domingo, 31 de maio de 2020

Crescimento da Pobreza Brasileira

Em 2019, havia 209,5 milhões de pessoas residentes no País, ante 197,7 milhões em 2012. Do total de pessoas residentes no Brasil em 2019, 131,2 milhões (62,6%) possuíam algum tipo de rendimento.

Em 2019, o contingente de pessoas com rendimento de trabalhos correspondia a 44,1% da população residente (92,5 milhões). Por sua vez, 25,1% dos residentes (52,7 milhões) possuíam algum rendimento proveniente de outras fontes em 2019.

O Brasil tinha 17,2 milhões domicílios com moradores sem renda do trabalho, o que correspondia a 23,5% dos lares brasileiros. Os números são recordes da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Naquele ano, correspondia a 18,2% dos domicílios.

Dentre os componentes dos rendimentos de outras fontes, destaca-se o predomínio da categoria aposentadoria ou pensão: 14,7% da população residente recebia este rendimento em 2019. Nas demais categorias, os percentuais foram de 7,8% (outros rendimentos, categoria incluindo seguro-desemprego, programas de transferência de renda do governo, rendimentos de poupança com juros, etc.); 2,5% (pensão alimentícia, doação ou mesada de não morador); e 2,1% (aluguel e arrendamento).

De 2012 a 2014, o rendimento médio real de todas as fontes teve crescimento de cerca de 5,0% (de R$ 2.150 para R$ 2.258). Em 2015, contudo, a estimativa sofreu queda de 3,1% e passou a ser de R$ 2.188. Em 2016 e 2017, o comportamento foi de relativa estabilidade, seguida pelo crescimento de 2,8% entre 2017 e 2018, quando passou de R$ 2.185 para R$ 2.247, e por relativa estabilidade em 2019 (R$ 2.244).

O rendimento médio mensal real de todos os trabalhos (calculado para as pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência) apresentou o valor de R$ 2.308 em 2019. O maior valor da série ocorreu em 2014, quando foi de R$ 2.364. Após queda de 4,1% em 2015 frente a 2014, o rendimento de todos os trabalhos ficou praticamente estável nos anos de 2016 e 2017, registrando posteriormente (2018), expansão de 2,3%. Entre 2018 e 2019 o rendimento médio de todos os trabalhos apresentou relativa estabilidade. Contudo, em relação a 2012, quando a estimativa era de R$ 2.213, houve crescimento de 4,3%.

De 2012 (R$ 1.442) a 2015 (R$ 1.469) o rendimento médio mensal real proveniente de outras fontes acumulou ganho de 1,9%. Em 2016 (R$ 1.452) registrou perda de 1,2%, revertida nos dois anos seguintes com expansão de 2,4% e 3,2%, respectivamente, atingindo valor médio de R$ 1.534 em 2018 e R$ 1.539 em 2019.

No Brasil, em 2019, dentre todas as categorias componentes do rendimento proveniente de outras fontes, o item aposentadoria ou pensão foi o de maior média (R$ 1.963).

Os rendimentos provenientes de aluguel e arrendamento tiveram valor médio de R$ 1.679 e apresentaram queda frente a 2012 (5,0%). A pensão alimentícia, doação ou mesada de não morador totalizavam, em média, R$ 642, valor 6,3% maior no confronto com 2012. Por fim, as pessoas declarantes de possuir outros rendimentos, além dos já citados, recebiam R$ 606, em média. Essa estimativa teve queda de 10,4% frente a 2012.

Em 2019, havia no mercado de trabalho brasileiro 92,5 milhões de pessoas ocupadas com 14 anos ou mais de idade. Esse contingente teve crescimento médio anual de 1,2% entre 2012 e 2015, com interrupção dessa trajetória em 2016, quando se observou queda de 1,0%. Em 2017, essa população manteve-se praticamente estável e registrou crescimento de 1,5% em 2018 e de 2,6% em 2019. No período de sete anos, portanto, a população ocupada teve crescimento de 7,3%.

Mais da metade da população em idade de trabalhar era formada por mulheres (52,4%), entretanto, os homens representavam 56,8% da parcela da população de fato trabalhando. Enquanto o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos foi de R$ 2.308 em 2019, a desagregação desse indicador, por sexo, mostrou estimativas de R$ 2.555 para os homens e de R$ 1.985 para as mulheres, indicando a proporção do rendimento das mulheres em relação ao dos homens ser de 77,7%.

A população branca representava 44,8% da população ocupada, a população parda, 43,7% e a preta, 10,4%, em 2019. No confronto com 2012, a participação dos ocupados de cor branca recuou 4,1 p.p.. Em contrapartida, as populações de cor preta e de cor parda tiveram crescimento de 2,3 e 1,5 p.p., respectivamente.

O rendimento médio mensal real de todos os trabalhos das pessoas brancas (R$ 2.999) era maior que os rendimentos observados para as pessoas pardas (R$ 1.719) e pretas (R$ 1.673). As pessoas de cor branca apresentaram rendimentos 29,9% superiores à média nacional (R$ 2.308), enquanto as pardas e pretas receberam rendimentos 25,5% e 27,5%, respectivamente, inferiores a essa média em 2019.

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Novo Honda City hatchback é flagrado em testes na Tailândia

Novo Honda City hatchback é flagrado em testes na Tailândia

O Novo Honda City em carroceria hatchback já está sendo visto na Tailândia, país onde se iniciará sua produção. Imagens mostram o carro ainda camuflado, mas com um porte realmente grande, como de um hatch médio.

O motivo é que o Novo City em carroceria sedã é um carro muito maior que o atualmente vendido no Brasil, que é da geração anterior. Nessa mudança, ele cresceu para 4,55 m, um porte que supera até o Nissan Sentra duas gerações atrás, por exemplo.

Com isso, o Novo City hatch deve ficar entre 4,30 e 4,40 m de comprimento, porém, por sua proposta de compacto, ele acabará disputando espaço não com o segmento médio, mas com a categoria “B”, onde temos VW Polo, Chevrolet Onix e Toyota Yaris, por exemplo.

Novo Honda City hatchback é flagrado em testes na Tailândia

A comparação com modelos compactos vendidos no Brasil não é por acaso. A Honda já registrou – assim como o Novo Fit Crosstar – o hatchback no INPI e a possibilidade dele ser vendido aqui é grande.

Não é de hoje que rumores falam sobre um hatch compacto do segmento B para a Honda, mesmo aqui no Brasil. O conceito Gear de alguns anos atrás, foi um vislumbre, mas não passou de exercício de design.

Agora, com o Novo City, as chances desse hatch desembarcar aqui são grandes, ampliando assim o portfólio da Honda no Brasil, acrescentando com ele pelo menos mais um produto.

Novo Honda City hatchback é flagrado em testes na Tailândia

O sistema de produção da Honda em Itirapina, similar ao de Sumaré, pode sustentar tranquilamente esse novo carro, já que a linha é ajustável entre modelos de mesma plataforma e até de outra, como no caso do Civic, que divide o maquinário com Fit, City, WR-V e HR-V.

