242,15) este percentual chegou a 86,1% (em maio eram 81,1%). O auxílio emergencial também teve efeitos relevantes na renda domiciliar per capita, sobretudo nos primeiros décimos de renda

Percentual de pessoas que vivem em domicílios que receberam auxílio emergencial por décimos de renda domiciliar per capita – Junho 2020

A pesquisa revela ainda que o aumento na renda domiciliar per capita após o recebimento de auxílio emergencial é relevante em todos as cinco grandes regiões, aumentando sua importância em relação a maio.

Renda Domiciliar Per Capita Antes e Após o Auxílio Emergencial por Décimos de Renda Domiciliar Per Capita

Programas de transferência direta de renda chegaram a 46,6% dos domicílios

Os programas de transferência direta de renda chegaram a 46,6% (em maio eram 42,7%) dos domicílios brasileiros. Em 31,8 milhões de domicílios algum morador recebeu Auxílio Emergencial ou Seguro-Desemprego ou Benefício de Prestação Continuada ou Programa Bolsa Família.

Nordeste e Sudeste têm as maiores taxas de desocupação

Em junho, a PNAD COVID19 estimou que o país tinha 170,1 milhões de pessoas com 14 anos ou mais de idade, a chamada população em idade de trabalhar. A população na força de trabalho era de 95,2 milhões, dos quais 83,4 milhões eram ocupados e 11,8 milhões desocupados. A população fora da força de trabalho somava 74,9 milhões de pessoas.

Em relação a maio, o contingente de pessoas na força de trabalho cresceu 0,8% e o de pessoas fora da força caiu 0,6%. Houve redução de 1,1% no total de pessoas ocupadas e aumento de 16,6% no total de desocupados. Em todas as grandes regiões, a população desocupada aumentou, sendo a maiores variações observadas no Sudeste (18,8%) e Nordeste (18,6%) e a menor no Centro-Oeste (9,1%).

A taxa de desocupação foi de 12,4% em junho, um aumento de 1,7 ponto percentual em relação a maio (10,7%). A taxa cresceu em todas as grandes regiões de maio para junho, passando de 11,2% para 13,2% no Nordeste, de 10,9% para 12,9% no Sudeste, de 11,4% para 12,4% no Centro-Oeste, de 11,0% para 12,3% no Norte e de 8,9% para 10,0% na região Sul.

Cai de 18,6% para 14,2% o percentual de afastados do trabalho pela pandemia

Entre os 83,4 milhões de trabalhadores do país, 14,8 milhões estavam afastados do trabalho que tinham na semana de referência e 11,8 milhões estavam afastados devido ao distanciamento social, representando, respectivamente, quedas de 22,2% e 24,9% em relação ao total de pessoas afastadas em maio. A redução dos afastamentos do trabalho devido à pandemia também pode ser verificada pela queda na proporção de pessoas afastadas por este motivo no total de pessoas ocupadas, que de maio para junho passou de 18,6% para 14,2%.

Pessoas ocupadas e pessoas que estavam temporariamente afastadas do trabalho que tinham na semana de referência – Brasil e Grandes Regiões – maio-junho de 2020

O Nordeste apresentou o maior percentual de pessoas afastadas do trabalho devido ao distanciamento social (20,2%), seguido pelo Norte, (17,1%), enquanto o Sul foi a região menos afetada (7,8%). Em todas as grandes regiões, a proporção de pessoas afastadas devido ao distanciamento social caiu de maio para junho.

O grupo etário com a maior proporção de pessoas afastadas do trabalho foi o de 60 anos ou mais de idade, mas houve redução de maio para junho, passando de 27,3% para 23,0%.Tanto o maior percentual de afastamento para as pessoas com mais idade, quanto a queda desse percentual foram verificados em todas as grandes regiões.

Mais de 7 milhões de trabalhadores estavam sem remuneração devido à pandemia

Entre os 14,8 milhões de trabalhadores que estavam afastados do trabalho na semana de referência, aproximadamente 7,1 milhões estavam sem a remuneração do trabalho. Este total representava 48,4% das pessoas afastadas do trabalho que tinham. Em maio, este percentual chegou a 51,3%. Nordeste e Norte mostraram os maiores percentuais de pessoas afastadas do trabalho e sem remuneração: 51,8% e 49,4% das pessoas afastadas na região, respectivamente. Houve redução do percentual de pessoas nestas condições em todas as grandes regiões.

Pessoas ocupadas e pessoas que estavam temporariamente afastadas do trabalho que tinham na semana de referência – Brasil e Grandes Regiões – maio e junho de 2020

Domésticos sem carteira têm a maior taxa de afastamento devido à pandemia

Entre as categorias de ocupação investigadas pela PNAD COVID19, em junho, os maiores percentuais de pessoas afastadas devido à pandemia estavam entre os trabalhadores domésticos sem carteira (26,8%), os empregados do setor público sem carteira (24,4%) e os empregados do setor privado sem carteira (17,3%). Em relação a maio, houve redução na proporção de pessoas afastadas em todas as categorias de posição na ocupação.

