quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Aplicação de líquidos via drench: saiba quais são os equipamentos que realizam a dosagem de líquidos com qualidade

Entre as diferentes formas de administração de produtos na lavoura, a aplicação de líquidos via drench vem chamando a atenção em razão da sua maior eficiência, levando-se em conta possíveis perdas de deriva e evaporação.

O sistema, que realiza a dosagem de líquidos por meio de um jato dirigido, apresenta inúmeras vantagens, sobretudo a economia do produto aplicado. Além de reduzir custos, também aparece como uma importante solução para questões ambientais envolvidas com a pulverização tradicional.

Quer saber mais? Continue a leitura e conheça a aplicação de líquidos via drench.

As diferenças nos tipos de aplicação de líquidos

Levando em consideração a aplicação de produtos líquidos no segmento agrícola, podemos citar várias derivações, dependendo do objetivo. E esse ponto varia principalmente quando temos diferentes tipos de alvos químicos e biológicos.

Os alvos químicos variam entre si de acordo com a estrutura da planta, no caso de cultivos agrícolas e plantas daninhas. Já o alvo biológico leva em consideração qual praga ou doença precisa ser controlada, considerando onde estão localizadas.

Após definidas as características do alvo químico ou biológico, é necessário realizar a seleção do produto a ser aplicado. A maioria dos casos consiste em produtos para proteção de plantas (defensivos agrícolas), assim como fertilizantes foliares, que são produtos diluídos e aplicados na forma líquida.

Assim, dependendo do modo de ação e do alvo a ser atingido, determina-se como deve ser a administração de cada produto. Esta, por sua vez, se dá na forma de aplicação de líquidos por meio da pulverização, ou seja, a quebra do líquido em gotas.

De modo geral, ocorrem grandes perdas do produto por deriva e evaporação nessas aplicações. Essas perdas se dão principalmente pela calibração malfeita da aplicação, assim como do próprio equipamento.

Na verdade, são muitas variáveis que acabam influenciando a boa deposição e cobertura de gotas no alvo. Nesse sentido, podem ser considerados o tamanho da gota, a velocidade de caminhamento, o tipo de projeção, o transporte das gotas, o volume de aplicação, entre outros.

Por sua vez, outra forma de aplicação de líquidos se apresenta como tendência no segmento agrícola em razão da sua elevada eficiência. Trata-se da aplicação de produtos de forma dosada em um jato dirigido, também chamada de aplicação via drench, que oferece menor perda de produto no momento da utilização.

Essa aplicação é realizada diretamente no solo, na projeção abaixo da copa da planta, onde se encontram o sistema radicular dela. Desse modo, as raízes absorvem o produto e promovem a sua translocação para a planta por meio dos seus vasos condutores.

Dessa forma, praticamente não há perda por deriva como ocorre, por exemplo, quando se faz a pulverização. Nessa operação, um fator externo que pode prejudicar a qualidade da aplicação é a própria velocidade natural do meio ambiente que, no caso da aplicação via drench, praticamente não teria efeito negativo.

A importância de aplicar líquidos em forma de doses com precisão

A aplicação de ingredientes ativos por meio da forma líquida, sem precisão, pode ocasionar danos aos cultivos agrícolas, assim como ao meio ambiente. Isso é especialmente aplicável quando trata-se de:

  • produtos para proteção de plantas (inseticidas, herbicidas, fungicidas, entre outros);
  • fertilizantes foliares;
  • outros produtos de baixa toxicidade (biológicos, microbianos e orgânicos).

Os danos resultantes da falta de precisão na aplicação incluem uma possível intoxicação da planta pela administração de um volume maior do que o recomendado. Tal situação pode levar à queda na produtividade em função de folhas, raízes ou frutos danificados.

Ainda, pode ocorrer a não proteção da planta ou o efeito reduzido do produto, quando aplicado em volumes menores. Nesse caso, o cultivo agrícola fica suscetível ao dano causado por pragas e doenças.

Além da toxidez do produto para a planta, podemos citar o possível aumento da resistência de pragas e doenças. Esse fenômeno resulta da aplicação de defensivo sobre uma população de organismos capaz de permitir a sobrevivência de alguns indivíduos menos suscetíveis, quase sempre por pequenas diferenças genéticas.

Assim, esses organismos sobreviventes se multiplicam e, com o tempo, passam a ser maioria. A existência de uma maioria de indivíduos que não são atingidos pelos efeitos do defensivo constitui o que se chama resistência da população.

