domingo, 31 de março de 2019

Todos sabem: ex-emprego e ex-amor

Todos sabem: o maior problema brasileiro no presente não é a reforma da Previdência Social. Este será um grande problema no futuro. O maior desafio atual é a retomada do crescimento da renda e do emprego. Mas a respeito disso o governo do capitão-miliciano não toma nenhuma providência. É obsessivo com a previdência – e “o PT”.

Todos sabem: a taxa de desocupação (12,4%) no trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2019 representa uma enorme população desocupada (13,1 milhões). Em média, 1/5 das famílias brasileiras têm problema com desemprego de um de seus três membros, provavelmente, a do chefe de família.

Todos sabem: a idade média da população e a estagnação econômica do país dificultam a recolocação profissional. O tempo passa e cada vez mais o desempregado vê também amigos, vizinhos ou parentes sem emprego. Bate o desespero. É um melodrama social.

Todos sabem: o gasto público deve substituir o gasto privado quando as expectativas empresariais estão pessimistas, mesmo incorrendo em maior déficit e endividamento público. A retomada do crescimento do PIB, puxado pelo investimento estatal, reverte essas expectativas e, mais adiante, eleva a arrecadação fiscal e as folhas de pagamento, aumentando também as contribuições previdenciárias.

Todos sabem: fazer ajuste fiscal com base em corte de gastos públicos e corte de salários é um equívoco. Em visão imediata, corta custos, mas ao mesmo tempo corta a demanda agregada. Este sofisma da composição revela mais uma vez: “o que é bom para as partes nem sempre é positivo para o todo”. A lógica individual não é a mesma do coletivo.

Todos sabem: os sociólogos acreditam no determinismo social dos indivíduos, onde os fenômenos supra orgânicos são entendidos como tendo origem social. Em contraste, o individualismo metodológico de economistas ortodoxos adota o “dogmatismo psicológico”. Ideologicamente, os neoliberais individualistas exorcizam “o espectro das concepções coletivas”. Relacionam essas ao “marxismo cultural globalista”.

Todos sabem: de um lado, está quem vê os fenômenos sociais como resultantes da ação humana. De outro lado, está quem possui uma visão holística e enxerga os sistemas sociais como “totalidades”. Seus comportamentos, em grande escala, são regidos por leis macro essencialmente sociológicas. Em sentido contrário, isto é, “causação de cima para baixo”, os comportamentos individuais deveriam, de acordo com o holismo, ser explicado pelo menos em parte em termos de instituições reguladoras das interações.

Todos lo saben: é mais um filme com roteiro e direção brilhantes do cineasta iraniano Asghar Farhadi. Premiado duas vezes com o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro com “A Separação” (2012) e “O Apartamento” (2017), além de ter dirigido o notável “Procurando Elly” (2009), Farhadi dirigiu o filme de abertura do Festival de Cannes em 2018: “Todos lo saben”. Tem no elenco atores formidáveis como o casal espanhol Penélope Cruz e Javier Bardem, além de Ricardo Darín, astro argentino.

Todos sabem: os críticos de cinema abusam de lugares comuns (tipo: “reduz seus atores a situações caricatas” ou “arranca risadas de desdém em momentos de soluços de dor”), em frases de efeito (“espertas”), mas principalmente do apelo à popularidade. A “prova social” é o fato de a maioria do público da rede social acreditar em alguma falsa impressão ser apresentado como uma prova de ela ser verdadeira. Por isso, devemos evitar o argumento da autoridade: em relação às opiniões de especialistas, somos muito menos cautelosos se comparados às outras opiniões, inclusive a nossa.

Todos sabem: valores são a alma do contador de estórias. Um bom roteiro é a arte de expressar ao mundo uma percepção dos valores. Cineastas norte-americanos tendem a ser otimistas em relação à capacidade de mudança da vida, especialmente, para melhor. Confiam em roteiro com causalidade, final fechado, tempo linear, conflito externo, protagonista único, realidade consistente, protagonista ativo, e com finais positivos.

