quinta-feira, 10 de outubro de 2019

JAC T8: versões, novidades, equipamentos, preço, motor e detalhes

JAC T8: versões, novidades, equipamentos, preço, motor e detalhes

A JAC T8 era uma minivan que foi vendida no Brasil entre 2014 e 2018, sendo importada da China. A SHC, representante da marca no país, buscava a abertura de um nicho de mercado, não explorado anteriormente.

O monovolume chinês surgiu de uma evolução dos modelos anteriores, que eram meramente cópias de produtos da Hyundai, que de acordo com a Jianghuai Automobile, são frutos de uma parceria com a sul-coreana.

No caso da T8, o projeto se baseou em produtos que já existiam no mercado, mas ganhando DNA próprio, que a JAC vem fazendo há bastante tempo no mercado chinês. Daí, a SHC chamou-a de “maxivan”, por estar em um segmento acima.

Com foco no transporte executivo e também em famílias grandes, a JAC T8 foi uma opção interessante para o mercado nacional, ainda mais que chegou com preço competitivo, sendo ainda reduzido posteriormente.

Equipada com um motor potente, 2.0 Turbo, a minivan da JAC Motors tem um bom desempenho para seu porte, além de muito conforto para os passageiros e também para o condutor.

Era bem equipada para sua proposta e tinha alguns diferenciais, entre eles as poltronas centrais que giravam 180 graus. Com acabamento aceitável, o monovolume era bem adequado ao mercado, mas as vendas não se traduziram em longevidade.

A JAC T8 saiu de cena em 2018, após cerca de quatro anos de mercado brasileiro. O motivo, além das baixas vendas, era por conta do aumento da procura dos compradores por utilitários esportivos.

Assim, a JAC Motors decidiu dar uma guinada geral em direção aos SUVs, eliminando também os carros de passeio, como J2, J3, J3 Turin, J5 e J6, a outra minivan da marca.

A T8 levou consigo o SUV T6, que ficou numa posição ruim com a chegada do T5/T50. Aliás, na China, esse utilitário esportivo de porte médio, que inaugurou o segmento para a marca aqui no país, foi vendido lá com o mesmo motor 2.0 Turbo.

No momento em que a JAC T8 estava saindo do mercado, a Mercedes-Benz já sofria com as vendas da Vito, considerada cara e com proposta inadequada, especialmente nas versões a gasolina.

À época, a PSA começou a produzir no Uruguai duas rivais importantes, as Peugeot Expert e Citroën Jumpy, que chegaram como furgão e este ano como minibus também.

Já sem a JAC T8, a dupla francesa arrebatou as vendas da Vito e acabaram dominando esse nicho de mercado com vendas expressivas. Assim, a marca chinesa perdeu uma boa chance de ter um produto rival, se tivesse motor diesel.

De qualquer forma, a minivan da JAC era menor que as duas franco-uruguaias e também em relação à Vito. Na China, a marca tem duas variantes da T8 e mais uma van grande, muito parecida com a Mercedes-Benz Sprinter.

Por aqui, a JAC Motors decidiu apostar nos veículos elétricos e trouxe um caminhão leve iEV1200T para servir de forma comercial.

No caso de transporte de pessoas, não há mais vans ou minivans, mas o SUV T80 leva sete pessoas, mesma capacidade da antiga JAC T8. O utilitário esportivo também tem motor 2.0 Turbo, mais potente, além de câmbio de dupla embreagem.

JAC T8 – detalhes

JAC T8: versões, novidades, equipamentos, preço, motor e detalhes

A JAC T8 era uma minivan de design expressivo e tinha uma carroceria bem equilibrada em função, assim como boa em aerodinâmica. Volumosa, ela foi criada para ter amplo espaço interno e ser uma opção desejável para fretamento.

A minivan tinha frente curta, com capô bem inclinado e grade enorme, sempre com frisos cromados, como é o estilo da Jianghuai Automobile. O logotipo de cinco estrelas, que lembra o antigo da Chrysler, ficava em posição de destaque.

Os faróis grandes empregavam projetores duplos para fachos alto e baixo, assim como lanternas e repetidores de direção. A JAC T8 tinha ainda faróis de neblina para compor o conjunto frontal.

A minivan também apresentava rodas de liga leve aro 17 polegadas com pneus 225/60 R17, tendo estas desenho elegante. Os retrovisores grandes garantiam ótima visibilidade lateral e possui ajustes elétricos, além de repetidores de direção.

