sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Hyundai AX1 é um SUV subcompacto menor que o Venue, para a Ásia

Hyundai AX1 é um SUV subcompacto menor que o Venue, para a Ásia

Hyundai AX1 é como está sendo chamado o próximo SUV subcompacto da marca sul-coreana, mas ele não é do porte do Venue, que tem 4 metros. Este novo modelo, visto no país asiático, tem tamanho menor.

Pouco se sabe sobre o projeto, exceto que ele terá unicamente motor de três cilindros. Além disso, seu foco será atuar no mercado indiano e em partes do Sudeste Asiático.

Pela largura diminuta, o AX1 deverá ser baseado na plataforma do Santro, que é atualmente o menor carro da marca na Índia. O modelo hatch tem 3,61 m de comprimento, 1,64 m de largura, 1,56 m de altura e 2,40 m de entre-eixos.

Mas, diferente deste, o AX1 só terá bloco de três pistões e obviamente será da família Kappa, onde temos aqui o 1.0 e o 1.0 TGDI. O antigo Hyundai Eon era ainda menor que o Santro.

Do pequenino, chama atenção as colunas e teto retos, assim como as maçanetas embutidas nas portas traseiras. Na imagem da traseira, dá para notar que não há um alinhamento na base das janelas.

Essa diferença é devido ao formato das portas dianteiras, que se distingue das vistas na traseira, tendo estas linhas de cintura mais baixa.

Hyundai AX1 é um SUV subcompacto menor que o Venue, para a Ásia

Na frente, os faróis deverão seguir o mesmo estilo do Venue, com o conjunto ótico no para-choque, enquanto luzes diurnas e repetidores em LED mais acima. A grade também parece grande.

O interior não foi mostrado, mas deverá ser mais simples que o Venue, dada sua proposta de ser o SUV de acesso da gama indiana e asiática.

Com potências que devem ir de 65 cavalos a 100 cavalos, o AX1 também pode apostar na caixa manual de embreagem automática ou câmbio automatizado.

A proposta do AX1 pode fazer com que o Santro tenha menor apelo com a nova opção, que pode inclusive ameaçar sua posição no mercado local.

[Fonte: Auto Times News]

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Honda City hatch fará estreia global em 24 de novembro

Honda City hatch fará estreia global em 24 de novembro

O Honda City hatch vai estrear dia 24 de novembro, em divulgação da marca nas redes sociais. O modelo é bastante aguardado no mercado mundial desde que a marca japonesa se retirou dessa segmento nos anos 90.

O hatch compacto finalmente terá seu lugar como um rival de produtos como Toyota Yaris, Nissan March, Mazda2, VW Polo, Chevrolet Onix, entre outros.

Derivado do sedã, o Novo City hatch pode não ser tão compacto como muitos imaginam. O motivo é que o City agora mede 4,55 m de comprimento e, pelo que viu nas imagens de patente, ele provavelmente será maior que o Onix.

Por conta da redução de custos, dificilmente a Honda reduziria o entre-eixos para o novo hathc ficar perto dos 4,00 m de comprimento. De qualquer forma, ele não pode ser assim tão esticado, visto que o Civic hatch da geração 11 deve ficar entre 4,45 m e 4,50 m.

Assim, podemos esperar algo entre 4,20 m e 4,25 m. Se ficar menor que isso, atenderá melhor o segmento. Com estes novos produtos, incluindo a família Civic, a Honda terá um portfólio bem rico nos próximos anos.

Aqui, apenas com essas duas linhas, já seriam quatro modelos, mas não acreditamos que o Civic hatch virá, devido ao mercado médio estar indo para a extinção devido aos crossovers e SUVs.

No caso de um City hatch, a Honda poderia posicionar o carro em um segmento importante, dos hatches compactos premium, ao lado dos modelos WR-V e Fit, assim como do City Sedan.

Na mecânica, espera-se que na Ásia ele utilize motor 1.0 Turbo com 122 cavalos e 17,3 kgfm, mas também não se pode imaginar esse carro sem o L15B 1.5 aspirado de até 121 cavalos em alguns mercados.

Uma variante híbrida de 151 cavalos pode ser a topo de linha, reforçando a proposta de redução de emissões da Honda. Aqui, provavelmente será usando o 1.5 i-VTEC Flex Atkinson com 98 cavalos na gasolina e 99 no etanol, além um elétrico de 108 cavalos. Clique no link para ver o vídeo da Honda.