Aqui, o propulsor 1.0 i-VTEC Turbo seria uma opção desejável com pelo menos 130 cavalos no etanol e um torque generoso em baixa rotação, tendo ainda injeção direta flex e câmbio CVT.

[Fonte: IAB]

 

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Projeção: Fiat Panda 2022 será elétrico e baseado no Centoventi

Projeção: Fiat Panda 2022 será elétrico e baseado no Centoventi

O Fiat Panda terá uma nova geração por volta de 2022, substituindo o atual modelo, que é aparentado estilisticamente com o Fiat Uno brasileiro. Mas, ao contrário deste, cujo destino ainda é incerto, o italiano será totalmente elétrico.

Pelo menos é essa a missão que o popular da Fiat terá, que será levar a eletrificação para as massas através de uma plataforma compartilhada com o Fiat 500 elétrico.

A modularidade do conceito Centoventi deve ser a base para o projeto do Novo Panda, que já está em curso. O problema é que a fusão com a PSA entra num momento em que ele já está a caminho.

Contudo, a capacidade de ajustar o tamanho da bateria de acordo com a proposta de preço e função, não está acessível para a PSA, que já tem um padrão para seus elétricos atuais.

Projeção: Fiat Panda 2022 será elétrico e baseado no Centoventi

Então, o Panda 2022 pode ter uma inspiração maior no Centoventi, inclusive em estética. Essa projeção dá uma ideia de como o pequeno elétrico poderia entrar no mercado europeu.

Utilizando pacotes de células de energia, os proprietários poderão ter apenas uma unidade com alcance de 100 km de fábrica, podendo comprar ou alugar mais packs na rede de concessionárias, onde o processo de instalação será de apenas 5 minutos.

O próximo Panda também deve ser altamente conectado com cluster digital e multimídia interativa com serviços online e até internet 4G, permitindo ao Fiat atualizar-se sozinho.

Por seu porte (3,68 m de comprimento, 1,74 m de largura e 2,42 m de entre eixos), o compacto deve dispor de um motor elétrico de baixa potência, que dê agilidade no trânsito urbano.

Projeção: Fiat Panda 2022 será elétrico e baseado no Centoventi

Muitas das soluções de modularidade do Centoventi (que tem até um configurador) devem ser aplicadas ao produto, tornando-o altamente versátil. Uma versão Adventure com tração nas quatro rodas poderia adicionar outro pequeno propulsor no eixo traseiro.

E aqui? As lições aprendidas com o conceito Centoventi e o Panda seguinte, poderiam influenciar o próximo Uno. Como se trata de um produto que nasceu inovador, ele poderia retornar às origens com uma proposta diferenciada.

A questão da propulsão elétrica ainda está muito longe de ser resolvida aqui, por motivos óbvios, mas a introdução de um motor mais limpo, um Firefly 1.0 Turbo a álcool com sistema MHEV de 12V de fábrica, poderia ajudar. A fusão com a PSA, pode também influenciar nas prioridades da FCA por aqui.

[Projeção: FCE]

 

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Honda terá mais modelos aventureiros como o Novo Fit Crosstar

Honda terá mais modelos aventureiros como o Novo Fit Crosstar

A Honda está decidida a apostar novamente em versões aventureiras. A marca japonesa vislumbrou no mercado mundial a necessidade de retornar com propostas que apresentam características de crossovers e SUVs em outros segmentos.

Essa iniciativa recomeçou com o Novo Fit Crosstar, de acordo com Takeki Tanaka, gerente de projeto da geração mais recente do monovolume asiático, que começa a chegar ao mercado europeu.

Falando para o site britânico Autocar, Tanaka falou sobre o Fit aventureiro:  “Os clientes de Fit têm ampla faixa etária e queríamos atrair clientes interessados ​​em tecnologia avançada e um estilo de vida ativo. Essa foi a nossa motivação para o desenvolvimento da Crosstar. ”

Honda terá mais modelos aventureiros como o Novo Fit Crosstar

Sobre a tendência de mercado, Tanaka explicou: “A demanda por veículos compactos e multifuncionais é uma nova tendência e, no futuro, teremos alguns derivativos nessa direção”.

Isso significa que a Honda terá mais modelos com apelo aventureiro e, obviamente, esse movimento contemplará apenas alguns segmentos que podem recebe-los sem estranheza dos clientes, como hatches, minivans e peruas.

A ideia da Honda é atrair aqueles compradores que tem suas razões para não dispor de um crossover ou SUV “de verdade”, talvez devido ao preço, consumo, imposto, desempenho, custo de manutenção, etc.

Honda terá mais modelos aventureiros como o Novo Fit Crosstar

Com motivações variadas, a marca nipônica apenas vai na direção que acredita ver e parece que esse nicho parece interessante, onde existem muitos compradores jovens que equilibram o dia a dia de trabalho com fins de semana de lazer fora da cidade.

Aqui no Brasil, por exemplo, a Honda já experimentou isso na segunda geração do Fit, onde criou o Fit Twist. Ele tinha um visual buscando um veículo para esse fim, adicionando elementos estéticos alusivos, tais como rack de teto, para-choques e saias de rodas com molduras, entre outros.

O Novo Fit Crosstar é uma proposta que pode chegar ao Brasil para reforçar a gama do monovolume de quarta geração, talvez até suplantando o atual WR-V. Ele até já foi registrado no INPI.

[Fonte: Autocar]

 

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sábado, 30 de maio de 2020

Vamos passear de carro!

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Clique no link acima e então dirija e escute estação de rádio local em metrópoles mundiais. O passeio de carro fica melhor em tela cheia no computador.

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Kwid é o terceiro e Tracker continua na ponta dos SUVs em maio

Kwid é o terceiro e Tracker continua na ponta dos SUVs em maio

Nas parciais de maio, o segundo mês cheio dentro da pandemia de coronavírus e com quarentena ainda vigente em boa parte do país, as vendas ainda são uma incógnita.

O motivo é que alguns estados ainda seguem com seus Detran´s fechados para licenciamentos e emplacamentos, o que muda completamente o panorama. Muitas vendas foram feitas sem esses dois procedimentos e hoje é fácil ver nas ruas, carros sem placas.

Pelo registro diário da Fenabrave, que reúne os revendedores, o Onix aparece em primeiro, mas ainda sem aquela vantagem de antes da pandemia. O HB20 segue na sequência. O Kwid aparece como destaque na terceira posição.

Kwid é o terceiro e Tracker continua na ponta dos SUVs em maio

Argo e Ka aparecem bem próximos, com o Ford caindo para quinta posição. Já o Onix Plus continua como o sedã mais vendido, seguida da dupla da VW: Gol e Polo.

O Tracker mantém sua posição de líder entre os SUVs, enquanto o Corolla tem seu trono entre os sedãs médios. Todos estão no Top 10. A seguir, outra dupla, mas essa é da Jeep: Renegade e Compass, andando praticamente juntos.

Na lista, o Duster já aparece próximo de Creta e T-Cross, mostrando que a renovação fez bem. Mobi e Virtus se metem entre os SUVs, que ainda listam no Top 20 os modelos HR-V e EcoSport, com o HB20S fechando o grupo.

