Enquanto nacional, um retorno que deu um salto de 2,5 gerações, o atual Golf chegou a dispor de motor EA211 1.6 16V MSI com 110 cavalos na gasolina e 120 cavalos no etanol. Este era o Comfortline há uns três anos atrás. Antes disso, ele já oferecia o potente motor EA211 1.4 TSI com 150 cavalos e 25,5 kgfm na mesma opção, assim como na Highline.
Depois, a Comfortline adiciona seu terceiro motor em seu pouco tempo de vida por aqui, sendo este o também EA211, mas 1.0 TSI com 116 cavalos na gasolina e 125 cavalos no etanol, sempre com 20,4 kgfm. Esse era manual de seis velocidades, até que a Volkswagen decidiu atualizar o hatch mais vendido do mundo em 2018 e adicionar uma caixa automática Tiptronic de seis marchas.
Hoje, de todas essas ofertas citadas, o Golf dispõe apenas daquela não mencionada, a GTI. Custando R$ 151. 530, o hot hatch com motor 2.0 TSI de 230 cavalos e 35,7 kgfm, capaz de alcançar os 100 km/h em 7 segundos e atingir 238 km/h, agora é um solitário veloz no configurador da VW.
O mercado já vinha falando sobre o destino do Golf, que ficou mais evidente após a VW decidir centrar a produção do hatch na Alemanha, quando iniciou o processo de transferência da produção mexicana de Puebla, junto com a perua Golf Variant. Em seu lugar, a empresa fará o Tarek, SUV para brigar com o também mexicano Jeep Compass nos states.
Aqui, outro SUV está abraçando a produção do Golf e com força. Nesse caso, o T-Cross deverá dominar completamente a linha MQB da VW em São José dos Pinhais, o que representará o fim do hatch nacional. Isso não seria algo estranho, visto que as vendas do segmento de hatch médio diminuiu muito nos últimos anos e, agora sem o Ford Focus, cairá ainda mais.
Essa categoria já perdeu também o Peugeot 308, que embora não tivesse vendas expressivas, era outra opção que podia ser adquirida. O último fôlego ainda é dado pelo Chevrolet Cruze Sport6, que vem da Argentina, mas que no último mês caiu expressivamente. O país vizinho, em crise, afeta sua produção também. Ele será filho único regionalmente.
De fora, apenas Volvo V40 – que espera por uma nova geração – Audi A3 Sportback e o recém-chegado Classe A da Mercedes, que dá um respiro leve no segmento. A BMW deve trazer a nova geração do Série 1. É aquilo, do jeito como está, o futuro parece indicar hatch médio no Brasil somente de luxo. Até maio, em 2019, o Golf emplacou 924 carros.
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