Ford: Taboão ainda tem dois chineses do setor automotivo interessados

A fábrica da Ford no bairro de Taboão, em São Bernardo do Campo, continua no limbo. A histórica instalação, que originalmente pertencera à extinta Willys Overland do Brasil, ainda procura um comprador.

Dessa vez, de acordo com a própria montadora, existem três grupos interessados na planta do ABC paulista. Rogélio Golfarb, vice-presidente da Ford Brasil, havia confirmado que existem mais de uma empresa interessada.

Contudo, o sindicado dos metalúrgicos do ABC revelou que existem três empresas interessadas na aquisição da fábrica da Ford, sendo que uma delas é do setor de logística (provavelmente nacional) e outras duas são do setor automotivo.

Estas duas, o que realmente nos interessa, são empresas de origem chinesa, que estariam em conversações com a Ford. O que se sabe é que esses contatos ainda não são sólidos o suficiente para apontar um comprador em potencial.

Anteriormente, a Ford Taboão tinha três interessados na planta, sendo que o potencial comprador era o grupo CAOA, que acabou desistindo do negócio. O outro interessado era o grupo Foton, que já possui operação no Rio Grande do Sul.

O terceiro elemento tem fábrica em Campinas e até já produz: BYD. Pensando em expansão de suas atividades automotivas, a chinesa foi a última desse grupo a declarar interesse, mas aparentemente sem sucesso.

Não se sabe nada sobre essas duas montadoras chinesas que estão na disputa por Taboão, mas o sindicato revelou que a Ford fará uma reunião com a entidade daqui a três semanas para dar detalhes sobre uma potencial venda da fábrica.

Ou seja, dos três grupos, um provavelmente está mais perto de fechar negócio. Enquanto isso não acontece, cerca de 600 trabalhadores ainda ligados à Ford, aguardam em Taboão.

Eles esperam que um desfecho positivo para retornarem ao trabalho, mesmo que este não seja mais produzindo automóveis ou caminhões. Quais chineses estariam no páreo para a compra?

Changan pode ser uma delas, já que estava em parceria com a CAOA nesse negócio. Sobre a outra, ainda não temos pistas, mas grupos como Dongfeng e Great Wall já haviam demonstrado interesse em produção no país, há alguns anos.

[Fonte: Auto Data]

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