Kwid é o terceiro e Tracker continua na ponta dos SUVs em maio

Nos comerciais leves, a liderança da Hilux foi contestada pela Strada, que voltou ao trono, com a irmã Toro sentando ao lado. A japonesa está em terceiro, mas com a Ranger olhando pelo ombro. Já a S10 assiste mais de longe.

Na VW, a Amarok passou a Saveiro em emplacamentos, ficando ambas longe desse grupo. L200, Fiorino e a vetusta Montana continuam no Top 10. No segundo grupo, a Frontier lidera, mas chama atenção a RAM 2500 com 124 emplacamentos, e olha que ela ficou bem mais cara com o dólar.

Confira abaixo os 20 automóveis e 20 comerciais leves mais emplacados nas parciais de maio de 2020:

Automóveis

  1. Onix – 3.289 unidades
  2. HB20 – 2.214
  3. Kwid – 1.790
  4. Argo – 1.766
  5. Ka – 1.716
  6. Onix Plus – 1.681
  7. Gol – 1.615
  8. Polo – 1.569
  9. Tracker – 1.560
  10. Corolla – 1.374
  11. Renegade – 1.291
  12. Compass – 1.252
  13. Creta – 1.118
  14. T-Cross – 1.007
  15. Duster – 1.003
  16. Mobi – 991
  17. Virtus – 962
  18. HR-V – 952
  19. EcoSport – 849
  20. HB20S – 824

Comerciais leves

  1. Strada – 1.976 unidades
  2. Toro – 1.660
  3. Hilux – 1.443
  4. Ranger – 1.399
  5. S10 – 1.266
  6. Amarok – 725
  7. Saveiro – 676
  8. L200 – 603
  9. Fiorino – 555
  10. Montana – 464
  11. Frontier – 349
  12. Master – 240
  13. Ducato – 237
  14. HR – 216
  15. RAM 2500 – 124
  16. Delivery Express – 77
  17. K2500 – 65
  18. Jumpy – 58
  19. Jumper – 51
  20. Expert – 50

[Fonte: Fenabrave]

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Vai acabar, vai acabar o regime militar!

Na frente ampla para conter o presidente Jair Bolsonaro, objetivos eleitorais não podem ser colocados e a articulação precisa ir muito além da esquerda. César Felício e Daniela Chiaretti (Valor, 25/05/2020) entrevistaram o cientista político André Singer, membro da Comissão Arns, professor da USP e ex- secretário de comunicação no governo Lula, é crucial que os interessados em um impeachment do presidente Bolsonaro se aproximem de setores que se afastaram do bolsonarismo.

“Existe muito ressentimento, mas objetivos mais altos interessam a todos. Neste momento exato o desafio é envolver o presidente da Câmara”, disse, referindo-se ao deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).

A frente ampla se justifica, na opinião de Singer, pelo fato de ele enxergar a permanência de Bolsonaro no poder como uma ameaça à democracia. Acredita que o Brasil vive uma etapa do que o cientista político Adam Przeworski chama de “autoritarismo furtivo”, que se caracteriza pelo solapamento das instituições por dentro, sem ruptura do Estado de Direito, de maneira lenta.

“Existem núcleos de resistência ao presidente dentro das instituições, mas o fato é que Bolsonaro lentamente vai dissolvendo os contrapoderes. A polêmica sobre a interferência na Polícia Federal mostra isso”, disse. E explicou: no fim de tudo, Bolsonaro conseguiu trocar o superintendente na Polícia Federal, como queria. E sua aproximação com o Centrão abalou a autonomia de ação de Maia.

Para Singer, ao contrário do que aconteceu durante os impeachment de Fernando Collor e Dilma Rousseff, no caso de Bolsonaro o vice-presidente é um elemento complicador. Hamilton Mourão desperta preocupação como alternativa de poder, após a publicação de artigo no jornal “O Estado de S.Paulo” em que criticou todas as frentes que opõem resistência aos planos do presidente.

Singer interpreta o comportamento de Bolsonaro em meio à crise da pandemia como análogo ao do presidente americano Donald Trump. Ambos estariam buscando se livrar do peso político da depressão econômica provocada pela catástrofe sanitária. Ao romper o diálogo com a classe científica, tentam transferir o ônus da paralisia produtiva para a oposição.

A seguir, os principais tópicos da conversa por videoconferência que Singer concedeu ao Valor:

Pandemia e eleição

Sigo a opinião dos especialistas, do isolamento social. Com o vírus começando a se espalhar, é a única solução para a contenção dos danos. No Brasil, o presidente da República assumiu a postura de liderar a campanha contra o isolamento social. Há muita semelhança entre o caso norteamericano e o brasileiro, de uma conduta irracional e contrária à orientação científica.

Tanto Trump quanto Bolsonaro estão tentando se livrar do peso enorme eleitoral que a crise econômica vai ter. Bolsonaro está olhando para 2022. Com a pandemia, estamos diante de uma crise econômica de dimensões enormes e de grandes reflexos político-eleitorais. Bolsonaro tenta se proteger, só que às custas da saúde da população. É o drama do momento.

O preço político das mortes

Teremos que esperar os próximos meses para saber. Os EUA já tem mais de 100 mil mortos, o dobro das mortes da Guerra do Vietnãl. Trump e Bolsonaro estão correndo um risco altíssimo.

Quarentena e desigualdade

Como o Brasil tem uma percentagem grande da população em condições de renda média e baixa, o apelo para que a retomada econômica volte tem muita repercussão. A informalidade pega, no mínimo, metade da força de trabalho. Essas pessoas vivem do que ganham no dia-a-dia e são muito sensíveis a esse tipo de apelo que o presidente está fazendo, pela retomada das atividades econômicas.

Movimentação nas bases

Tenho feito análise preliminar dos dados, que deve ser aprofundada. O Datafolha mudou a metodologia de pesquisa, que passou a ser telefônica e a margem de erro cresceu de 2 pontos percentuais para 3 pontos. Em dezembro de 2019, a aprovação do governo na faixa de renda até dois salários mínimos, foi de 22%. Em 27 de abril, pós pandemia, subiu para 30%. Dá a impressão de que houve aumento na faixa onde Bolsonaro sempre foi fraco. Isso pode ter a ver com o auxílio dos R$ 600,00, que, sobretudo em regiões como o Nordeste, é significativo.

Nas duas faixas superiores, que vão de 5 a 10 salários mínimos e mais de 10, o apoio caiu. Na faixa intermediária caiu de 44% para 33%, a maior mudança entre as duas pesquisas. Aqui podem estar se misturando dois fenômenos – resistência à campanha de Bolsonaro contra o isolamento e a saída do ex-ministro Sergio Moro. Há queda entre os de maior renda, onde o apoio caiu de 44% para 40%, sendo que à véspera do primeiro turno, Bolsonaro tinha 55% de apoio entre estes eleitores. Algo está se mexendo, no sentido de perder apoio em cima e ganhar apoio em baixo. Mas os números ainda não caracterizam uma inversão.

