Queda da Participação da Caixa no Mercado

O DIEESE – Subseção APCEF/SP, em seu Informe semanal – nº 233 – 19 de setembro de 2019, demonstra, à exceção do saldo dos depósitos em caderneta de poupança, a Caixa perdeu fatias de suas operações para a concorrência, em todos os produtos, na comparação do fechamento do segundo ante o primeiro trimestre de 2019. Aliás, a perda também se verificou, exceção novamente à poupança, na comparação com os saldos de dezembro de 2018. Caíram, assim, participações da Caixa no mercado em fundos de investimentos, depósitos à vista, carteira de crédito pessoa física, pessoa jurídica etc.

Em junho de 2019 as carteiras de crédito da Caixa somavam R$ 682,4 bilhões, redução de R$ 3,4 bilhões na comparação com março do mesmo ano. Em relação a dezembro de 2018, quando se contabilizou o total de R$ 694,5 bilhões, o encolhimento foi de R$ 12,1 bilhões.

O atual presidente do banco, preposto do Guedes e como ele ex-banqueiro de negócios privados, quando da apresentação dos resultados mais recentes, informou que a redução de saldos não incomoda à Caixa. Para ele, sua característica deve ser a de agente originário e, com o tempo, ofertante de crédito à securitização de mercado. De toda forma, o que se tem a cada balanço é redução de saldos e de participação, especialmente no segmento de pessoas jurídicas.

O número de transações bancárias na Caixa já é, predominantemente, na soma de Internet Banking e Celular Smartphone, 37%. Lotéricos não são agências nem têm bancários ali trabalhando, mas continuam com presença significativa, 30% das transações. O presidente da Caixa, na apresentação dos resultados do segundo trimestre, valorizou muito a atuação desses correspondentes, mencionando-os por diversas vezes e antecipando a intenção de permitir-lhes operar com cartões de crédito.

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