sábado, 29 de fevereiro de 2020

Socialdemocrata Norte-Americano X Miliciano Brasileiro

Democratic presidential hopeful Vermont Senator Bernie Sanders speaks at a Primary Night event at the SNHU Field House in Manchester, New Hampshire on February 11, 2020. – Bernie Sanders won New Hampshire’s crucial Democratic primary, beating moderate rivals Pete Buttigieg and Amy Klobuchar in the race to challenge President Donald Trump for the White House, US networks projected. 

Jeffrey Sachs (Valor, 27/02/2020), professor de Desenvolvimento Sustentável e de Políticas e Gestão de Saúde da Universidade de Columbia, é diretor da Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Ele é eleitor de Bernie Sanders. Caso esse candidato socialdemocrata seja vitorioso lá nos EUA, ficará sem-amparo internacional o reacionário miliciano daqui… Pobre Brasil, tan lejos de Dios y tan cerca de Estados Unidos.

“O narcisismo e a falta de noção panglossiana da elite de Wall Street são uma maravilha de se ver. Empoleirados no poder, gozando de isenções de impostos, dinheiro fácil e mercados de ações em alta, eles têm certeza de que tudo é perfeito neste melhor de todos os mundos possíveis. Os críticos devem ser idiotas ou demônios.

Quando estou em sua companhia e menciono meu apoio a Bernie Sanders para concorrer à eleição presidencial dos EUA recebo ohs! de espanto, como se tivesse invocado Lúcifer. Eles têm certeza de que Sanders é inelegível, ou de que, se de alguma forma for eleito, ele provocará o colapso da república. Em diferentes graus, os mesmos sentimentos podem ser encontrados até em meios de comunicação “liberais”, como o New York Times e o Washington Post.

Esse desdém é ao mesmo tempo revelador e absurdo. Na Europa, Sanders seria um social-democrata convencional.

Ele quer restaurar alguma decência básica para a vida americana:

  1. assistência médica universal financiada publicamente;
  2. salários acima da linha da pobreza para trabalhadores de período integral, juntamente com benefícios básicos, como licença-maternidade e licença remunerada para doenças;
  3. educação universitária que não leve os jovens adultos a ter uma dívida por toda a vida;
  4. eleições que bilionários não possam comprar; e
  5. políticas públicas determinadas pela opinião pública, e não pelo lobby empresarial (que chegou a US$ 3,47 bilhões nos Estados Unidos em 2019).

O público dos EUA apoia essas posições por grande maioria.

  • Os americanos querem o governo garantir serviços médicos para todos.
  • Eles querem impostos mais altos para os ricos.
  • Eles querem uma transição para a energia renovável.
  • Eles querem limites para a influência do dinheiro na política.

Todas essas são posições fundamentais de Sanders, e são corriqueiras na Europa. No entanto, com cada vitória de Sanders nas primárias, a elite confusa de Wall Street e seus gurus favoritos se surpreendem como um “extremista” como Sanders vence a votação.

O resultado, de qualquer maneira, é o descaso chocante da elite (e da mídia da elite) com as vidas da maioria dos americanos. Eles não sabem ou não se importam com o fato de:

  1. dezenas de milhões de americanos não têm cobertura básica de saúde,
  2. as despesas médicas levam à falência cerca de 500 mil a cada ano, ou
  3. uma em cada cinco famílias americanas tenha patrimônio líquido zero ou negativo,
  4. quase 40% tenham dificuldades para suprir necessidades básicas,
  5. 44 milhões de americanos sobrecarregados com dívidas estudantis que somam US$ 1,6 trilhão, um fenômeno praticamente desconhecido em outros países desenvolvidos.

Embora as bolsas de valores tenham disparado e enriquecido as elites, as taxas de suicídio e outras “mortes de desespero” (como as overdoses de opioides) também dispararam, à medida que a classe trabalhadora caiu ainda mais na insegurança financeira e psicológica.

Uma das razões pelas quais as elites não percebem esses fatos básicos é que há muito tempo elas não são chamadas a prestar contas. Políticos americanos de ambos os partidos fazem o que elas querem pelo menos desde que o presidente Ronald Reagan assumiu o cargo, em 1981, e abriu caminho para quatro décadas de cortes de impostos, quebra de sindicatos e outras vantagens para os super-ricos.

A proximidade entre Wall Street e Washington é bem capturada em uma foto de 2008 que voltou a circular: Donald Trump, Michael Bloomberg e Bill Clinton jogando golfe juntos. É uma grande família feliz.

A intimidade de Clinton com os bilionários de Wall Street é reveladora. Essa era a norma para os republicanos desde o início do século XX, mas os vínculos estreitos de Wall Street com os democratas são mais recentes. Como candidato à Presidência em 1992, Clinton manobrou para ligar o Partido Democrata ao Goldman Sachs por meio de seu então copresidente, Robert Rubin, que depois se tornou secretário do Tesouro de Clinton.

Com o apoio de Wall Street, Clinton ganhou a Presidência. A partir de então, os dois partidos dependem de Wall Street para o financiamento de campanhas. Barack Obama seguiu o manual de Clinton nas eleições de 2008. Uma vez no cargo, Obama contratou os acólitos de Rubin para formar sua equipe econômica.

Wall Street certamente foi compensada pelo que gastou com campanhas. Clinton desregulamentou os mercados financeiros, o que permitiu o surgimento de gigantes como o Citigroup (onde Rubin se tornou diretor depois de deixar a Casa Branca).

Clinton também acabou com os pagamentos de assistência social para mães solteiras pobres, com efeitos prejudiciais para as crianças pequenas, e intensificou o encarceramento em massa de jovens afro-americanos. Obama, por sua vez, em boa parte deu livre trânsito para os banqueiros que causaram a quebra de 2008. Eles receberam socorro financeiro e convites para jantares na Casa Branca, em vez da pena de prisão que muitos mereciam.

Com a mega-arrogância de um megabilionário, o ex-prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, acredita que pode comprar a indicação democrata ao gastar US$ 1 bilhão de sua fortuna de US$ 62 bilhões em anúncios de campanha e assim derrotar o colega bilionário Donald Trump em novembro.

Este também é muito provavelmente um caso de falta de noção. As perspectivas de Bloomberg murcharam assim que ele apareceu no palco de debates com Sanders e os outros candidatos democratas. Eles lembraram aos espectadores:

  1. o passado republicano de Bloomberg,
  2. as alegações de ambientes de trabalho hostis para mulheres nas empresas de Bloomberg, e
  3. seu apoio a táticas policiais duras contra jovens afro-americanos e homens latinos.

Ninguém deve subestimar o dilúvio de histeria que Trump e Wall Street tentarão criar contra Sanders. Trump acusa Sanders de tentar transformar os EUA na Venezuela, quando o Canadá ou a Dinamarca são as comparações óbvias.

No debate de Nevada, Bloomberg, de forma ridícula, classificou o apoio de Sanders à representação de trabalhadores nas diretorias das empresas, como prevê a política de codeterminação da Alemanha, de “comunista”.

Mas os eleitores americanos agora ouvem algo diferente:

  1. assistência médica,
  2. educação,
  3. salários decentes,
  4. auxílio-doença,
  5. energia renovável e
  6. o fim dos incentivos fiscais e da impunidade para os super-ricos.

Tudo parece eminentemente sensato, de fato até convencional, quando se deixa de lado a retórica de Wall Street, que é a razão pela qual Sanders tem vencido – e pode vencer de novo em novembro.”

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Estagdesigualdade: Concentração de Renda e Riqueza

Raquel Brandão (Valor, 14/02/2020) informa, mesmo com a Grande Depressão (2015-2016) e a posterior estagnação do valor adicionado nos últimos anos (2017-2019), o poder de influência sobre as Assembléias dos Acionistas das Empresas trouxe uma grande melhora a remuneração dos executivos e Conselheiros de companhias abertas.

O salário médio anual dos Conselheiros da Administração subiu 44,2% de 2016 para 2018, chegando a R$ 568,9 mil, enquanto o dos diretores avançou 33,3%, para R$ 2,95 milhões, conforme estudo do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). No caso dos conselheiros, por exemplo, o crescimento da remuneração é quase o triplo da inflação acumulada de 14,67% medida pelo IPCA no período.

A economia não adicionou valor novo, só houve apropriação privada concentrada nas mãos de poucos dos valores existentes, porque em 2017 e 2018 o Ibovespa subiu e o lucro das empresas listadas também por conta de custos trabalhistas, tributários e financeiros.

Como em alguns casos uma parte da remuneração é atrelada ao desempenho do valor de mercado das ações das empresas, supõe-se a bolha em ações, devido à fuga da renda fixa para a renda variável, teve impacto no crescimento da concentração de renda. Isto sem falar na concentração de riqueza financeira estampada na primeira tabela acima.

A evolução da riqueza financeira do Private Banking no primeiro ano do governo da extrema-direita foi de 20,9% no volume financeiro total. Para comparar, no último ano do governo do golpista temeroso a evolução no ano tinha sido de “apenas” 11,6%. Antes, entre dezembro de 2016 e dezembro de 2017, tinha evoluído de 15,9%. Esta evolução percentual tinha também ocorrido no ano anterior, o do golpe (2016): 16%. Esse segmento da sociedade estava infeliz com a Dilma porque sua fortuna financeira tinha elevado “apenas” 11% em 2014 e 9% em 2015. snif, snif...

Em sua sétima edição, a pesquisa analisou 289 documentos publicados, em 2019, na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por 233 companhias abertas. A pesquisa é quantitativa e levanta informações de remuneração a Conselheiros de Administração, Diretores e Conselheiros Fiscais em 2018. Essa foi a primeira edição desde quando as empresas passaram a ser obrigadas a reportar as informações após disputa judicial, quando, por anos, algumas empresas conseguiram evitar tal divulgação.

A remuneração fixa ainda é a mais comum entre os conselheiros, correspondendo a 77%. Esse cenário muda quando observada a remuneração à diretoria, cujo o pagamento variável ou baseado em ações chega a 89%.

