O Honda Fit 2010 chegou no segundo ano da nova geração do monovolume da marca japonesa, chegando a ser chamado de New Fit. O compacto avançou em muitos pontos e tornou o que já era bom, melhor, apesar dos detalhes.
Lançado em 2008 no Brasil, o New Fit chegou junto com os similares estrangeiros, chamados em alguns mercados como Honda Jazz. Sucesso na primeira geração, a minivan japonesa seguiu como um produto muito apreciado no mercado.
A evolução trouxe não só uma carroceria maior, como também mais espaço interno, versatilidade e eficiência, embora com a perda da vantagem conhecida do câmbio CVT.
A segunda geração do Honda Fit foi uma boa evolução para o produto, que passou a dispor de dois motores, sendo um (1.3) 1.4 i-VTEC de até 101 cavalos e um novo 1.5 i-VTEC de até 116 cavalos.
Na mudança, o Fit perdera o câmbio CVT com embreagem de partida e adotou uma caixa automática com conversor de torque, tendo esta cinco velocidades. O modelo ainda ganhou vários melhoramentos, entre eles freios a disco traseiros.
Em aerodinâmica, o New Fit ficou bem melhor, mais fluido e harmônico. Outro ganho veio do porta-malas, que passou de 363 para 384 litros. Além disso, o sistema ULT se manteve, permitindo até 11 combinações no banco traseiro.
Com dirigibilidade melhorada, assim como a altura livre do solo, crítica na geração anterior, graças também ao maior entre-eixos, passando de 2,45 m para 2,50 m. O próprio comprimento foi 3,83 m para 3,90 m.
Mais alto e volumoso por dentro, o Fit 2010 era um banco bem interessante para quem precisava de espaço no dia a dia. Tinha diversos porta-trecos adicionais, bancos mais confortáveis e um painel melhor distribuído.
Apesar disso tudo, o Honda Fit 2010 tinha uma característica própria de ergonomia que mantinha quase todos os comandos na mesma posição, facilitando assim a transição de uma geração para outra.
Além disso, o Fit mantinha a plataforma com tanque central, localizado sob os bancos dianteiros. Ele e seus derivados são os únicos no mercado com essa disposição de reservatório de combustível.
Isso era devido ao projeto obrigar a dispor de espaço plano sob o banco traseiro, para que fosse possível colocar o assento rebaixado quando o encosto fosse feitado por cima.
A refrigeração selada, os tuchos mecânicos e a direção elétrica, eram algumas das características do Honda Fit. Ainda um carro disruptivo, presava pelo conforto e confiabilidade.
Lançado originalmente em 2001, no Japão, o Honda Fit era um monovolume que chamava atenção por ser baixo, lembrando um hatch. Seu projeto priorizava o espaço interno.
Por isso, até o motor 1.3 i-DSI, que tinha até um bloco estreito para caber no reduzido cofre. Ele tinha 8 válvulas e chamava atenção por ter duas velas por cilindro, totalmente 8 de tamanho único, como se fosse um motor V8.
No Japão, o Fit chegou a ter um CVT com sete velocidades, trocadas no próprio volante. Com tração AWD, o compacto tinha a chamada suspensão De Dion, que tinha um eixo flexível sob o diferencial.
Na segunda geração, surgira nos EUA o Honda Fit EV com até 160 km de autonomia, tendo um motor elétrico de 125 cavalos e baterias de lítio de 20 kWh. Já no mercado japonês, o compacto tinha uma versão híbrida.
Esta tinha motor 1.3 de 100 cavalos e um motor elétrico, que permitia consumo de 30,3 km/l, tendo suas baterias de níquel-hidreto metálico localizadas sob o assoalho do porta-malas.
O Fit dessa segunda geração teve ainda uma versão perua, chamada Fit Shuttle, que inclusive teve versão híbrida e foi vendida apenas no Japão. Essa geração do Fit marcou a desvinculação do Fit Aria, que era conhecido como Honda City.
O sedã passou a ter design próprio no Japão e com isso passou a ser produzido também por aqui. Em 2013, a Honda substituiu a segunda geração pela terceira, que ficou bem mais eficiente, mantendo o motor L15A 1.5.
Contudo, abandonou o automático de 5 marchas, criticado na geração anterior pelo eficiente CVT, que retornou, mas agora com conversor de torque no lugar da embreagem de partida. Tinha paddle shifts apenas na EXL.
Agora, surge a quarta geração, que deve chegar com motor 1.0 VTC Turbo com até 127 ou 130 cavalos, além de CVT, inaugurando uma nova fase do produto por aqui.
Honda Fit 2010 – detalhes
O Honda Fit 2010 era um monovolume com um design bem fluido e harmônico, que focava no espaço interno. Com frente bem curto e para-brisa longo, a minivan japonesa foi bem-aceita pelos clientes após o sucesso da primeira geração.