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Liev Tolstói – Mundo Educação

Liev Tostói foi um dos autores mais importantes da literatura ocidental em razão da densidade de seus enredos e dos conflitos psicológicos vivenciados por seus personagens.
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Novo Peugeot 208 tem aumento de preço em novembro

Novo Peugeot 208 tem aumento de preço em novembro

O Novo Peugeot 208 teve seu primeiro aumento de preço e não foi pouco. O hatch francês, fabricado em El Palomar, continua partindo de R$ 65.990 na versão adicionada posteriormente ao lançamento, a Like.

Já a Like Pack manteve seu preço em R$ 69.990, atendendo assim aos clientes PCD. O hatch na versão Active 1.6 AT passou de R$ 74.990 para R$ 77.990, aumentando em R$ 3.000.

A Active Pack ficou R$ 2.000 mais cara, pulando de R$ 82.490 para R$ 84.490, enquanto a Allure 1.6 AT encareceu R$ 1.500. O compacto na topo de linha Griffe ficou R$ 1.000 acima do preço de lançamento, que era de R$ 94.990 e agora é de R$ 95.990.

Em todas as versões, o motor oferecido é o EC5M 1.6 16V que já vem da geração anterior e dos 206 e “207”. O propulsor de quatro cilindros entrega a 115 cavalos na gasolina e 118 cavalos no etanol, além de 16 kgfm.

O câmbio manual de cinco marchas nas versões Like e Like Pack, enquanto as demais possuem a caixa automática Aisin de seis marchas, que veio também do 208 antigo. Sem Puretech 1.2 aspirado ou turbo, o Novo 208 só se destaca pela versão elétrico e-GT.

Esta, ainda sem preço conhecido, dispõe de 136 cavalos e 26,5 kgfm, além de baterias de lítio de 50 kWh e autonomia de 350 km no ciclo WLTP.

Com esse aumento, o Novo Peugeot 208 fica acima de alguns rivais fortes, como o VW Polo, Toyota Yaris, Hyundai HB20 e Chevrolet Onix, por exemplo.

Como destaque, o Novo 208 traz cluster digital 3D, multimídia com tela de 8 polegadas com Android Auto/CarPlay, alerta de colisão com frenagem automática de emergência, carregamento indutivo de smartphone e alavanca de cÂmbio eletrônica.

Peugeot 208 2021 – Preços

  • Peugeot 208 Like 1.6 MT – R$ 65.990 (sem aumento)
  • Peugeot 208 Like Pack 1.6 MT – R$ 69.990 (sem aumento)
  • Peugeot 208 Active 1.6 AT – R$ 77.990 (antes era R$ 74.990)
  • Peugeot 208 Active Pack 1.6 AT – R$ 84.490 (antes era R$ 82.490)
  • Peugeot 208 Allure 1.6 AT – R$ 90.990 (antes era R$ 89.490)
  • Peugeot 208 Griffe 1.6 AT – R$ 95.990 (antes era R$ 94.990)

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Breve Popularidade do Populista de Direita

Ana Conceição (Valor, 09/11/2020) informa: em 2021, terminados os pagamentos do auxílio emergencial e do BEm, programa de estímulo à manutenção do emprego, o país deve experimentar uma “ressaca” da massa de renda. Junto com outros fatores, como as incertezas quanto ao equilíbrio fiscal, isso tende a frear uma retomada mais forte da economia.

Uma hipótese equivocada do incompetente desgoverno atual aponta: os brasileiros expulsos do mercado de trabalho poderiam seguir em 2021 sem o auxílio emergencial, cujo fim não prejudicaria a retomada da economia. Com o relaxamento maior do isolamento, essas pessoas poderiam voltar ao mercado e encontrar uma ocupação.

Essa hipótese relembra um conceito ultrapassado de Milton Friedman da velha Escola de Chicago monetarista: a “renda permanente”, de onde resultaria o Efeito Saldo Real. A renda média efetiva do brasileiro estaria se aproximando da renda habitual, segundo o governo. Ele cita dados da Pnad Contínua.

Estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com base nos microdados de outra pesquisa do IBGE, a Pnad Covid, mostra, de fato, em agosto, a renda média efetiva foi equivalente a 89,4% da renda habitual, parcela 2,3 pontos percentuais maior se comparada à de julho.