Com área envidraçada bem grande, o monovolume tinha linha de cintura mais baixa nas portas dianteiras, que eram bem altas. Além disso, estas tinham maçanetas embutidas, tal como as laterais traseiras, que eram corrediças.

Essas portas não possuíam sistema elétrico para abertura e fechamento, como as grandes minivans americanas. Com laterais limpas, a JAC T8 explorava o visual com uma máscara negra sobre a área envidraçada.

Esta encobria parte da frente, desde os faróis, passando pela pequena vigia das colunas A até as janelas traseiras. Estas eram de vidro colado, como em ônibus modernos, mas as últimas podiam ser basculadas.

O teto era reto, mas suavemente curvado na frente, tendo vincos sobre a superfície e antena dianteira. Na traseira, havia um defletor de ar no teto, bem como uma grande vigia com limpador e lavador, além de desembaçador.

Esta era mais baixa que as laterais para facilitar a visão traseira. Além disso, as colunas eram revestidas com material em preto brilhante, tal como as laterais. A tampa tinha abertura vertical com placa e câmera de ré embutida.

Além de detalhes cromados, como badge e logotipia, a tampa ainda tinha uma barra cromada. Já as lanternas eram verticais, mas apresentavam lentes com elementos triangulares para dar um visual diferente ao conjunto. Funcionou.

A JAC T8 ainda tinha direito a teto solar elétrico e panorâmico, que dava um destaque a mais ao modelo e ainda permitia melhor iluminação no ambiente dos passageiros.

O interior da JAC T8 era bem amplo e pretendia ser até luxuoso, como podia ser notado na parte frontal. O painel tinha um bom desenho e imitava bem uma aplicação de madeira no centro, dando assim melhor impressão visual.

A posição de dirigir era elevada, mas o volante tinha ajuste apenas vertical. Este tinha estilo Chevrolet e vinha com comandos de mídia e telefonia, assim como piloto automático. Era revestido em couro.

Outro item que remetia ao estilo da Chevrolet era a cor Ice Blue da instrumentação, que tinha velocímetro com otimistas 220 km/h, fora o conta-giros.

O display central tinha medidor de combustível e temperatura da água, mas era bem escurecido, assim como os demais instrumentos. Ainda assim, era melhor que a minivan J6 da época.

Na parte central, multimídia com tela de 7 polegadas e visual bem simples, tendo um complicado espelhamento de celular e câmera de ré. Não havia navegador GPS. Tinha entrada para USB e auxiliar.

Os comandos da central de entretenimento também era físicos, posicionados logo abaixo. Já o ar condicionado automático da JAC T8 ficava ao lado da alavancas de câmbio, numa projeção do painel, que servia de console.

Ele servia apenas aos bancos dianteiros. Estes, por sinal, eram revestidos em couro e tinham diversos ajustes, assim como apoios de braços escamoteáveis e ajustáveis. O posto do motorista tinha ajustes elétricos de assento e encosto.

O painel da JAC T8 tinha ainda relógio digital e medidor de temperatura ambiente no topo do painel, bem como porta-luvas de tamanho bom. Com detalhes em preto brilhante na base, o conjunto frontal tinha ainda cinzeiros e tomada 12V.

Havia ainda um porta-objetos removível entre os bancos dianteiros, que tinha três compartimentos, incluindo porta-copos. A alavanca de câmbio tinha acabamento em couro.

Na frente, comandos dos vidros elétricos e travas, além de retrovisores. Um bom número de porta-objetos, copos e garrafas estava espalhado por todo o interior da JAC T8.

A visibilidade para quem ia na frente era realmente muito boa, tendo ainda no habitáculo, luzes de leitura e ajustes para altura dos faróis e sensor crepuscular.

Na parte traseira, a minivan tinha grande espaço e fácil acesso com as portas corrediças. Os dois bancos centrais podiam girar em 180 graus, garantindo melhor entrada ou saída para pessoas com deficiência, por exemplo.

Revestidos em couro e com diversos ajustes, tinha ainda apoios de braços retráteis, além de porta-copos embutidos na base dos assentos e cintos de três pontos.

Logo acima, ficava o segundo ar condicionado automático com display digital e seis difusores de ar para atender todo o ambiente.