Todos sabem: cineastas não-hollywoodianos (europeus, iranianos, latino-americanos, etc.) tendem a ser pessimistas em relação à mudança por ela trazer sofrimento. Criam roteiros com final aberto, conflito interno, muitos protagonistas (inclusive protagonistas passivos), coincidência, tempo não-linear, realidades inconsistentes. São extremos ao encerrarem as cenas finais com finais abertos sem soluções explícitas para os valores negativos. Respeitam a inteligência de cada expectador e o provoca a pensar. Nem todos, talvez a maioria dos críticos, gosta e aprova isso. Preferem uma estória conta tintim por tintim a la americana.

Todos sabem: tudo na tela é fruto da imaginação de alguém, no caso do filme “Todos lo saben”, Asghar Farhadi conta uma estória aparentemente simples sobre uma situação contemporânea complexa. Ele escolheu, entre todas as vertentes possíveis para sua narrativa, aquelas capazes de realmente impulsionar a estória, explicar diversas personalidades-interiores dos personagens, justificar suas ações, esclarecer o contexto ambiental e emocional onde vivem, criar tensões, enigmas e paradoxos no sentido de tornar a estória envolvente com muito suspense. Sobretudo, provoca a empatia com a situação do pai ao ter uma filha sequestrada.

Todos sabem: spoiler se refere à quando alguém revela informações sobre alguma parte de uma obra de ficção, como um livro ou filme, sem a outra pessoa ter visto antes. Essa palavra tem origem no verbo em inglês spoil. Significa estragar o prazer da surpresa.

Todos sabem: é possível contextualizar uma obra de arte, no caso um filme, sem dar informações além daquelas já de domínio público. Para isso, vou analisar a narrativa cinematográfica desse filme roteirizado e dirigido por Asghar Farhadi com a preocupação de evitar spoiler. Ela tem o seguinte arco narrativo. Na exposição, a trama e os personagens são apresentados na chegada a uma aldeia espanhola (“fofoqueira e cooperativa”) para uma cerimônia de casamento. Na ação crescente (ou complicação), conflitos se anunciam e chegam a seu ápice. A partir daí os expectadores (e os críticos de cinema) esperavam a ação torna-se decrescente, com a resolução dos conflitos até chegar à conclusão final. Entretanto, isso não ocorre em “Todos lo saben”, porque o melodrama continua a se desenrolar na vida real da Era da Desocupação.

Todos sabem: in media res (expressão latina) significa literalmente “no meio dos acontecimentos”. Sendo uma característica própria da epopeia, a narração não é relatada no início temporal da ação, mas em meio da dependência de trajetória. Os acontecimentos omitidos, ocorridos antes, são retomados através de flash-back, técnica explorada por vários cineastas, ou por diálogos e fofocas. Apesar da ordem dos acontecimentos não ser linear, a estória não perde verossimilhança nem credibilidade, caso a narrativa descreva com veracidade algum acontecimento social. É o caso.

Todos sabem: todas as estórias da humanidade são uma única, um monomito, o mito universal. O herói vive em sua rotina cotidiana, recebe um chamado, enfrenta uma jornada de provações, conquista um feito, mas não volta para casa do mesmo jeito para usufruir sua conquista.

Todos lo saben: é uma estória cujo herói é o ex-amor. Lembra o Martinho da Vila: “Ex-amor, gostaria que tu soubesses o quanto que eu sofri ao ter que me afastar de ti. Não chorei! Como um louco eu até sorri, mas no fundo só eu sei das angústias que senti. Sempre sonhamos com o mais eterno amor. Infelizmente, eu lamento, mas não deu… Nos desgastamos transformando tudo em dor, mas mesmo assim eu acredito que valeu.”

Todos sabem: outro protagonista-chave é o ex-emprego, isto é, o efeito da desocupação sobre o caráter de muitas pessoas, inclusive as de relacionamento íntimo ou familiar. “Mente vazia, oficina do diabo”. Cada pessoa vai lidar com a desocupação de uma forma diferente. Umas vão beber a ponto de virar alcoólatras, perderem tudo possuído, de moral a terras ou empresas, indo à falência. Outras vão emigrar e narrar, de longe, apenas os pretensos sucessos, jamais os fracassos por causa da autoimagem e consequente autoestima. Ainda há quem parta para alguma jogada de desespero, inclusive criminosa, para extorquir dinheiro. Famílias são desestruturadas em razão do desemprego e/ou da perda da fortuna.

