O Mercedes C250 é um modelo de luxo da Daimler que na gama de versões do Classe C, chega mais perto do topo de linha antes do esportivo da AMG.
Ele foi o mais próximo do AMG com uma configuração padrão e teve até versão diesel no mercado internacional, mas no Brasil, foi vendido apenas com gasolina.
Presente em três das gerações do Classe C, que são quatro, o Mercedes C250 sempre primou pela performance com propulsores potentes, alguns deles aspirados até, mas de bom desempenho.
Por aqui, o C250 chegou apenas em 2011 na geração W204, a terceira, tendo motor 1.8 Turbo, junto com C180 e C200. Depois, o modelo evoluiu para a W205, que foi nacionalizada com produção em Iracemápolis, interior de São Paulo.
Nesse caso, passou a dispor de motor 2.0 Turbo. Ambos oferecidos como sedãs, eles tiveram a companhia das variantes cupês, importadas da Alemanha, que sucederam o CLC brasileiro, que era feito em Juiz de Fora-MG.
Mesmo com oito anos de mercado, o Mercedes C250 é um carro de luxo bem valorizado no mercado de usados e ainda garante bom status aos proprietários, mesmo na geração anterior.
Mercedes C250
O Mercedes C250 chegou ao Brasil em 2011 apenas na versão sedã. O modelo é considerado esportivo por sua performance realmente muito boa, assim como também luxuoso pelo acabamento e requinte.
Foi o topo de linha das versões comuns do Classe C até 2018, quando a Mercedes-Benz o trocou pelo C300, que apresenta um perfil mais arisco e esportivo que este.
Sempre perto do poder, o Mercedes C250 só perdia mesmo para as versões de seis cilindros em linha no mercado exterior, mas aqui, reinava entre os quatro cilindros.
Com tração traseira e câmbio automático de sete marchas, o sedã esporte-luxo arrancava surpreendentemente quando no modo Sport+, transformando o comportado luxuoso em um carro esportivo de primeira linha.
Mercedes C250 – Estilos
Na linha 2011, o Mercedes C250 chegou ao mercado brasileiro na versão CGI Sport, mas com visual envelhecido diante do facelift apresentado no exterior, o que deixou o carro envelhecido mesmo sendo novo no país.
Com expectativa de vender 6 mil unidades no boom do mercado brasileiro, a Daimler empurrou o W204 desatualizado nos ricos do Brasil, que acabaram comprando o carro mesmo assim.
Tinha ainda faróis duplos de xênon com lavador e LEDs nos piscas e lanternas, grade com triplo friso cromado, para-choque esportivo com faróis de neblina circulares.
As rodas de liga leve eram aro 17 polegadas com pneus 225/45 R17 na frente e 245/40 R17 atrás, mas não eram da AMG. Lanternas traseiras em LED, escape ovalado e saias laterais com spoilers no para-choque traseiro, reforçavam a pegava.
O interior era em dois tons com verticalização das principais funcionalidades no centro do painel, onde havia multimídia com Bluetooth, difusores de ar simples, sistema de som com CD player e ar condicionado dual zone.
O volante era todo preto e tinha comandos circulares, enquanto a alavanca de câmbio era metalizada. As portas tinham comandos dos vidros pouco ergonômicos, diferente dos ajustes elétricos dos bancos dianteiros.
Com maçanetas cromadas, o Mercedes C250 Sport dessa época tinha bancos confortáveis em couro e apoios de braços múltiplos na frente. Durou pouco tempo até a atualização, que vingou por aqui.
Atualização
A frente do Mercedes C250 apresentavam faróis ressaltados com projetores bi-xênon adaptativos e direcionais, além de LEDs diurnos na base das lentes. A grade tinha três lâminas dotadas de frisos cromados.
O para-choque tinha aspecto esportivo com três entradas de ar e LEDs com função neblina nas extremidades. Mesmo sem facelift, o Mercedes C250 era um carro imponente e atraente pelas formas conservadoras e performance.
Com apelo esportivo, o C250 CGI Sport tinha saias laterais, frisos cromados entorno da boa área envidraçada e maçanetas semi-embutidas na cor da carroceria.
