Ford, Mercury e Lincoln. Por muitas décadas, essas foram as principais marcas do legado de Henry Ford, mas nos anos 80 e 90, a montadora americana adicionou alguns fabricantes europeus, como Volvo, Aston Martin, Jaguar e Land Rover, chegando até o controle acionário da japonesa Mazda.
Contudo, tudo (ou quase) isso se diluiu e hoje a Ford conta apenas com a Lincoln como divisão de luxo, tendo a Mercury encerrado suas atividades. Ainda assim, parece que o fabricante de Dearborn quer voltar a identificar alguns produtos em linhas separadas, quase exclusivas.
Quando surgiu o Mustang Mach-E, que nem deveria ser um crossover e muito menos ostentar o nome clássico do pony car, as coisas começaram a tomar um novo rumo. Ao mesmo tempo, a Ford buscava um rival para o Wrangler e decidiu trazer de volta o nome Bronco.
Nesse ponto, a Ford já planejava converter esses produtos em submarcas. Isso parecia muito óbvio, olhando de fora, quando surgiu também o Bronco Sport. Com o Mustang fazendo dobradinha junto ao Mach-E, o caminho para essa ideia parecia bem lógico. Rumores de derivados do crossover elétrico também estavam surgindo.
Agora, fontes internas da Ford confidenciaram ao site americano Autoweek que a ideia da Ford é mesmo ter duas submarcas. “O objetivo é que os veículos com o Mustang sejam os mais orientados para o desempenho das duas submarcas”, disse o informante.
“Quem sabe qual é o prazo nessa atmosfera de Covid em que estamos, mas sim, estamos vendo mais elétricos, híbridos, sedãs, crossovers, cupê elétricos, conversíveis elétricos, tração traseira e tração nas quatro rodas, você escolhe. Provavelmente, haverá uma briga por uma caminhonete chamada Mustang”, disse, com uma risada.
Vale uma terceira submarca?
Por ora, o que dá para notar é que Bronco (curto e longo) e Bronco Sport atuarão mais no fora de estrada, com um apelo semelhante ao da Jeep com Wrangler e Compass, nessa ordem. Já o Mustang com o Mach-E focam na performance, mas com gasolina e eletrificação.
Um terceiro elemento na linha Bronco pode ser um SUV compacto para concorrer com o Renegade, supostamente um sucessor do EcoSport. Da mesma forma, a picape Maverick pode-se utilizar do estilo dessa linha para ser a opção picape ou mudar de rumo.
Nesse caso, estamos nos referindo à uma aproximação com a Série F, assim como a Ranger 2022 deve fazer. Com a próxima geração da F-150 e uma picape elétrica “by Rivian”, que pode ter um nome diferente, a linha de picapes da Ford pode se converter em uma terceira submarca.
Esta última seria convertida em uma “Model F”, distinguindo-se da F-150, F-250, Ranger e Maverick por sua proposta puramente elétrica, deixando os tradicionalistas com suas picapes preferidas movidas por gasolina, diesel ou híbridas no máximo. Também não descartamos ver uma picape Bronco nos moldes da Jeep Gladiator.
Na linha Mustang, o pony car pode e deve manter-se purista com no máximo uma versão híbrida, enquanto um fastback de alta performance com derivados cupê e conversível, seriam 100% elétricos. Sobre uma picape Mustang, a era das “Ute´s” se extinguiu no continente dos marsupiais. Difícil crer nisso. O que você acha?
[Fonte: Autoweek]
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