A história do Suzuki S-Cross começou lá em 2006. O carro não necessariamente nasceu como S-Cross e sim como SX4. O SX4 foi um pequeno “utilitário esportivo” produzido pela Kia e pela Fiat (projeto conjunto) de 2006 a meados de 2015.
Sob o guarda-chuva da Fiat, o SX4 recebeu o nome de “Sedici”, que significa “dezesseis”, em italiano.
Quando anunciado, o SX4 era prometido para o mercado europeu. No entanto, o veículo passou a ser comercializado na América do Norte, do Sul e em alguns países da Ásia.
Fabricado no Japão, o Suzuki SX4 estreou no Brasil no segundo semestre de 2009.
O carro chegou equipado com motorização 2.0 a gasolina 16V, gerava 145 cavalos de potência e tinha tração inteligente i-AWD. Com transmissão manual, poderia ser adquirido por R$ 61.990. Optando pelo câmbio automático, o SX4 saia por R$ 66.790.
A montadora japonesa classificava o veículo como crossover, pois o modelo possuía tração 4×4 integral i-AWD. O sistema de tração tinha três modos: tração dianteira para uso na cidade; AWD Auto que distribui a tração para as rodas de acordo com piso e a terceira era AWD Lock, dedicada a trilhas off-road, distribuindo força para as rodas traseiras.
Com relação aos equipamentos, o SX4 trazia de série ar-condicionado, rodas de liga leve de 16 polegadas, travas e retrovisores elétricos, freios ABS, direção eletro-hidráulica, airbag duplo e sistema de som com entrada auxiliar e leitor para MP3.
Apresentado em agosto daquele ano, o modelo passou a ser vendido oficialmente em setembro. As vendas até agradaram aos executivos da empresa. Em 2014, foram 550 unidades do SX4 comercializadas no Brasil, praticamente o dobro do que a Suzuki planejava.
Em 2015, a montadora nipônica anunciou o fim do SX4 para, assim, dar lugar ao Suzuki S-Cross. Com o fim do SX4, a japonesa tinha no portfólio os seguintes produtos: Suzuki S-Cross, Swift Sport, Jimny e Grand Vitara.
Suzuki S-Cross – detalhes
O Suzuki S-Cross estreou um pouco maior que seu antecessor, com 4,30 metros de comprimento. Nesta primeira geração (de S-Cross), quatro versões estavam à venda: a GL 4×2, a GLX 4×2, GLX 4×4 e a GLS 4×4.
A primeira versão do Suzuki S-Cross GL 4×2 era vendida por R$ 74.900 e oferecia ar-condicionado manual, computador de bordo, faróis de neblina, volante multifuncional, direção com assistência elétrica, câmbio manual e volante com ajuste de altura e profundidade, e rodas aro 16.
O Suzuki S-Cross GLX 4×2 poderia ser adquirido por R$ 88.900, trazendo ar-condicionado automático dual zone, ao contrário da versão de entrada, o GLX oferecia rodas aro 17, além de rack de teto, borboletas no volante (Power-Shift), limitador de velocidade, piloto automático, airbags laterais e de cortina (mais itens da versão GL 4×2).
Já o Suzuki S-Cross GLX 4×4 era comercializado por R$ 95.900 e trazia como extra: revestimento interno em material de couro, tração AllGrip e seletor de modo de condução (mais itens da versão GLX 4×2).
Por fim, a versão topo de linha, Suzuki S-Cross GLS 4×4, custava R$ 105.900 oferecendo sistema multimídia sensível ao toque, teto solar elétrico, sensor de chuva, retrovisor interno com escurecimento automático e faróis de xenônio com lavadores (mais itens da versão GLX 4×4).
Mesmo que de forma discreta, o primeiro Suzuki S-Cross chegou ao Brasil bem equipado em todas as versões. No entanto, o carro chegava caro às concessionárias, devido a sua importação. E isso sempre foi um empecilho para o modelo aqui no Brasil.