Todos sabem: quando a atividade econômica se afastou das comunidades rurais e semi-urbanas, o desespero e a desintegração social lá se instalaram. Com o establishment desacreditado, os demagogos do populismo da direita propõem falsas respostas. As pessoas em rede social sem consciência bem-formada aceitam culpar um “bode-expiatório”, geralmente, os trabalhadores imigrantes por disputarem os poucos empregos disponíveis. Senão é isso, no Brasil são “os petistas” os culpados para a direita.

Todos sabem: a Comunidade é apresentada como uma terceira via entre o Estado e o Mercado. Talvez a maioria de nós estará desempregada em uma década, com a força do trabalho tornada dispensável por robôs e superinteligência artificial generalizada. As máquinas serão de propriedade de poucos e toda a renda fluirá para eles. Como nossa excursão pela história – e pela estória do filme – sugere, os valores sociais mudam. Se a distribuição da riqueza se desviar para uns poucos, esses poucos podem decidir a concentração de riqueza ser inconveniente e encontrar maneiras de devolvê-la? O final feliz seria em um filme norte-americano. Em um iraniano/espanhol, o final está aberto.

Publicado originalmente em: https://jornalggn.com.br/cultura/cinema-cultura/todos-sabem-ex-emprego-e-ex-amor-por-fernando-nogueira-da-costa/

Baixe o torrent para assistir o filme (legenda em português no arquivo a ser baixado): Todos lo Saben

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Elizabeth White – Palestra TEDxVCU: Crise Financeira Pessoal = Crise na Aposentadoria

Fonte: site do IBGE. Com a crise das commodities, entre set 2011 e 2016, especialmente a queda da cotação do petróleo e a seca, provocando inflação de alimentos e reação com austeridade, Rússia (US$ 8.655 ) e Brasil (US$ 8.649) convergiram para renda per capita próximas; a China elevou a sua para US$ 7.993; a Índia manteve a sua relativamente estagnada em US$ 1.706. No mesmo período, os EUA tiveram a sua aumentada de US$ 51.559 em 2012 para US$ 57.808 em 2016, último ano do governo Obama. Mas não imagine todos os cidadãos estarem com bem-estar social lá. Leiam o depoimento abaixo.

Você me conhece. Estou no seu círculo de amizades, escondida, mas à vista. Minhas roupas continuam impecáveis, compradas nos bons anos quando eu ainda ganhava dinheiro. De olhar para mim, você não saberia que cortaram minha eletricidade semana passada por falta de pagamento, ou que eu cheguei à elegibilidade pra receber cupons de alimentação. Mas se prestasse atenção, veria a tristeza nos meus olhos, ouviria um quê de medo na minha voz autoconfiante.

Ultimamente tenho comprado frascos de amostra de Tide de US$ 1,99 para conter as despesas. Aposto que não sabia que detergentes vinham nesse tamanho. Você me convida para os mesmos restaurantes caros que nós dois sempre curtimos, mas agora peço água mineral com um pouco de limão, não uma taça de “chardonnay” de US$ 12. Estou sendo econômica em minhas escolhas no menu. Meticulosa, conto cada centavo na minha cabeça. Me recuso a dividir uma comanda igualmente para cobrir sobremesas, cafés gourmet e dois ou três taças de vinho que não consumi.

Estou cansada de tentar manter as aparências. Um amigo me disse que estou falida, e não pobre, e há uma diferença. Vivo sem TV a cabo, sem plano de academia e sem hora marcada com manicure. Descobri que posso cuidar do meu cabelo. Não tenho poupança de aposentadoria, nem dinheiro economizado. Eu gastei tudo tempos atrás. Não há casa em condomínio caro para alugar e nem marido para me sustentar. Meses de pagamento atrasado e falta dele dizimaram meu crédito. Cobradores de contas ligam constantemente, lendo textos decorados antes de expressar simpatia pela minha difícil situação, em seguida exigem condições de pagamentos que eu jamais conseguiria cumprir. Amigos se perguntam em particular como alguém tão bem instruída pode estar numa crise financeira assim.

