Com a chegada do Novo Onix Plus, o Chevrolet Cobalt agora está completamente ameaçado pelo sedã compacto feito em Gravataí-RS. O modelo foi um importante intermediário entre o antigo Prisma e o Cruze, tendo atributos até agora não superados pela concorrência, como amplo espaço interno e porta-malas bem grande: 563 litros.
No entanto, o tempo passa e a idade chega. O mesmo desde 2011, o Cobalt teve seu melhor momento em 2012, quando emplacou 66,6 mil unidades. Porém, no ano passado, o sedã compacto “grande” teve somente 21,5 mil emplacamentos. Agora, com a chegada do Onix Plus, que tem porte semelhante, embora com menos bagageiro, o velho Chevrolet pode estar perto de dizer adeus.
A GM, no entanto, sai de defesa de seu produto, que agora tem um papel redefinido, que é atender as vendas diretas. Em entrevista para o site Automotive Business, Hermann Mahnke, diretor executivo de marketing da General Motors para a América do Sul, disse: “Como líder de vendas no mercado, a General Motors vê o Cobalt como forma de manter a lealdade aos taxistas, frotistas e motoristas de aplicativo, que gostam muito do carro”.
Em busca de um cliente que queria algo acima dos sedãs de entrada, o Cobalt acabou encontram as locadoras e os taxistas inicialmente. Depois foi a vez dos motoristas de aplicativo, que buscam o espaço interno, conforto e porta-malas do sedã da Chevrolet. No ano de 2016, o modelo recebeu um importante facelift, que o deixou mais leve, porém, isso não ajudou a recuperar suas vendas.
Feito em São Caetano do Sul, o Chevrolet Cobalt teve mais de 275 mil unidades vendidas no Brasil, sendo que em agosto passado, ele emplacou 1.416 unidades, o que lhe valeu a 35ª posição entre os automóveis mais vendidos no mês, mas no ano só vendeu 9.121 unidades, o que lhe dá o 41º lugar entre os mais vendidos.
De design controverso e com carroceria volumosa, o Cobalt sempre pareceu maior do que realmente é. Com 4,48 m de comprimento e 2,62 m de entre eixos, o sedã tem formas que o colocariam no segmento médio há algum tempo. A aparência mais pesada do primeiro modelo, foi trocada por visual mais leve no segundo.
Estreando com um inadequado 1.4 Flex, o Cobalt recebeu pouco depois o 1.8 Flex, que mesmo com arquitetura antiga, lhe dá um desempenho aceitável para sua proposta. Por seu custo-benefício, ele se torna uma interessante ferramenta de trabalho para estas operações. Com queda nas vendas de 29% em 2019, o modelo ainda sofre pressão de Onix e Prisma Joy, que serão mantidos para atender essa demanda.
[Fonte: Automotive Business]
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