Comum em caminhões, a buzina a ar é um item que algumas pessoas gostam de ver e ouvir. Embora muita gente não saiba, mas um kit de buzina a ar dá para instalar no carro.
A buzina a ar, apesar de ser um item de grande apreciação pelos donos de carros tunados, é um dispositivo muito antigo. Na verdade, foi o primeiro sonorizador de alerta dos automóveis, isso lá nos primórdios do automóvel.
Antigamente, os velhos calhambeques, como eram conhecidos popularmente modelos como Ford T e outros tipos da Chevrolet, Buick, Packard, entre outras, não possuíam buzinas elétricas.
Eles tinham um tipo de corneta com pomo macio para, através da pressão da mão sobre essa parte, pressionar o ar para que o mesmo produzisse um som.
Bem característico dessa época, a buzina a ar manual logo virou elétrica. No entanto, os dispositivos mais compactos não substituíram completamente esse tipo de sonorizador.
Os caminhões, devido a seu peso muito maior que os carros e eficiência de frenagem inferior, precisam de uma buzina potente, assim, a buzina a ar é comum neles.
Buzina a ar: dá para instalar no carro?
Nos automóveis, é possível sim instalar a buzina a ar.
No mercado, existem diversos modelos com cores de cornetas e sons variados, sempre vendidos em kits de instalação razoavelmente fácil de fazer em casa.
Os preços variam muito, dependendo da aplicação, mas geralmente custam de R$ 40 a R$ 140 para a instalação em carros.
O kit da buzina a ar para automóveis, cuja voltagem é de 12V (nos caminhões é de 24V), compreende geralmente duas cornetas (também existem aquelas com três, mas com preços maiores), sendo uma longa e outra curta.
O kit ainda traz um minicompressor de ar de acionamento elétrico para alimentar as cornetas.
Também vem no kit da buzina a ar, uma mangueira para envio do fluxo de ar.
Um relê, um conector com três fios e um botão de acionamento, além de parafusos de fixação, são igualmente parte do pacote. Alguns trazem ainda anilhas para facilitar a instalação dentro do cofre do motor.
Como instalar a buzina a ar no carro?
Como já dito, o kit vem com um conector com três fios. Mas, é bom adquirir fios extras para a instalação. Estes precisam ter no mínimo 1 mm, mas o ideal é 1,5 mm.
No minicompressor, existem dois polos negativos, geralmente um em cada extremidade da peça.
Estes precisam ser ligados e unidos para formar o fio-terra, que pode ser preso em qualquer parafuso preso à lataria do veículo.
Muita gente prende esse fio nos parafusos dos amortecedores. O conector com três fios possui quatro conexões na verdade. Um desses polos terá dois fios positivos, sendo um ligado no minicompressor e outro no botão de acionamento.
Um segundo polo será ligado à bateria do veículo. Os outros dois polos, positivo e negativo, saem diretamente para a buzina original do veículo.
A mangueira fornecida no kit precisa ser cortada para a conexão das cornetas ao minicompressor.
É importante frisar que, com essa instalação, a buzina original do alarme do carro, se houver, continua funcional.
No caso da buzina original do veículo, esta fica permanentemente desligada, exceto se o botão acionador da buzina a ar, que vem no kit e fica junto dos demais componentes no cofre do motor, estiver desligado. Ao ligado, o som que sairá será sempre o das cornetas.
O espaço no cofre é fundamental para a instalação da buzina a ar. Caso não tenha algum local adequado, pode-se instalar o minicompressor e seu botão de acionamento em outro local do cofre, transferindo assim as cornetas para um outro local, de melhor condição para fixação.
Nesse caso, o proprietário terá de adquirir mangueira mais longa e cortar na medida certa para alimentar as cornetas.
Deve-se prestar bem atenção para que as mesmas, que são plásticas, não toquem em partes quentes ou móveis do motor.
O que diz a lei sobre buzina a ar
O CTB (Código de Trânsito Brasileiro) não impede a instalação de buzina a ar ou eletrônica, aquele que imita sons variados. No entanto, o uso é regulado pela lei.
No artigo 41 do referido código, diz o seguinte:
O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzina, desde que em toque breve, nas seguintes situações:
I – para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes;
II – fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo.
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