O VW Jetta é um sedã médio que está há alguns anos no mercado brasileiro, sempre importado do México.
Em sua sexta geração, o modelo não adotou a plataforma MQB, baseando-se na já antiga PQ35, pois a base modular ainda não havia entrado em produção em 2010, quando iniciou-se a fabricação do modelo.
Nesta geração, o VW Jetta existiu por sete anos, sendo um dos últimos modelos da marca a usar o propulsor EA113 2.0, herdeiro direto do propulsor da Audi dos anos 60. Além disso, o sedã chegou a usar suspensão traseira por eixo de torção e câmbio automático Tiptronic.
Entretanto, da mesma forma, utilizou também o potente 2.0 TSI de 200 cavalos (mais tarde 211) com câmbio de dupla embreagem DSG,que deu fama de carro esporte no mercado.
Por aqui, ainda usou o 1.4 TSI de 150 cavalos, quando sua montagem final passou a ser feita temporariamente na Anchieta.
Mas, o que os donos de VW Jetta reclamam dele?
Em registros na internet, em fóruns, clubes, sites de opinião e de reclamação, as queixas em sua maioria centram-se nas travas elétricas, nas bobinas (com solução surpreendente, segundo os donos), problemas com injeção e também com o ar condicionado, entre outros.
VW Jetta – defeitos e problemas
Bobinas
O VW Jetta na maior parte de seu período comercial no Brasil, utilizou basicamente os motores 2.0 8V e 2.0 TSI.
No segundo caso, os proprietários reclamam muito dos defeitos e problemas apresentados pelas bobinas. Vários relatos apontam para falhas em uma ou duas bobinas (são quatro no total, uma para cada cilindro) em cada caso.
A quilometragem varia, alguns com menos de 60.000 km e outros bem acima disso, por exemplo. De acordo com alguns donos de VW Jetta, a troca da bobina é a única solução, mas teve proprietário que fez isso mais de uma vez.
Assim, entre eles, existem os que seguiram uma dica interessante e até surpreendente para quem não tem conhecimento do caso.
Ao invés da bobina original, alguns donos de VW Jetta substituem estas pelas do Audi R8, as vermelhas. Assim, segundo os mesmos, o problema da queima destes dispositivos acaba definitivamente.
No mercado, existem várias ofertas do produto com preços variados, geralmente todos indicados para modelos TSI.
Acendeu a luz da injeção
Outro dos defeitos e problemas do VW Jetta e que é muito mencionado em relatos é o acendimento da luz de injeção.
Muitos donos atribuem isso ao fato do uso de má combustível nacional, mas a frequência das queixas não parece exatamente normal. Os casos variam desde os 4.000 km até além dos 100.000 km.
Um revendedor disse a um cliente que deveria ser feita a troca do reservatório de carvão ativado do caníster, o que ficaria em nada menos que R$ 1.300 no 2.0 TSI.
Além do alerta da injeção, o VW Jetta também apresentou em alguns casos, problemas no catalisador. Até mesmo o recente 1.4 TSI usado no modelo tem casos registrados de falhas.
Também, a sonda lambda teve de ser trocada em outros casos, mesmo em quilometragem baixa, tal como 4.000 km.
Ainda na parte mecânica, várias queixas também foram feitas a respeito da bomba de combustível, que apresentava falhas e teve de ser substituída em muitos casos, até na garantia.
Outros reclamam também de ruídos no câmbio DSG, assim como no propulsor 2.0 TSI, que apresenta em alguns casos, barulho anormal em seu funcionamento, mas sem apresentar falhas de funcionamento.
Outros defeitos
Alguns donos se queixam de problemas no ar condicionado, sendo que a solução é a troca do compressor. Muitos fizeram a substituição ainda na garantia e até em baixa quilometragem, sendo um deles com 21.000 km. Também reclamam de ruído no funcionamento.
Barulhos e ruídos nas portas também são relatados por muitos donos do VW Jetta, especialmente nas portas traseiras e do passageiro dianteiro.
Relatos falam de desalinhamento destas, sendo obrigada uma correção na rede autorizada. Outra fonte de ruído citada pelos proprietários é o suporte do extintor de incêndio.
O VW Jetta também apresenta barulhos de suspensão dianteira e traseira em alguns casos. Relatos dizem que o conjunto é duro e são verificadas batidas secas durante a condução.
Defeitos e problemas também são indicados no marcador do nível de combustível, não tendo relação com defeitos na bomba de combustível.
Ainda na alimentação, algo que não é raro no VW Jetta é um defeito na tampa do bocal do combustível, que se desprende e cai durante a condução. Uma nova chega a demorar até quase 30 dias na rede autorizada.
Outro dos defeitos e problemas do VW Jetta é o teto solar com falha de funcionamento. Segundo um proprietário, citando a rede autorizada, a atualização de software é necessária para que o dispositivo volte a funcionar normalmente. Por fim, o mais frequente de todas as queixas em relação ao sedã médio é o sistema de travas.
As travas elétricas com defeito no VW Jetta são relatadas com certa frequência nos casos de defeitos do carro, sendo geralmente uma das portas traseiras que não tranca no controle da chave.
Segundo um cliente, o problema é crônico e afeta originalmente as gerações V e VI não só do sedã, mas também de Golf, Audi A1/A3/A4, entre outros dessa época.
Um dispositivo de comando das travas fica suscetível à sujeira ou água, apresentando defeito e impedindo que as portas sejam trancadas.
Outro proprietário investigou e descobriu as portas que mais falham são as do motorista e passageiro, apesar de quem a maioria reclama de outras entradas e não exatamente da porta do motorista, por exemplo.
Comenta-se que o problema teria sido resolvido após o modelo 2015. Realmente, não verificamos queixas em relação a isso após esse ano/modelo.
Entretanto, em outros casos, mesmo após esse ano/modelo e já com motor 1.4 TSI, o VW Jetta registra várias reclamações na internet.
O VW Jetta teve seis recalls apenas desta sexta geração do sedã médio, sendo a primeira para inspeção dos braços do eixo traseiro, onde é famoso o caso do eixo que se desprendeu do veículo, ficando de lado.
A chamada era para modelos feitos entre 2010 e 2013. A galeria de distribuição de combustível motivou uma chamada para carros de 2014.
No caso do eixo traseiro, um novo recall instalou um componente adicional nos braços do eixo de torção para os carros de 2010 a 2013.
A espiral de contato do airbag foi outra chamada para carros produzidos entre 2009 e 2014, avaliação e reparo do comando de válvulas nos modelos 2015 e, talvez o mais grave, substituição do cabeçote do 2.0 TSI feitos entre 6 e 18 de novembro de 2015.
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