Enquanto concentra a produção do Golf em casa, a Volkswagen faz um movimento no sentido contrário, distribuindo a produção de outros modelos e motores para fora da Europa. O motivo é um só: carros elétricos. A busca pela liderança nesse mercado faz com que a maior montadora do mundo retire parte de sua fabricação doméstica.
Depois de transferir parte da produção de motores para a América do Sul, a Volkswagen anuncia que o Passat deixará de ser alemão e passará a ter visto turco.
O mesmo ocorrerá com o Skoda Superb, que é o equivale “mais simples” do sedã executivo da VW, um modelo clássico, o primeiro originalmente (o K70 era da NSU) da marca com motor refrigerado à água.
A Volkswagen irá construir uma fábrica na Turquia, país que tem acordo de livre circulação com a União Europeia. Por ter custo de produção abaixo até do que os países do leste europeu, a região vai levar uma planta de 300.000 carros por ano, que abastecerá todo o velho continente e ainda mercados emergentes no Oriente Médio.
O projeto é de US$ 1,4 bilhão e será executado em Manisa, cidade que fica próxima do mar Egeu e na parte asiática da Turquia, outrora ‘Ásia Menor’, sendo estranhamente fora do eixo de produção de veículos do país, concentrado na região do Mar de Marmara.
Com produção na região, a Volkswagen pretende até mesmo exportar carros para a Rússia. De acordo com a Bloomberg, a empresa está de olho em aumentar as vendas nos mercados do Oriente Próximo, devido a grande concorrência na região. Sobre Passat e Superb, as gerações atuais seguem na Alemanha, mas das seguintes em diante, serão feitas em Manisa.
Em Emden, a Volkswagen mudará a produção para carros elétricos e será uma das quatro plantas da VW no país exclusivamente direcionadas para isso.
[Fonte: Bloomberg]
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