Os trabalhadores por conta própria receberam efetivamente apenas 76,7% do antes habitualmente recebido (contra 72% em julho) e os do setor privado sem carteira assinada receberam efetivamente 86,1% do habitual. Trabalhadores do setor privado com carteira e funcionários públicos, por sua vez, receberam efetivamente em média 95% do habitual.

Economistas, contudo, afirmam: a renda média não é o melhor indicador para avaliar a necessidade ou não de continuar com o auxílio e seu eventual impacto na atividade. Esse papel é da massa de rendimentos, aquela que deve ter uma ressaca em 2021.

A Pnad só pergunta a renda de quem está ocupado. E 10 milhões de pessoas perderam o emprego na pandemia, estão com zero renda e não entram nesse cálculo da diferença de renda efetiva e habitual. A volta do emprego não será rápida o suficiente para absorver toda a mão de obra que deve voltar ao mercado ao fim do auxílio e das medidas de isolamento.

As análises levando em conta apenas a renda média são problemáticas, em especial nos momentos de crise. No caso da pandemia, a renda habitual e a efetiva têm crescido por causa de um caráter regressivo, ou seja, a queda das ocupações foi maior entre os informais. Eles têm salário menor, elevando o rendimento médio. É complicado fazer comparações por causa desse efeito composição.

O dado realmente a retratar melhor a situação do mercado de trabalho é a massa de rendimentos. Mas para efeito de continuidade do auxílio emergencial deve ser levado em consideração existir um enorme contingente de pessoas simplesmente sem trabalho nem renda.

Com o fim do auxílio, vai haver um efeito ressaca da renda, ou seja, uma forte queda da massa de renda total. Isso especialmente nas regiões e parcelas da população mais pobres. Isto terá consequência política sobre a popularidade do populista de direita disposto a comprar votos para sua reeleição em 2022.

Segundo estimativa da Tendências, depois de crescer 4,5% em 2020, a massa de renda ampliada deve cair 4,3% em 2021. No Norte e no Nordeste, a queda vai ser muito maior, de 10,8% e 12,3%, respectivamente. Nessas regiões, o desemprego é maior e há mais dependência do auxílio. A massa de renda ampliada considera trabalho, Previdência, Bolsa Família, aluguéis, seguro-desemprego e outras fontes.

Assim, as pessoas quando pararem de receber o auxílio devem voltar ao mercado de trabalho, o que deve elevar a taxa de desemprego em 2021, a despeito do aumento estimado de 5,5% na população ocupada, após queda de 7,2% neste ano. Em outras palavras, a recuperação da economia – a Tendências estima alta de 2,9% do PIB no próximo ano – vai criar empregos, mas não em número suficiente para ocupar todos as pessoas que voltarem ao mercado.

Em 2020, considerando a redução no valor do auxílio emergencial e os efeitos negativos da pandemia no mercado de trabalho, a massa total não deve sustentar, até o fim deste ano, o mesmo patamar dos meses anteriores.

Já em 2021, a massa deve cair com o fim dos repasses emergenciais, pois, a despeito da expectativa de reestruturação do Bolsa Família em um novo programa social, a gradual retomada das ocupações entre a população economicamente mais vulnerável do país não será suficiente para garantir a manutenção dos rendimentos do ano anterior.

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Vale: Maior Valor de Mercado e Menor Controle Paraestatal

Francisco Góes (Valor, 26/10/2020) informa, passados 23 anos desde a privatização em 1997, a Vale está prestes a viver outra mudança histórica. Se há mais de duas décadas o desafio foi fazer a transição de empresa estatal para privada, agora a mineradora vai se transformar em corporação sem grupo de controle acionário definido.

A companhia terá o controle disperso entre diferentes investidores, mas no novo desenho há meios de inibir que qualquer acionista tenha fatia igual ou maior que 25% do capital. Caso isso eventualmente ocorra, o sócio que atingir esse percentual terá de fazer uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) a todos os investidores de Vale.

Essa tarefa não é simples considerando, recentemente, a empresa ter valor de mercado de R$ 335,3 bilhões. Está acima, por exemplo, de Petrobras, Itaú, Ambev e Bradesco.

Hoje, a Vale ainda tem grupo de controle, formado por meia dúzia de grandes investidores institucionais. Ele dá as cartas a partir de posição acionária equivalente a cerca de um terço do capital social da companhia.