Com frente em cunha, o Fit tinha faróis grandes e triangulares, que consistiam em lente simples, lanternas e repetidores de direção. A grade em forma de “V” ainda não tinha barra cromada, dando ênfase ao “H” da Honda e com grelha comum.
O para-choque era bem envolvente e trazia abertura inferior ampla, além de faróis de neblina apenas na versão EXL. O para-brisa era bem longo e inclinado, com as colunas A ganhando vigias bem maiores que as anteriores.
Ela também alteravam o forma das janelas e batentes das portas dianteiras. Os retrovisores eram apoiados em pequenos pescoços pretos, tendo repetidores de direção na versão EXL.
As maçanetas eram embutidas e havia protetores na cor do carro, na base das portas, porém, apenas nas EX e EXL. As vigias das colunas C também eram maiores. Já as rodas eram de eram de liga leve tanto na LX quanto na LXL.
Estas tinham aro 15 polegadas e pneus 175/65 R15, enquanto as versões EX e EXL vinham com rodas aro 16 polegadas e pneus 185/55 R16. Na traseira, o Fit 2010 tinha lanternas grandes e envolventes, com lentes duplas brancas.
A vigia era ampla e se fundia com o acabamento preto sobre a tampa, que ostentava o logotipo da Honda. Para-choque e tampa traseira formavam quase que uma peça única. O Fit 2010 chamava atenção ainda por ter discos traseiros de freio.
Havia ainda uma antena no teto, além de lavador e limpador da vigia, que ainda tinha desembaçador. O ambiente amplo do Fit era simples e bem acabado. O foco da Honda nunca fora o luxo para os derivados do modelo, nem mesmo o HR-V.
O painel do Fit era bem funcional e estiloso, tendo, por exemplo, cluster dividido em duas partes que se encaixavam. Dos três mostradores, dois ficavam em molduras cinzas, sendo estes conta-giros e nível de combustível com luzes-espia.
O central era o velocímetro e ficava com o computador de bordo ao centro, todos numa moldura preta. Já o volante tinha design bem esportivo e atraente, sendo o mesmo do New Civic.
A coluna de direção era ajustável em altura e profundidade, tendo comandos de mídia, telefonia e piloto automático na versão EXL. Ainda dispunha de paddle shifts na topo de linha.
O ar condicionado, quando manual, tinha três botões na vertical. Nos EX e EXL, havia um display digital para o mesmo, tendo a função automático. O rádio podia ser de 1din e sem Bluetooth ou 2din com Bluetooth e comandos no volante.
No porta-luvas, a Honda inverteu, criando um segundo porta-luvas, sobre o maior, que ficava mais abaixo. Com bom porta-copos e trecos, o monovolume tinha alavanca com pomo confortável na manual e seletor padrão na automática.
Nesta última, havia as posições 1, 2 e 3, além de Drive. Isso permitira limitar as marchas nas indicadas, sendo indicadas para melhorar o desempenho, subir ladeiras íngremes ou descer declives acentuados.
Não havia um modo Sport apropriado e as trocas só podiam ser feitas mudando-se pelo volante, mas somente no Fit EXL. O freio de estacionamento era manual, enquanto os vidros elétricos continuavam apoiados nos longos apoios de braço.
As portas ainda tinham alto-falantes e porta-copos. Havia ainda ajuste dos retrovisores elétricos e porta-copos instalados nas extremidades do painel, que era revestido de plástico duro e acabamento preto.
Os bancos tinham um formato bem ergonômico e o do motorista tinha ajuste de altura, ainda que limitado pela altura do tanque central. Os dianteiros podiam ser movidos por quem estava atrás mediante pequenas alavancas.
Atrás, o sistema ULT permitia que um objeto alto pudesse ser levado, bastando levantar o assento, que tinha seus pés dobrados, travando-0 em vertical. Do mesmo jeito, o encosto era baixado com ele preso até o chão.
Podia-se ainda abaixa-lo totalmente que o assento ia junto, criando assim um piso quase plano atrás. Bipartido, era e ainda é bem versátil, existindo desde a primeira geração. Vinha com cintos de três pontos para todos os ocupantes.
Além disso, trazia Isofix e Top Tether. Os bancos dianteiros podiam ter os apoios de cabeça retirados para que se pudesse encaixa-los nos assentos traseiros, criando assim duas camas.
Já o porta-malas do Fit tinha 383 litros e vinha com estepe na parte inferior, além de alças para amarração de bagagem e iluminação. Bem versátil por dentro, o compacto era bem agradável para uma família pequena.