Recentemente, o “programa de superação” adotado pela resseguradora IRB Brasil para seus principais executivos chamou atenção, após a gestora Squadra questionar os resultados crescentes apresentados pela companhia desde quando ela chegou à bolsa, em 2017. De acordo com a análise da gestora, com geração de caixa em queda, os lucros do IRB só poderiam ser explicados por itens não recorrentes.

Aprovado em assembleia de acionistas, o programa de remuneração complementar prevê a distribuição de R$ 61,991 milhões se, no período de maio de 2018 a maio de 2021, a ação do IRB dobrar de valor.

Embora o IBGC não comente casos específicos, é preciso cuidado quando se estrutura a remuneração com base em ações, uma vez que o desempenho dos papéis de uma companhia não está atrelado somente à sua capacidade de execução operacional ou saúde financeira. “A remuneração de diretores e conselheiros é um dos principais indicadores para alinhar os interesses da empresa”, disse.

Nesta edição, a pesquisa avaliou a relação entre os rendimentos dos presidentes e demais executivos. A pesquisa considerou valores máximos e mínimos divulgados pela companhia, considerando o máximo para diretor-presidente e presidente do conselho e calculando um valor médio de acordo com a quantidade de integrantes.

Em média, os diretores-presidentes recebem 2,7 vezes mais do que o restante da diretoria. Já a relação entre pagamento do presidente do Conselho de Administração e Conselheiros é em média de 3,2 vezes.

Leia mais: IBGC – Pesquisa sobre Remuneração dos Administradores de SA – 7a. edição

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Novo Tracker: Rede Chevrolet tem preços entre R$ 69 mil e R$ 113 mil

Novo Tracker: Rede Chevrolet tem preços entre R$ 69 mil e R$ 113 mil

O Novo Chevrolet Tracker não esperou o lançamento oficial, que ocorrerá em meados de março, e já está na rede de concessionárias da General Motors. O SUV compacto feito em São Caetano do Sul, enche os pátios não só da fábrica, mas das revendas pelo país.

Com diversas imagens circulando pelas redes sociais, o Novo Tracker já não tem muito a esconder, exceto os preços sugeridos pela Chevrolet, que ainda não foram divulgados, mas de acordo com vendedores da rede, variam entre R$ 69 mil e R$ 113 mil.

O Novo Tracker chegará ao mercado em versões de acesso (sem denominação), bem como LT, LTZ e Premier. As versões mais baratas terão motor Ecotec 1.0 Turbo de 116 cavalos e até 16,8 kgfm. Ele é o mesmo usado nos Onix e Onix Plus, tendo opção manual somente na versão sem nome, enquanto as demais vêm com câmbio automático de seis marchas.

Novo Tracker: Rede Chevrolet tem preços entre R$ 69 mil e R$ 113 mil

Outra opção de motor é o Ecotec 1.2 Turbo de 133 cavalos e 19,1 kgfm, usado pelo Onix Plus no México. Esse propulsor terá apenas câmbio automático de seis marchas e será oferecido nas versões mais caras. Com esse conjunto, o SUV pretende enfrentar a enorme concorrência nesse segmento.

Para isso, trará alguns itens para chamar atenção, tais como teto solar panorâmico, alerta de ponto cego, estacionamento automático (já presente nos Onix e Onix Plus Premier), frenagem automática de emergência, entre outros.

Novo Tracker: Rede Chevrolet tem preços entre R$ 69 mil e R$ 113 mil

O Novo Tracker mede 4,27 m de comprimento, 1,79 m de largura, 1,60 m de altura e 2,57 m de entre eixos, tendo 360 litros no porta-malas. O SUV terá foco na eficiência em consumo e no desempenho, sendo que no primeiro, já podemos ter uma ideia de como ele se comportará.

Segundo o Inmetro, o Novo Tracker com motor 1.2 Turbo já consta com consumos de 13,5 km/l na estrada e 12,2 km/l na cidade, usando gasolina, enquanto no álcool, fica em 9,4 km/l em rodovia e 7,7 km/l no circuito urbano. A versão 1.0 Turbo será ainda anunciada pelo instituto.

[Fotos: Reprodução]

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Uno Attractive: história, motores, consumo, desempenho, revisões

Uno Attractive: história, motores, consumo, desempenho, revisões

O Uno Attractive foi o único modelo que sobreviveu durante os 10 anos de mercado do Fiat Uno no Brasil. Chegou em 2010, ganhou versão duas portas, foi descontinuado em 2012, voltou em 2014 com motor 1.0, ganhou motor 1.0 Firefly tricilíndrico em 2016 e depois voltou a usar motor 1.0 Fire em 2018.

Hoje o Fiat Uno Attractive ocupa a posição de versão de entrada da gama. Saiba agora tudo sobre ele:

Fiat Uno Attractive – história

Uno Attractive: história, motores, consumo, desempenho, revisões

Lançamento do Novo Uno em 2010

A nova e atual geração do Fiat Uno fez a sua estreia no mercado brasileiro em maio de 2017 como uma mudança radical frente ao antigo Uno Mille. Ele assumiu traços mais modernos, marcado pelo estilo chamado de round square (quadrado arredondado), como uma evolução e releitura do Mille.

O Uno Attractive 1.4 era a opção intermediária da gama, sendo a mais em conta com o motor 1.4 de 88 cv (a outra era a Way 1.4), com preço de R$ 31.080.

Ele tinha somente o básico, como comando manual interno de regulagem do retrovisor, lavador e desembaçador do vidro traseiro, comando interno de abertura do porta-malas e da tampa de combustível, rodas aro 14, volante com ajuste de altura e para-choques na cor do carro.

Recursos como direção hidráulica, ar-condicionado, airbags, freios ABS, faróis de neblina, rádio, rodas de liga-leve, vidros e travas elétricas e banco do motorista com ajuste de altura eram ofertados como opcionais.

Fiat Uno ganha configuração 2 portas em 2011

Como a primeira grande novidade da linha do Novo Uno, a Fiat lançou a configuração duas portas para a gama do compacto em fevereiro de 2011. O modelo na configuração Attractive 1.4 e duas portas estreou por R$ 29.840, ou R$ 1.830 mais em conta que a variante quatro portas.

Uno Attractive deixa de ser vendido em 2012

Porém, na linha Uno 2013, o Fiat Uno Attractive 1.4 deixou de ser comercializado. No lugar, a marca passou a oferecer o Uno Economy 1.4. Além disso, o Uno duas portas também foi extinto. Na época, os preços do carro variavam de R$ 24.260 a R$ 33.340.

Uno Attractive: história, motores, consumo, desempenho, revisões

Fiat relança Uno Attractive reestilizado em 2014

Em setembro de 2014, a Fiat lançou a primeira linha reestilizada do Novo Uno. O carro recebeu um visual retocado, com nova grade, novos faróis e lanterna, para-choques reestilizados e novas rodas. Além disso, o interior foi totalmente reformulado, com novos painéis, painéis de porta e bancos.

O Uno Attractive foi anunciado como a versão mais em conta com o novo visual (o Uno Vivace seguiu sendo vendido com o visual e interior antigos) e motor 1.0 Fire. Custava R$ 30.990 e trazia apenas airbags, freios ABS, sinalização de frenagem de emergência, direção hidráulica e limpador e desembaçador do vidro traseiro.

Completo, com ar-condicionado, vidros e travas elétricas, computador de bordo, sensor de estacionamento, volante multifuncional, retrovisores elétricos com repetidores de seta, rodas de liga-leve, alarme e chave canivete, passava a custar quase R$ 37 mil.

Uno ganha novos equipamentos em 2015

Já em janeiro de 2015, a linha Fiat Uno ficou mais completa. O Uno na versão Attractive 1.0, por R$ 36.330, passou a sair de fábrica com faróis de neblina, ar-condicionado, vidros e travas elétricas, computador de bordo e painel de instrumentos com tela LCD.

Uno Attractive: história, motores, consumo, desempenho, revisões

Fiat Uno 2017 estreia novos motores em 2016

Para setembro de 2016, a Fiat reservou outro facelift e ainda uma nova geração de motores para a linha Fiat Uno. O modelo recebeu os novos motores 1.0 de três cilindros e 1.3 de três cilindros da família Firefly. Além disso, ganhou direção elétrica e a opção de controle de estabilidade.

O Fiat Uno Attractive seguiu sendo 1.0 flex, por R$ 41.840, e recebeu recursos como volante multifuncional e direção elétrica. O novo motor 1.0 Firefly tem três cilindros, seis válvulas, potência máxima de 77 cv e torque máximo de 10,9 kgfm.

Uno Attractive volta a usar motor 1.0 8V Fire em 2018

Como, até então, a última mudança da gama, o Fiat Uno Attractive foi relançado com o velho motor 1.0 Fire Evo de oito válvulas, para se posicionar como a opção de entrada da gama.

Ele veio equipado com os mesmos itens de antes, mais faróis com máscara negra, sinalização de frenagem de emergência e Lane Change (função auxiliar para acionamento das setas indicando trocas de faixa).

Na época, foi lançado por R$ 39.990, mas hoje já custa R$ 44.190.

Fiat Uno Attractive – detalhes

Com 10 anos de mercado, o Fiat Uno na versão Attractive teve uma série de mudanças ao longo da sua jornada. Nesta uma década de “vida”, ele já foi versão intermediária e hoje é um modelo de entrada da gama. Já teve três opções de motorização (não simultaneamente) e até chegou a ser extinto, ficando fora do mercado por dois anos.

Hoje, o Uno Attractive é o mais em conta da gama. É também o único Fiat Uno 2020 que usa o velho motor 1.0 Fire Evo flex de quatro cilindros e oito válvulas – as demais versões da gama oferecem o 1.0 Firefly de três cilindros ou o 1.3 Firefly de quatro cilindros, mais atuais e modernos.