Curiosamente o “mini crossover” da Suzuki pesava menos que o Peugeot 208 daquele ano, isso porque a carroceria era monobloco com ligas de aço avançadas. Com esse conjunto, o Suzuki S-Cross poderia receber equipamentos mais leves sem abrir mão do bom desempenho.
Mais tarde, o carro recebeu uma importante atualização. Para a linha 2017, o S-Cross foi reestilizado. O projeto foi apresentado ainda em 2016. No design, o carro ganhou novos faróis, agora mais avantajados, novo para-choque em material em plástico e alterações no capô também foram feitas.
De modo geral, o design ficou mais robusto. O destaque fica para a grade frontal realçada para fora, reforçando uma certa esportividade e robustez. Em segundo plano, os faróis e o para-choque ganharam um desenho também mais forte, reforçando a identidade do carro.
O modelo trazia de série seis airbags, direção elétrica, piloto automático com limitador de velocidade, câmera de ré, central multimídia com tela de oito polegadas e Wi-Fi, ar-condicionado dual zone, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, Isofix para cadeirinhas, além dos controles de tração (TCS) e de estabilidade (ESP).
Na parte interna, ele passou a trazer um novo acabamento, com modificações nas cores. No painel, a Suzuki incluiu uma textura semelhante a couro, pintura que lembra o metálico nos frisos no volante, no console central e nas saídas de ar.
O carro também tinha como destaque: o porta-malas de 440 litros, com possibilidade de chegar a 1.270 litros com os bancos traseiros rebatidos, volante revestido em couro e ajuste de altura e profundidade, bancos traseiros com duas posições para inclinação além de porta-copos, rodas de liga leve diamantadas de 17 polegadas e pneus 215/55 e assistência de partida em rampa.
Para facilitar a acomodação de objetos grandes, o porta-malas conta com uma tampa que faz o nivelamento do assoalho com os assentos rebatidos. Logo abaixo, há espaço para colocar outros itens; também há dois compartimentos nas laterais que podem ser abertos para colocar objetos mais largos. O motorista pode nivelar ou remover a tampa, a fim de permitir que itens altos possam ser levados com mais facilidade.
Nesta nova fase, ele era oferecido em três versões: 4You, 4Style e 4Style AllGrip. Todas elas eram equipadas com transmissão automática de seis velocidades com Paddle-Shift (as borboletas atrás do volante). Ainda trazia Auto Start-Stop que, para ajudar na economia de combustível, desligava o motor durante as paradas do trânsito.
Com relação ao conjunto mecânico, foi anunciado uma motorização 1.6 aspirado de 126 cavalos de potência e torque de 16,7 kgfm para a versão 4You; motor em alumínio 1.4 Turbo de 146 cavalos de potência e torque de 23,5 kgfm para as versões 4Style e 4 Style AllGrip.
O Suzuki S-Cross era comercializado com três anos de garantia e chegou às lojas custando: R$ 95.990 na versão de entrada 4You, R$ 109.990 na intermediária 4Style e R$ 115.990 na topo de linha, 4Style AllGrip.
Em novembro de 2018, a montadora anunciou a atualização do Suzuki S-Cross (modelo 2019).
Ele continuou sendo vendido em três versões: Suzuki S-Cross 4Style 2WD AT, por R$ 111.990,00; Suzuki S-Cross 4Style AllGrip WD AT, por R$ 117.990,00 e a versão topo de linha Suzuki S-Cross 4Style-S AllGrip 4WD AT, por R$ 130.990,00 (houve atualização no preço das configurações).
No design, a Suzuki trabalhou para deixar o S-Cross com linhas marcantes, que foram redesenhadas, para otimizar a passagem de ar, fazendo o carro ser mais econômico. Na parte superior, o teto ganhou uma linha suave na traseira com o objetivo de propiciar mais esportividade.
