O BMW i8, o atraente superesportivo que a marca alemã chegou a oferecer no Brasil, finalizou. Os últimos 18 exemplares, em cores diversas, saíram da linha de montagem de Leipzig, Alemanha.
Na cor Azul Portimão, o último BMW i8 encerrou uma carreira iniciada em 2014, junto com seu irmão menor, o i3. Com proposta diferenciada em relação a outros esportivos de alta performance, este alemão nasceu e morreu híbrido plug-in.
Com visual muito chamativo, especialmente com suas portas de abertura vertical, o bólido germânico trazia a proposta de desempenho com eficiência energética.
Para isso, usava um motor de três cilindros 1.5 Turbo de 231 cavalos, que trabalhava com dois motores elétricos de 141 cavalos. Essa combinação de 362 cavalos, dava ao i8 a aceleração de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos e máxima limitada em 250 km/h.
Ele podia rodar até 37 km (NEDC) no modo elétrico, tendo um consumo de apenas 47,6 km/l, além de 49 g/km de CO2. Teve atualização visual e mecânica, ampliando a eficiência e a potência para 374 cavalos. Ganhou até uma versão conversível.
Construído em alumínio e plástico revestido com fibra de carbono, num sanduíche sofisticado, o BMW i8 era um carro para poucos, mas ainda assim teve 20.500 unidades produzidas em seus seis anos de vida. Plug-In, podia rodar sem a necessidade de gastar gasolina.
Muito antes dos superesportivos híbridos plug-in de hoje, o i8 já se destacava. Seu fim marca o início da mudança da BMW para os novos tempos, mesmo que a contragosto.
Entre as três marcas de luxo alemãs, é a que mais resistiu à eletrificação, embora tenha sido a primeira a apresentar produtos nesse sentido.
Enquanto o i8 se vai, o i3 continua firme e marcará uma década de existência em 2024, quando está sendo previsto seu fim. O atraente compacto elétrico é vendido no Brasil também e até hoje chama atenção por seu estilo e proposta. A produção em Leipzig será até dobrada com a ausência do híbrido que sai de cena.
Com 165 mil vendidos entre 2014 e 2019, o BMW i3 é a resistência sobre quatro rodas, tendo agora sua cadência diária elevada de 119 para 250 carros. Nesse ritmo, poderia ter 80.000 unidades anualmente, se pudesse vende-las, é claro.
[Fonte: BMW/Automobilwoche]
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