Luxo, poder e ostentação. A Bugatti tem tudo isso e mais desempenho indescritível. Esse fabricante da Alsácia, que já está há muitos anos sob o domínio do grupo Volkswagen, pode estar mudando de mãos, de acordo com a revista britânica Car Magazine.
Ela cita um relatório onde o grupo alemão já teria decidido vender a Bugatti para a fabricante croata Rimac. Dentro do conselho de administração da VW, parece haver o entendimento de que alguns projetos de Ferdinand Piëch podem ser colocados à venda sem problemas.
A escolha da Rimac para a transferência da suntuosa marca francesa não seria por acaso. A croata tem 15,5% de suas ações nas mãos da Porsche, mas 51% do total ainda estão sob propriedade do fundador, Mate Rimac.
Com seus superesportivos elétricos de alta performance, dispor da Bugatti não seria um conflito de interesses, vistos que a marca é conhecida por hiperesportivos dotados de verdadeiras usinas de força sob um projeto que mais parece uma obra de arte.
Para a Rimac, o ganho maior seria ter acesso às instalações de Molsheim, França, onde a Bugatti constrói suas maravilhas sobre rodas. Isso permitiria avançar na produção de seus próprios carros elétricos para um volume considerável e daria também à empresa, um status verdadeiramente de construtor.
Com seu enorme W16 8.0 quadri-turbo, o Bugatti Chiron é um monstro de 1.600 cavalos, cuja velocidade final foi limitada em 420 km/h. Na Rimac, o mais próximo disso é o insano C_Two, que “voa” até 100 km/h em 1,9 segundos e alcança 415 km/h.
É por esse e outros projetos, que a Rimac passou de uma startup desconhecida para um player com enorme potencial no mercado de superesportivos. Já decidida, a venda só ainda não teria sido submetida aos acionistas principais da Volkswagen, no caso as famílias Piëch e Porsche. Sem a Bugatti, a média de CO2 da empresa terá uma queda.
[Fonte: Car Magazine]
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