Em relação aos grupamentos de atividade, o da Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura registrou o menor percentual de pessoas afastadas (5,2%), enquanto Outros serviços (30,8%), Alojamento e alimentação (23,1%) e Serviço doméstico (22,9%) tiveram maior proporção de pessoas afastadas do trabalho. Em maio, os serviços domésticos tinham registrado o segundo maior percentual, caindo para terceiro em junho. Houve redução em todos os grupamentos.

Nível superior predomina entre os trabalhadores remotos

Cerca de 82,3% do total de ocupados (ou 68,7 milhões) não estavam afastados do trabalho em junho, contra 77,5% em maio. Entre os não afastados, 8,7 milhões trabalhavam de forma remota (home office), o equivalente a 12,7% da população ocupada que não estava afastada.

O percentual de mulheres trabalhando remotamente (17,5%) superou o dos homens (9,4%). Entre as pessoas com nível superior completo ou pós-graduação, 37,3% estavam trabalhando remotamente. Os percentuais foram muito baixos entre os sem instrução ou com fundamental incompleto (0,4%), bem como para o nível fundamental completo ou médio incompleto (1,4%). Para aqueles com médio completo ou superior incompleto o percentual ficou em 7,3%.

Média semanal de horas efetivamente trabalhadas fica abaixo da média habitual

No Brasil e em todas as regiões, caiu o número de horas efetivamente trabalhadas pelas pessoas ocupadas e não afastadas. O número médio de horas habituais foi de 39,8 horas por semana, contra 29,5 horas semanais efetivamente trabalhadas. A maior disparidade entre as horas habituais e efetivas foi verificada no Nordeste (12,7 horas de diferença).

No Brasil, em junho, 18,7 milhões pessoas ocupadas e não afastadas (ou 27,3% desse contingente) trabalharam efetivamente menos horas que as habituais.

Na direção oposta, cerca de 2,6 milhões de pessoas ocupadas trabalharam efetivamente acima da média de horas habituais, o que correspondia a 3,7% das pessoas ocupadas e não afastadas. Nas grandes regiões, este percentual variou de 3,0% no Sul a 4,2% no Sudeste.

Rendimento efetivo dos trabalhadores é 16,6% menor que o rendimento habitual

O rendimento habitual de todos os trabalhos ficou, em média, em R$ 2.332, para Brasil, e o efetivo em R$ 1.944, ou seja, o efetivo representava 83,4% do habitualmente recebido. Em maio, essa proporção era de 81,5%. Nordeste e Sudeste registraram as maiores diferenças, respectivamente: 81,6% e 82,4% entre o efetivamente e o habitualmente recebido.

Rendimento médio real normalmente e efetivamente recebido de todos os trabalhos das pessoas ocupadas com rendimento do trabalho (R$) – Brasil e Grandes Regiões – maio e junho de 2020

Em junho, havia 74,9 milhões de pessoas fora da força de trabalho no Brasil (-0,6% em relação a maio), dos quais 35,7% (26,7 milhões) gostaria de trabalhar, mas não buscou trabalho e 23,8% (17,8 milhões) não buscou trabalho devido à pandemia ou à falta de trabalho na localidade, mas gostaria de trabalhar.

De maio para junho, aumentou o percentual de pessoas fora da força de trabalho que gostariam de trabalhar apesar de não terem procurado trabalho, mas diminui o percentual daqueles que alegaram a pandemia ou falta de trabalho na localidade como principal motivo. Em maio, 70,2% das pessoas que embora quisessem trabalhar não o fizeram alegaram que o principal motivo estava relacionado à pandemia ou à falta de trabalho na localidade, em junho, esta proporção cai para 66,7%. Este comportamento se repetiu em todas as grandes regiões.

Ao somarmos a população fora da força que gostaria de trabalhar, mas que não procurou trabalho (26,7 milhões), com a população desocupada (11,8 milhões), temos 38,5 milhões de pessoas pressionando o mercado de trabalho em busca de alguma ocupação ou que estariam se tivessem procurado trabalho. Quando o motivo de não ter procurado estava relacionado à pandemia ou à falta de trabalho na localidade (17,8 milhões), o total somado a população desocupada foi de 29,6 milhões de pessoas.

Total de pessoas de 14 anos ou mais de idade fora da força de trabalho que gostariam de trabalhar, mas não buscaram trabalho, e de pessoas fora da força de trabalho que gostariam de trabalhar, mas não buscaram trabalho devido à pandemia ou à falta de trabalho na localidade, na semana de referência – Brasil e Grandes Regiões (%) – maio e junho de 2020

2,4 milhões de pessoas apresentaram sintomas conjugados associados à Covid-19

Nos domicílios visitados pela PNAD COVID19 em maio, foi perguntado a todos os moradores se, na semana anterior  entrevista, algum deles apresentou: febre; tosse; dor de garganta; dificuldade de respirar; dor de cabeça; dor no peito; náusea; nariz entupido ou escorrendo; fadiga; dor nos olhos; perda de cheiro ou de sabor; e dor muscular. Os sintomas foram informados pelo morador e não se pressupõe a existência de um diagnóstico médico.