O teto solar era semi-panorâmico e a antena do rádio era bem pequena. As lanternas traseiras possuíam LEDs e lentes claras, enquanto o para-choque tinha desenho esportivo com moldura inferior destacada e escape cromado ovalado.
As linhas favoreciam especialmente o eixo traseiro, onde estava a tração com as formas das saias laterais e spoilers do protetor traseiro, itens do conjunto AMG Sport Package, que faziam parte da versão Sport.
As rodas de liga leve também eram da AMG e tinham cinco raios duplos de aro 17 polegadas, mas com pneus de medidas diferentes, sendo 225/45 R17 na frente e 245/40 R17 atrás.
Por dentro, o Mercedes C250 era bem mais moderno que o exterior sugeria, tendo acabamento com detalhes em alumínio e couro. O volante esportivo tinha acabamento cromado e fundo chato.
O cluster tinha fundo branco e mostradores analógicos com o display do computador de bordo no centro do velocímetro. Ao lado, ficava a tela da multimídia Command Online, que trazia GPS integrado e conexão com internet via Bluetooth do smartphone.
O sistema de áudio ainda tinha muitos comandos físicos e as teclas para discagem de telefone, ainda estavam lá. O ar condicionado dual zone também era por botões nas funções básicas.
A alavanca de câmbio de pomo em couro ficava ainda no lugar tradicional, sendo acompanhada por porta-copos com coberturas retráteis e apoio de braço avançado para o motorista, bem como controle de navegação da multimídia.
O Mercedes C250 tinha bancos levemente esportivos com muito couro, ajustes elétricos e aquecimento. O pacote de segurança tinha múltiplos airbags, controles de tração e estabilidade, alerta de fadiga, entre outros.
Mercedes C250 (W205)
Em 2014, como parte da linha 2015, a Mercedes-Benz lançou a quarta geração do Classe C, conhecida como W205. Esse modelo é o mais importante para o mercado brasileiro, visto que foi o (segundo) escolhido para ser nacionalizado.
Com ele, chegou o Mercedes C250 atualizado e importado, mantendo a versão Sport com bem esportivo, agora sobre nova plataforma e preservando a tração traseira. Ficou o câmbio 7G-Tronic, saiu o 1.8 CGI e chegou o novo 2.0 Turbo.
Tendo 4,686 m de comprimento, 1,810 m de largura, 1,442 m de altura e 2,840 m de entre eixos, o Classe C novo tem 480 litros no porta-malas e os mesmos 66 litros de antes no tanque.
O Mercedes C250 Sport vinha com faróis duplos de LED com luzes diurnas em LED, assim como os piscas. A grade envolvente tinha dois frisos cromados, enquanto o para-choque do pacote AMG tinha três bocas escuras e spoiler cromado.
As rodas de liga leve eram aro 18 polegadas da AMG com as mesmas medidas do C250 antigo, mas num aro maior. Com formas mais suaves e elegantes, o modelo tinha colunas C destacadas e lanternas em LED 3D arredondadas.
O para-choque passava a ter duas saídas de escape integradas ao desenho e as saias laterais faziam parte da carroceria. Pequenas saídas de ar falsas nas extremidades do protetor traseiro reforçavam a proposta do C250 Sport.
Por dentro, o novo Mercedes C250 tinha tons de preto e vermelho, com este último sendo a tonalidade dos assentos em couro e portas, que ainda tinham acabamento em alumínio e cromo, apresentando requinte inspirado no Classe S, como o exterior.
O nível de luxo perceptível era bem mais elevado que nos anteriores, tendo cluster analógico com grande display em TFT, bem como volante esportivo de fundo chato e detalhes em cinza.
Com cinco difusores de ar circulares e aplique metálico, o painel era suntuoso em relação ao antigo, tendo console largo e multimídia Command Online com tela de 8,4 polegadas, suspensa.
A navegação se dá pelo touchpad e controle no túnel, num lugar que vai a alavanca de câmbio manual dessa geração, já que o 7G-Tronic teve seu comando passado para a coluna de direção no W205.