Tudo isso para ser “barato”. A lista de equipamentos, por outro lado, dispõe de ar-condicionado, direção hidráulica, vidros dianteiros e travas elétricas e banco traseiro bipartido e rebatível. Recursos como sistema de som e até limpador, lavador e desembaçador do vidro traseiro são opcionais, elevando o preço do carro para mais de R$ 48 mil.

Por conta do preço elevado, ele se torna uma opção desinteressante, visto que há modelos bem mais modernos na mesma faixa de preço e até com mais equipamentos – leia-se Ford Ka, Hyundai HB20 e Chevrolet Onix.

Fiat Uno Attractive – versões

Veja a seguir as versões do Attractive oferecidas de 2010 a 2020:

  • Fiat Uno Attractive 1.4 Fire 2 portas (2011 a 2012)
  • Fiat Uno Attractive 1.4 Fire 4 portas (2010 a 2012)
  • Fiat Uno Attractive 1.0 Fire (2014 a 2016 e 2018 a 2020)
  • Fiat Uno Attractive 1.0 Firefly (2016 a 2018)

Uno Attractive: história, motores, consumo, desempenho, revisões

Fiat Uno Attractive – equipamentos

Fiat Uno Attractive 1.0 2020

Segurança: airbag duplo frontal, freios ABS com EBD, função Lane Change para acionamento das setas, brake light, sistema ESS de sinalização de frenagem de emergência, apoios de cabeça dianteiros e traseiros com ajuste de altura, sistema Isofix para fixação de cadeirinhas infantis no banco traseiro, cinto de três pontos para os cinco ocupantes, cintos de segurança dianteiros retráteis com ajuste de altura, entre outros.

Conforto: ar-condicionado, direção hidráulica, banco traseiro bipartido e rebatível com duas posições para o encosto, vidros dianteiros elétricos com one touch e antiesmagamento, travas elétricas, trava automática das portas a 20 km/h, entre outros.

Visual e acabamento: faróis com máscara negra, grade dianteira texturizada, rodas de aço de 14 polegadas com calotas integrais e pneus “verde” 175/65 R14, bolsa porta-objetos nas portas dianteiras, revestimento do porta-malas completo e ganchos de fixação de carga, entre outros.

Tecnologia: painel de instrumentos iluminado com conta-giros, Welcome Moving e computador de bordo, relógio e hodômetros total e parcial digitais, faróis com Follow me Home, entre outros.

Fiat Uno Attractive – opcionais

Pack Connect (R$ 1.990): rádio Connect integrado ao painel com RDS, entradas USB e auxiliar, conexão Bluetooth e função Audio Streaming, alto-falantes, tweeters, antena no teto e limpador, lavador e desembaçador do vidro traseiro;

Kit Visibilidade (R$ 670): limpador, lavador e desembaçador do vidro traseiro;

Pré-disposição para som (R$ 390): preparação para instalação de som com fiação, alto-falantes, tweeters e antena no teto.

Uno Attractive: história, motores, consumo, desempenho, revisões

Fiat Uno Attractive – preços

Veja abaixo o preço do Uno Attractive 0 km:

  • Fiat Uno Attractive 1.0 2020: R$ 44.190
  • Fiat Uno Attractive 1.0 2020 + opcionais + pintura metálica: R$ 48.090

A seguir, você pode conferir também os preços do Uno modelo Attractive no mercado de seminovos e usados, conforme a Tabela Fipe em fevereiro de 2020:

  • Fiat Attractive 1.4 Fire 2 portas: R$ 21.990 (2012)
  • Fiat Uno Attractive 1.4 Fire 4 portas: R$ 22.570 (2011) a R$ 23.760 (2012)
  • Fiat Attractive 1.0 Fire: R$ 29.030 (2015) a R$ 37.640 (2020)
  • Fiat Uno Attractive 1.0 Firefly: R$ 31.330 (2017)

Fiat Uno Attractive – cores

O atual Uno na versão Attractive 2020 é vendido nas seguintes cores:

  • Preto Vulcano (sólida, sem custo adicional)
  • Branco Banchisa (sólida, por R$ 500 adicionais)
  • Vermelho Monte Carlo (sólida, por R$ 500 adicionais)
  • Cinza Silverstone (metálica, por R$ 1.900 adicionais)
  • Prata Bari (metálica, por R$ 1.900 adicionais)

Uno Attractive: história, motores, consumo, desempenho, revisões

Fiat Uno Attractive – motores

Quando chegou ao mercado brasileiro, em 2010, o Novo Uno na configuração Attractive oferecia um motor 1.4 Fire Evo, que na realidade era uma pequena evolução do antigo 1.4 Fire já usado na linha Fiat, com direito a alguns aprimoramentos.

Este propulsor rende 85 cv com gasolina e 88 cv com etanol, entregues a 5.750 rpm, enquanto o torque é de 12,4 kgfm e 12,5 kgfm, respectivamente, a 3.500 rpm. Junto a ele está um câmbio manual de cinco velocidades.

Já em 2014, depois de dois anos fora da gama do Uno, o Attractive voltou a ser comercializado com a chegada da linha reestilizada. Porém, estreou com o motor 1.0 Fire Evo Flex de quatro cilindros.

Neste caso, o Uno Attractive 1.0 tem até 73 cv com gasolina e 75 cv com etanol, a 6.250 rpm. O torque, por sua vez, é de 9,5 kgfm e 9,9 kgfm, respectivamente, a 3.850 rpm. O câmbio também é manual de cinco marchas.

Porém, em 2016, a Fiat anunciou a chegada da linha Uno 2017 com novos motores Firefly. O Uno Attractive passou a usar um 1.0 Firefly flex de três cilindros e seis válvulas (duas válvulas por cilindro), de concepção mais moderna, mais potente e mais eficiente.

O Uno 1.0 Firefly rende 72 cv com gasolina e 77 cv com etanol, a 6.250 rpm, ao passo que o torque é de 10,4 kgfm e 10,9 kgfm, nesta ordem, a 3.250 rpm.

Em sua última mudança, em 2018, o Uno versão Attractive voltou a usar o 1.0 Fire Evo flex de 75 cv para figurar como a opção de entrada da gama. Hoje a linha Fiat Uno 2020 tem versões com motores 1.0 Fire Evo, 1.0 Firefly e 1.3 Firefly.

Fiat Uno Attractive – consumo

Conforme os dados do Inmetro no Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), os números de consumo do Uno na configuração Attractive são estes:

Fiat Uno Attractive 1.4 Fire (2010 a 2012)

  • Consumo de 7,3 km/l na cidade e 10,6 km/l na estrada com etanol;
  • Consumo de 9,1 km/l na cidade e 13,3 km/l na estrada com gasolina.

Fiat Uno Attractive 1.0 Firefly (2016 a 2018)

  • Consumo de 9,2 km/l na cidade e 10,4 km/l na estrada com etanol;
  • Consumo de 13,1 km/l na cidade e 15,1 km/l na estrada com gasolina.

Fiat Uno Attractive 1.0 Fire (2014 a 2016 e 2018, até hoje)

  • Consumo de 8 km/l na cidade e 9,4 km/l na estrada com etanol;
  • Consumo de 11,6 km/l na cidade e 13,4 km/l na estrada com gasolina.

Uno Attractive: história, motores, consumo, desempenho, revisões

Fiat Uno Attractive – desempenho

Veja abaixo os números de desempenho do Uno na versão Attractive, conforme divulga a Fiat:

Fiat Uno Attractive 1.4 Fire (2010 a 2012)

  • Aceleração de 0 a 100 km/h em 10,8 segundos;
  • Velocidade máxima de 172 km/h.

Fiat Uno 1.0 Firefly (2016 a 2018)

  • Aceleração de 0 a 100 km/h em 12,5 segundos;
  • Velocidade máxima de 157 km/h.

Fiat Uno Attractive 1.0 Fire (2014 a 2016 e 2018, até hoje)

  • Aceleração de 0 a 100 km/h em 13,8 segundos;
  • Velocidade máxima de 153 km/h.

Fiat Uno Attractive – garantia e revisões

O Fiat Uno na versão Attractive 1.0 ano 2020 tem garantia de fábrica de três anos, sem limite de quilometragem. Já os preços das revisões tabeladas são estes:

  • Revisão de 10.000 km ou 1 ano: R$ 232
  • Revisão de 20.000 km ou 2 anos: R$ 480
  • Revisão de 30.000 km ou 3 anos: R$ 796
  • Revisão de 40.000 km ou 4 anos: R$ 644
  • Revisão de 50.000 km ou 5 anos: R$ 452
  • Revisão de 60.000 km ou 6 anos: R$ 1.464

Fiat Uno – ficha técnica

Motor

1.4 Fire Evo 8V

1.0 Firefly 6V

1.0 Fire Evo 8V

Tipo

Dianteiro, transversal, etanol e gasolina

Dianteiro, transversal, etanol e gasolina

Dianteiro, transversal, etanol e gasolina

Número de cilindros

4 em linha

3 em linha

4 em linha

Cilindrada em cm3

1.368

999

999

Válvulas

8

6

8

Taxa de compressão

12,35:1

13,2:1

12,1:1

Injeção eletrônica de combustível

Multiponto

Multiponto

Multiponto

Potência Máxima

85 cv com gasolina e 88 cv com etanol a 5.750 rpm

72 cv com gasolina e 77 cv com etanol a 6.250 rpm

73 cv com gasolina e 75 cv com etanol a 6.250 rpm

Torque Máximo

12,4 kgfm com gasolina e 12,5 kgfm com etanol a 3.500 rpm

10,4 kgfm com gasolina e 10,9 kgfm com etanol a 3.250 rpm

9,5 kgfm com gasolina e 9,9 kgfm com etanol a 3.850 rpm

Transmissão

Tipo

Manual de 5 marchas

Manual de 5 marchas

Manual de 5 marchas

Freios

Tipo

Disco ventilado (dianteira) e tambor (traseira)

Disco ventilado (dianteira) e tambor (traseira)