Essa liderança é exercida por meio de atuação conjunta. Ela permite a esses investidores eleger a maioria dos integrantes do Conselho de Administração da empresa, uma das maiores produtoras de minério de ferro do mundo.

A ação articulada do grupo de controle se dá via acordo de acionistas assinado em 2017. Ele se expira em 9 de novembro, em menos de 15 dias. O fim desse acordo será o “gatilho” para implementar mudanças societárias e de governança corporativa que vêm sendo preparadas há três anos. “É de se esperar mais uma evolução do que uma revolução”, diz conselheiro.

Analistas de bancos estão interessados em um aspecto resultante do fim do acordo de acionistas da Vale. Com o término do acordo, vão ficar livres para a venda 20,26% das ações da mineradora, algo como R$ 68 bilhões tomando por base o valor de mercado recente.

Esse é o percentual de ações vinculado ao acordo de acionistas do qual faz parte o grupo de controle de Vale. Integram o grupo Litel, que reúne os fundos de pensão estatais – Previ, do Banco Brasil; Petros, da Petrobras; Funcef, da Caixa; e Vivest, antiga Fundação Cesp -, Bradespar, do Bradesco; a japonesa Mitsui; e a BNDESPar, o braço de participações acionárias do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Na prática, esses 20,26% de ações de Vale podem ser vendidos a partir de 9 de novembro, embora essa não seja a expectativa do mercado. Acredita-se a Previ, o Bradespar e a Mitsui vão se manter como acionistas de referência. O BNDES é visto como vendedor.

Em agosto, o banco se desfez na bolsa de R$ 8,1 bilhões de papéis de Vale em um só dia. “O que os acionistas do grupo de controle farão com suas ações só eles sabem”, diz fonte próxima da Vale. A aposta é que não haverá “corrida” para a venda pelos acionistas do grupo de controle o que, se ocorresse, teria o efeito de depreciar o valor da ação. Ela fechou cotada a R$ 63,54.

A retomada do pagamento de dividendos e de juros sobre capital próprio pela mineradora depois de Brumadinho dá folga aos fundos, sobretudo à Previ. Eles precisam de liquidez para pagar os compromissos com os pensionistas, e retira parte da pressão sobre a venda.

Em setembro, a Vale remunerou os acionistas com R$ 12,35 bilhões. O Itaú BBA estima, em março de 2021, a empresa possa pagar cerca de US$ 2,5 bilhões aos acionistas, referente ao resultado do segundo semestre de 2020, com retorno (“dividend yield”) acima de 4% em dólar. É um retorno considerável tomando como referência a Selic a 2% ao ano.

Embora o principal ponto de interesse do mercado seja o destino dos 20,26% das ações dos acionistas de referência a ficarem livres para a venda, há outros temas na agenda, sobretudo depois da tragédia de Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019, que deixou 259 mortos e 11 desaparecidos. A tragédia apressou o trabalho de melhoria da gestão da empresa. “Não é fácil guiar a companhia em meio a uma tragédia como a de Brumadinho”, disse fonte da mineradora.

O término do acordo de acionistas representa a conclusão de um processo que começou em 2017, quando a Vale lançou as bases para se transformar em uma corporação sem controle definido. O acordo a expirar em novembro foi firmado em agosto de 2017, previsto para durar três anos, em transição em que a Vale cumpre agora a última etapa rumo à “true corporation”. Haverá, porém, desdobramentos.

Por anos era inimaginável que o grupo de controle de Vale abrisse mão do poder detido na companhia, mas o primeiro passo foi a unificação das duas classes de ações — preferenciais e ordinárias — em ordinárias e a migração para o Novo Mercado da B3 no fim de 2017. A seguir foram implementadas mudanças internas, na gestão dos negócios e na forma de atuar do Conselho de Administração, transformações ainda em curso.

A adoção de um modelo de controle acionário disperso tende a reduzir ainda mais a possibilidade de intervenção política na empresa, verificada mesmo depois da privatização, em maio de 1997. A União ainda detém 12 golden shares de Vale, Elas lhe dão poder de veto limitado sobre alguns temas, entre os quais mudanças de razão social, de sede e de objeto das atividades minerárias.

É de se esperar que como resultado da dispersão acionária a Vale ganhe maior diversificação da base de acionistas, haja renovação do Conselho de Administração, a ser definida em assembleia geral de acionistas em abril de 2021. Além disso, os administradores da empresa deverão ter maior independência em relação aos acionistas.

