domingo, 8 de novembro de 2020

Bentley perderá o W12 em 2026 e terá de seguir com eletrificados

Bentley perderá o W12 em 2026 e terá de seguir com eletrificados

Em 2001, a engenharia da Volkswagen estava liberada para criar quase tudo o que lhe viesse à mente. Uma delas era um V12 para as marcas do grupo, especialmente a Bentley, ainda com o icônico 6.75 litros.

Mas, os alemães decidiram pegar dois VR6 – que em sua concepção já era algo fora do comum – e unir duas unidades para construir um V de 72 graus com as bancadas de 15 graus de cada VR6.

Isso criou um monstro chamado simplesmente de W12, com seus 6.0 litros e dois turbos. Nem é preciso lembrar que ele ainda gerou o W16 8.0 quadri-turbo insanamente técnico do Bugatti Veyron, que passou ao Chiron, Divo e agora o Bolide.

Enquanto o W16 ainda parece ter fôlego diante dos sucessores do Euro 6d, o W12 já tem data para morrer: 2026. Será uma perda lastimável para a Bentley, visto que o motor representa também a imponência da marca inglesa, que é frota oficial da família real britânica.

Bentley perderá o W12 em 2026 e terá de seguir com eletrificados

Dentro da Volkswagen, uma fonte disse: “chega de W12”. Diante da pressão ambiental na Europa, cujo cinto será mais apertado em meados da década, motores grandes entram nas fileiras daqueles que vão morrer primeiro em batalha.

Na empresa, comenta-se que a Bentley seguirá com híbridos plug-in e elétricos até 2030, quando esse primeiro deixará de existir. Para muitos clientes do segmento de ultra luxo, rodar nele ou num Rolls-Royce sem V12 ou W12, que seja, não será tão agradável.

Isso será um fardo que as marcas inglesas terão de carregar e convencer que seus carros continuarão sem exclusivos, mesmo que silenciosamente.

Este é um dos pilares que fazem Bentley e Rolls-Royce terem a fama que possuem e, naturalmente, ficará mais fácil vender essa ideia.

Bentley perderá o W12 em 2026 e terá de seguir com eletrificados

No entanto, enquanto estas duas poderão adicionar mais suntuosidade em seus carros, outras terão de reforçar os números de desempenho para amainar o ânimo dos entusiastas, especialmente nos esportivos.

O que se começa a ver é que o ano de 2030 será triste para muitos engenheiros de motores, pois, a expectativa é que boa parte dos propulsores em V saíam de cena nessa época, com 2035 sendo o derradeiro para os que ficaram.

Para compensar, podemos imaginar baterias de 200 ou 300 kWh com autonomias impossíveis para qualquer carro a combustão atual e com potências cada vez mais próximas de 1.000 cavalos.

Isso tudo, porém, em carros esportivos tradicionais, pois, nem dá para imaginar a cavalaria de um hiperesportivo em 2030…

[Fonte: Auto Evolution]

 

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