A pandemia de coronavírus derrubou os mercados e paralisou a indústria em todo o mundo, mas não será empecilho para um movimento que já toma conta de algumas regiões.
O SUV subcompacto abaixo de 4 metros é uma realidade na Índia, onde todo um mercado com carros de até 3,999 m foi construído para ampliar as vendas de automóveis com impostos baixíssimos, entre 1% e 3%.
Contudo, dado a globalização e racionalização de alguns projetos, muitas montadoras consideraram usar essa medida para fomentar as vendas de utilitários esportivos numa faixa de entrada.
Isso já está tomando proporções interessantes em muitos lugares e até mercados improváveis, como os EUA, por exemplo, está considerando dispor de pequenos utilitários esportivos.
Isso é para quem está começando a comprar ou não tem (ou não quer) gastar muito com carros. Com projetos globais, muitos deles voltados para os mercados emergentes, esse segmento deve contribuir para as vendas também no Brasil.
Aqui, projetos como do sucessor do Gol, Voyage, Fox e up!, um crossover que será feito em Taubaté, tem tudo para atrair novos compradores na faixa de entrada, disputando com hatches e sedãs pequenos, a preferência do consumidor.
A Fiat é outra marca em potencial para fazer isso com um SUV de 4 metros ou próximo disso, tal como a Jeep, com um projeto global de um jipinho de acesso. Mesmo a Toyota com o Raize pode ser uma opção abaixo do Corolla Cross.
Na Renault, o HBC indiano certamente será compartilhado com outras filiais e possivelmente até com a romena Dacia. Sua chegada aqui reforçaria a posição do Kwid, por ser um derivado deste.
A GM também vislumbra algo assim para ficar abaixo do Tracker, ampliando ainda mais o acesso dos clientes ao segmento, especialmente com a popularidade conquistada por Onix, Onix Plus e mesmo o SUV compacto atual.
Na PSA, por exemplo, se espera algo assim an Citroën, que também tem projeto de SUV sub-4 m na Índia e focado nos emergentes. Então, como sucessor do Aircross, não seria má ideia. Já na Europa, ainda se fala em um Peugeot 1008 com características semelhantes.
Também existem projetos como o Hyundai Venue e Kia Sonet que também poderiam chegar, mas isso depende muito dos importadores CAOA e Gandini, respectivamente.
No mercado nacional, apenas dois produtos possuem características desse segmento, porém, não com os preços pretendidos, sendo eles o Ford EcoSport (sem estepe, mede 4,01 m) e Honda WR-V.
Essa dupla já existe na Índia e são exemplos de projetos que foram pensados para as duas regiões, embora com maior impacto tributário e comercial naquele país.
Na Ford, o EcoSport deve crescer, mas isso não irá impedir a existência de um crossover abaixo dele, talvez uma variante local do projeto com a Mahindra na Índia, mas sem usar a mesma plataforma e motorização.
Algo assim já foi feito pela Nissan também, que tem no Magnite um candidato interessante para ser trampolim de acesso para o próximo Kicks. Isso acontecerá na Índia e poderia ser feito aqui também.
Com os preços subindo, muitos consumidores têm poucas alternativas numa faixa mais abaixo do mercado, acabando indo parar no mercado de seminovos para ter um SUV na garagem. A mudança pode virar parte desse jogo.
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