Disco ventilado (dianteira) e tambor (traseira)

Direção

Tipo

Hidráulica

Elétrica

Hidráulica

Suspensão

Dianteira

Independente, McPherson

Independente, McPherson

Independente, McPherson

Traseira

Eixo de torção

Eixo de torção

Eixo de torção

Rodas e Pneus

Rodas

Aço ou liga-leve aro 14

Aço ou liga-leve aro 14

Aço aro 14

Pneus

175/65 R14

175/65 R14

175/65 R14

Dimensões

Comprimento total (mm)

4057

3.850

3.850

Largura (mm)

1.636

1.636

1.636

Altura (mm)

1468

1.480

1.480

Distância entre-eixos (mm)

2.376

2.376

2.376

Capacidades

Porta-malas (litros)

280

280

280

Tanque (litros)

48

48

48

Carga útil, com 5 passageiros mais bagagem (kg)

400

400

400

Peso em ordem de marcha (kg)

925

1.010

955

Coeficiente de penetração aerodinâmica (Cx)

0,35

0,35

0,35

Fiat Uno Attractive – fotos

Uno Attractive: história, motores, consumo, desempenho, revisões
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Startup de aluguel para apps de transporte recebe aporte de R$ 380 mi

Startup de aluguel para apps de transporte recebe aporte de R$ 380 mi

O aplicativo de transporte pessoal (ou coletivo) está em franca expansão no Brasil. Empresas como Uber, 99 e Cabify, por exemplo, possuem hoje centenas de milhares de motoristas cadastrados e muitos deles encontram no aluguel do veículo, a forma de poder trabalhar sem a necessidade de comprar um carro.

É essa modalidade de negócio, que envolve as principais locadoras de veículos do país, que chamou a atenção da startup Vai.Car, que nasceu de uma ideia nos EUA, mas que viu no Brasil, o mercado prioritário para atuar.

Com foco não só no aluguel de carros para motoristas de aplicativo, a empresa também vislumbra os novos consumidores, que decidiram alugar automóveis por meio de assinaturas em vez de compra-los, como tradicionalmente é feito no mercado automotivo nacional.

Diante de sua expansão rápida por aqui, a Vai.Car recebeu recentemente um aporte de R$ 380 milhões da XP Investimentos. A ideia da empresa é expandir a frota atual para 25 mil carros, embora não cite o número de veículos atualmente em circulação.

Startup de aluguel para apps de transporte recebe aporte de R$ 380 mi

Desde 2017 no Brasil, a Vai.Car divulga um ticket médio de R$ 1,5 mil mensais para contratos de aluguel para motoristas desses aplicativos, cuja duração média é de 10 meses. O valor fica na média praticada pelas locadoras de veículos tradicionais do mercado, que hoje representam a maior parte da aquisição de carros de frota no mercado nacional.

Em média, os motoristas de aplicativos pagam semanalmente entre R$ 360 e R$ 420 para manter seus carros alugados parta o serviço em aplicativos como Uber, Cabify e 99, sendo geralmente hatches e sedãs. Na Vai.Car, não é diferente, tendo ainda categoria “hatch plus”.

A ideia da startup é oferecer melhores condições de crédito para quem busca trabalhar no serviço, com manutenção, seguro, impostos e documentação inclusos no preço da locação. Tudo é feito pelo app da Vai.Car, que tem até reconhecimento facial para certificar o cadastro. O carro é entregue no endereço do cliente.

Para muita gente que ficou desempregada, os apps de transporte acabaram se tornando a única saída para obter uma renda mensal. Diante desse mercado crescente, as locadoras (grandes e pequenas) estão ampliando enormemente suas compras de carros de frota, cujos descontos chegam em média a 30%. Após alguns meses de uso e quilometragem baixa, tais veículos são revendidos no mercado de usados e novos entram para substituí-los nesse serviço.

[Fonte: Exame]

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Tarifas de pedágio serão reduzidas para carros no Rio Grande do Sul

Tarifas de pedágio serão reduzidas para carros no Rio Grande do Sul

As tarifas de pedágio para automóveis tiveram redução autorizada pelo governo do Rio Grande do Sul. Através do Conselho Gestor do Programa de Concessões e Parcerias Público-Privadas (CGEPPP/RS), ficou decidido que as novas tarifas serão menores que as praticadas atualmente em 12 das 14 praças de cobrança de rodovias estaduais.

O conselho, da qual faz parte ainda a empresa EGR (Empresa Gaúcha de Rodovias) e diversas secretarias do estado, definiu as novas tarifas para abril, porém, a concessionária que administra as estradas estaduais no RS, precisa analisar a redução para dar o aval final da mudança.

Contudo, a redução para os automóveis não será benéfica para os caminhões, já que o conselho decidiu por um aumento de até 51,8% nas tarifas por eixo dos veículos comerciais que circulam pelas rodovias gaúchas, um aumento bastante expressivo diante da redução de 10% para os carros.

O governador Eduardo Leite (PSDB), argumentou: “Nós buscamos, originalmente, adequar a nossa tabela à forma como é feita em todo o país, tanto pelo governo federal como por outros estados, em que o cálculo considera o fator eixo, com o objetivo de equalizar o sistema e podermos lançar, ainda neste ano, novos editais de concessões sem que houvesse distorções”.

O motivo é que a EGR tem seu próprio cálculo sobre a cobrança por eixo, que era de R$ 0,59, independente da tarifa básica cobrada na praça de pedágio. Agora, a cobrança será baseada nesta última, multiplicando conforme o número de eixos, como praticado em outras regiões do país.

De acordo com o governo do RS, 82% do fluxo de veículos nas estradas pedagiadas do estado são de automóveis, enquanto os caminhões representam 18%. Com a redução, apenas duas praças de pedágio não terão alteração nas tarifas, sendo estas Campo Bom e Portão, respectivamente R$ 3,25 e R$ 6,50.

Entre as tarifas reduzidas, por exemplo, a praça de Coxilha terá o valor reduzido de R$ 4,90 para R$ 4,40, enquanto em Gramado, o valor cairá de R$ 7,90 para R$ 7,10, assim como em São Francisco de Paula, sendo estas as duas tarifas mais caras atualmente no RS. No Brasil, a tarifa mais cara é a do sistema SAI (Ecovias) entre SP e a Baixada Santista, que cobra: R$ 27,40.

[Fonte: G1]

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Despesa com Saúde e Envelhecimento Populacional

Fabio Graner (Valor, 07/01/2020) informa: o envelhecimento e o aumento da população devem gerar até 2027 uma pressão por expansão de R$ 10,6 bilhões nas despesas do governo federal com saúde, de acordo com cálculos do Tesouro Nacional publicados em seu recente boletim de riscos fiscais. Por sua vez, a evolução demográfica diminuirá a pressão por gastos na área da educação (-R$ 1,1 bilhão em 2027), devido à queda na população jovem.

A estimativa de impacto da evolução demográfica brasileira sobre as despesas selecionadas de saúde e educação de 2019-2027 é de cerca de R$ 9,5 bilhões “em demanda adicional por despesas públicas, reflexo da modificação da estrutura etária, com aumento do número de idosos e redução do número de jovens na população”, segundo o Tesouro. “Tal cifra representa 10,1% do valor despendido em 2018 nos mesmos programas.”

·O coordenador-geral de estudos econômico-fiscais do Tesouro, Rafael Araújo, explicou ao Valor que as contas só trabalham com simulações de efeitos demográficos, mantendo todas as demais variáveis constantes. Ou seja, não leva em conta, por exemplo, possíveis aumentos de cobertura.

Ele ressalta que, no caso da saúde, são dois os fatores de pressão. O envelhecimento da população gera mais despesas com remédios e serviços médicos para idosos, como internações. Além disso, também se espera maior pressão de gastos com recém-nascidos.

O boletim do Tesouro explica que, para estimar o impacto da evolução demográfica nas despesas com saúde, foram considerados os programas de Assistência Farmacêutica, inclusive Farmácia Popular, e da Atenção de Média e Alta Complexidade (atendimento hospitalares e ambulatoriais). “Nas despesas com educação, foram consideradas as chamadas despesas com controle de fluxo, que correspondem, grosso modo, a todas as despesas da área, exceto pessoal ativo e inativo, Fundeb [o fundo para a educação básica], salário-educação e o impacto primário do Fies”, explica o órgão. “Somadas, as despesas analisadas alcançaram R$ 93,4 bilhões em 2018, sendo R$ 59,5 bilhões referentes à saúde e R$ 33,9 bilhões referentes à educação”, acrescenta.

Araújo diz que, embora as contas sejam feitas apenas considerando-se a União, o efeito para Estados e municípios vai na mesma direção. No ano passado, o governo enviou ao Congresso a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do chamado Pacto Federativo, que tem como uma de suas sugestões a unificação dos limites de gastos em saúde e educação, nos três níveis de governo (federal, estadual e municipal).

Mas naturalmente os números ajudam no discurso de que um limite unificado para as duas principais rubricas sociais faz sentido, em um ambiente no qual haverá maior pressão por despesas de saúde do que com educação. Daí a ideia de se dar mais flexibilidade para os gestores alocarem seus limitados recursos orçamentários nessas duas áreas. Assim, em nível federal, seria possível, em tese, diminuir um pouco as despesas em educação sem prejudicar o atendimento à população, compensando com maior gasto em saúde.

Como os volumes não são equivalentes, o governo ainda teria que encontrar maneiras de atender à maior pressão de despesas na saúde dentro do teto de gastos.

Leila de Souza Lima (Valor, 07/01/2020) informa: as despesas públicas e das famílias brasileiras com saúde equivalem a um terço da média dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), ou a dois terços do que se gasta no Chile, apontam dados da Conta-Satélite de Saúde, referente a 2017, divulgada no mês passado pelo IBGE.

Para chegar a essa conta, o instituto fez a conversão das despesas com saúde per capita, no valor de R$ 2.941 em 2017, para o dólar daquele ano, usando o critério da paridade de poder de compra, que busca eliminar as diferenças de custo de vida, facilitando a comparação. A conclusão é que as despesas brasileiras com saúde são relativamente modestas na comparação a outros países selecionados.