Autoritarismo furtivo

A ideia vem de um livro de Adam Przeworski. Trata-se de uma transição lenta da democracia para o autoritarismo, por meio de uma ação conduzida por líderes democraticamente eleitos e que se dá por dentro do Estado de Direito, e não como uma ruptura. É muito diferente dos golpes de Estado em que um certo dia apareciam tanques na rua, é um retrocesso em direção ao autoritarismo. E como é induzido por dentro das brechas das leis, a opinião pública, os movimentos sociais, a sociedade civil e a oposição não percebem bem o que está acontecendo e não conseguem mobilizar a sociedade. Creio que é isso que está ocorrendo no Brasil. O presidente tem um projeto antidemocrático e não faz questão de esconder. Está cumprindo à risca o que prometeu na campanha e tentando alargar o seu poder, o que é, literalmente, a transição para o autoritarismo.

Risco à liberdade de imprensa

A Constituição criou contrapoderes como o Legislativo e Judiciário. A imprensa é o quarto poder. Este processo de autoritarismo, em todos os países onde ocorre, começa pela diminuição da liberdade de imprensa. Não necessariamente a supressão, e não de uma hora para a outra. Jornalistas são atacados, atemorizados,

a imprensa vai sendo desacreditada. Isso explica a campanha que Bolsonaro tem feito para pressionar e desacreditar a imprensa no Brasil.

O caso da Polícia Federal

Um dos melhores exemplos de como a resistência está sendo minada é o episódio da Polícia Federal. Bolsonaro forçou a saída do ministro da Justiça Sergio Moro a um custo político altíssimo para ele. Mas conseguiu e aí tentou nomear um amigo da família para dirigir a PF. O Supremo Tribunal Federal não deixou. O que ele fez? Nomeou o vice deste amigo da família. Ou seja, alguém que iria fazer o que ele queria que fizesse, e já fez, que foi substituir a superintendência do Rio de Janeiro.

Núcleos de resistência

Existem núcleos de resistência dentro das instituições a esta tentativa de alargamento do poder Executivo. A decisão do ministro Alexandre Moraes, do STF, de impedir a posse de Alexandre Ramagem na Polícia Federal, indicado por Bolsonaro, faz parte deste processo. Há a resistência dos governadores e prefeitos, no Congresso há outras vozes. O que acontece é que neste momento esta resistência está sendo minada pelo acordo que Bolsonaro fez com o Centrão. Este acordo abalou a atuação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, peça-chave na resistência até porque dele depende a possibilidade de haver uma continuidade de um pedido de impeachment.

Esta pressão que o presidente exerce com o apoio de militares – o quanto isso unifica as Forças Armadas eu não sei – está enfraquecendo núcleos de resistência nos outros poderes. Surge a preocupação de até onde este autoritarismo furtivo vai caminhar. O presidente da Câmara e o do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP) têm tido um comportamento tíbio diante das evidentes agressões à Constituição que o presidente tem realizado.

Estilo de política radical

Pesquisas mostram que pouco mais de 20% do eleitorado responde a favor da ditadura no Brasil. Segundo o Datafolha, 62% da população diz que a democracia é sempre o melhor regime. No plano popular, ainda não está se fortalecendo este projeto. No plano institucional, o presidente está muito isolado, a não ser pelas Forças Armadas, que são um grande mistério.

Bolsonaro tem estilo de política particular. É um homem muito radical e audaz. Toda vez que se enfraquece, dobra a aposta, e faz apostas de alto risco. A sociedade e as instituições, incluindo partidos políticos, precisam tomar consciência do perigo e por um paradeiro a isso. Daqui a pouco será tarde demais. Não é um perigo menor. O apoio popular que ele parece manter, um terço do eleitorado, não é a maioria do pais. A maioria quer a democracia. E a Constituição dá os instrumentos legais para se afastar um chefe do Executivo que ameaça a democracia.

O que está em jogo

O artigo que o vice-presidente Hamilton Mourão publicou no jornal “O Estado de S. Paulo” é gravíssimo. Não só endossa a política desumana, irracional e criminosa do governo em relação ao coronavírus, como acusa todas as outras instituições – Congresso, Judiciário, imprensa, governadores – de estarem atrapalhando o Executivo. É da maior gravidade que um general da reserva, vice-presidente da República, tenha escrito isso. Precisamos nos mobilizar para deter esse autoritarismo furtivo porque ele está em curso. O que está em jogo é muita coisa. Reconheço que é uma situação difícil, mas não vejo outra coisa a fazer. Não fazer isso significaria não fazer nada.

Frente ampla pela democracia

Falando da oposição, creio que está havendo um movimento no sentido de formação de uma frente. No 1° de maio, embora virtualmente, estavam no mesmo palanque os ex-presidentes Lula e Fernando Henrique. Isso representa um elemento importante no sentido da frente, que é para salvar a democracia brasileira. Não é eleitoral e tem que ser muito ampla. Existe muito ressentimento entre grupos e partidos, mas acredito que, chegado o momento, haverá compreensão de que há objetivos mais altos e que interessam a todos.

A democracia brasileira funcionou bem nos últimos 30 anos. Houve alternância no poder, eleições honestas, liberdade de expressão e de organização. Então acho que o desejo, a convicção de que isso merece ser preservado, é capaz de superar estas barreiras.

Circunstância excepcional

O grande desafio é fazer com que os presidentes da Câmara e do Senado entrem nesta frente, que tem que ser muito ampla e incorporar setores que estão se

afastando do bolsonarismo, desde que manifestem convicção democrática. Se quiser realmente construir uma frente para salvar a democracia brasileira, não se pode pedir atestado ideológico de ninguém.

A conjuntura atual não pode ser comparada com os impeachment de Collor e de Dilma. Em nenhum dos dois casos havia qualquer ameaça à democracia. Concordo que o Brasil não pode fazer um impeachment por mandato e não deve. Mas estamos em uma circunstância excepcional.

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Buick Envision 2021 surpreende pelo visual nos EUA

Buick Envision 2021 surpreende pelo visual nos EUA

O Buick Envision 2021 surpreendeu o mercado americano ao aparecer com um visual completamente diferente do modelo ainda em produção na China. Com porte atlético e aparentando ser menor que o atual, ele chega com proposta premium.

Como a GM não revelou suas dimensões, não dá para saber exatamente qual sua plataforma, mas acreditamos que compartilha arquitetura com o Chevrolet Equinox.

O motivo é que a Buick diz: “Ele se une ao novo Encore GX 2020, que oferece segurança, funcionalidade e estilo adaptados às preferências de tamanho e espaço dos compradores pequenos e compactos SUV atuais.”

Buick Envision 2021 surpreende pelo visual nos EUA

Como o Encore GX tem porte de Jeep Compass e o Encore (novo) é irmão do Tracker, então o Envision 2021 deve vir logo no segmento acima, que seria o mesmo do Equinox.

As linhas indicam ainda que ele pode ter um porte menor, talvez em torno de 4,59 m, que é um tamanho referencial (RAV4 e CR-V, por exemplo).

