terça-feira, 26 de novembro de 2019

Nissan e Ipen assinam convênio para células de combustível com etanol

Nissan e Ipen assinam convênio para células de combustível com etanol

A Nissan e o Ipen – Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – assinaram nesta segunda (25) um convênio para o desenvolvimento de carros híbridos movidos por etanol. No entanto, diferentemente do Toyota Corolla Hybrid, a tecnologia envolve células de combustível que hoje usam hidrogênio líquido.

A tecnologia, chamada SOFC pela Nissan, é a grande aposta da montadora japonesa para o Brasil e outros mercados. A ideia é utilizar o etanol, que é um combustível barato e já difundido no país, para abastecer carros equipados com células de combustível, substituindo o oneroso (e perigoso) hidrogênio pressurizado.

Desde 2016, a Nissan vem trabalhando nessa tecnologia e utiliza no país um protótipo baseado na van NV200, utilizando álcool como reagente nas células de combustível. Com o Ipen, a intenção é reduzir a quantidade de equipamentos a bordo do carro, aumentar o desempenho e reduzir os custos, explica o instituto.

Nissan e Ipen assinam convênio para células de combustível com etanol

Anteriormente, a proposta da SOFC (Célula de Combustível de Óxido Sólido) seria uma alternativa ao hidrogênio como combustível do futuro, num prazo após a onda de eletrificação, algo que Toyota, Honda e Hyundai ainda apostam. Porém, no caso brasileiro, a falta de infraestrutura para carros elétricos já é motivo para fomentação dessa tecnologia.

Isso porque não é preciso ter uma infraestrutura nova para um carro híbrido com células de combustível que usam etanol, já que a rede de postos cobre todo o país. Além disso, a manipulação do álcool é simples, bastando abastecer como um carro comum.

No entanto, a emissão gerada pelo SOFC é zero. Dentro do carro, o etanol passa por um processo químico que gera eletricidade dentro das células, como seria feito com o hidrogênio, sendo esta energia acumulada em baterias de lítio para alimentação do motor elétrico.

De acordo com a Nissan, o uso de bioetanol nessas células de combustível, combinado com motores elétricos e baterias de lítio, permitem ao protótipo rodar 600 km com apenas 30 litros de etanol, o que dá 20 km/l. O objetivo agora é ampliar essa eficiência nos próximos anos.

[Fonte: Estadão]

 

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