É possível que a atual diretoria da empresa, sob o comando de Eduardo Bartolomeo, que assumiu a presidência da Vale depois de Brumadinho, seja reconduzida pelo Conselho para mais um mandato de dois anos antes da realização da assembleia de acionistas em abril do próximo ano. A AGO/AGE de Vale terá como um dos principais temas a renovação do Conselho de Administração.

Em 31 de dezembro de 2019, os integrantes do grupo de controle de Vale detinham 35,66% da companhia. Hoje essa participação é de cerca de 32% do capital social da empresa.

Em 30 de setembro deste ano, a fatia do grupo de controle incluía percentual de 26,57%, sendo 20,26% das ações vinculadas ao acordo de acionistas, e mais 6,31% de ações fora do acordo, portanto, disponíveis para a venda desde 2017.

Além dessas participações, os fundos de pensão, receberam da Litel, em 2019, ações de Vale que passaram a deter diretamente em suas carteiras. A Previ, por exemplo, tem 80% da Litel e mais 4,99% de ações de Vale de forma direta, o que lhe assegura, no total, fatia de 14,26% da empresa.

A transferência de ações de Vale não vinculadas ao acordo de acionistas para os fundos foi possível depois de reestruturação da Litel em setembro de 2019 por meio de cisão de ativos em favor da Litela, veículo de participação dos fundos. Litel e Litela possuem 11,6% das ações da mineradora.

O movimento de cisão dos ativos de Litel teve o objetivo de facilitar a venda de ações de Vale pelos fundos. Fontes dizem os integrantes do grupo de controle vêm vendendo ações de Vale em bolsa. Nada como fez o BNDES em agosto, mas as vendas têm ocorrido.

Embora esses acionistas não tenham o controle de direito da empresa, pois podem ser derrotados em assembleia, têm o controle de fato. O exercem elegendo a maioria do Conselho e controlando o resultado de certas decisões exigentes da aprovação dos acionistas. Isso tende a mudar a partir de 9 de novembro de 2020.

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Land Rover contra-ataca Ineos com licença do Defender para Bowler

Land Rover contra-ataca Ineos com licença do Defender para Bowler

Uma vez ela ganhou uma disputa judicial no lugar mais improvável, porém, num revés quase histórico, perdeu uma batalha jurídica em sua própria casa. Diante dessa última derrota, a Land Rover decidiu contra-atacar sua rival Ineos com uma licença inesperada.

Talvez a manobra tenha começado antes da conclusão da batalha, quando a Land Rover fez um movimento no campo e adquiriu a Bowler Motors em dezembro de 2019.

Land Rover contra-ataca Ineos com licença do Defender para Bowler

A partir daí, já em guerra com a Ineos Automotive, a casa das Midlands aguardou atrás das muralhas jurídicas a decisão das cortes de Londres.

Quando a decisão foi favorável à rival, que agora pode ter o Grenadier como um combatente clássico do off road, baseado no estilo do Defender, a Land Rover só pôde apenas lamentar…

Contudo, a Land Rover olhou para a Bowler e viu o potencial de lança-la num contra-ataque direto à Ineos e assim liberou os direitos do Defender para sua divisão off road.

Land Rover contra-ataca Ineos com licença do Defender para Bowler

De acordo com a inglesa, a Bowler pode usar as formas básicas do Defender clássico para usar em um veículo de alto desempenho, chamado de projeto CSP 575, que usa as linhas do modelo 110 com um V8 5.0 Supercharged de 575 cavalos da divisão SVO (Special Vehicles Operations) da JLR.

Ele tem quatro bancos esportivos, gaiola de proteção e até ar condicionado… A princípio, a proposta de um Defender 110 clássico radicalmente feito para off road extremo não teria relação direta com o Ineos Grenadier.

Land Rover contra-ataca Ineos com licença do Defender para Bowler

Este usará seis em linha a gasolina ou diesel da BMW e terá proposta mais próxima do original. Ainda que não se cruzem, a ideia de liberar o desenho clássico do Defender é uma resposta clara de que a Land Rover continua a afirmar que as formas básicas ainda pertencem a ela. É improvável que a Bowler siga como um rival direto da Ineos, pelo menos por ora.

Na Ineos, o plano de usar a fábrica da Daimler (Smart) na França, teve a aprovação dos trabalhadores locais, abrindo caminho para a transferência da planta para a fabricante do Grenadier.

 

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