Ela nunca foi vendida no Brasil, mas seu nome tem um peso maior do que muitas marcas que estão há bastante tempo por aqui. O motivo é a longa história de produtos compartilhados e vendidos no país desde a década de 70, mas sua fama mesmo só ganhou força nos anos 90.
Estamos falando da Opel, a marca alemã que passou quase toda sua história ligada à General Motors e que há pouco menos de dois anos, passou para as mãos do grupo francês PSA, junto com a inglesa Vauxhall, seu braço britânico. Por aqui, vimos os carros do fabricante germânico sob o emblema da Chevrolet, sendo que alguns eram realmente “made in Opel”.
A boa fama dos carros da Opel perdura até hoje entre os consumidores brasileiros e agora, sem a GM, a marca alemã pode ter uma chance de realmente trazer seu relâmpago dourado para cá. A PSA diz oficialmente que não há planos de traze-la para cá, mas não nega que a nova estrutura que está sendo planejada para a região, tem espaço para mais marcas.
Recentemente, as redes Peugeot e Citroën foram drasticamente reduzidas. A PSA iniciou um processo de unificação quase geral das duas marcas no país, o que incluiu revendas numa mesma área e corte em vários concessionários, que não estavam atendendo no padrão exigido pela empresa.
No entanto, o plano da PSA mudou novamente e agora será a integração total das duas redes numa só, onde as lojas terão o mesmo espaço físico, mas com show room separado. Na parte de pós-venda, a oficina é unificada. Nesse projeto, a empresa deu o ponta-pé com duas lojas Peugeot-Citroën no Rio e em Maceió.
O projeto é ter uma rede com 245 lojas ainda este ano e 364 daqui a quatro anos. A PSA quer elevar seu market share dos atuais 2,9% para 5% no Brasil, nesse período. A chave estaria no compartilhamento de estruturas da rede e com foco no pós-venda, buscando um atendimento diferenciado para reverter a imagem ruim que as duas marcas acabaram tendo por aqui.
O plano iniciado na Peugeot parece ter dado resultado, pois em pesquisa de satisfação, a marca francesa aparece ao lado da Honda, ambas na segunda posição, perdendo apenas para a Hyundai. As duas são seguidas por Chevrolet e Toyota, nesse levantamento. A Citroën, porém, está em décimo.
De volta à Opel, a PSA entende que a estrutura com diversas marcas, para atender vários perfis de clientes, tem dado resultado na Europa e em outros lugares, reconhecendo que é necessário atender ao que o consumidor pede.
Então, quem sabe o mesmo não acontece por aqui? Na Argentina, a marca premium DS já está retornando, independente da Citroën. O que você acha, o mercado brasileiro precisa da Opel?
[Fonte: UOL]
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