Com teto solar panorâmico e diversos sistemas de assistência ao condutor, como piloto automático adaptativo, alerta de fadiga e conectividade ampliada, o Mercedes C250 Sport era um carro muito apreciado.
Avantgarde
O Mercedes C250 Avantgarde surgiu em 2017 já com o novo câmbio 9G-Tronic e tinha como diferencial a aplicação de cromados nas laterais e envolvendo os escapes, bem como rodas estilizadas aro 17 polegadas.
Os pneus eram 225/50 R17, mas mantendo o restante do pacote esportivo da AMG. Por dentro, o Avantgarde tinah acabamento quase todo preto, com exceção de colunas e teto em cor clara.
Os bancos em couro também era pretos e o console central em preto brilhante. O interior era mais sóbrio, tendo ainda detalhes metalizados no painel, console e portas.
O Mercedes C250 Avantgarde também tinha teto solar elétrico e vários itens de luxo e segurança, incluindo controle de cruzeiro adaptativo e assistente de estacionamento, entre outros.
Mercedes C250 – Motores
O Mercedes C250 CGI Sport tinha motor 1.8 com turbocompressor e injeção direta de combustível. Com quatro cilindros e 16V (4 por cilindro), o propulsor trabalhava com 9,3:1 de taxa de compressão e era abastecido apenas por gasolina.
Com 1.796 cm3, tinha 204 cavalos a 5.500 rpm e 31,6 kgfm de 2.000 rpm a 4.300 rpm. No W204 pré-facelift, o câmbio automático era de cinco marchas, indo até 100 km/h em 7,4 segundos e final de 240 km/h. Fazia 8 km/l na cidade e 13 km/l na estrada.
No modelo 2012 eram sete marchas no câmbio 7G-Tronic, onde o Mercedes C250 ia de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos e tinha máxima de 240 km/h. O consumo urbano era de 9 km/l e o rodoviário ficava em 13,6 km/l.
Os dois modelos mediam 4,581 m de comprimento, 1,770 m de largura, 1,444 m de altura e 2,760 m de entre eixos, pesando 1.505 kg. O porta-malas tinha 475 litros e o tanque, outros 66 litros.
Geração atual
Em sua geração atual, o Classe C tem motor M274 que era usado no Mercedes C250 Sport, tendo este 1.991 cm3 e taxa de compressão de 9,8:1. O 2.0 Turbo entregava nesta versão 211 cavalos a 5.500 rpm e 35,7 kgfm a 1.200 rpm.
Com câmbio 7G-Tronic inicialmente, ele ia de 0 a 100 km/h em 6,6 segundos e tinha máxima de 250 km/h. O consumo na estrada era de 13,6 km/l, fazendo 9,6 km/l na cidade.
Na linha 2017, a marca altera o câmbio do Classe C, que passa a ser o 9G-Tronic de nove marchas. Sempre com tração traseira e mantendo o mesmo motor.
Porém, o C250 Sport dá lugar ao Avantgarde, que trazia o novo câmbio. Com mesma aceleração e final, o modelo tinha de diferente apenas o consumo na rodovia: 13,7 km/l.
Primeira geração
O primeiro Mercedes C250 (d) surgiu em 1993 e era essencialmente movido a diesel. Seu propulsor era o cinco cilindros OM605 2.5 aspirado de 113 cavalos, tendo transmissão manual de cinco marchas.
Algum tempo depois, o OM605 recebeu turbo com intercooler e 150 cavalos, mas por conta das emissões, ele durou apenas até 1996, sendo substituído pelo mais eficiente C220d em 1996, que tinha motor quatro cilindros.
Demoraria quase 10 anos para a designação ressurgir no Classe C, o que aconteceu em 2007 com a chegada do W204 com o Mercedes C250, que aqui apenas chegou em 2010.
© Noticias Automotivas. A notícia Mercedes C250: detalhes, equipamentos e motores de todas as gerações é um conteúdo original do site Notícias Automotivas.
Mercedes C250: detalhes, equipamentos e motores de todas as gerações publicado primeiro em https://www.noticiasautomotivas.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário