sábado, 21 de dezembro de 2019

Sem extinção, FCA e PSA definem missão de cada marca no novo grupo

Sem extinção, FCA e PSA definem missão de cada marca no novo grupo

FCA e PSA concordaram em não excluir nenhuma marca na fusão das duas empresas. Isso significa que o grupo ítalo-francês (ou franco-italiano, se preferir) acumulará uma quantidade expressiva de bandeiras, superando as 12 marcas da Volkswagen, embora a mesma tenha criado outras duas na China (Jetta e SOL), totalizando 14.

Nesse caso, a FCA-PSA se equipara ao grupo alemão, com nada menos que 14 marcas. A Fiat Chrysler tem pelo menos nove sob seu domínio, enquanto a francesa possui cinco bandeiras. Com esse número, a nova empresa já atribui missões para cada uma.

Carlos Tavares, falando em nome da nova empresa, diz que a aposta será na paixão de cada marca em seus respetivos mercados de origem. O atual CEO da PSA disse: “Marcas italianas permanecerão na Itália, marcas francesas na França, marcas americanas nos EUA e marca alemã na Alemanha”.

Tavares esqueceu-se também de dizer “marca inglesa na Inglaterra”, mas tudo bem, são tantas marcas que ele deve ter esquecido mesmo. Mas, como atuarão elas no cenário mundial? Antes de qualquer possível alteração, a PSA-FCA deixou claras suas atribuições. Outro ponto é que Tavares não atribuiu nenhuma marca à atuação exclusiva com carros elétricos.

A marca considerada realmente de luxo será a Maserati. Alfa Romeo e DS serão as bandeiras premium do novo grupo. A partir daí, algumas terão focos específicos, como a Jeep, que se concentrará nos SUVs. Os segmentos de carros de passeio, crossovers e minivans ficarão com Fiat, Lancia, Dodge, Chrysler, Peugeot, Citroën, Opel e Vauxhall.

Estas quatro da PSA também atuarão em picapes e comerciais leves, assim como RAM e Fiat Professional. E como ficará sua atuação no mercado internacional? A princípio, a Lancia deve se concentrar mesmo no mercado italiano, assim como a Vauxhall no Reino Unido e Chrysler nos EUA ou América do Norte no máximo.

Fiat deve atuar ainda no mercado europeu como um todo, assim como Peugeot, Citroën e Opel. A Dodge pode ainda ter alguns mercados de interesse fora da América do Norte, mas as chances de ficar limitada à região são grandes. Alfa Romeo e DS devem focar suas atenções nos EUA e China, respectivamente, a qualquer custo. RAM e Fiat Professional devem atingir todos os mercados, assim como a Maserati.

Na América do Sul e Mercosul, o mais provável é que Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën foquem seus esforços fabris na região, embora com presença de marcas como Alfa Romeo, RAM, DS e Opel, por exemplo. Ou seja, algumas marcas podem acabar ficando presas em seus próprios mercados, como já citado acima, liberando as demais para uma atuação mais global.

[Fonte: Auto Plus]

 

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