A Lotus aparentemente já definiu o nome de seu primeiro SUV, que será elétrico. O Lambda é a proposta da marca inglesa para entrar no mercado de luxo com um utilitário esportivo de alta performance.
Mas, para ter o novo produto, a Lotus se beneficiará da economia de escala da produção chinesa da Geely. Com enorme operação no gigante asiático, a inglesa usará a plataforma SPA, mas numa variante 100% elétrica.
Com uma fábrica em Wuhan, dedicada apenas para a Lotus, a Geely garantirá o crescimento da marca na China e seu potencial de esportivo. Contudo, o volume parece grande demais para uma bandeira de nicho, que foca essencialmente em esportivos.
Se tem conhecimento que a Lotus pretende ter uma produção anual de 20.000 carros por ano, o que deixa o restante da fábrica para alguma outra marca da Geely.
Quanto ao produto, a Lotus deverá brigar com o peso do Lambda, de modo a baixa-lo para menos de 2.000 kg. Para isso, uma carroceria de alumínio com muita fibra de carbono deve ser usada.
Outro ponto é que motores elétricos e baterias serão compartilhados com outras marcas do grupo. Dessa forma, o custo de produção do Lambda será menor e isso significa margens de lucro interessantes fora da China.
Nesse caso, os propulsores elétricos garantirão 750 cavalos ao Lambda e suas baterias de lítio com células de mais de 100 kWh possibilitarão autonomia de 600 km no ciclo NEDC. Isso deve dar pouco mais de 500 km no uso real.
Essas baterias deverão ser usadas também no futuro SUV topo de linha da Volvo, que será elétrico, assim como outros modelos nos próximos anos. Por ora, o Lambda é o segundo carro elétrico conhecido da Lotus.
O primeiro é o Evija, que tem 2.000 cavalos, mas com produção limitada a 130 carros. O que se espera é uma dupla de esportivos elétricos e compactos para substituir os modelos Elise e Exige.
[Fonte: Autocar]
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