O Brasil aparece um pouco melhor, no entanto, do que outros países emergentes. México e Colômbia gastam, respectivamente, 20% e 30% a menos do que as famílias e o governo brasileiros somados. O instituto ressalta que, além do desenvolvimento e riqueza de cada nação, pesa no gasto com saúde o perfil demográfico.

Países com mais idosos tendem a ter despesas mais elevadas na área. Por esse e outros fatores, as despesas com saúde também superam a brasileira em países como Suíça (5,5 vezes acima), França (3,7 vezes), Canadá (3,6 vezes) e Hungria (1,5 vez).

É para essa dinâmica que o economista Rudi Rocha, coordenador de pesquisa do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (Ieps) e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), chama a atenção. “O Estado está quebrado e falta dinheiro, de fato. Mas uma das nossas contas vai continuar a aumentar, que é a da saúde, seja por questões demográficas, pela expansão do acesso, seja pelos custos médicos crescentes. Essa força existe em todos os lugares do mundo. Não é um problema só no Brasil”, observa.

Ele ressalta que a tarefa de definir de onde vão sair os recursos para um sistema que é reconhecidamente subfinanciado é uma escolha social. “A mobilização precisa ser urgente, porque essa conta vai recair sobre todos; não somente sobre os mais pobres. A classe média também vai sentir, pagando planos cada vez mais caros e eventualmente demandando mais serviços do SUS.”

Para o diretor-executivo do Iesp, Miguel Lago, os atritos entre aqueles que defendem a saúde pública e o setor privado são naturais devido ao desenho do sistema que, em sua visão, a despeito desse debate, chegou a um ponto em que há acomodação relativamente confortável para todos.

Professor visitante nas universidades de Columbia (EUA) e Saint-Paul (França), ele tem buscado conhecer mais as experiências de fora na área para agregar propostas para o Brasil. “Acho difícil redefinir o modelo como um todo. Sistemas de saúde são configurados segundo vontades setoriais, além de questões circunstanciais e econômicas de cada época e país”, diz.

“A contribuição que pode ser dada é formular políticas que olhem com cuidado para a questão da eficiência, qualidade de serviços e equidade. Nessa perspectiva, é possível aprender com o passado e a atualidade também em outros países. Não existe um modelo perfeito no mundo; todos estão em busca de soluções.”

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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Dodge Caravan também encontrará a morte no mercado americano

Dodge Caravan também encontrará a morte no mercado americano

Uma das maiores revoluções na cultura automotiva americana e mundial, acabará encontrando a morte em maio, dse acordo com o Financial Post, do Canadá. A Dodge Caravan, clássica minivan da Chrysler, finalmente se despede após décadas atravessando diversas fases dos EUA.

Em seu histórico, a minivan criada por Lee Iacocca, o famoso executivo americano que deixou a Ford com uma ideia para transformar a vida das famílias americanas, que depositavam sua confiança nas peruas para o dia a dia e viagens.

Derivada inicialmente dos carros “K” da Chrysler, a Dodge Caravan nasceu em 1984 para o estrelato, trazendo muito espaço e comodidade para as famílias grandes, que queria levar todos e ainda mais alguma coisa dentro.

Feita em Windsor, Ontário, a Dodge Caravan vem resistindo às mudanças no mercado e economia dos EUA, tendo sobrevivido aos primeiros SUVs como o Ford Explorer e à crise mundial de 2009, que quase encerrou a carreira de seu fabricante.

Dodge Caravan também encontrará a morte no mercado americano

Desde 1984, os trabalhadores de Windsor, que fazem a Dodge Caravan, viram passar cinco empresas que controlaram a fábrica. Agora, após anos de rumores sobre seu fim, a minivan parece mesmo indo para o destino final.

Em 2019, a volta da Chrysler Voyager parecia um bom sinal para a Caravan, mas era somente uma leve resposta às altas momentâneas nas vendas e antecipação do que viria a seguir.

Para fazer a Dodge Caravan, os empregados de Windsor não usam os turnos normais da planta, mas um terceiro, criado apenas para execução do modelo. Com seu fim, estima-se que 1.500 pessoas poderão perder os empregos em junho.

O sindicato local mencionou que fez esforços para evitar a perda do turno, mas agora vai dar o apoio para seus membros demitidos e brigar por novos produtos em Windsor. Já a FCA diz que vai tentar recolocar os funcionários do turno nos demais períodos de trabalho, mas oferecerá planos para demissão voluntária e aposentadoria.

[Fonte: Financial Post]

 

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Argentina: mercado local cai 32,2% em fevereiro

Argentina: mercado local cai 32,2% em fevereiro

Com 27.204 veículos vendidos, o mercado argentino caiu 32,2% em relação ao mesmo período de 2019, ficando ainda 29,2% abaixo do resultado de janeiro. Dessa forma, o país vizinho emplacou 28% menos no primeiro bimestre.

Se as vendas continuarem dessa forma, tomando como base apenas fevereiro, a Argentina terá um 2020 com pouco menos de 330 mil veículos vendidos, bem menos que os 459 mil de 2019.

Em plena crise, o país não consegue fazer as vendas de automóveis, comerciais leves e caminhões subirem. Nesse ambiente hostil para o comércio, a VW continua como líder das vendas que ainda conseguem ser feitas.

Já o Chevrolet Onix surge na liderança entre os automóveis, mas no país das picapes, geralmente o veículo mais vendido é a Toyota Hilux, porém, o compacto da GM passou ele por pouco.

Argentina: mercado local cai 32,2% em fevereiro

A GM ficou em quarto num mercado onde a Toyota é vice-líder, seguida pela Renault. Fiat e Ford ficaram mais para baixo no ranking, assim como as francesas Peugeot e Citroën. Lá, a Nissan consegue vender mais que a Jeep.

Do outro lado da fronteira, o Gol foi o segundo mais vendido em fevereiro, seguido do Etios e do Cronos. Nos comerciais, a Hilux segue isolada, seguida pela Ranger e Toro.

Confira abaixo as 10 marcas, 20 automóveis e 20 comerciais leves mais vendidos na Argentina em fevereiro de 2020:

Marcas

  1. Volkswagen – 3.392 unidades
  2. Toyota – 3.243
  3. Renault – 2.969
  4. Chevrolet – 2.938
  5. Fiat – 2.677
  6. Ford – 2.104
  7. Peugeot – 1.496
  8. Nissan – 860
  9. Jeep – 703
  10. Citroen – 690

Automóveis

  1. Chevrolet Onix – 1.576 unidades
  2. Volkswagen Gol – 1.045
  3. Toyota Etios – 798
  4. Fiat Cronos – 717
  5. Ford Ka – 716
  6. Peugeot 208 – 674
  7. Renault Kwid – 638
  8. Volkswagen T-Cross – 631
  9. Ford Ecosport – 594
  10. Renault Sandero – 566
  11. Fiat Argo – 560
  12. Toyota Yaris – 503
  13. Volkswagen Polo – 497
  14. Jeep Renegade – 489
  15. Nissan Kicks – 417
  16. Chevrolet Cruze – 402
  17. Honda HR-V – 372
  18. Chevrolet Prisma – 357
  19. Fiat Mobi – 342
  20. Renault Logan – 319

Comerciais leves

  1. Toyota Hilux – 1.453 unidades
  2. Ford Ranger – 586
  3. Fiat Toro – 535
  4. Volkswagen Amarok – 486
  5. Renault Duster Oroch – 422
  6. Renault Kangoo II – 361
  7. Chevrolet S10 – 198
  8. Fiat Fiorino – 197
  9. Nissan Frontier – 193
  10. Fiat Strada – 181
  11. Peugeot Partner – 173
  12. RAM 1500 – 135
  13. Volkswagen Saveiro – 126
  14. Mercedes-Benz Sprinter – 121
  15. Citroen Berlingo – 105
  16. Iveco Daily – 60
  17. Fiat Ducato – 33
  18. Renault Master – 25
  19. Ford F-150 – 25
  20. Peugeot Expert – 24

[Fonte: Autoblog]

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Honda NXR 160 Bros Special Edition 2020 é lançada por R$ 13.160

Honda NXR 160 Bros Special Edition 2020 é lançada por R$ 13.160

Apresentada durante o Salão Duas Rodas no ano passado, a Honda acaba de lançar oficialmente a NXR 160 Bros Special Edition (SE) no Brasil. A motocicleta chega com grafismos exclusivos, com cor vermelha e faixas brancas. Esse visual remete à linha CRF, “as off-road de briga”, define a montadora.

Não à toa, a Honda explica que tanto as cores como os grafismos são derivados, justamente, das CRF.

Com relação com conjunto mecânico, a NXR 160 Bros Special Edition vem com motor já conhecido: monocilíndrico arrefecido a ar ciclo quatro tempos. Assim como na família CG, o novo modelo possui comando único de válvulas no cabeçote OHC – Overhead Camshaft. Conforme explica a montadora, a NXR 160 SE conta com partida elétrica e é alimentada pelo sistema de injeção de combustível FlexOne, esse motor de 162,7 cc é capaz de atuar com gasolina e etanol em proporções que variam. Ele pode render 14,7 cavalos de potência e torque de 1,6 kgfm a 5.500 rpm.

Honda NXR 160 Bros Special Edition 2020 é lançada por R$ 13.160

A motocicleta tem chassi de aço do tipo berço semi duplo e a suspensão é de longo curso. Sobre as rodas, ela vem com aro 19 na dianteira e 17 polegadas na traseira. Elas utilizam pneus para uso misto, que ajudam na hora de pegar ruas com pavimentação ruim.

A Honda também destaca o sistema de freios da NXR 160 Bros Special Edition. O modelo vem com freios a disco nas duas rodas e mais Combined Brake System (CBS). Ainda na lista de equipamentos, a moto oferece painel de instrumentos “blackout” digital, banco em dois níveis e bagageiro com alças laterais grandes.