Além do teto solar panorâmico e luzes de leitura, esse espaço tinha ainda um banco inteiriço com três lugares, sendo que o central não tinha cinto de três pontos.

O espaço entre os assentos eram enorme, indicando que poderia haver melhor arranjo nesse aspecto, tanto que só 200 litros cabiam com o terceiro normal, ampliando-se para 600 litros quando este era retirado.

JAC T8 – novidades

JAC T8: versões, novidades, equipamentos, preço, motor e detalhes

A JAC T8 tinha como novidades as poltronas centrais giratórias, que permitiam criam uma sala de estar ou reuniões a bordo da minivan, assim como facilitar o acesso para quem tinha dificuldades de locomoção.

Além disso, o monovolume também apresentava teto solar panorâmico. Outra novidade era o motor 2.0 Turbo de 175 cavalos e o acabamento frontal mais luxuoso.

Por fim, a JAC T8 tinha ainda capacidade para levar bastante bagagem ou carga leve com a remoção dos assentos internos. A marca chinesa nunca explorou a possibilidade de uma versão furgão devido à motorização a gasolina.

O ideal, nesse caso, seria introduzir um motor diesel, tal como o usado pelo picape JAC T6 e também eliminando janelas e acabamento interno. O modelo serviria como uma opção mais em conta às vans da PSA, embora elas já tenham um custo-benefício muito bom.

JAC T8 – versões

A JAC T8 teve somente uma versão, que vinha bem completa e tinha motor 2.0 Turbo. Por ser um produto de nicho e bem focado, não havia muita opção para trazer, mas pelo menos poderia ter chegado com câmbio automático.

Essa opção única chegava por R$ 114.990, um valor interessante pela proposta, já que muito longe disso, a Mercedes-Benz Vito custa a partir de R$ 130 mil. Mais tarde, a JAC baixou o preço para R$ 94.990, já no fim da vida do produto.

JAC T8 – equipamentos

JAC T8: versões, novidades, equipamentos, preço, motor e detalhes

A JAC T8 vinha com ar condicionados dianteiros e traseiros, direção hidráulica, vidros elétricos, travas elétricas, retrovisores elétricos, ajustes elétricos dos faróis, faróis de neblina, faróis com sensor crepuscular, sensor de estacionamento, câmera de ré e alarme.

Além disso, trazia ainda multimídia com USB e Bluetooth, espelhamento de celular, volante multifuncional, banco do motorista com ajuste elétrico, bancos em couro, bancos centrais giratórios, banco traseiro inteiriço, apoios de braços individuais, portas laterais corrediças, repetidores de direção nos espelhos e rodas de liga leve aro 17 polegadas.

Fora isso, a JAC T8 oferecia também luzes de leitura, porta-objetos removível, volante em couro, difusores de ar no teto, teto solar panorâmico, lavador e limpador do vidro traseiro, freios ABS com EDB, airbag duplo, retrovisor interno eletrocrômico, entre outros.

JAC T8 – preços

JAC T8 2.0 Turbo MT – R$ 114.990

JAC T8 – motor

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O motor da JAC T8 era um propulsor de quatro cilindros 2.0 litros com turbocompressor e intercooler. Montado em longitudinal, ele tinha injeção indireta multiponto e duplo comando de válvulas no cabeçote, ostentando 16 válvulas.

Além disso, apresentava volume de 1.995 cm3 e entregava 175 cavalos a 5.400 rpm e 26,5 kgfm a 2.000 rpm, sendo equipada com transmissão manual de seis marchas com embreagem de acionamento hidráulico.

Esse propulsor da JAC Motors não era o único no portfólio, tendo outro 2.0 Flex com até 155 cavalos e um terceiro com 136 cavalos, usado na minivan J6 inicialmente.

Ele é diferente do atual 2.0 Turbo do SUV T80, que tem 210 cavalos e bem mais torque.

JAC T8 – desempenho

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A JAC T8 tinha um desempenho até que bom para sua proposta. Seu propulsor turbinado ajuda a dar um bom impulso para a minivan, que era bem pesada, tendo 2.100 kg em ordem de marcha.

Ainda assim, ela ia de 0 a 100 km/h em 15 segundos e tinha máxima de 175 km/h. Seu motor com faixa de torque máximo até 4.000 rpm, garantia poucas mudanças no circuito urbano e maior conforto.

