quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Nissan Maxima: todos os dados e detalhes do topo de linha japonês

Nissan Maxima: todos os dados e detalhes do topo de linha japonês

O Nissan Maxima é o sedã topo de linha da marca japonesa nos EUA e que chegou ao Brasil nos anos 90. O modelo atualmente fica acima (em preço) de produtos como Nissan Altima, Nissan Sentra e Nissan Versa no portfólio americano.

Elegante, luxuoso e confortável, o Maxima também sempre foi ligado ao desempenho, tendo sempre motores fortes para satisfazer clientes mais exigentes dentro e fora dos EUA.

Lançado em 1980, o Nissan Maxima logo se tornou popular e galgou várias gerações até chegar à oitava, a G36, que é a vendida atualmente em diversos países.

Um dos carros mais vendidos na história da Nissan no mercado americano, o sedã de luxo atualmente conta apenas com motor V6 de 300 cavalos e produção nos EUA e China.

Nissan Maxima

Nissan Maxima: todos os dados e detalhes do topo de linha japonês

O Nissan Maxima é vendido nos EUA com preços a partir de US$ 34.250, sendo um sedã com proposta de maior desempenho, sofisticação e conforto.

Bem dedicado ao mercado americano, o sedã tem porte médio-grande, levando até cinco pessoas e com porta-malas generoso. Ela integra algumas tecnologias de segurança e assistência ao motorista, sendo o mais completo da gama no país.

Apesar do tamanho, o Nissan Maxima não é o maior dos sedãs, sendo até mesmo menor que o Altima, que já foi vendido aqui há alguns anos.

Ainda assim, o Maxima tem um foco mais premium e esportivo, o que compensa em parte seus centímetros a menos em relação ao irmão mais barato.

Nissan Maxima – Estilo

Nissan Maxima: todos os dados e detalhes do topo de linha japonês

O Nissan Maxima atual tem um visual expressivo, chamando atenção por conta de suas linhas musculosas e esguias, que o tornam mais jovial até que o Altima da atualidade.

O design do Maxima é caracterizado por uma frente alta com vincos que descem abruptamente para baixo da área envidraçada, enquanto as colunas C são bem largas e passam a impressão de maior robustez e segurança.

Com projetor full LED, os faróis adaptativos do Nissan Maxima possuem luzes diurnas em forma de “C” e repetidores de direção com a mesma tecnologia.

A grade V-Motion cromada está bem posicionada ao centro, mas uma barra horizontal sob a mesma, cria a impressão de duas tomadas de ar adicionais nas laterais da grelha.

Nissan Maxima: todos os dados e detalhes do topo de linha japonês

Com molduras laterais proeminentes, o modelo tem ainda apliques nas extremidades com faróis de neblina em LED, além de spoiler centralizado e cromado, que eleva o status do produto.

Tendo colunas A em preto brilhante, o Nissan Maxima exibe um capô alto com vincos pronunciados, que projeta os para-lamas e permite ao condutor visualiza-los de dentro do carro, imprimindo assim a sensação de se estar em um cupê.

A estética frontal não é de todo acompanhada na traseira, onde as lanternas em LED apresentam formato que imita um bumerangue.

A Nissan mesclou bem os feixes de luz exteriores da lente com um interior de lente branca com diodos individuais.

Nissan Maxima: todos os dados e detalhes do topo de linha japonês

Um aplique cromado sobre a placa também realça o conjunto. O para-choque traseiro não se intimida em lançar mão de duas bocas duplas e cromadas de escape. Afinal, a missão do Nissan Maxima é ter desempenho superior aos demais.

Ainda na traseira, o Maxima vem com vincos pronunciados sobre o eixo traseiro, que se harmonizam com as colunas C bem inclinadas e marcadas com frisos pretos, algo já visto na China, onde o sedã “para jovem” Lannia é uma reprodução clara deste luxuoso.

Com essas características, fica fácil pensar porque o modelo é menor que o Altima, ele não precisa ser maior para ter mais poder. E quando falamos em tamanho, o Maxima não é assim tão pequeno.

Ele mede 4,897 m de comprimento, 1,859 m de largura, 1,435 m de altura e 2,776 m de entre eixos, pouco menos que o Altima, que tem 4,901/1,850/1,447/2,825 m, respectivamente.

Nissan Maxima: todos os dados e detalhes do topo de linha japonês

Por dentro, o Nissan Maxima apresenta interior bem mais luxuoso e sofisticado. Bem acabado, o sedã tem couro com costura aparente em diversas partes do habitáculo, incluindo cobertura do painel e das portas.

O conjunto frontal tem cluster analógico com display central em TFT de 7 polegadas. O volante em couro e multifuncional tem base chata, o que dá um ar de esportividade ao Maxima.

