A picape média Volkswagen Tanoak, que era derivada do SUV Atlas Cross Sport, não vai virar realidade nos EUA. Hein Schafer, presidente de marketing e produto da VW no país, disse que as chances do conceito ganhar a linha de produção são praticamente nulas.
Schafer explicou que a razão pela desistência da Tanoak é que ela seria comparada com a Honda Ridgeline no mercado de picapes e ambas, feitas em carrocerias monoblocos derivadas de utilitários esportivos – disputariam um nicho muito pequeno nos EUA, observando-se as vendas da japonesa por lá.
Assim, os custos elevados para adaptar a plataforma MQB em uma função de picape, não compensariam por conta da demanda pelo produto. Isso sem contar que a Tanoak seria imediatamente colocada à prova pelo mercado, devido a não ser um veículo de estrutura robusta, como de chassi com longarinas.
Contudo, nem tudo está perdido. Apesar da boa recepção da Tanoak, a Schafer aponta que uma irmã menor faria mais sentido e esta seria a Tarok, picape que estreará em breve no mercado do Mercosul. Também bem recebida pelo público em Nova Iorque, ela seria mais focada no lazer do que no trabalho, como as picapes grandes e acharia seu lugar.
Tarek ou T-Cross?
A questão é que importar da Argentina ou Brasil ficaria caro demais, então teria que ser feita em Puebla, compartilhando elementos com algum outro produto. Este, porém, pode ser o novo SUV compacto que a VW projeta para lá.
Apesar de não mencionar detalhes sobre o produto, exceto que não terá um nome que seja associável com alguma personalidade, o SUV é tido como inédito para a América do Norte e será mostrado até o fim de 2020 com vendas em 2021. Nos EUA, até o momento nenhum flagrante apontou para algo realmente novo.
O que se sabe é que o projeto Tarek seria feito também em Puebla, para abastecer o mercado americano com um SUV de porte compacto. O T-Roc teria de ser importado da Europa, segundo Schafer, mas a produção está no limite e atende apenas o continente europeu.
Com porte de Compass, ele seria considerado pequeno por lá. O T-Cross também seria uma opção considerável para o mercado americano, ainda mais que se tornou um camaleão para a VW.
Na China, ele tem dois visuais, que diferem do europeu (menor) e do indiano (Taigun). O brasileiro também não é semelhante aos demais. Nesse ponto, Schafer poderia estar indicando um T-Cross visualmente modificado ou até mesmo o Tarek diferente do argentino e do chinês (Tharu).
[Fonte: Autoblog]
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