Nos EUA, Brasil e Europa, por exemplo, os cinemas estão fechados. Não há público pelo temor de contaminação e nem autorização para funcionar, exatamente pelo mesmo motivo.
Contudo, nos EUA, algo que já foi popular nos anos 40, 50 e 60, voltou a virar moda momentânea no país, o drive-in. Embora não tenha sido extinto pelas salas de cinema sofisticadas em 4D, os estacionamentos de exibição de filmes estão ganhando mais atenção agora.
O motivo é o SARS-CoV 2, que conhecemos como coronavírus ou Covid-19. Altamente contagioso, o vírus que já matou mais de 10 mil pessoas e infectou centenas de milhares pelo mundo, mudou a rotina das pessoas, provocando um afastamento como medida de precaução.
Assim, para não perder a chance de ver um bom filme e ainda de manter uma rotina parcialmente “normal”, muitas pessoas nos EUA estão voltando ao velho drive-in, que desde 1915 conecta carros, pessoas e um telão de cinema.
Conforme o Covid-19 se intensifica em algumas regiões dos EUA, estas acabam instituindo medidas mais restritivas, já que o risco de contaminação é maior. Então, para uma diversão na rua com a proteção do carro, muitos estão buscando esse tipo de entretenimento, que cresceu enormemente nos estados de Nova Iorque e Pensilvânia.
De acordo com a United Drive-In Theatre Owners Association, que reúne os estabelecimentos do tipo nos EUA, o país tem atualmente 300 espaços para exibição de filmes, onde é possível estacionar o carro e manter uma distância segura de outras pessoas.
No último ano, esse número era um pouco maior, com 305 locais. Atualmente, Nova Iorque e Pensilvânia são os estados com maior número de drive-in no país, respectivamente 49 e 45. Elas estão exatamente na região mais afetada pelo coronavírus nos EUA.
Os estados da Califórnia e Ohio possuem 44 estabelecimentos cada um. Ainda assim, para quem mora no Alasca, Delaware, Louisiana, Dakota do Norte e Havaí, não há uma opção sequer em drive-in desde o ano passado.
Apesar dessa alternativa “nova” às tradicionais salas de cinema, ainda existe uma questão sobre se tais locais são considerados como “reunião”, já que o governo limitou associações de pessoas com mais de 10 membros.
Os donos de drive-in estão preocupados com a interpretação das regras, justificando que uma reunião social é feita em um local fechado e com pessoas próximas.
No drive-in, elas precisarão estar em seus carros, como num grande estacionamento ou como num engarrafamento, por exemplo, sem ter contato físico com outros motoristas.
Para quem ficou interessado na experiência americana, o Brasil ainda possui alguns locais com proposta semelhante.
[Fonte: US News]
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