Honda NXR 160 Bros Special Edition 2020 é lançada por R$ 13.160

Aos interessados, a nova Honda NXR 160 Bros Special Edition estará à venda nas concessionárias da marca a partir de março, com preço sugerido de R$ 13.160. A montadora está oferecendo três anos de garantia sem limite de quilometragem e mais sete trocas de óleo, sem cobrança.

Fonte: Honda.

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Efeito Preço do Combustível no Bolso e na Bolsa

Quantos são os consumidores de combustível? Estimativa realizada pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), indica a frota brasileira efetivamente em circulação, em 2017, ser de 65,8 milhões veículos. Era composta por 41,2 milhões de automóveis (63%), 7,0 milhões de comerciais leves como picapes e furgões (11%), 2,0 milhões de caminhões (3%), 376,5 mil de ônibus (0,57%) e 15,1 milhões de motocicletas (23%). Cerca de 28% dos veículos tinham idade média de até 5 anos, 55% entre 6 e 15 anos e 17% acima de 16 anos.

A frota brasileira está predominantemente concentrada em cinco estados: São Paulo, com 30,4% do total, Minas Gerais (11,9%), Paraná (7,7%), Rio de Janeiro (7,6%) e Rio Grande do Sul (6,8%). Agregados, esses cinco estados respondem por 64,5% dos veículos em circulação no País. Corresponde à participação deles no PIB.

Com sua população em idade ativa e idosa estimada em 169 milhões pessoas, a média é um automóvel para cada quatro adultos. Quase 2/3 dos 71 milhões domicílios teriam um automóvel caso a posse de famílias de alta renda não fosse de dois a três automóveis.

A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018, divulgada pelo IBGE em 04/10/2019, revela: habitação (36,6%), transporte (18,1%) e alimentação (17,5%) comprometiam, em conjunto, 72,2% das despesas de consumo das famílias brasileiras. No caso das despesas com transporte, a proporção nos gastos totais da situação rural (20%) superou a da urbana (17,9%). As famílias com rendimento até dois salários mínimos (R$ 1.908,00) comprometiam uma parte menor (9,4%) de seu orçamento em despesas com transporte se comparada com 15,3% gastos por aquelas com rendimentos superiores a 25 salários mínimos (R$ 23.850,00).

As despesas de manutenção, impostos, seguro, estacionamento, multas eventuais e combustível e a depreciação anual do próprio carro são despesas correntes para o cidadão motorizado. Tem também o custo de oportunidade: o quanto o dono do veículo deixa de ganhar com aplicações financeiras ao ter comprado um automóvel. O gasto corrente com transporte depende da distância média percorrida diariamente.

Os gastos com Uber ou táxi podem ser calculados somando quanto custa, em média, a corrida nos principais trajetos urbanos percorridos pelo usuário. Em geral, o custo do carro compensa em relação aos gastos com Uber ou táxi para pessoas cujo local de trabalho é muito distante de onde moram. Quanto maior for a quilometragem rodada em Uber ou táxi, maior é essa diferença. Já para quem faz pequenas distâncias, sai mais barato andar de táxi ou Uber todos os dias em vez de manter um carro.

Usando a calculadora (https://valorinveste.globo.com/ferramentas/calculadoras/carro-uber-taxi/), para todas as despesas reais de um automóvel com valor de R$ 70 mil, percorrendo 30 km por dia (ou 900 km por mês), o custo anual do carro seria R$ 37.830,00, ou seja, mais da metade do seu valor de mercado. O custo anual do táxi, considerando o preço praticado na bandeira 1 na capital paulista, seria R$ 34.143,50. O custo anual do Uber, considerando o preço mínimo do UberX na cidade de São Paulo, seria R$ 24.880,00.

Por isso, a nova geração formada em Ensino Superior, ao trabalhar em São Paulo, está dispensando a compra de automóvel. Para viagem de fim-de-semana, aluga um carro.

Nesse cálculo, considerei o consumo de combustível 10 km/litro e o preço do litro de gasolina igual a um dólar (R$ 4,50), considerando sua cotação no dia 27/02/20. Se aumentar para R$ 5,27/litro, como custa na Zona Sul do Rio de Janeiro, o gasto anual com automóvel aumentaria quase mil reais. Dá para sentir o efeito-preço do combustível no bolso do motorista brasileiro.

O preço do litro da gasolina nos Estados Unidos, no dia 24/02/20, estava em US$ 0,74, ou seja, ¼ a menos em relação ao custo no Brasil. A ANP (Agência Nacional do Petróleo) estima o preço médio de revenda da gasolina C em R$ 4,54/litro na semana de 16 a 22/02/20. Nos Estados Unidos, maior produtor (15,2 milhões bpd), consumidor (18,5 milhões bpd) e importador (7,38 milhões bpd) de petróleo no mundo, era R$ 3,32/litro.

Esta disparidade é “Paridade Internacional”? Se o preço for igual ao custo de importação mais margem de lucro, qual é a vantagem, para seus habitantes, produzir petróleo no País em lugar de importar os derivados? Os preços não são os mesmos? Não faz diferença, para consumidores, o país ser autossuficiente na produção de petróleo e derivados? A Petrobras ser líder mundial em exploração e produção em águas profundas importa, de fato, para o bolso dos brasileiros? Ou só importa para a bolsa de valores?

Os participantes do mercado brasileiro de ações proferiam um discurso de ódio contra os responsáveis pela política de regulação dos preços dos combustíveis em vigor até o fim de 2014. Ela se esboçou a partir da pergunta-chave do Presidente Lula: “a Petrobras deve servir aos acionistas ou ao povo brasileiro?” A Presidenta Dilma a manteve, em seu primeiro mandato, mas foi sabotada e golpeada logo após sua reeleição.

Após o golpe de 2016, o tecnocrata pró-mercado nomeado para presidente da Petrobras, Pedro Parente, lançou uma nova política de preços. Anunciou: “os preços para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras tem como base o Preço de Paridade de Importação [PPI], formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias. A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos. Além disso, o preço considera uma margem para os riscos como volatilidade do câmbio e dos preços”.

Em 30 de junho de 2017, fez novo anúncio: “nossa Diretoria Executiva aprovou, ontem, a revisão da política de preços de diesel e gasolina comercializados em nossas refinarias, visando aumentar a frequência de ajustes nos preços”. O reajuste da cotação na refinaria passou a se dar quase diariamente! Era como estivéssemos na bolsa de valores!

Era totalmente estapafúrdia sob o ponto-de-vista dos motoristas brasileiros, em especial, os caminhoneiros, cujas tarifas eram fixas – e não voláteis dia-a-dia. Com sua greve geral, em 2018, ficou aparente para a opinião pública o Parente ter agido sem prudência. Houve por bem renunciar. Sua política era disparatada, sem lógica nem coerência, a não ser para a especulação na bolsa de valores.

Mas continua a mesma política baseada no PPI. Além disso, a gasolina e o diesel, vendidos às distribuidoras, são diferentes dos produtos vendidos nas bombas ao consumidor final. Estes são ainda misturados a biocombustíveis (etanol e biodiesel).

Como se pressupõe “liberdade de preços” no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobras podem ou não se refletir no preço final. Este incorpora tributos e repasses dos demais agentes do setor de comercialização: distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis. Em outras palavras, quando a Petrobras eleva o preço, ele sobe na bomba; quando ela diminui, ele não cai… Os mercadores justificam pela elasticidade-preço: a demanda já tinha se acomodado ao maior preço. É evidente, para todos os motoristas, o cartel formado pelos donos de postos de gasolina.

Nesse caso, é espantoso a Petrobras ter diminuído sua participação no capital social da BR Distribuidora de 71,25% para 37,5% em favor de outros acionistas. Foi a primeira privatização de empresa estatal via mercado de capitais do Brasil.

Pior, o parque de refino brasileiro conta com apenas 17 refinarias, sendo 13 unidades da Petrobras. Elas respondem por 98,2% da capacidade total do País. Depois de sair integralmente da distribuição e do transporte de gás, a estatal anuncia pretender só atuar nas atividades de refino, logística e comercialização de derivados com foco nas operações de São Paulo e Estado do Rio, e sair integralmente dos negócios de fertilizantes, distribuição de GLP e de biodiesel. Venderá oito refinarias localizadas no Sul, Nordeste e Norte, além da instalada em Minas Gerais. A capacidade de refino da Petrobras será reduzida em 50%: de 2,2 para 1,1 milhões bpd. Apresentou alguma justificativa para a opinião pública brasileira? Afinal, está vendendo patrimônio público!

Essas vendas não se devem ao seu grau de endividamento. Cláudio Oliveira, economista aposentado da Petrobras, informa: nenhuma grande petroleira utiliza a métrica dívida liquida/EBITDA ajustado para avaliar seu grau de endividamento. Este é avaliado pelo indicador debt/equity. É a divisão da dívida líquida pelo somatório da própria dívida liquida com o patrimônio liquido da empresa. Reservas seriam mensuradas e valoradas, considerando as futuras gerações de caixa, e trazidas a valor presente. São valores incorporados ao patrimônio da empresa e garantias para a cobertura da dívida.

O Regime de Partilha permite as empresas contratadas registrarem as reservas em sua contabilidade, conforme o método das participações econômicas, isto é, sua parte contratual no volume de petróleo: o custo em óleo e o excedente em óleo são direitos. São relevantes para o valor patrimonial da empresa e o acesso a capital de terceiros.

Até hoje não foi feita a delimitação das reservas de petróleo no Pré-Sal. Dez anos depois, as reservas provadas de petróleo do Brasil eram as mesmas de 2007: 12,6 bilhões barris. O atual presidente Castello Branco já declarou seu sonho ser a venda da Petrobras. Suspeita-se ele não querer aumentar o valor patrimonial da empresa para o realizar.