Outro problema resultante da aplicação de produtos em excesso tem relação com as questões ambientais. Nesse sentido, deve-se levar em conta a contaminação do solo, que deteriora a sua riqueza natural e biológica de fauna e flora.

Outro aspecto a ser considerado se refere à contaminação dos recursos hídricos, ponto sensível para todo o processo de desenvolvimento e sustentabilidade do meio ambiente. Produtos aplicados no solo em grandes volumes são carregados para os corpos d’água mais próximos, comprometendo a sua biodiversidade.

Por último, porém não menos importante, devemos considerar que a aplicação excessiva diminui a sua eficiência, ou seja, estamos desperdiçando produtos. O resultado é o aumento do custo de produção com gastos de insumos e mão de obra, além de diminuir a autonomia do equipamento.

Por exemplo, se a cada dose de 50ml, aplicarmos 52ml, mesmo que seja apenas 2ml a mais, a diferença será significativa. Assim, em 1 hectare de café plantado com o estande de 6.000 plantas, estaremos desperdiçando 12 litros, que permitiriam a aplicação em mais 240 pés de café.

Equipamento costal a bateria, pulverizador e dosador de líquidos

Repetibilidade e precisão, essas são as duas palavras que melhor descrevem o produto Jacto DJB, um equipamento costal que pode ser utilizado tanto como dosador quanto como pulverizador. Em qualquer dessas funções, essas duas qualidades são grandes diferenciais quando comparado a outros equipamentos do mercado. 

No modo dosador, o Jacto DJB conta com exclusivo sistema temporizador que aplica dosagens de 5ml a 300ml, em cinco intervalos de tempo. Com isso, em razão do espaçamento entre as plantas e do tempo que o operador utiliza para se deslocar entre elas, pode-se optar pelo melhor intervalo.

Uma vez definido esse intervalo, basta o operador deixar o gatilho acionado e o equipamento realiza os disparos com a dose escolhida. O processo de aplicação é realizado de forma automática.

Em resumo, podemos destacar as seguintes qualidades do equipamento:

  • é um equipamento costal;
  • realiza aplicações de mais de 10 mil doses de 50ml com apenas uma carga de bateria;
  • apresenta 20 ajustes de dosagem;
  • oferece cinco níveis de ajuste de pressão;
  • reduz as perdas de agroquímicos em média de 30% por conta da precisão da sua aplicação. 

Por sua inovação, eficiência nos resultados nas plantações do segmento e proposta tecnológica, o Jacto DJB recebeu o prêmio de Inovação em Máquinas e Equipamentos Agrícolas. A premiação foi concedida pela Associação dos Fumicultores do Brasil (AFUBRA) e Universidade Federal de Pelotas (NIMEq/UFPEL), durante a Expoagro AFUBRA, em março de 2019.

O equipamento é especialmente utilizado em cultivos como café, hortaliças, tabaco e abacaxi. Essas culturas têm em comum a necessidade de atingir alvos específicos com defensivos, assim como utilizar produtos biológicos e fertilizantes próprios para serem aplicados em forma de dose. 

O Jacto DJB é movido a bateria de Lítio-íon de longa vida útil. Leve e destacável, permite rápido carregamento, levando apenas a bateria e o carregador para a tomada.

A autonomia da bateria proporciona extensas jornadas de uso. Com mais conforto e segurança, o operador deixa de realizar o esforço de bombeamento e se concentra na localização dos alvos, tendo assim uma aplicação mais precisa.

Na função de pulverização, conta também com o marcador de passos, um sistema que ajuda a controlar a velocidade da passada do operador para que a uniformidade da aplicação seja garantida. Por meio de um bip sonoro, o Jacto DJB dá o ritmo dos passos, que podem ser ajustados de 1 a 4 km/h. 

A ergonomia desse pulverizador costal também o diferencia dos seus concorrentes. É o mais leve da categoria, principalmente se comparado aos equipamentos costais manuais de mesmo volume. Ainda apresenta cintas almofadadas de fácil ajuste e rápido encaixe para dar maior conforto ao operador.

O Jacto DJB foi desenvolvido para o uso profissional, para produtores que buscam tecnologia e precisão na aplicação. O seu tanque tem capacidade para 20 litros de produtos e apresenta em seu painel de controle indicadores de horas trabalhadas desde quando o equipamento foi adquirido.

Todos esses detalhes facilitam a programação de manutenções e o acompanhamento da garantia, que oferece validade de três anos. Assim, o Jacto DJB veio atender a uma necessidade em que a precisão e a eficiência são realmente indispensáveis.

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