A McLaren anunciou que irá demitir 1.200 funcionários devido à crise econômica causada pelo novo coronavírus. Ao todo, a empresa empregava quatro mil pessoas.
Segundo o presidente do grupo, Paul Walsh, a McLaren tentou evitar as demissões reduzindo os custos, mas ainda assim não foi suficiente. Os cancelamentos na Fórmula 1 este ano e a queda nas vendas de carros afetaram fortemente os lucros da fabricante.
“Agora não temos outra escolha a não ser reduzir o tamanho da nossa força de trabalho. Este é sem dúvida um momento desafiador para a nossa empresa e, principalmente, para o nosso pessoal, mas planejamos emergir como um negócio eficiente e sustentável, com um curso claro para o retorno ao crescimento”, disse Paul Walsh, presidente da McLaren.
De acordo com o jornal britânico The Guardian, as demissões acontecem enquanto a McLaren tenta atrair 275 milhões de libras em investidores. Em março, no auge da pandemia na Europa, os atuais acionistas da marca prometeram um investimento de 300 milhões de libras.
Entre os 1.200 trabalhadores que serão dispensados, há rumores de que a fabricante deve demitir 70 pessoas que trabalham com a Fórmula 1.
A McLaren espera agora a retomada da F-1 para obter lucros. O campeonato é responsável por cerca de 12% da receita da empresa, que ganha com acordos de publicidade e prêmios em dinheiro.
“A McLaren Racing foi a defensora da introdução, em 2021, do novo orçamento da Fórmula 1, que criará uma base financeira sustentável para as equipes e levará a um esporte mais competitivo”, disse Walsh. Ele ainda adiantou que o grupo tomará medidas para estar pronto para a competição do ano que vem.
Na Fórmula 1, a McLaren não é a única a ser afetada pela crise do novo coronavírus. Outras equipes como a Ferrari, Mercedes e a Red Bull também devem reduzir o número de funcionários.
[Fontes: BBC e The Guardian]
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