Publicado originalmente em:

https://jornalggn.com.br/analise/efeito-preco-do-combustivel-no-bolso-e-na-bolsa-por-fernando-nogueira-da-costa/

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Whispers: a rede social exclusiva para donos de Rolls-Royce

Whispers: a rede social exclusiva para donos de Rolls-Royce

Nesta semana, a montadora de luxo Rolls-Royce lançou uma plataforma exclusiva para os seus clientes. Trata-se de uma rede social no qual os proprietários de modelos Rolls-Royce poderão encontrar informações, produtos e experiências.

Batizado de “Whispers”, a plataforma já estava sendo testada há dois anos. Vale destacar que essa não é qualquer mídia social, o Whispers se tornará uma das redes sociais mais exclusivas do mundo. Possivelmente ela será utilizada por estrelas do cinema, da música, realezas, chefes de estado e empresários.

A própria Rolls-Royce define que o programa foi criado para “habitantes globais, conhecedores, patronos das artes, filantropos, colecionadores de itens requintados, indivíduos livres de restrições comuns, como tempo e dinheiro”.

Com o Whispers, os donos de RR irão acessar “coleção de ofertas de luxo, experiências transformadoras, pré-visualizações exclusivas da Rolls-Royce e artigos inspiradores”. Ou seja, será possível aproveitar, com exclusividade, eventos de moda, arte, música, esporte e experiências de viagens de luxo pelo mundo. Por exemplo, o usuário da rede social poderá fazer uma reserva de apresentação privada da Orquestra Filarmônica de Nova York ou até mesmo encomendar um belo retrato.

Também será viável ter uma pré-visualização de novos produtos (e ofertas) Rolls-Royce antes de todo mundo.

E não para por aí: o cliente consegue, por exemplo, interagir com outros donos de modelos RR para compartilhar experiências e dicas. Além disso, você poderá conversar diretamente com o CEO da Rolls-Royce e membros do Conselho para fornecer sugestões, oportunidades de negócios, entre outros.

“O Whispers é completamente único. É uma porta de entrada digital para um mundo fascinante, onde o excepcional e o extraordinário se reúnem e são adaptados para atender às demandas e gostos de nossa comunidade eclética”, disse Torsten Müller-Ötvös, diretor-executivo da Rolls-Royce Automóveis.

Por enquanto, o serviço está disponível nos Estados Unidos, Reino Unido, Europa e Oriente Médio.

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Nissan Versa Special Edition chega com preços a partir de R$ 63.390

Nissan Versa Special Edition chega com preços a partir de R$ 63.390

O Nissan Versa agora dispõe de uma série limitada no mercado brasileiro. O sedã compacto da marca japonesa, que é fabricado em Resende, no Vale do Paraíba fluminense, traz a Special Edition com preço sugerido de R$ 63.390.

Equipado com motor HR16 1.6 16V Flex, o Nissan Versa Special Edition terá 550 unidades disponíveis na rede de concessionárias, que tem 180 pontos de vendas espalhados pelo Brasil.

Baseada na versão S, que tem câmbio manual, o Nissan Versa Special Edition vem com transmissão CVT Xtronic, o que confere ao sedã, mais conforto ao dirigir e economia de combustível.

Entregando 111 cavalos e 15,1 kgfm, ambos com gasolina e etanol, o Nissan Versa Special Edition traz ar condicionado, direção elétrica, travas elétricas com controle remoto e multimídia com Google Android Auto e Apple Car Play.

Nissan Versa Special Edition chega com preços a partir de R$ 63.390

Além disso, o dispositivo possui Bluetooth e USB, enquanto o volante tem comandos de mídia e telefonia. O Nissan Versa Special Edition vem com cintos de segurança de três pontos e apoios de cabeça para todos os ocupantes.

O banco traseiro é bipartido e amplia o porta-malas de 460 litros do modelo, que mede 4,49 m de comprimento e tem 2,60 m de entre eixos, tendo assim um amplo espaço interno.

Computador de bordo, airbag duplo, freios ABS, rodas de aço aro 15 polegadas com calotas e direção com ajuste de altura, estão entre os itens oferecidos com o Nissan Versa Special Edition.

Fabricado no Rio de Janeiro desde 2015, sendo antes importado do México, o Nissan Versa ainda está disponível com motor HR10 1.0 12V de 77 cavalos na versão Conforto, após o Nissan March deixar de oferecer o propulsor.

Única opção com esse motor, o Nissan Versa conta ainda com o HR16 1.6 litro nas versões S, SV, SV CVT e SL CVT. Já testando a nova geração, a marca nipônica em breve o colocará no mercado nacional, importado do México inicialmente.

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Voyage Comfortline: história, equipamentos, preços, motor, consumo

Voyage Comfortline: história, equipamentos, preços, motor, consumo

O Voyage chegou ao Brasil na década de 1980 e durou até 1996. Voltou somente em 2008 e teve como um dos destaques a versão topo de linha Volkswagen Voyage Comfortline, que cerca de cinco anos depois foi substituída pelo Voyage Highline.

Este modelo, por se tratar da configuração mais cara da gama, tentava entregar tudo de melhor. Um dos pecados era justamente o fato do Voyage Comfortline ter boa parte dos bons recursos como opcionais, o que incluía ar-condicionado, vidros traseiros e retrovisores elétricos, rodas de liga-leve e sistema de som.

Atualmente, com a evolução dos compactos em nosso mercado, praticamente todos os modelos topo de linha já oferecem tais recursos.

Abaixo, você pode conferir um pouco mais da trajetória e os principais detalhes do Volkswagen Voyage na versão Comfortline de 2008 a 2013:

Voyage Comfortline: história, equipamentos, preços, motor, consumo

Voyage Comfortline – história

Volkswagen lança novo Voyage Comfortline em 2008

No mês de setembro de 2008, meses após a chegada do Gol G5, a Volkswagen anunciou o retorno do Voyage em nova geração ao mercado brasileiro. Ele estreou como o sedã de acesso da marca alemã no País – a gama de sedãs era composta pelo Polo Sedan, Jetta, Bora e Passat.

O Voyage Comfortline foi anunciado com motor 1.6 litro flex e câmbio manual, com preços que partiam de R$ 39.430.

Tal configuração já saía de fábrica com direção hidráulica, vidros e travas elétricas, sistema de som com seis alto-falantes, faróis de neblina, rodas de 15 polegadas, coluna de direção com ajuste de altura, acabamento interno com detalhes exclusivos, aerofólio traseiro, brake light, painel de instrumentos com conta-giros, chave tipo canivete, tampa do porta-malas com abertura elétrica, entre outros.

Como opcional, ofertava ar-condicionado, airbags frontais, freios ABS, sistema de som com entrada USB e conexão Bluetooth, banco traseiro rebatível, computador de bordo, entre outros.

Voyage ganha opção de câmbio i-Motion em 2009

Seguindo os passos da Fiat com o Palio e Siena Dualogic, a Fiat lançou a dupla Gol e Voyage com câmbio i-Motion em março de 2009. Os compactos passaram a dispor da opção de câmbio automatizado nas configurações com motor 1.6 flex de 104 cavalos.

Com esta nova transmissão robotizada, o Voyage na configuração Comfortline podia ser adquirido na época por R$ 41.265. Ou seja, uma diferença de aproximadamente R$ 2,5 mil frente ao valor cobrado pelo Comfortline com câmbio manual.

Outra novidade foi a introdução do volante multifuncional do Passat CC na lista de equipamentos opcionais, que no Voyage i-Motion agrega ainda paddle shifts para trocas manuais de marcha.

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Linha VW Voyage ganha pequenas mudanças em 2010

Em maio de 2010, os modelos Gol e Voyage estrearam a linha 2011 com novidades na lista de equipamentos.

O carro recebeu uma nova roda de liga-leve de 15 polegadas com quatro raios duplos como opcional. Passou a dispor ainda de outros recursos opcionais, como sensor de estacionamento traseiro, retrovisores externos com repetidores de seta e faróis com função coming/leaving home.

De série, recebeu friso lateral cromado, rede no porta-malas, luzes de leitura para os ocupantes do banco traseiro, novas calotas de 15 polegadas e aviso sonoro de faróis ligados. Passou a contar ainda com gancho para sacolas no porta-malas.

Partia de R$ 41,7 mil com câmbio manual e R$ 44,4 mil com câmbio i-Motion na configuração Comfortline.

Novos equipamentos para o Voyage em 2011

Como novidade para a linha Voyage 2012, a Volkswagen anunciou em março de 2011 novos equipamentos para o sedã compacto, além dos modelos Gol, Fox, SpaceFox e Amarok. No caso do VW Voyage 2012, houve melhorias em todas as versões.

No caso do Voyage Comfortline 2012, ele recebeu painel de instrumentos com iluminação na cor branca. Como opcional, passou a dispor de bancos com revestimento em couro sintético Native Vienna, como no Gol Power.

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VW Voyage Comfortline recebe novo visual em 2012

Em julho de 2012, os novos Gol e Voyage chegaram ao mercado com as primeiras mudanças visuais da gama. Os modelos compactos ganharam a nova identidade da Volkswagen, com faróis redesenhados e interligados à grade, novos para-choques, nova tampa do porta-malas e lanternas traseiras invadindo a tampa do porta-malas.

Por dentro, os modelos receberam novas saídas de ar com detalhes cromados, painel de instrumentos com iluminação em LED branco e região do sistema de som redesenhada com aplique em preto brilhante.

A arquitetura eletrônica dos carros mudou, com uma interatividade maior entre os sistemas. Como parte desta nova arquitetura, os Volkswagen receberam o ESS (sinalização de frenagem de emergência), que aciona as luzes de freio de forma intermitente numa pisada mais forte no pedal, e o ECO Comfort, um auxilio para maior economia de combustível no computador de bordo.

Recebeu ainda novos freios e sistema ABS mais eficiente.

A configuração Comfortline recebeu novos recursos como retrovisores elétricos com função Tilt Down, que ajusta o espelho direito ao acionar a marcha ré, além de bancos com novo tipo de tecido derivado de garrafas PET e o terceiro encosto de cabeça traseiro de série.