Suas linhas musculosas e ausência de vigia nas colunas C, apontam para uma proposta mais enxuta e menos familiar que o modelo atual, que mescla características de minivan e SUV, lembrando que foi um projeto para a China.

Buick Envision 2021 surpreende pelo visual nos EUA

Com olho no luxo, o Novo Envision importa parte do acabamento da linha Avenir. Ele terá multimídia com 10 polegadas e serviços online, incluindo Amazon Alexa, Spotify, Pandora e Fox Sports, além de Android Auto e CarPlay.

Além de um pacote de segurança ADAS+, o Buick Envision 2021 terá ainda HUD, retrovisor interno com tela digital, câmera de ré com direcionamento para engate de reboque, estacionamento automático, entre outros recursos.

O Buick Envision 2021 terá motor Ecotec 2.0 Turbo, que aparentemente entrega 240 cavalos e 35,7 kgfm. O câmbio automático terá nove marchas, assim como no Equinox 2.0.

Buick Envision 2021 surpreende pelo visual nos EUA

Já na questão de origem, a GM não disse nada sobre onde o Envision 2021 será feito, mas o México surge como uma alternativa importante à China.

O motivo são as relações entre os dois países, que já ameaçaram o modelo atual no mercado americano. Com as tensões da Covid-19, o melhor seria faze-lo na América do Norte.

 

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VinFast terá seu primeiro carro elétrico e vai coloca-lo nos EUA

VinFast terá seu primeiro carro elétrico e vai coloca-lo nos EUA

Tudo começou com um macarrão instantâneo vendido na Ucrânia, negócio que lhe rendeu US$ 150 milhões pagos pela Nestlè. Hoje, Pham Nhat Vuong é um bilionário vietnamita que fez o que muitos gostariam de realizar, ter sua própria marca de carros. Nesse caso, a VinFast.

Nascida em 2018, a marca do Vietnã está dando passos bem largos em seus primeiros anos. Após lançar dois carros de luxo baseados em plataformas da BMW, a VinFast montou um time internacional e agora quer dar um salto, vender nos EUA.

A proposta da VinFast não passa pelos luxuosos Lux A2.0 e Lux SA2.0, mas é sustentada por outro crossover, que será o primeiro carro elétrico do Vietnã. Esse modelo já roda em testes e Nhat Vuong não se intimida em mostra-lo oficialmente. Claro, ainda sob camuflagem.

VinFast terá seu primeiro carro elétrico e vai coloca-lo nos EUA

Tal como os outros dois modelos citados, o novo carro foi desenhado pela Pininfarina e terá baterias de lítio da LG Chem. De acordo com a VinFast, o SUV terá motores elétricos (provavelmente dois) somando 408 cavalos e autonomia em torno de 500 km, mas não se sabe em qual padrão de homologação.

Se o produto da marca vietnamita seguir alguns concorrentes no segmento premium, provavelmente a autonomia real será de 400 km ou pouco mais, sendo então os 500 km sob o ciclo NEDC ou equivalente em laboratório.

VinFast terá seu primeiro carro elétrico e vai coloca-lo nos EUA

Pouco se sabe sobre os detalhes comerciais da VinFast nos EUA, mas dadas as circunstâncias de ser marca nova e pequena, pode acabar indo para o e-commerce, assim como a Tesla.

O certo é que a VinFast confirma o lançamento do crossover elétrico para o Salão de Los Angeles (se este acontecer de fato, devido ao coronavírus), em novembro.

No Vietnã, a marca vende ainda o Opel Karl como Fadil, tendo ainda uma gama de motos e bicicletas elétricas. Entre janeiro e março, a VinFast vendeu 5.124 carros no país e é a quinta mais emplacada por lá.

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sexta-feira, 29 de maio de 2020

Próximo Renault Clio pode suceder Zoe como um carro elétrico

Próximo Renault Clio pode suceder Zoe como um carro elétrico

A eletrificação está acelerando na Europa, não só pelo Euro 7 de 2021, mas também por conta da pandemia de coronavírus, que arruinou as finanças da maioria dos fabricantes de veículos.

Neste último caso, os governos mais abastados do continente pressionam as montadoras para produzir mais elétricos em troca de ajuda financeira num momento crítico como esse.

Na Renault-Nissan, a reestruturação vai cortar produção e milhares de empregos. Nesse cenário, os carros elétricos ganharão mais espaço e a gama tradicional da marca francesa, por exemplo, começa a entrar num caminho que ninguém previa.

Próximo Renault Clio pode suceder Zoe como um carro elétrico

Virar elétrico ou morrer? Essa conversa já vem da década passada, com o avanço dos carros elétricos. Modelos tradicionais como Clio e Megane, são populares na Europa, mas estão do outro lado do movimento atual.

Sabe-se que a Renault terá uma quinta geração do Megane, mas que essa será sucedida por um modelo elétrico que coexistirá com o médio francês até a geração se extinguir.

Esse novo carro será feito sobre a plataforma CMF-EV e a informação indica que colocará um fim ao Megane, já que se trata de outro produto. No caso do Zoe, os planos da Renault são de leva-lo até 2024. Comenta-se nos bastidores que após isso, o Clio VI assumirá o lugar, tornando-se um carro elétrico puro.

Próximo Renault Clio pode suceder Zoe como um carro elétrico

Se de fato isso ocorrer em 2025, haverá uma inversão de caminhos no portfólio da Renault, com a extinção do Megane e a continuidade do Clio, mas agora como elétrico. Tradicionalmente, o fabricante francês não dá seguimento aos nomes.

Clio e Megane são hoje alguns modelos raros da Renault, que viveram muito tempo. Ambos nascidos nos anos 90, devem se manter na década que começa. Então, fica difícil imaginar um morrendo e o outro seguindo em frente. Como produtos elétricos, eles não devem obter versões a gasolina e diesel, já que a CMF-EV não foi projetada para isso.

Ainda assim, esses dois modelos teriam força suficiente para peitar as versões elétricas definitivas dos Peugeot 208 e 308, mantendo assim a disputa de anos no mercado doméstico, só que sem ruído de motor ou fumaça no escape.

[Fonte: FCE]

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Ford Mustang Mach 1 retornará com motor Coyote V8 5.0

Ford Mustang Mach 1 retornará com motor Coyote V8 5.0

Em 1969, a Ford lançou uma edição do Mustang que acabou ficando de vez no muscle car americano. Era a Mach 1, que trazia uma desempenho extra com dinâmica de condução aprimorada em relação à versão GT.

Mais barato que Shelby e Boss, servia bem  como um atraente intermediário entre as versões comuns e as mais poderosas interações que o pony car da Ford podia oferecer ao comprador americano.

Agora, mais de 50 anos depois, a Ford trará de volta o Mustang Mach 1, mas em vez do Cleveland, Windsor ou “Cobra Jet” com seus 7.0 litros, o modelo que chegará ainda em 2020, terá o Coyote V8 5.0.

Dave Pericak, diretor da Ford Icons, diz: “O Mach 1 tem um lugar especial na história do Mustang e chegou a hora dessa edição especial assumir o primeiro lugar em termos de desempenho com motor V8 5.0 na nossa linha, oferecendo também o máximo de precisão e valorização para os fãs mais exigentes”.

