Nesta quarta (17), a Toyota confirmou o que todo mundo já sabia. O Novo Corolla 2020 chega ao final do ano com uma versão híbrida, mas com tecnologia flex. O modelo é tido pela marca japonesa como o primeiro do tipo no mundo e confia que até o último trimestre de 2019, quando o sedã chega ao mercado, não haverá nenhum concorrente antecipando-se.
Com anúncio feito por Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil, em conjunto o governador de São Paulo João Doria Jr, agora oficialmente o Novo Corolla foi anunciado com produção no segundo semestre, continuando a ser feito em Indaiatuba, onde a fábrica recebeu R$ 1 bilhão em investimentos para receber a linha de produção da plataforma TNGA, que sustenta este e outros produtos da marca.
A Toyota não deu muitos detalhes sobre o projeto, mas sabe-se que o propulsor será 1.8 Flex, oriundo da mesma mecânica do Prius, que serviu de testes para o projeto tocado no Brasil. Isso significa que o Novo Corolla Hybrid deverá ter algo mais que os 99 cavalos originais desse propulsor de ciclo Atkinson.
No caso do elétrico, não deve haver mudanças, entregando este 72 cavalos. No total, o Novo Corolla Hybrid com gasolina deve manter os 122 cavalos combinados, mas com etanol, pode alcançar um número maior. Com este modelo, que demandou tamanho investimento, a Toyota deve fazer parte do programa estadual IncentivAuto, obtendo assim descontos de ICMS, segundo indicação do governo local.
Além de R$ 1 bilhão, a Toyota também aplicou mais R$ 600 milhões na fábrica de motores em Porto Feliz, cidade próxima de Indaiatuba, onde será feito um novo motor para o Novo Corolla, que terá ainda uma variante 2.0 Dynamic Force com injeção direta de combustível e 170 cavalos. Nos dois casos, o câmbio será CVT.
Com 4,64 m de comprimento e 2,70 m de entre eixos, o Novo Corolla pode simplesmente converter a versão Hybrid em uma opção intermediária, visto que a produção local deve cortar parte do IPI cobrado e dos custos nesse tipo de veículo, ficando a versão 2.0 como topo de linha.
Hoje o Prius – que é importado – custa R$ 125,6 mil. Essa alteração deixaria o sedã numa posição de destaque com preço mais abaixo que o liftback e contribuiria exatamente com o objetivo da marca, que é expandir a propulsão híbrida no mercado brasileiro, ainda mais agora com o uso do etanol.
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