Por falar em economia, o S-Cross conquistou o Selo Conpet de Eficiência Energética por atingir os melhores rendimentos no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, com destaque para a economia de combustível (título já conquistado antes, na versão 2017).
Assim como na versão anterior, o Suzuki S-Cross 2019 traz sistema inteligente de condução AllGrip Select, garantindo melhor dirigibilidade, aderência e segurança ativa. São quatro modos: Auto, Sport, Snow/Mud e Lock.
No modo Auto, o veículo conta com a tração 4×2 (como padrão) para propiciar economia de combustível. Caso seja detectado escorregamento em alguma roda do carro, ocorre a ativação da tração nas quatro rodas.
Com o modo Sport, o sistema atuará gerando mais esportividade, com 15% a mais de torque nas rodas traseiras do carro, além de deixar o volante mais firme. Para privilegiar o prazer ao dirigir, a rotação do motor fica em faixas mais altas de torque.
No modo Snow/Mud, a Suzuki recomenda utilizá-lo em terrenos mais prejudicados, com baixa aderência, em estradas escorregadias e vias sem pavimento. Nesse caso, ao ativá-la, a tração é distribuída com 50% para a dianteira e 50% para a traseira. Dessa forma, a estabilidade (ESP) atua antecipando o controle do Suzuki S-Cross.
Por fim, o modo Lock, deve ser utilizado em situações mais extremas. O motorista pode usá-lo, por exemplo, em casos em que é detectada a perda de aderência nas rodas.
Em situações assim, os freios atuam nas rodas sem contato com o solo fazendo a transferência do torque para aquelas com aderência. Por outro lado, motor, bem como a transmissão privilegiam o torque alto.
Entre as cores disponíveis, o comprador pode optar por branco, prata, cinza, preto, vermelho perolizado e azul perolizado.
A dirigibilidade é, sem dúvidas, um ponto forte desse carro. O S-Cross garante prazer ao dirigir, muito disso por conta do motor e da suspensão, passando bastante segurança, em especial na hora fazer curvas mais rápidas.
O volante pequeno e o banco confortável reforçam essa boa sensação ao “pilotar” o carro.
Por outro lado, o veículo peca – e muito – pela falta de ajuste elétrico da direção, do banco e um computador de bordo mais completo. São detalhes básicos, mas poderiam estar em um carro como esse, que está na casa dos R$ 100 mil.
Confira abaixo alguns detalhes do Suzuki S-Cross atual:
Suzuki S-Cross – versões
- Suzuki S-Cross 4Style 2WD
- Suzuki S-Cross 4Style Allgrip
- Suzuki S-Cross 4Style-S Allgrip
Suzuki S-Cross – preços
Valores consultados no site da Suzuki Brasil em janeiro de 2020.
- Suzuki S-Cross 4Style 2WD – R$ 117.490
- Suzuki S-Cross 4Style Allgrip – R$ 123.490
- Suzuki S-Cross 4Style-S Allgrip – R$ 136.490
Suzuki S-Cross – equipamentos
4Style 2WD, 4Style Allgrip, 4Style-S Allgrip: câmera de ré, rack de teto, frisos laterais inferiores de proteção, friso inferior vidros (cromado), faróis com projetor, faróis de neblina dianteiros com moldura cromada, luzes indicadoras de direção nos retrovisores, cruise control, speed limiter, sistema Start-Stop, sensor de proximidade, indicador de troca de marcha, airbags (para o motorista, passageiro, dianteiro lateral e cortina), ABS/EBD, ESP, hill hold, pré-tensionador cintos de segurança para motorista e passageiro, cintos de segurança traseiros de três pontos, aviso cinto de segurança motorista (luz e sonoro), Isofix para cadeirinha infantil, trava de portas para crianças, sistema de desarme dos pedais, computador de bordo com sete funções, porta objetos central com descansa braço e tomada USB, porta-luvas com amortecimento, porta-luvas com amortecimento, sistema de abertura do porta-malas (elétrico + botão), tomada 12V no porta-malas, quatro alto-falantes, dois tweeters, multimídia de nove polegadas, Wi-Fi, MP3, Bluetooth, volante revestido em couro, paddle-shift, luz de leitura dianteira, cortesia central, no porta-malas, no porta-luvas, luz interior para portas abertas e cortesia para os pés.