Pericak conclui: “Como o original, o novo Mustang Mach 1 será fiel à sua herança, trazendo um visual único e o melhor desempenho na pista de todos os tempos.”

Servindo sempre como uma ponte entre GT e o Shelby, o Mach 1 até fez uma aparição entre 2003 e 2004, mas agora retorna como uma edição limitada. Embora exista espaço para uma opção como essa, ostentando um V8 aspirado com mais força, a marca deve proteger os GT e GT350.

A Ford não fala nada em números de potência, mas o V8 5.0 pode chegar com pelo menos 500 cavalos. Isso daria um extra em relação ao GT, assim como no caso do Bullit, portando ainda elementos visuais mais radicais, como pode ser visto nessa imagem oficial da marca.

Ainda que mais contido em relação ao Shelby GT350, tanto em poder quanto em visual, o Mach 1 será uma adição importante para os puristas, ainda mais com uma caixa manual. Rumores falaram até no uso do Voodoo 5.2 sem sobrealimentação, mas pelo visto, o Coyote 5.0 dará conta do recado.

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Racionalismo – Mundo Educação

O racionalismo é uma corrente de pensamento epistemológico e filosófico que surgiu na modernidade e defende que todo o conhecimento humano advém da racionalidade.
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Fuga de Estrangeiros do Carregamento da Dívida Pública Brasileira

Estevão Taiar e Edna Simão (Valor, 28/05/2020) informam: a participação de investidores estrangeiros no total da Dívida Pública Federal (DPF) atingiu o menor patamar em mais de dez anos. De acordo com o relatório de abril da DPF, divulgado ontem pelo Tesouro Nacional, 9,36% do total da dívida estava na mão de não-residentes. O número é o menor desde dezembro de 2009, quando ficou em 8,8%. Só no mês passado foram retirados R$ 24,3 bilhões do país.

Além das incertezas causadas pela pandemia, as dúvidas a respeito das reformas na economia brasileira ajudam a explicar a saída de estrangeiros, afirmou o coordenador-geral de operações da DPF, Luis Felipe Vital.

“[Uma fonte de] incerteza, não apenas no cenário doméstico como no restante do mundo, é o impacto da pandemia sobre a atividade. No caso específico do Brasil, soma-se [à pandemia] a expectativa com a retomada da agenda de reformas”, disse em entrevista coletiva.

Ainda assim, Vital garantiu: o governo não tem encontrado dificuldades para financiar a sua dívida. “Os efeitos da pandemia provocaram nos investidores, nos meses de março e abril, uma preferência grande por liquidez, o que se refletiu na [menor] demanda por títulos públicos”, disse. “Ao longo do mês de maio, o cenário globalmente ficou melhor e os volumes emitidos pelo Tesouro neste mês, até o momento, têm sido significativamente maiores. O colchão de liquidez segue em níveis confortáveis e a emissão líquida em maio contribuirá para o fortalecimento do caixa.”

Ele chamou a atenção, por exemplo, para o fato de o custo do estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) ter fechado abril no menor patamar da série histórica, em 8,03% ao ano, quando a Selic está a 3% ao ano!

Vital ainda negou a busca por recursos com órgão multilaterais ser reflexo da dificuldade de financiamento no mercado doméstico. Na segunda-feira, a Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) aprovou operação de dívida envolvendo quatro organismos multilaterais e duas agências de desenvolvimento, nos valores de US$ 3,35 bilhões e US$ 550 milhões. De acordo com o Tesouro, essas operações são recorrentes, pouco representativas em relação ao total da dívida e têm custos de captação mais baixos do que a média.

Além disso, os recursos serão usados especificamente para combater os efeitos econômicos da pandemia, em programas como auxílio emergencial e benefício emergencial para manutenção de emprego. Entre as instituições envolvidas na operação, estão o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês, conhecido como Banco dos Brics), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Agência Francesa de Desenvolvimento.

No relatório, o órgão também afirmou que as condições financeiras gerais dos mercados começaram a melhorar gradualmente já em abril. “A continuidade de adoção de medidas de estímulos econômicos no mundo e a queda histórica dos preços do petróleo ajudaram a mitigar os impactos restritivos da covid-19 sobre a economia global”, traz o texto. Também contribuíram a estabilização da curva de contágio na Europa e as sinalizações de reabertura da economia em diferentes países.

Por fim, o Tesouro afirmou que espera receber entre agosto e setembro os ganhos do Banco Central (BC) com reservas internacionais – decisão que ainda depende do Conselho Monetário Nacional (CMN).

“Embora, no momento, não haja dificuldade de financiamento, os meses de março e abril mostraram severas restrições nas condições de liquidez”, afirmou Vital. “Esses recursos do BC se referem ao resultado do primeiro semestre de 2020 que se encerra em 30 de junho. Após essa data, são elaboradas as demonstrações, e o CMN deliberará sobre o assunto.”

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VW Touareg – defeitos e problemas

VW Touareg - defeitos e problemas

O VW Touareg é um SUV de porte grande e luxuoso que a marca alemã comercializou no Brasil entre 2004 e 2017, tendo sido oferecido em duas gerações, ambas compartilhadas em plataforma com o Porsche Cayenne.

A terceira geração não está disponível no Brasil e pode nem vir após a Covid-19. Os modelos que chegaram na primeira geração, tinham motores V6 3.2 FSI com 240 cavalos e V8 4.2 FSI com 310 cavalos.

O câmbio automático Tiptronic tinha cinco velocidades no 3.2 e seis no 4.2, mas ambas as versões tinham tração nas quatro rodas.

Na segunda geração, o Touareg chegou com os propulsores V6 3.6 FSI de 280 cavalos e V8 4.2 FSI de 360 cavalos, ambos com transmissão automática de oito marchas e tração 4Motion.

Luxuoso, espaçoso e sofisticado, o VW Touareg também tem seus defeitos e problemas, de acordo com alguns proprietários, que relataram as ocorrências na internet.

O que eles mais falam sobre o SUV de luxo da VW? Os comentários sobre defeito se concentram mais em ruídos e vibrações no eixo cardã e diferencial, assim como falhas do controle de tração e do sistema de freios.

VW Touareg – defeitos e problemas

VW Touareg - defeitos e problemas

Existem poucos relatos de problemas e defeitos do VW Touareg no Brasil, pelo menos registrados na internet. Um dos mais comentados nos relatos é a ativação do controle de tração.

O dispositivo é indicado como com defeito em algumas situações. Os relatos falam de acionamento indevido do sistema de controla a força empregada nas rodas em momentos de destracionamento.

Um dos proprietários de Touareg afetados, disse que a luz do controle de estabilidade fica piscando quando o carro atinge 3.000 rpm, ocorrendo imediatamente o corte de tração, fazendo o carro perder velocidade até quase parar.

Ele relata que mesmo desligando o botão do ESP (ESC), o SUV continua a perder velocidade até as condições descritas, retornando ao normal depois.

Alguns donos de Touareg não especificam o que realmente ocorre em seus carros, com relação ao controle de tração, sendo este relato o único que detalha o defeito.

