A Citroën prepara sua entrada no mercado indiano com o projeto C-Cubed, que prevê três modelos inéditos para atuar na faixa até de 4 metros por lá, onde os impostos são muito mais baixos que acima desse porte.
O projeto faz parte da estratégia da PSA de focar a Citroën na missão de conquistar espaço no mercado indiano, tendo desistido de adicionar a Peugeot e de criar uma submarca localizada.
Nesse caso, serão quatro modelos oferecidos até 2023, sendo que dois ou três deles poderão vir ao Brasil. O único deles que se conhece é o C5 Aircross, produto que está prometido para o mercado nacional, mas que chega mesmo é na Argentina, em julho.
Além do SUV de porte médio, feito sobre a plataforma modular EMP2, a Citroën terá três modelos inéditos com a plataforma CMP, sendo que um deles será um sedã pequeno, dentro daquele limite de tamanho.
Ele será acompanhado por um hatch concorrente de modelos como o Hyundai i20, sendo provavelmente do tamanho do Fiat Argo, que se fosse vendido na Índia, estaria dentro dessa categoria, por exemplo.
Por fim, o último será um necessário SUV subcompacto, também margeando o limite imposto pelo governo indiano para concessão de incentivos fiscais. Este será um rival para Ford EcoSport, Kia Sonet, Maruti Brezza e Hyundai Venue, por exemplo.
A produção do trio se dará em Tiruvallur, na região de Tamil Nadu, ocorrendo os lançamentos em sequência entre 2021 e 2023. O C5 Aircross, por exemplo, era para ter sido lançado este ano, mas foi adiado.
A fábrica era da Hindustan Motors, mas a PSA assumiu o controle acionário, enquanto os motores serão feitos em outra joint-venture. Desse grupo de produtos sobre a CMP, apenas dois poderiam ter alguma chance por aqui.
Nesta quinta (18), a PSA anunciou a fabricação da primeira CMP em Porto Real, ao mesmo tempo em que começa a produção do Novo Peugeot 2008 em El Palomar, Argentina.
Ainda não se sabe quais os produtos que a Citroën produzirá na região, mas o Novo C4, revelado parcialmente um dia antes, não parece ter muita chance no momento, devido ao seu porte médio.
No caso indiano, tanto o hatch quanto o “SUVinho” poderiam atuar aqui, substituindo C3 e Aircross, sem mexer com o Cactus.
A integração entre os projetos indianos e sul-americanos da Citroën podem render uma boa redução nos custos de desenvolvimento e produção com a CMP, que é o sustentáculo da PSA no momento e, possivelmente, da PSA-FCA logo mais.
[Fonte: IAB]
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