Continuo talentosa como sempre, e igualmente esperta, mas o trabalho está difícil, vez ou outra um pedido de consultoria. Aos 55 anos, aprendi a fingir estar alegre, mas já não há tantas oportunidades de trabalho. Não lembro exatamente quando parou, mas agora não posso negar ter entrado num mundo incerto do “antigamente” e “costumava ser”. Não sei mais onde eu pertenço. Só sei que dezenas de oportunidades on-line de emprego parecem ter desaparecido num buraco negro. Me pergunto o que será de mim. Até agora minha saúde têm se mantido, mas meu corpo sofre ou seria o meu espírito? Mulheres sem-teto costumavam ser invisíveis para mim; agora eu as vejo com olhos curiosos, e me pergunto se as histórias delas começaram como a minha.

Eu escrevi um artigo um ano atrás. É uma composição da minha história e de outras mulheres que conheço. Eu o escrevi porque estava cansada de fingir que estava tudo bem quando não estava. Estava cansada de fingir estar bem. Não estava me vendo na imprensa popular. Ninguém que eu conhecia estava viajando pelo mundo ou comprando uma casa em condomínio na Costa Rica. Poucos dos meus amigos reservaram os 15 ou 20% que os peritos nos dizem ser necessário pra manter um padrão de vida na aposentadoria. Meus amigos, muitos com 50 e 60 anos, enfrentavam mobilidade social descendente, uma proposta de trabalho vitalício, uma demissão, um diagnóstico médico ou um divórcio sem insolvência. Talvez não tenhamos atingido o fundo do poço, mas muitos de nós vimos uma sequência de eventos na qual o fundo do poço era possível pela primeira vez.

Mas, a verdade é não precisar de muito. Uma casa mediana nos EUA só tem economias suficientes para cobrir um mês de salário. Quarenta e sete por cento de nós não conseguimos US$ 400 para lidar com uma emergência. É quase a metade de nós. Um conserto grande no carro e já estamos perto do abismo.

Você não saberia se não olhasse ao seu redor, não sou a única nesta situação. Há pessoas nesta sala que estão no mesmo dilema, e se não é você, são os seus parentes, ou sua irmã, ou talvez seu melhor amigo. Ficamos bons em fingir que está tudo bem. A vergonha nos mantém quietos e isolados. Quando decidi que iria revelar a minha história, eu criei um website e um amigo meu percebeu que lá não havia fotos minhas; havia todo tipo de caricaturas como esta. Mesmo quando eu estava me revelando, ainda estava escondida.

Vivemos em um mundo em que o sucesso é definido pelo salário. Quando você diz que tem problemas com dinheiro, está anunciando basicamente que é um fracassado. Quando você é graduado pela Harvard Business School, como eu, você é um fracassado em dobro.

Nós “boomers” escutamos muito sobre como subfinanciamos nossa aposentadoria; como tudo é culpa nossa. Por que, em sã consciência, usaríamos o nosso plano de aposentadoria para cobrir as contas do asilo da nossa sogra ou para pagar a educação do nosso filho ou apenas para sobreviver?

Somos acusados de sermos maus planejadores e parasitas; todo o dinheiro que gastamos em café e água engarrafada. Envergonhar e culpar é tão tentador! Muitos de nós nem esperam que os outros façam isso, estamos muito ocupados fazendo isso nós mesmos.

Vamos todos assumir a nossa parte: nós todos poderíamos ter economizado mais. Eu sei que podia ter economizado mais, e se você revisse minha vida nos últimos 30 anos, veria mais do que uma bobagem que fiz financeiramente. Não posso mudar isso agora, nem você pode, mas não vamos misturar comportamento individual e isolado com fatores sistêmicos. Eles causaram US$ 7,7 trilhões de rombo na renda de aposentadoria.

Milhões de norte-americanos nascidos no pós-guerra não chegaram aqui por causa de muitas visitas ao Starbucks. Passamos as últimas três décadas lidando com salários baixos e decrescentes, pensões desaparecendo e custos absurdos de habitação, saúde e educação. Não costumava ser assim. Todos nos lembramos do tripé da renda da aposentadoria: tinha as economias, as pensões e o seguro social. Bom, esse tripé vacilou.

Considere as economias, quais economias?! Para muitas famílias, não havia nada para economizar depois de as contas terem sido pagas.