No console central, a multimídia com sistemas Google Android Auto e Apple Car Play, bem como imagens da câmera de ré e do sistema de monitoramento em 360 graus.

O Nissan Maxima tem GPS integrado e rádio-satélite SiriusXM, bem como sistema de som premium com subwoofer e alto-falantes de alta qualidade.

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No túnel, a alavanca de câmbio tem acabamento em couro, enquanto um seletor de modos de condução se apresenta. O freio de estacionamento eletrônico e Auto Hold, tendo ainda ajustes de climatização dos assentos dianteiros.

O sedã tem teto solar elétrico de tamanho padrão, além de bancos em couro costurado com tecnologia Gravidade Zero, que permite ao assento moldar-se no formato correto do corpo humano.

Os bancos podem ainda ter couro premium com detalhes em 3D, além de tonalidades como marfim e caramelo, inclusive no volante. O botão de partida laranja se destaca no console da transmissão.

Nissan Maxima – Motor

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O Nissan Maxima é um sedã que tem somente o V6 3.5 VQ35DE, que tem 3.498 cm3 e vem com quatro comandos de válvulas variáveis (admissão e escape), além de injeção direta de combustível de alta pressão.

Entregando 304 cavalos e somente 36 kgfm, evidenciando a falta de força em rotações mais baixas, característica dos motores aspirados.

Com esse conjunto motriz, o Nissan Maxima vai de 0 a 100 km/h em 6 segundos. Mesmo com o câmbio CVT X-Tronic, que desliza inevitavelmente durante as acelerações, o sedã o mantém para obter uma boa média de consumo.

Mesmo com seu porte e potência, o sedã executivo da Nissan não é oferecido com tração nas quatro rodas, o que é bem estranho, já que se trata de um topo de linha.

G910 – O “carro falante”

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No início dos anos 80, a Nissan estava passando por um processo de mudança. Com o desaparecimento iminente da Datsun, um novo sedã teria que surgir para substituir o Datsun 810, surgindo assim o ainda Datsun 810 Maxima.

O modelo era essencialmente um Datsun Bluedird, que fora apresentado no mesmo ano de 1981 no Japão.

Com linhas bem quadradas, o Nissan Maxima 1981 teve versão perua e motores 2.4 a gasolina com 120 cavalos e um diesel de seis cilindros em linha, 2.8 litros.

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A transmissão do Nissan Maxima era manual de cinco marchas, mas havia opção automática com quatro velocidades e overdrive.

Com tração traseira, o sedã ainda estava bem preso à arquitetura anterior da Datsun, inclusive herdando os motores dela.

Feito no Japão e vendido nos EUA, o Maxima foi o primeiro carro no mercado americano com alertas vocais para faróis acesos, portas abertas, chave na ignição, entre outros avisos. Na época, esse japonês foi apelidado de “carro falante”.

PU11 – Teve até “sonar”

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Cada vez mais imerso no mercado americano, o Nissan Maxima evoluiu em 1985, quando chegou à segunda geração. Esta era a primeira com tração dianteira e trazia ainda motor e câmbio em transversal.

Mais do que a posição do motor, o Maxima ganhou propulsores novos da família VG, inclusive um turbinado. Além do 2.0 e sua versão com turbo, o sedã nipônico adotou ainda um V6 3.0, que seria sua marca daí em diante.

Com uma arquitetura nova, o Nissan Maxima PU11 inovou ao dispor de um sistema digital de acesso ao veículo, fixado na porta do condutor e do passageiro dianteiro.

Nissan Maxima: todos os dados e detalhes do topo de linha japonês

Além de bom pacote de equipamentos elétricos, revolucionou com o uso de um sistema de ondas sonoras, que foi chamado de Sonar Suspension System.

Ele fazia a varredura da estrada para determinar suas condições e assim ajustar os amortecedores de forma automática.

J30 – Modos de condução

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O Nissan Maxima de 1989 trazia ainda os cintos automáticos da geração “sonar”, mas agora com uma carroceria mais fluída. Foi nessa geração que o sedã perdeu a variante perua, embora ainda continuasse a ser fabricado no Japão.

O motor V6 3.0 passou a ter duas potências: 160 ou 190 cavalos, mas o câmbio automático continuava com quatro marchas, mas agora com modos de condução Comfort e Sport.

O Maxima dessa época manteve o sistema de varredura sonora para ajuste automático da suspensão, mas com melhoramentos.

Nissan Maxima: todos os dados e detalhes do topo de linha japonês

Na segurança, o sensor digital agora tinha um teclado nas portas dianteiras, que inclusive abriam os vidros e o teto solar sem uso de chave.

Entre os itens de destaque, estavam os assentos dianteiros com ajustes elétricos através de um touchpad, bem como are condicionado automático, airbag do motorista e CD player, tudo já no modelo 1991.