Trepidando

VW Touareg - defeitos e problemas

Outro defeito relatado por alguns donos de VW Touareg é relacionado com uma vibração e ruído sob o assoalho, associado com o eixo cardã do SUV alemão, cujo problema está ligado ao rolamento ou homocinética de acoplamento ao diferencial.

Um dos proprietários alega que o problema ocorre entre 50 e 60 km/h. Outro relato diz que mesmo após a troca, o problema retorna, o mesmo referente a um cliente que não conseguiu resolver o defeito com a troca.

Comenta-se que em 90% dos casos de troca desse componente do cardã, o defeito retorna. Outro proprietário alegou que seu Touareg estava com ruído no sistema de tração e que foi indicado ser o diferencial.

Falha

VW Touareg - defeitos e problemas

Outro problema relacionado com o VW Touareg e comentado pelos donos é uma falha nos freios com funcionamento regular apenas no modo de emergência, não atuando de forma normal sem ser nessa condição.

Os clientes não dão detalhes dos efeitos causados pelo problema, apenas que eles ocorrem junto com um alerta no painel para “falha nos travões [freios em português lusitano]”, já que o computador de bordo vem com o padrão europeu.

Além dos freios, também relatam defeitos no ACC Front Assist, que é o controle de cruzeiro adaptativo com sistema de frenagem automática diante de colisão iminente.

Alguns alegam sua falha no ajuste de distância de detecção do veículo à frente, não funcionando do jeito que o condutor ajusta. Um dos donos foi até uma concessionária para fazer a reparação, mas seria necessária a substituição.

O valor cobrado foi de exorbitantes R$ 35 mil, mas pesquisando em sites de venda na internet, igualmente importado, saía por apenas R$ 600, evidenciando enorme diferença de preço.

Outros donos de Touareg relatam problemas com a injeção eletrônica, mas não detalham o defeito, podendo ser relativos à qualidade da gasolina nacional ou outros fatores.

Recall

VW Touareg - defeitos e problemas

O VW Touareg passou por três chamadas para recall no Brasil, a fim de reparar defeitos e problemas do modelo, exceto num caso. Este último é referido a um imbróglio interno da montadora no país.

Ela acabou permitindo que alguns carros pré-série acabassem chegando aos revendedores, entre modelos nacionais e importados, sendo que o SUV estava no meio deles.

Tais veículos não possuíam registros de liberação e, pelo menos, cinco unidades do Touareg tiveram de ser recompradas pela marca, que pagou o valor pela tabela Fipe.

Havia o risco de apresentarem defeitos e problemas em seus sistemas mecânicos ou eletrônicos, colocando em risco a segurança dos ocupantes e de terceiros.

A chamada começou em fevereiro de 2019 e indicada para os modelos 2011, 2013 e 2015, fabricados em um lote bem maior, feito entre 16 de janeiro de 2008 e 18 de fevereiro de 2017.

Outro recall foi do anel-trava do pedal de freio, que devido à montagem errada na linha de produção, poderia fazer com que o sistema de freio perdesse eficiência, colocando em risco a integridade de ocupantes e terceiros.

A inspeção e/ou instalação do anel-trava foi determinada para os carros feitos de 21 de maio de 2010 até 19 de setembro de 2015, envolvendo os modelos de 2011 a 2016.

Por fim, o terceiro recall é referente ao spoiler traseiro, que possui a luz auxiliar de freio, o chamado brake light. Em alguns casos, foi verificado o rompimento do suporte dessa peça, que poderia se desprender dos fios e cair.

Nesse caso, o risco de acidente – especialmente com motocicletas – era alto. Assim, foi determinado a instalação de um reforço para impedir que a peça se solte durante a condução. Os modelos de 2007 a 2009 foram chamados nesse caso.

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Neoplatonismo – Mundo Educação

Neoplatonismo é uma corrente filosófica que surgiu no início da era cristã e fundou uma espécie de seita mística e intelectual com uma reorganização da metafísica platônica.
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Jürgen Habermas – Mundo Educação

Jürgen Habermas é um filósofo e sociólogo alemão que produziu a teoria da ação comunicativa, método para viabilizar a democracia deliberativa dentro do sistema representativo.
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Fiat dá desconto de até R$ 10 mil para Grand Siena, Cronos e outros

Fiat dá desconto de até R$ 10 mil para Grand Siena, Cronos e outros

No mês de abril, a Fiat lançou o programa Forza 2021, que visa conceder condições especiais de compra para interessados em modelos da marca durante a crise do coronavírus. Embora tenha anunciado aumento de preços para alguns modelos anteriormente, a fabricante tem encontrado alternativas e disponibilizado alguns descontos.

Além das opções para Pessoa Jurídica, a marca oferece o Cronos, Grand Siena e Mobi com descontos de quase R$ 10 mil. Na campanha, o cliente interessado poderá fazer um financiamento em 48 vezes e pagar a primeira parcela só no próximo ano.

Fiat dá desconto de até R$ 10 mil para Grand Siena, Cronos e outros
Fiat Mobi Like

No site é possível encontrar o Fiat Mobi Like 2020 que custa R$ 41.990 com desconto de R$ 3 mil. O mesmo vem com ar-condicionado, direção hidráulica e vidros elétricos. Já o Fiat Mobi Drive 2019 deixa de custar R$ 48.030 e pode ser adquirido por R$ 45.690 (desconto de R$ 2.340).

O sedã Fiat Grand Siena Attractive 2019 está à venda por R$ 47.490, ou seja, o modelo está com redução de R$ 9.500 sobre os R$ 56.990 como preço oficial. O Grand Siena Attractive vem equipado com motor 1.4 Evo Flex e transmissão manual. Ainda há outro Siena Attractive 2021 com R$ 5 mil de desconto, sendo vendido por R$ 43.990 (valor de tabela: R$ 48.990).

Fiat dá desconto de até R$ 10 mil para Grand Siena, Cronos e outros

Se tiver interesse no Cronos, é possível encontrar alguns por preços atrativos. Por exemplo, o Cronos Precision 1.8 Automático Flex é vendido por R$ 71.790, uma redução de R$ 6.250 sobre o valor oficial de R$ 78.040. Por outro lado, o Cronos HGT 2020 está sendo comercializado no site da campanha pelo valor de R$ 74.990 (desconto de R$ 6.940). Sem o benefício, modelo sai por R$ 81.930.

Além dessas opções, o site oficial oferece outras vantagens para o Fiat Argo, Uno, Toro, Strada, Doblò e para a linha Ducato. É importante destacar que alguns modelos contam com término para o fim do desconto. Além disso, toda a negociação de compra pode ser realizada no próprio portal.

[Fonte: Fiat]

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Renault anuncia redução de custos e demissão de 15 mil trabalhadores

Renault anuncia redução de custos e demissão de 15 mil trabalhadores

A Renault apresentou nesta sexta-feira (29) o seu plano de reestruturação global. O anúncio vem um dia depois de a Nissan também fazer a apresentação dos próximos passos. De acordo com o comunicado, o Grupo Renault pretende economizar mais de dois bilhões de euros em três anos.