Muitos estudos na área da saúde identificaram sintomas que podem estar associados à Covid-19. Neste sentido, e seguindo esta literatura, foi possível conjugar os sintomas para apresentar um indicador síntese. Os conjuntos de sintomas utilizados foram: perda de cheiro ou de sabor, ou tosse e febre e dificuldade para respirar, ou tosse e febre e dor no peito.

Em junho, cerca de 15,5 milhões de pessoas (ou 7,3% da população) mostraram algum dos sintomas de síndromes gripais. Em maio, foram 11,4% da população com algum sintoma (24 milhões). A perda de cheiro ou de sabor foi informada por 1,0% da população (2,2 milhões de pessoas). A seguir, vieram tosse, febre e dificuldade para respirar (0,3% ou 703 mil pessoas) e tosse, febre e dor no peito (0,3% ou 508 mil pessoas).

Em termos do indicador síntese, 2,4 milhões de pessoas (ou 1,1% da população) apresentaram sintomas conjugados de síndrome gripal que podiam estar associados à Covid-19 (perda de cheiro ou sabor ou febre, tosse e dificuldade de respirar ou febre, tosse e dor no peito). Em maio, foram 4,2 milhões, o equivalente a 2,0% da população.

Região Norte tem o maior percentual de pessoas com sintoma de síndrome gripal

A região Norte apresentou o maior percentual de pessoas com algum sintoma gripal (8,9% ou 1,6 milhão de pessoas), assim como o maior percentual de pessoas com algum dos sintomas conjugados (3,1% ou 564 mil pessoas). Por outro lado, Centro-Oeste teve o menor percentual, 6,4%, de pessoas com algum sintoma e o Sul o menor, 0,4%, para pessoas com sintoma conjugado.

Percentual de pessoas que informaram ter apresentado algum dos sintomas pesquisados ou algum dos sintomas conjugados, no total da população (%) – Brasil e Grandes Regiões – maio e junho de 2020

58,0% das pessoas com algum sintoma de síndrome gripal eram pretos ou pardos

Entre as pessoas que apresentaram algum dos sintomas pesquisados de síndromes gripais, 56,9% eram mulheres, 50,2% tinham entre 30 e 59 anos, 58,0% se declararam de cor preta ou parda, 34,7% não haviam completado o ensino fundamental.

Já entre as pessoas que apresentaram algum dos sintomas conjugados, as mulheres representaram 57,8% e as pessoas pretas ou pardas 68,3%. Pela distribuição etária, o maior percentual foi entre as pessoas de 30 e 59 anos (54,8%), seguido pelo grupo entre 0 e 29 anos (34,4%) e pelos idosos com 60 anos ou mais (10,8%).

3,0 milhões de pessoas com sintoma buscaram atendimento e 77,6% delas, na rede pública

Cerca de 19,2% (ou 3,0 milhões) das pessoas com algum dos sintomas pesquisados procurou atendimento em estabelecimento de saúde, percentual que foi de 43,0% entre aqueles que apresentaram algum dos sintomas conjugados (ou 1,0 milhão de pessoas).

Em relação a maio, menos pessoas com algum sintoma ou com algum dos sintomas conjugados procurou por estabelecimento de saúde, mas proporcionalmente, a procura por estabelecimento de saúde em junho aumentou. Em maio foram 3,8 milhões de pessoas com algum sintoma (15,7%) e 1,3 milhão de pessoas com algum sintoma conjugado (31,3%) procurando estabelecimento de saúde.

A maioria das pessoas procurou atendimento em estabelecimentos públicos de saúde (postos de saúde, equipe de saúde da família, UPA, Pronto Socorro ou Hospital do SUS): 77,6% daqueles com algum sintoma (2,3 milhões de pessoas) e 82,3% daqueles com algum dos sintomas conjugados (846 mil pessoas).

Na rede pública, a atenção primária à saúde destacou-se como o local principal dessa procura por atendimento em junho, com 1,3 milhão (45,3%) de pessoas com alguns dos sintomas e 477 mil (46,4%) de pessoas com alguns dos sintomas conjugados. A procura por pronto socorro do SUS ou por hospitais (públicos, privados ou ligados às forças armadas) também foi grande, respectivamente de 21,4% e 21,7% entre aqueles com algum dos sintomas e 25,8% e 26,4% entre aqueles com sintomas conjugados.

Em junho, 115 mil pessoas foram internadas com algum dos sintomas pesquisados

Entre as pessoas que procuraram atendimento em hospitais, 12,0% (115 mil) das que apresentaram algum dos sintomas pesquisados e 15,0% (57 mil) das que apresentaram algum dos sintomas conjugados precisaram ficar internadas. A maior parte destas pessoas internadas eram homens (55,2% e 50,3%, respectivamente) e de cor preta ou parda (60,3% e 58,5%, respectivamente). Além disso, entre as pessoas de 60 anos ou mais com sintomas e que procuraram hospital para atendimento médico, 40,2% foram internadas.

 

De Miserável a Pobre: Auxílio Emergencial necessita ser Permanente publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com