Em fevereiro de 1995, a Chevrolet S10 era lançada no Brasil, mas ainda carecia de uma versão luxuosa e essa foi a S10 Executive.
A versão topo de linha da picape média da General Motors só aparecia algum tempo depois, quando as opções aumentaram.
Bem completa para a época, a S10 Executive chamava atenção nos detalhes, especialmente nas faixas douradas.
A S10 Executive esteve disponível somente na versão com cabine dupla.
Ela ainda utilizou o potente motor Vortec 4.3 V6 que chegou a ostentar 192 cavalos.
Além disso, era possível compra-la com propulsor turbo diesel MWM 2.8, mas nunca usou o Maxion 2.5 anterior.
Produzida durante quase todo o período da primeira geração da S10, a versão Executive também alcançou a Blazer.
Aqui, vamos falar somente da S10 Executive, de seus equipamentos e como evoluiu ao longo do tempo.
Com a nova geração, a versão de luxo deixou de existir e somente recentemente a High Country chegou com papel similar.
S10 Executive
A S10 Executive é uma versão topo de linha da picape média da Chevrolet e tinha como diferencial um acabamento melhor.
Também era bem equipada e possuía visual diferenciado, em especial com as faixas douradas duplas nas laterais.
Nascida em maio de 1999, já atualizada, a S10 Executive tinha airbag do motorista e freios ABS nas quatro rodas.
Anteriormente, a De Luxe tinha somente ABS nas rodas traseiras.
Por fora, chamava atenção pelo logotipo da Chevrolet com fundo cinza escuro e bordas douradas.
A General Motors gostava de dourado, tanto que o adicionou também nas belas rodas de liga leve aro 15 polegadas.
Estas tinham acabamento parcialmente diamantado e tinham pneus de uso misto 235/75 R15.
A S10 Executive também portava dois faróis de neblina, para-choques na cor do carro e as tais faixas douradas.
Elas e as rodas é que identificavam a versão topo de gama de longe, sendo bem chamativas.
Os retrovisores eram na cor da carroceria, tendo ainda maçanetas e logotipia em cor preta.
A mesma tonalidade era vista na grade, que tinha contornos dourados.
Naquela época, a S10 Executive não tinha santantônio de fábrica e bem barras longitudinais no teto.
Também não havia capota marítima ao adquirir o carro novo.
Quando surgiu, essa versão só estava disponível com cabine dupla e motor V6 4.3 com tração 4×2.
A GM queria que o foco no luxo e no conforto fossem os mais altos e por isso as demais opções não eram atendidas.
Com bom espaço interno, a S10 Executive tinha um acabamento muito interessante e havia opção de bancos em couro.
Outro item de conforto era o banco do motorista com ajustes elétricos, o que tornava a adaptação muito melhor.
O painel era bem versátil e primava pela funcionalidade das linhas e detalhes.
Bem distribuídos, os comandos eram de fácil acesso ao motorista, especialmente os dos faróis.
Próximos ao volante, um deles conjugava faróis e lanternas, algo bem diferente dos carros da época e de hoje em dia.
Os faróis de neblina eram acionados mais abaixo.
Também havia ajuste para iluminação do cluster e os limpadores eram acionados na haste do pisca.
O motivo é que nos EUA a S10 tinha câmbio no volante.
As portas tinham comandos dos vidros elétricos em posição elevada e perto da mão do condutor.
O mesmo ocorria com o ajuste elétrico dos retrovisores, também bem ergonômico.
Havia cinco difusores de ar, sendo que dois deles estavam direcionados para o passageiro da frente, com um mais abaixo.
O porta-luvas era razoável em tamanho e tinha uma tampa grande.
Havia também dois porta-copos grandes atrás da alavanca de câmbio.
O console entre os bancos tinha ainda apoio de braço com tampa e revestimento em tecido.
De volta ao painel, este tinha ainda ar condicionado com comandos verticais, bem como sistema de som 1din com CD player.
O espaço era para 2din e assim sobrava um porta-objetos abaixo do aparelho.
Um cinzeiro ficava bem rebaixado e ao lado havia um acendedor de cigarros.
Junto da alavanca, havia dois espaços, sendo um para moedas de diversos tamanhos.
A alavanca de câmbio da S10 Executive era bem avançada por conta da caixa de transmissão, sendo longa e seca para engates.
Também havia uma protuberância no assoalho do lado do passageiro, onde ficava a caixa de transferência da versão 4×4.
O volante de quatro raios tinha ajuste em altura e revestimento parcial em couro mais adiante.
O contato da chave tinha um dispositivo antifurto diferenciado para aumentar a proteção.
Já a instrumentação era bem completa para a época, tendo conta-giros com hodômetros parcial e total.
O velocímetro era acompanhado também por medidores de nível de combustível e temperatura da água.
Como não poderia deixar de ter, a S10 Executive tinha manômetro de óleo e voltímetro, úteis num veículo mais complexo que os demais.
Outro item interessante na picape média da General Motors era o freio de estacionamento.
Este era acionado por um pedal no lado esquerdo, perto do pedal de embreagem.
Para destrava-lo, existia um puxador logo abaixo dos comandos dos faróis, que liberava o pedal e assim o veículo.
No teto, a S10 Executive tinha um console longo com luzes de leitura para os bancos dianteiros e traseiros.