O planejamento visa dar suporte ao grupo em meio à crise causada pelo novo coronavírus e pelas transformações ecológicas que exigem uma transformação ágil. Entre as principais mudanças, a Renault anunciou que irá dispensar quase 15 mil trabalhadores: 4.600 postos serão cortados na França e 10 mil serão “distribuídos” em outros países.

Para isso, a empresa explicou que trabalhará com plano de demissão voluntária, com reciclagem profissional e aposentadorias sem substituições.

Renault anuncia redução de custos e demissão de 15 mil trabalhadores

Entre outras medidas, o Grupo Renault disse que irá ampliar a padronização entre os produtos, encerrar as atividades de uma fábrica na França (ao todo, a empresa possui 14 unidades fabris no país), encerrar as atividades de carros de passeio com motor a combustão na China e abrir um polo de comerciais leves e elétricos na França.

A capacidade global de produção foi reavaliada de quatro milhões de carros no passado para 3,3 milhões até 2024. Além disso, a Renault está suspendendo sua estratégia de aumento de produção na Romênia e no Marrocos, além de estudar “adaptação das capacidades de produção do Grupo na Rússia e estudo de racionalização da fabricação de caixas de câmbio mundialmente”.

Renault anuncia redução de custos e demissão de 15 mil trabalhadores

“As evoluções planejadas são fundamentais para assegurar a sustentabilidade da empresa e seu desenvolvimento a longo prazo. É de forma coletiva e com o apoio de nossos parceiros da Aliança que seremos capazes de atingir nossos objetivos e fazer do Grupo Renault um grande player da indústria automotiva nos próximos anos”, disse Jean-Dominique Senard, Presidente do Conselho de Administração da Renault.

Com isso, a fabricante diz que o custo estimado para o plano apresentado é de 1,2 bilhão de euros.

[Fonte: Renault]

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Projeção: Como seria o Nivus com carroceria hatchback?

Projeção: Como seria o Nivus com carroceria hatchback?

O Volkswagen Nivus chegou causou grande impacto no mercado por conta de seu visual, que mistura linhas de crossover e cupê.

Num pacote visual que muitos descrevem como lembrando o saudoso Passat GTS Pointer e outros não passando de um hatch disfarçado, a novidade da VW chamou atenção do colaborador Filipe Augustus.

Pesando nos leitores que falam que o Nivus não passa de um hatchback, ele decidiu fazer uma projeção do crossover-cupê exatamente sem esses elementos que acabamos de descrever, deixando-o basicamente como um hatch.

Projeção: Como seria o Nivus com carroceria hatchback?

Batizado de “Nivus Sport”, a renderização mostra um Nivus mais baixo e com um formato que lembra outro hatch da VW, aliás, não 100% da marca alemã.

Estamos falando de outro Pointer, aquele que foi produzido pela Autolatina por breve período nos anos 90.

Lembrando um pouco o VW que chegou a ser considerado o mais bonito do mundo na época, o Nivus Sport certamente seria uma alternativa ao Polo.

Projeção: Como seria o Nivus com carroceria hatchback?

Quem sabe, até ele ocuparia o espaço que o Golf deixou no portfólio da marca no Brasil.

Não seria exatamente um hatch médio como o Skoda Scala, que utiliza a mesma MQB-A0 do Nivus (com entre-eixos de Virtus e largura de Golf, diga-se de passagem), mas poderia fazer uma diferença acima do Polo.

Teria espaço mesmo assim? Acreditamos que não. Como tudo não passa de simples imaginação, pelo menos esse Nivus Sport parece agradável aos olhos.

Projeção: Como seria o Nivus com carroceria hatchback?

Do modelo real, o que podemos esperar é uma versão Sense para PCD que, talvez, venha a ser equipada com motor 1.6 MSI com câmbio automático, como no Virtus, por exemplo.

Na outra ponta, pensando em desempenho, o Nivus bem que poderia vir com motor 1.4 TSI de 150 cavalos e 25,5 kgfm, com câmbio Tiptronic de seis marchas.

Este pode vir numa eventual versão GTS, que adicionaria as rodas e detalhes de Polo e Virtus GTS, assim como teto solar panorâmico do T-Cross Highline.

[Projeção: Filipe Augustus]

 

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Esperado no Brasil, Honda Insight ganha atualização visual no Japão

Esperado no Brasil, Honda Insight ganha atualização visual no Japão

Embora tenha o nome do primeiro carro elétrico da marca, o Honda Insight atual é basicamente um Civic 10 com propulsão híbrida. O sedã nipônico é esperado no Brasil, como um dos possíveis três modelos eletrificados que a montadora pretende importar até 2023.

No Japão, o Honda Insight 2021 acabou de ganhar uma atualização visual para ficar mais sofisticado e atrair a clientela. As mudanças são sutis, uma vez que o estilo inspirado no Accord, continua basicamente o mesmo. Na frente, a barra cromada que atravessa também os faróis full LED agora é em cromo escuro.

Esperado no Brasil, Honda Insight ganha atualização visual no Japão

O mesmo acabamento vai para os frisos da grade, assim como na parte inferior do para-choque traseiro. O Honda Insight 2021 recebeu ainda defletor de ar na tampa do porta-malas, assim como rodas de liga leve aro 17 polegadas com design mais aerodinâmico. Contudo, tem ainda opção de novas rodas escurecidas aro 18 polegadas na versão EX Black Style.

Por dentro, o belo ambiente do Honda Insight 2021 inova ao trazer acabamento de bancos, portas e painel em marfim com faixas verdes, criando um visual bem interessante na versão EX Prime Style. Já na EX Black Style, os bancos o acabamento tem costuras em tons de azul e vermelho, além de visual interno escurecido e pedais esportivos.

Esperado no Brasil, Honda Insight ganha atualização visual no Japão

O Honda Insight 2021 vem ainda com um gravador de vídeo externo com compartilhamento para smartphone ou multimídia do carro. O mesmo ainda é integração ao navegador GPS. Há opção também de sistema de som premium. As cores Premium Crystal Blue Metallic e Premium Crystal Red Metallic foram adicionadas à paleta.

Na mecânica, nada mudou. O Insight 2021 mantém o motor 1.5 i-VTEC Earth Dream (injeção direta) com ciclo Atkinson e 109 cavalos, mais 13,6 kgfm, além de um elétrico de 131 cavalos e 27,1 kgfm. A transmissão é CVT e a bateria não é de níquel-hidreto metálico, mas de lítio e com 1,1 kWh.

Esperado no Brasil, Honda Insight ganha atualização visual no Japão

Com o Corolla Hybrid Flex já tendo quase 40% das vendas, seria interessante se a Honda nacionalizasse o Insight como uma resposta ao sedã híbrido da marca rival ou adotasse – pelo menos no Brasil – a tecnologia do mesmo para o Civic local. Mas, a realidade é que esta última opção parece tão difícil quanto produzir este modelo japonês por aqui…

Honda Insight 2021 – Galeria de fotos

Esperado no Brasil, Honda Insight ganha atualização visual no Japão
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