O Voyage Comfortline 2012 estreou com preço inicial de R$ 40.890 com câmbio manual e R$ 43.490 com câmbio i-Motion.

Comfortline dá lugar ao Voyage Highline em 2013

A linha Voyage 2014 estreou em março de 2013 com novidades. O compacto da Volkswagen passou a ostentar o nome “Highline” no lugar do “Comfortline” em sua versão topo de linha, bem como o Gol Power que passou a ser Gol Highline e o Fox Prime, que se tornou Fox Highline.

O carro seguiu a mesma linha do modelo anterior. Todavia, passou a contar com ar-condicionado como equipamento de série.

Os preços eram os seguintes: R$ 47.190 com câmbio manual e R$ 49.980 com câmbio i-Motion na variante Comfortline.

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Voyage Comfortline – detalhes

Ate hoje, o Volkswagen Voyage nada mais é que uma versão do Gol com porta-malas maior. Ele tem mudanças na carroceria somente da coluna “C” para trás. Para se ter uma ideia, até as portas traseiras dos dois modelos são iguais.

Ele conta com porta-malas espaçoso, com capacidade para 480 litros, o que era uma boa marca para a época em que ele foi lançado. Possui 4,21 metros de comprimento, 1,65 m de largura e 1,46 m de altura, com distância entre-eixos de 2,46 m.

Na linha reestilizada, anunciada em 2011, o Voyage Comfortline adotou um visual mais moderno, alinhado com a filosofia de design da Volkswagen. A dianteira ficou parecida com a do Fox, enquanto a traseira recebeu lanternas mais destacadas invadindo a tampa do porta-malas (parecidas com as do Jetta).

Por dentro, o carro apela para o plástico rígido por todos os lados. Todavia, nesta versão ele conta também com aplique em tecido de toque agradável nos painéis de porta dianteiros e traseiros. O legal é que, na linha reestilizada, os tecidos dos bancos e das portas passaram a ser feitos com material derivado de garrafas PET.

Dependendo da configuração escolhida, o Voyage topo de linha pode dispor de bons itens como sensor de estacionamento, trio elétrico, rodas de liga-leve de 15 polegadas, volante multifuncional (com paddle shifts no i-Motion), ar-condicionado, computador de bordo com recursos para economia de combustível, entre outros.

O espaço interno do carro proporciona conforto razoável para até quatro adultos e, no máximo, mais uma criança.

Voyage Comfortline: história, equipamentos, preços, motor, consumo

Voyage Comfortline – equipamentos

Segurança: cintos de segurança dianteiros com ajuste de altura, cintos laterais traseiros retráteis, alças de segurança no teto, brake light, faróis de neblina, três apoios de cabeça traseiros, entre outros.

Conforto: direção hidráulica, vidros dianteiros elétricos, travamento elétrico das portas e do porta-malas, tampa do porta-malas com abertura interna elétrica, banco do motorista com regulagem de altura, coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, para-sois iluminados, chave canivete,

Visual e acabamento: rodas de aço de 15 polegadas com calotas, grade frontal inferior com detalhes cromados, moldura cromada nos faróis de neblina, aerofólio traseiro na cor da carroceria, retrovisores externos na cor do carro, tampa traseira com detalhe inferior cromado, bancos revestidos em tecida, para-brisa degradê, rede porta-objetos no porta-malas, detalhes internos cromados, painéis de porta com detalhes em tecido, entre outros.

Tecnologia: preparação para som com quatro alto-falantes e dois tweeters, painel de instrumentos com conta-giros, entre outros.

Voyage Comfortline – opcionais

Os equipamentos opcionais do Volkswagen Voyage na versão Comfortline eram diversos.

Ele podia ser equipado adicionalmente com airbags frontais, freios ABS, volante multifuncional, sistema de som com Bluetooth e entradas USB e para cartão SD, rodas de liga-leve de 15 polegadas, retrovisores externos com ajuste elétrico e repetidores de seta, vidros traseiros elétricos, ar-condicionado, sensor de estacionamento traseiro, banco traseiro bipartido e rebatível e computador de bordo I-System.

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Voyage Comfortline – preços

Confira abaixo os preços do Volkswagen Voyage 2009 a 2013 na configuração Comfortline 1.6 no mercado de usados, de acordo com a Tabela Fipe em fevereiro de 2020:

  • Volkswagen Voyage Comfortline 1.6 2009: R$ 22.790
  • Volkswagen Voyage Comfortline 1.6 2010: R$ 24.290
  • Volkswagen Voyage Comfortline 1.6 2011: R$ 25.950
  • Volkswagen Voyage Comfortline 1.6 2012: R$ 27.070
  • Volkswagen Voyage Comfortline 1.6 2013: R$ 30.530

A seguir, os preços do Voyage na versão Comfortline 1.6 com câmbio i-Motion:

  • Volkswagen Voyage Comfortline 1.6 i-Motion 2009: R$ 24.350
  • Volkswagen Voyage Comfortline 1.6 i-Motion 2010: R$ 26.020
  • Volkswagen Voyage Comfortline 1.6 i-Motion 2011: R$ 27.150
  • Volkswagen Voyage Comfortline 1.6 i-Motion 2012: R$ 30.630
  • Volkswagen Voyage Comfortline 1.6 i-Motion 2013: R$ 33.790

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Voyage Comfortline – motor

O motor usado no Voyage topo de linha é um velho conhecido dentro da linha Volkswagen e que está presente até hoje dentro da gama da marca alemã, em modelos como Gol, o próprio Voyage, Fox e Saveiro.

Trata-se do 1.6 litro flex de quatro cilindros e oito válvulas. Ele consegue desenvolver 101 cavalos de potência com gasolina e 104 cv com etanol, a 5.250 rpm, e torque de 15,4 kgfm e 15,6 kgfm, respectivamente, a partir de 2.500 giros.

Ele está acoplado ao câmbio manual MQ 200 de cinco velocidades ou o automatizado ASG, conhecido como i-Motion, que também dispõe de cinco marchas.

Apesar de se tratar de um motor não tão moderno assim, o Voyage 1.6 consegue entregar um bom desempenho, sobretudo na condução na cidade. Um dos destaques deste propulsor é o torque de até 15,6 kgfm disponível numa rotação relativamente baixa, a partir de 2.500 rpm.

Além disso, a transmissão manual é eficiente, com relações curtas e engates macios e precisos. O câmbio i-Motion também não decepciona, sobretudo quando você lembra que é mesmo um câmbio “robotizado” e não um automático de verdade.

De resto, o carro também agrada pelo conjunto de suspensão, que entrega uma condução estável em velocidades mais altas e com pouca inclinação da carroceria em curvas. Tem um acerto mais firme, como em qualquer carro de passeio da Volkswagen, mas sem prejudicar tanto o conforto. Há freio a disco nas rodas dianteiras e freio a tambor nas traseiras, com sistema ABS como opcional.

Vale ressaltar também que todas as configurações do Voyage na variante Comfortline saíram de fábrica com direção hidráulica.

Voyage Comfortline – consumo

Confira a seguir os números de consumo do Voyage, de acordo com os dados do Inmetro:

Volkswagen Voyage Comfortline 1.6

  • Consumo de 7,3 km/l na cidade e 9,4 km/l na estrada com etanol;
  • Consumo de 10,7 km/l na cidade e 13,7 km/l na estrada com gasolina.

Volkswagen Voyage Comfortline 1.6 i-Motion

  • Consumo de 7,3 km/l na cidade e 9,5 km/l na estrada com etanol;
  • Consumo de 10,7 km/l na cidade e 13,6 km/l na estrada com gasolina.

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Voyage Comfortline – desempenho

A Volkswagen informa os seguintes números de desempenho do Voyage com motor 1.6 e câmbio manual ou i-Motion:

Volkswagen Voyage Comfortline 1.6

  • Aceleração de 0 a 100 km/h em 9,8 segundos com etanol;
  • Aceleração de 0 a 100 km/h em 10,1 segundos com gasolina;
  • Velocidade máxima de 191 km/h com etanol;
  • Velocidade máxima de 189 km/h com gasolina.

Volkswagen Voyage Comfortline 1.6 i-Motion

  • Aceleração de 0 a 100 km/h em 10,5 segundos com etanol;
  • Aceleração de 0 a 100 km/h em 10,7 segundos com gasolina;
  • Velocidade máxima de 191 km/h com etanol;
  • Velocidade máxima de 189 km/h com gasolina.

Voyage Comfortline – ficha técnica

Motor

1.6 VHT 8V Flex

Tipo

Dianteiro, transversal, gasolina e etanol

Número de cilindros

4 em linha

Cilindrada em cm3

1.598

Válvulas

8 (2 por cilindro)

Taxa de compressão

12,1:1

Injeção eletrônica de combustível

Multiponto Magneti Marelli 4GV

Potência Máxima

101 cv com gasolina e 104 cv com etanol a 5.250 rpm

Torque Máximo

15,4 kgfm com gasolina e 15,6 kgfm etanol a 2.500 rpm

Transmissão

Tipo

Manual ou automatizada i-Motion de 5 marchas

Tração

Tipo

Dianteira

Freios

Tipo

Discos ventilados (dianteira) e tambores (traseira)

Direção

Tipo

Hidráulica

Suspensão

Dianteira

Independente, McPherson, com molas helicoidais

Traseira

Independente, com molas helicoidais

Rodas e Pneus

Rodas

Aço ou liga-leve de 15 polegadas

Pneus

195/55 R15

Dimensões

Comprimento total (mm)

4.215

Largura (mm)

1.656

Altura (mm)

1.462

Distância entre os eixos (mm)

2.465

Capacidades

Capacidade de carga (kg)

440

Tanque (litros)

55

Porta-malas (litros)

480

Peso vazio em ordem de marcha (kg)

985 (manual) e 995 (i-Motion)

Voyage Comfortline – fotos

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