Honda Fit 2010 – versões
- Honda Fit LX 1.4 MT
- Honda Fit LX 1.4 AT
- Honda Fit LXL 1.4 MT
- Honda Fit LXL 1.4 AT
- Honda Fit EX 1.5 MT
- Honda Fit EX 1.5 AT
- Honda Fit EXL 1.5 MT
- Honda Fit EXL 1.5 AT
Equipamentos
Honda Fit LX 1.4 MT – Motor 1.3 e câmbio manual, mais ar condicionado, direção elétrica, coluna de direção com ajuste de altura, vidros elétricos nas quatro portas, retrovisores com ajustes elétricos, travamento central, chave simples, lavador e limpador, desembaçador, computador de bordo, conta-giros, espelhos nos para-sois, rebatimento modular ULT, rodas de aço aro 15 polegadas com calotas integrais, pneus 175/65 R15, porta-luvas duplo, banco traseiro bipartido, iluminação no porta-malas, luzes de leitura, retrovisor dia e noite, airbag duplo, entre outros.
Honda Fit LX 1.4 AT – Itens acima, mais câmbio automático de 5 marchas.
Honda Fit LXL 1.4 MT – Itens do LX 1.4 MT, mais freios a disco nas rodas traseiras, freios com sistemas ABS e EDB, rodas de liga leve aro 15 polegadas.
Honda Fit LXL 1.4 AT – Itens acima, mais câmbio automático de 5 marchas.
Honda Fit EX 1.5 MT – Itens do LX 1.5 MT, mais volante multifuncional em couro, ar condicionado automático e digital, rodas de liga leve aro 16 polegadas, repetidores de direção nos retrovisores.
Honda Fit EX 1.5 AT – Itens acima, mais câmbio automático de 5 marchas.
Honda Fit EXL 1.5 MT – Itens do EX 1.5 MT, mais bancos em couro e faróis de neblina.
Honda Fit EXL 1.5 AT – Itens acima, mais transmissão automática de 5 marchas, mas paddle shifts no volante para trocas manuais.
Preços
- Honda Fit LX 1.4 MT – R$ 50.020
- Honda Fit LX 1.4 AT – R$ 52.000
- Honda Fit LXL 1.4 AT – R$ 55.000
- Honda Fit EX 1.5 AT – R$ 59.500
- Honda Fit EXL 1.5 AT – R$ 64.500
Honda Fit 2010 – motor
O Honda Fit 2010 teve dois motores no mercado nacional. O primeiro era o L13A e o segundo o L15A. Apesar da nomenclatura, o primeiro era muito diferente daquele que equipou a primeira geração.
Sendo um 1.3, mas chamado de 1.4 i-VTEC, trazia a tecnologia de comando único de válvulas com gerenciamento eletrônico de abertura e fechamento de válvulas, que permitia até funcionar com metade delas em baixa rotação.
O motivo era a busca pelo torque em regimes menores, visto que tinha quatro válvulas por cilindro e não duas como no L13 antigo. Com quatro velas normais, era dotado de injeção eletrônica multiponto, assim como o anterior.
Construído em alumínio, o L13A chama atenção por ter sistema de refrigeração selada, que permite rodar muitos anos sem a substituição do líquido de arrefecimento, que é composto de uma mistura química de 3,78 litros.
Com tecnologia flex, o Honda Fit 2010 precisava de tanquinho de gasolina para injeção de partida a frio quando em uso de etanol. Tendo isso, o modelo tinha portinhola sob a enorme vigia lateral na coluna A, permitindo o abastecimento.
Tendo 1.339 cm3, o 1.4 i-VTEC tinha taxa de compressão 10,5:1, entregando 100 cavalos na gasolina e 101 cavalos de etanol, ambos obtidos a 6.000 rpm. Já o torque era de 13 kgfm a 4.800 rpm.
No caso do L15A, este se tornou o motor padrão do Fit para a terceira geração. Com 1.496 cm3, ele tem o mesmo projeto de construção do L13A, tendo também quatro cilindros e cabeçote de 16V, mas com comando único.
A injeção eletrônica multiponto também tinha injetor de gasolina para partida a frio. Maior, ele era mais ágil a bordo do Honda Fit 2010, tendo taxa de compressão de 10,4:1, entregando 115 cavalos na gasolina e 116 cavalos no etanol.
Da mesma forma que no L13A, o L15A entregava isso aos 6.000 rpm, enquanto aos 4.800 rpm aparecia os 14,8 kgfm de força. Com esse conjunto, o Honda Fit ainda tem um bom desempenho.
Nos dois motores, existia a oferta de câmbio manual de cinco marchas, mas era o automático de cinco marchas o que oferecia maior conforto, embora não o melhor consumo. Ele tinha as posições 1, 2 e 3, além de Drive, Neutral e Rear.