Com tração traseira, a T8 tinha uma boa dirigibilidade, apesar da direção hidráulica ser um tanto leve. Potente, ela podia subir tranquilamente qualquer aclive urbano e o propulsor 2.0 Turbo garantia isso.

O câmbio tinha bom escalonamento, com a sexta servindo de marcha de cruzeiro, baixando a rotação e sendo muito longa, diferente das demais velocidades, que eram mais curtas em relação.

Mantendo 2.500 rpm, a JAC T8 trabalhava bem, apesar do consumo exagerado, fruto de um motor sem injeção direta e num veículo onde o propulsor deveria ser diesel.

Com engates suaves, o câmbio garantia aproveitamento melhor do motor 2.0 Turbo, que tinha um belo silvo de turbina, como nas antigas picapes diesel dos anos 90…

Sua carroceria volumosa podia ser sentida ao volante, mas a suspensão de duplo braço na frente e eixo rígido atrás, tinha um bom acerto entre conforto e firmeza.

Se fosse diesel, a JAC T8 seria um veículo muito mais agradável e econômico. Na época, a marca chinesa até dispunha desse motor na China, mas aqui, os impostos mais altos inviabilizariam o empreendimento da SHC.

A direção hidráulica era bem leve e os freios tinham eficiência moderada. Faltou controles de tração e estabilidade, bem como assistente de partida em rampa.

Nas curvas mais fechadas, havia certa tendência à inclinação acentuada, mas nada muito preocupante. Em pisos irregulares, a minivan filtrava parte das irregularidades.

As rodas com pneus série 60 ajudam muito nisso, assim como as molas helicoidais nos dois eixos. Devido ao desempenho, era um carro mais para o dia a dia da família e não longos viagens, embora fosse adequado para isso.

O motivo era a baixa autonomia, em especial na estrada, onde a média era de apenas 8,3 km/l. Em compensação, o tanque grande veio bem a calhar, oferecendo assim teoricamente 664 km na estrada.

JAC T8 – consumo

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Nesse caso,  a JAC T8 fazia de 5,3 km/l na cidade a 8,3 km/l na estrada. O consumo era alto por causa do peso, mas também devido ao câmbio com sexta muito longa, ele só é aproveitável no trânsito diário apenas até a quinta.

O propulsor sem injeção direta de combustível ajudou a aumentar o consumo, sendo esse um dos pontos negativos dessa minivan, que seria mais versátil com diesel.

JAC T8 – revisão e garantia

A JAC dava para a T8 uma garantia de apenas 3 anos contra 6 anos dos demais modelos, devido ao fato de ela ser uma compra comercial.

Além disso, contava com limitação de quilometragem, sendo livre até 60.000 km. Havia assistência 24 horas durante um ano, bem como custo de revisões de R$ 5.500 até essa distância percorrida e ainda um valor absurdamente caro para o período.

As revisões basicamente substituíam óleo do motor, filtro de óleo, filtro de ar, filtros dos dois ar condicionados, correia em V, correia dentada e fluído do freio, sem contar outras verificações.

JAC T8 – ficha técnica

Motor

2.0 Turbo

Tipo

Dianteiro, longitudinal e a gasolina

Número de cilindros

4 em linha, turbo

Cilindrada em cm3

1.997

Válvulas

16 (4 por cilindro)

Taxa de compressão

8,5:1

Injeção eletrônica de combustível

Indireta multiponto

Potência Máxima

175 cv a 5.400 rpm

Torque Máximo

26,5 kgfm a 2.000 rpm

Transmissão

Tipo

Manual de seis marchas

Tração

Tipo

Traseira

Freios

Tipo

Discos ventilados (dianteira) e discos sólidos (traseira)

Direção

Tipo

Hidráulica

Suspensão

Dianteira

Independente, braços sobrepostos, com molas helicoidais

Traseira

Eixo rígido, com molas helicoidais

Rodas e Pneus

Rodas

Liga-leve de 17 polegadas

Pneus

225/60 R17

Dimensões

Comprimento total (mm)

5.100

Largura (mm)

1.840

Altura (mm)

1.970

Distância entre os eixos (mm)

3.080

Capacidades

Capacidade de carga (kg)

ND

Tanque (litros)

80

Porta-malas (litros)

200 (7 lugares) e 600 (5 lugares)

Peso vazio em ordem de marcha (kg)

2.100

JAC T8 – galeria de fotos

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