O Japão dispunha de versão 2.0 turbo, enquanto o Sudeste Asiático comprava o de câmbio manual.

A32 – Tinha V6 2.0

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Em 1995, surgia no Japão o primeiro Nissan Maxima das gerações “A”. Alguns unidades do modelo A32 chegaram ao Brasil, sendo vendidas entre esse ano e 1998. Com linhas mais elegantes, o sedã vinha com dois motores V6 apenas.

O V6 2.0 tinha em torno de 165 cavalos, enquanto o V6 3.0 entregava 190 cavalos. Foi esse motor nas versões 30J e 30G que chegaram oficialmente ao mercado nacional.

Com 4,811 m de comprimento e 2,700 m de entre eixos, o Nissan Maxima A32 ganhou airbags laterais pela primeira vez e também transponder na chave, que reduzia assim o risco de furto do veículo.

Nissan Maxima: todos os dados e detalhes do topo de linha japonês

O luxo a bordo desse Maxima chegou ao extremo de aplicar titânio no painel. Teve ainda sistemas de som premium como Bose para os EUA e Clarion em mercados asiáticos.

Dotado de boa performance, o Nissan Maxima ia de 0 a 100 km/h em 6,6 segundos na versão manual. Perdeu o nome no Japão, passando a ser chamado Cefiro.

A33B – Problemas no câmbio

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Tendo um visual mais moderno, o Nissan Maxima de 1999 agradava ao olhar, mas parecia menos classudo que a geração anterior, mesmo com algum ganhou em tamanho.

O Maxima A33B foi o primeiro a ganhar um motor V6 3.5, que chegava a ótimos 227 cavalos. Porém, a caixa automática insistia em ter quatro marchas. A tração se mantinha sempre na frente.

Aliás, esse câmbio começou a dar dor de cabeça para a Nissan – nessa época sendo encampada por Carlos Ghosn e “sua” Renault – tendo defeitos de programação na troca de marchas.

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Em 2002, o V6 3.5 pulou para 255 cavalos, mas o V6 3.0 anterior se mantinha nos 190 cavalos. Foi um dos primeiros carros com faróis HID, que se adaptam às luzes dos demais carros, mudando de facho alto para baixo e vice-versa.

Ganhou também volante aquecido e sistema de navegação por GPS em 2003. Mesmo sem ser esportivo, ganhou diferencial de deslizamento limitado da Torsen.

A34 – Avô do “tiozão”

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Muito parecido visual com o Altima da época e com o Sentra, aquele do “tiozão”, o Nissan Maxima A34 marcou a transferência da linha de montagem de Oppama, no Japão, para Smyrna, Tennessee.

O V6 3.0 da linha VQ saiu de cena, ficando apenas o V6 3.5 da mesma família. O câmbio automático passou a ser CVT, mas a transmissão manual de seis marchas ainda estava disponível.

Com 265 cavalos, o Nissan Maxima americano retornou com a suspensão traseira multilink, cortada na geração A33B. Tinha muitos itens a bordo, como disqueteira com 6 CDs, sistema de som Bose e faróis HID.

Nissan Maxima: todos os dados e detalhes do topo de linha japonês

Podia ainda dispor de bancos em couro e rodas de alumínio aro 18 polegadas, mas chamava atenção mesmo por conta do teto panorâmico longitudinal, posicionado no centro do teto.

Em 2007, o CVT antigo foi trocado pelo novo X-Tronic, tendo ainda o motor ampliado parra 230 cavalos. O câmbio manual foi desaparecendo.

A35 – Era o último, mas…

Nissan Maxima: todos os dados e detalhes do topo de linha japonês

Com olhar mais esportivo, o Nissan Maxima A35 é a geração anterior do modelo atual e compartilha a mesma plataforma D da marca, mas agora somente com câmbio CVT X-Tronic.

Mantendo a tração dianteira apenas, o Maxima anterior apostou no motor VQ 35DE com 290 cavalos. Pensou-se em uma versão diesel para outros mercados, mas como eram os EUA de 2009, podia-se até arriscar na onda do “Clean Diesel”.

Por sorte a Nissan desistiu, já que a VW mergulhou de cabeça nessa história do combustível, que deu no Dieselgate. Nos equipamentos, o sedã adicionava finalmente um teto solar elétrico padrão no lugar do teto SkyView.

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O Maxima A34 ganhou ainda faróis de xênon, rodas aro 19 polegadas, entre outros. Produzido de 2009 a 2014, o sedã da Nissan era bem rápido e ia de 0 a 100 km/h em apenas 5,8 segundos, menor tempo que o atual.

Em 2014, a Nissan surpreendeu ao declarar que seria essa a última geração, mas a promessa não foi cumprida…

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