Não tinha opção de trocas manuas no Fit 2010. O modelo continuou com os dois motores, mas nos anos posteriores, acabou perdendo o 1.3, mantendo o 1.5 até agora.
Desempenho
O Honda Fit 2010 tinha um desempenho mediano com motor 1.4 manual, assim como na versão automática. O melhor resultado do compacto era com motor 1.5 manual, fazendo pouco mais de 10 segundos.
- Honda Fit 1.4 MT – 13,1 segundos e 165 km/h
- Honda Fit 1.4 AT – 14,5 segundos e 165 km/h
- Honda Fit 1.5 MT – 10,7 segundos e 175 km/h
- Honda Fit 1.5 AT – 13,5 segundos e 175 km/h
Consumo
O consumo do Honda Fit 2010 era bem interessante com gasolina, uma característica boa dos motores japoneses, chegando a passar dos 13 km/l na estrada. Na cidade, todos faziam acima de 10 km/l.
No entanto, todos chegaram perto de 9 km/l com álcool. O consumo na cidade era de 7 km/l.
- Honda Fit 1.4 MT – 7,6/8,7 km/l e 11,4/13,2 km/l
- Honda Fit 1.4 AT – 7,1/8,4 km/l e 10,8/12,9 km/l
- Honda Fit 1.5 MT – 7,2/8,3 km/l e 10,6/12,3 km/l
- Honda Fit 1.5 AT – 7,0/8,6 km/l e 10,5/12,5 km/l
Honda Fit 2010 – manutenção e revisão
A Honda Fit 2010 não tem mais valores em tabela no site da marca japonesa, sendo os valores abaixo referentes ao modelo 2016, o que é bem elevado, visto que chega a R$ 5.538,11.
O serviço de pós-venda nas concessionárias possuem valores específicos para o Fit 2010, tendo que consulta-los para verificar os serviços oferecidos.
No Honda Fit, alguns itens são substituídos nas revisões, como óleo lubrificante, filtro de óleo, filtro de ar, filtro de combustível, filtro de ar da cabine, velas, fluído de freio, entre outros.
Alguns serviços extras são oferecidos, entre eles a regulagem das pastilhas nos tuchos mecânicos, assim como troca de pastilhas de freio, discos, pneus, entre outros itens cobrados à parte.
Também são trocados fluído da caixa de transmissão automática, bem como o líquido de refrigeração de período prolongado. As revisões são feitas a cada 10.000 km ou 12 meses.
Revisão | 10.000 km | 20.000 km | 30.000 km | 40.000 km | 50.000 km | 60.000 km | Total |
1.5 | R$ 346,78 | R$ 521,79 | R$ 570,78 | R$ 1.976,95 | R$ 570,78 | R$ 1.551,03 | R$ 5.538,11 |
Honda Fit 2010 – ficha técnica
Motor | 1.4 | 1.5 |
Tipo | ||
Número de cilindros | 4 em linha | 4 em linha |
Cilindrada em cm3 | 1339 | 1496 |
Válvulas | 16 | 16 |
Taxa de compressão | 10,5:1 | 10,4:1 |
Injeção eletrônica | Indireta Flex | Indireta Flex |
Potência máxima | 100/101 cv a 6.000 rpm (gasolina/etanol) | 115/116 cv a 6.000 rpm (gasolina/etanol) |
Torque máximo | 13 kgfm a 4.800 rpm (gasolina/etanol) | 14,8 kgfm a 4.800 rpm (gasolina/etanol) |
Transmissão | ||
Tipo | Manual de 5 marchas | Manual de 5 marchas ou automática de 5 marchas |
Tração | ||
Tipo | Dianteira | Dianteira |
Direção | ||
Tipo | Elétrica | Elétrica |
Freios | ||
Tipo | Discos dianteiros e tambores traseiros | Discos dianteiros e traseiros |
Suspensão | ||
Dianteira | McPherson | McPherson |
Traseira | Eixo de torção | Eixo de torção |
Rodas e Pneus | ||
Rodas | Aço aro 15 polegadas | Liga leve aro 15 ou 16 polegadas |
Pneus | 175/65 R15 | 175/65 R15 ou 185/55 R16 |
Dimensões | ||
Comprimento (mm) | 3.900 | 3.900 |
Largura (mm) | 1.695 | 1.695 |
Altura (mm) | 1.535 | 1.535 |
Entre eixos (mm) | 2.500 | 2.500 |
Capacidades | ||
Porta-malas (L) | 384 | 384 |
Tanque de combustível (L) | 42 | 42 |
Carga (Kg) | 400 | 400 |
Peso em ordem de marcha (Kg) | 1080 | 1103 (MT), 1141 (AT) |
Coeficiente aerodinâmico (cx) | 0,32 | 0,32 |
Honda Fit 2010 – fotos
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