Também tinha porta-óculos e porta-documentos.
Na frente, os para-sóis eram um show a parte, pois, eram articulados e podiam envolver até o espelho interno.
Isso era bem útil para evitar que os raios de sol do amanhecer e do entardecer passassem entre as paletas, o fuscando o condutor.
O mesmo valia para quando eram articulados nas janelas laterais, ampliando a área de cobertura e evitando a luz solar.
Atualmente, nem a nova geração ou picapes médias atuais possuem para-sóis como aqueles da primeira geração da S10.
Pensada para viagens longas, a S10 Executive tinha bancos largos e confortáveis, oferecendo espaço bom atrás.
O banco traseiro tinha apoio de braço central e havia porta-copos no console central.
Podia levar cinco, sendo que os três de trás tinham conforto relativo devido ao encosto mais vertical.
Havia ainda desembaçador do vidro traseiro.
Atualização
Em 1999, quando a S10 Executive surgiu, ela já apareceu com a primeira atualização da S10.
A grade tinha grelha diferenciada, assim como o para-choque frontal ganhava molduras pronunciadas e novo desenho.
Além das rodas, os piscas eram brancos e os faróis de neblina, novos.
No ano seguinte, a General Motors amplia o conforto e o luxo a bordo da S10 Executive.
A picape cabine dupla passa a dispor de piloto automático, o que garantia maior conforto ao dirigir e segurança.
Também permitia fazer média de consumo melhor em estradas com poucos aclives.
Entretanto, conforto mesmo era o câmbio automático de quatro marchas, que passou a ser opção na versão.
Com ele, a S10 Executive agora estava completa em termos de equipamento, garantindo acesso para quem não podia ter um câmbio manual.
Para deixar as coisas ainda melhores, a Chevrolet adicionou uma nova calibração nos feixes de mola da suspensão traseira.
Com 5,165 m de comprimento, 1,690 m de largura, 1,650 m de altura e 3,122 m de entre eixos, essa versão da S10 com cabine dupla era bem grande.
Tendo uma caçamba de 860 litros e um tanque de 67 litros, podia levar 750 kg e rebocar 1.000 kg com freio.
Também vinha com suspensão dianteira de braço duplo e traseira com eixo rígido.
A S10 Executive com motor V6 4.3 Vortec entregava 180 cavalos a 4.200 rpm e 34,7 kgfm a 2.600 rpm.
No câmbio manual de cinco marchas, ia de 0 a 100 km/h em 10,8 segundos e com máxima limitada em 180 km/h.
Segunda atualização
Como modelo 2001, a S10 Executive surgiu com faróis trapezoidais e grade integrada ao capô.
Além disso, para-malas ficaram abaulados e as lanternas foram atualizadas nessa época.
Na linha 2002, a versão topo de linha ganhava finalmente o motor diesel MWM Sprint 2.8.
Este propulsor com injeção direta de combustível, turbocompressor e intercooler, entregava 132 cavalos a 3.600 rpm e 34 kgfm a 1.400 rpm.
Com ele, a S10 Executive ia de 0 a 100 km/h em 11,5 segundos e com máxima de 171 km/h.
Equipada com câmbio manual de cinco marchas, tinha como diferencial tração 4×4 com reduzida, como mandava a lei.
Além disso, trazia maior capacidade de carga e tração com 1.060 kg de carga útil.
Gastão, o V6 4.3 Vortec recebia no mesmo ano injeção multiponto sequencial, o que elevava a potência para 192 cavalos.
Em 2003, a S10 Executive recebia novas rodas de liga leve aro 16 polegadas com pneus 235/70 R16.
A grade passava a ser grafite e os faróis tinham lentes de mesma cor.
No ano seguinte, a Executive virava um mero pacote de equipamentos opcional com o motores 2.4 e 2.8 diesel.
Este primeiro tinha 141 cavalos na gasolina e 147 cavalos no etanol.
Sem o V6, a versão topo de luxo focou no diesel, sendo que em 2005, o MWM Sprint 2.8 pulou para 140 cavalos a 3.500 rpm e 34,7 kgfm a 1.800 rpm.
Isso se deu com o novo cabeçote de três válvulas por cilindro, injeção Common Rail e gerenciamento eletrônico.
Ainda assim, a S10 Executive ia de 0 a 100 km/h em 13,2 segundos e tinha máxima de 173 km/h no manual.
Por essa época, as rodas eram de cinco raios e aro 15 polegadas, tendo também entrada de ar sobre o capô.
A capota era marítima e o teto vinha com duas barras longitudinais.
O interior também era remodelado com alça para o passageiro, além de airbag do mesmo.
Também havia um novo volante de quatro raios e comandos do ar condicionado sob o som com CD player.
Outra diferença importante foi a adição de comando elétrico para acionamento da tração 4×4 e 4×4 reduzida.
Existia igualmente botão para bloqueio do diferencial e todos os comandos estão bem perto do volante.
O cluster foi atualizado e ganhou computador de bordo.
Na linha 2010, a S10 Executive tinha nova grade, para-choque com parte central em preto, estribos estilizados, assim como o santantônio personalizado.
A tampa da caçamba também tinha aplique preto. As saias de rodas tinham molduras e o interior mantinha o padrão anterior.
Saiu de cena em 2012 com a chegada da nova geração.
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