4Style-S Allgrip: acrescenta faróis Bi-LED com DRL, acendimento automático dos faróis, nivelamento automático dos faróis e lanterna traseira em LED.
Suzuki S-Cross – motor
O Suzuki S-Cross tem motor a gasolina (o único combustível aceito), quatro cilindros em linha e cilindrada de 1373 cm³ (injeção eletrônica direta multiponto sequencial).
A potência máxima é de 146 cavalos a 5500 rpm. Já o torque máximo é de 23,5 kgfm a 1700-4000 rpm.
Suzuki S-Cross – desempenho
Com motor 1.4L turbo, com 146 cv de potência e 23,5 kgfm de torque, e câmbio automático de seis marchas, o Suzuki S-Cross pode fazer de zero a 100 km/h em apenas dez segundos.
O S-Cross não possui versão com câmbio manual. Portanto, as três versões do carro são comercializadas apenas com transmissão automática de seis velocidades.
Suzuki S-Cross – consumo
O consumo do Suzuki S-Cross é de 11,5 km/l na cidade e 13,3 km/l na estrada. Já o tanque de combustível tem 47 litros.
Suzuki S-Cross – revisão e garantia
A Suzuki oferece três anos de garantia para o S-Cross. Já as revisões, há pacotes com troca do filtro de ar, de óleo, do ar-condicionado, substituição das velas de ignição níquel, velas de ignição iridium e substituição do anel do cárter.
Também para a troca do óleo do motor, óleo da transmissão, fluido de freio/embreagem, limpa-para-brisas e limpeza do sistema de combustível.
Suzuki S-Cross – ficha técnica
Motor |
1.4L turbo |
Tipo | Injeção Eletrônica Direta Multiponto Sequencial |
Número de cilindros | 4 em linha |
Cilindrada em cm3 | 1.373 |
Válvulas | 16 válvulas |
Taxa de compressão | 9,9 : 1 |
Injeção eletrônica de combustível | Direta multiponto |
Potência Máxima | 146 cavalos a 5500 rpm |
Torque Máximo | 23,5 kgfm 1700~4000 |
Transmissão |
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Tipo | Automático 6 marchas |
Tração | S-Cross 4STYLE: 4×2 Dianteira
4STYLE ALLGRIP e 4STYLE-S ALLGRIP: tração 4×4 |
Freios Suzuki S-Cross |
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Tipo | Discos ventilados (dianteiro) e discos sólidos (traseiro) |
Direção |
|
Tipo | Pinhão e cremalheira, com assistência elétrica |
Suspensão Suzuki S-Cross |
|
Dianteira | Estrutura McPherson, Molas helicoidais |
Traseira | Barra de torção |
Rodas e Pneus Suzuki S-Cross |
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Rodas | Liga Leve de 17 polegadas |
Pneus | 215/55 R17 |
Dimensões |
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Comprimento total (mm) | 4300 |
Largura (mm) | 1785 |
Altura (mm) | 1605 |
Distância entre os eixos (mm) | 2600 |
Capacidades |
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Capacidade de carga (kg) | 540 (S-CROSS 4STYLE) e 460 (S-CROSS 4STYLE ALLGRIP) |
Tanque (litros) | 47 litros |
Porta-malas (litros) | 440 |
Peso vazio em ordem de marcha (kg) | 1190 (S-CROSS 4STYLE) e 1270 (S-CROSS 4STYLE ALLGRIP) |
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