A perna do tripé da pensão também vacilou. Podemos nos lembrar de quando muitas pessoas tinham pensões. Hoje, só 13% dos norte-americanos são empregados por empresas que a oferecem.

O que temos no lugar disso? Temos quatro tipos de planos de aposentadoria e, do nada, a responsabilidade desses planos passou das empresas para nós. Assumimos as rédeas, mas também o risco, e ocorre que milhões de nós não são bons em investir voluntariamente por 40 anos. Milhões de nós não são bons em administrar risco de mercado.

Os números contam a história. Metade dos lares norte-americanos não tem uma poupança de aposentadoria sequer, ou seja, zero. Nenhum plano de aposentadoria, nem IRA nem um centavo. Entre as pessoas de 55 a 64 anos que têm uma poupança pra aposentadoria, o valor médio dessa poupança é de US$ 104 mil. Agora, US$ 104 mil soa melhor que zero, mas gera o saque de uma anuidade em torno de US$ 300 [na verdade, US$ 745 mensais por 240 meses ou 20 anos]. Não preciso dizer que não se consegue viver com isso.

Com as poupanças decaindo, pensões tornando-se uma relíquia do passado e planos de aposentadoria falhando com milhões de norte-americanos, muitos dos quase aposentados estão dependentes do seguro social como seu plano de aposentadoria. Mas eis o problema. Seguro social nunca deveria ser o plano de aposentadoria. Não é o suficiente, no máximo, ele substitui algo em torno de 40% do seu salário pré-aposentadoria.

As coisas mudaram bastante desde que o seguro social foi introduzido em 1935. Antes, um homem de 21 anos tinha 50% de chance de viver até os 65 anos. Então ele se aposentava aos 60 anos, fazia um pouco de pescaria, beijava seus netos, comprava seu relógio de ouro; ele estaria morto dentro de cinco anos após estar recebendo os benefícios. Não é o padrão de hoje. Se você estiver com quase 60 anos e com boa saúde, viverá facilmente mais 20 ou 25 anos. É um longo tempo para equilibrar o orçamento se você estiver falido.

Então, qual é a jogada se você chegou aqui e está entre 50, 55 ou 60 anos? Qual é a jogada se não quer chegar aqui e está entre 22 e 32 anos?

Eis o que aprendi com a minha experiência. A cavalaria não vai chegar. Não haverá um resgate, nenhum príncipe encantado, nenhuma grande ajuda em andamento. Para ter uma chance em algo sem se tornar velho e pobre nos EUA, teremos que salvar a nós mesmos e ao próximo.

Eu saí das sombras, para falar aqui, abertamente e convido vocês a fazerem o mesmo. Não preciso dizer que não será fácil. Eu me aventurei a contar a minha história porque pensei que ficaria mais fácil para que as pessoas contassem a delas.

Acredito que seja somente através da nossa força coletiva que poderemos começar a mudar o “blablablá” nacional que estamos tendo sobre esta crise na aposentadoria. Com tantos de nós em estado de choque e à deriva quanto ao que já nos aconteceu, teremos de construir, desde as bases, formando o que penso ser círculos de resiliência: pequenos grupos de pessoas se unindo para falar sobre o que aconteceu com elas, compartilhar recursos e informações e começar a pensar em um meio de seguir em frente. Desta base, nós podemos encontrar nossas vozes novamente e soar o alarme, começar a empurrar nossas instituições e legisladores para pegarem pesado nesta crise da aposentadoria com a urgência que merece.

Enquanto isso, e há um “enquanto isso”, nós teremos que adotar uma mentalidade de viver com o mínimo possível, cortando drasticamente nossas despesas. Não quero dizer viver apenas com o básico. Muitas pessoas já estão fazendo isso.

O que precisamos agora, de forma bem profunda, é nos perguntarmos o que realmente significa viver uma vida que não seja definida por bens materiais. Eu a chamo de “reduzir”. “Reduzir” é descobrir o que você realmente precisa para se sentir contente e firme. Tenho um amigo que dirige carros bem velhos, desgastados, mas ele conseguirá reduzir e economizar US$ 15 mil em algum momento para comprar uma flauta porque música é o que realmente importa para ele. Ele fez uma “redução”.

Eu também tive de abandonar um pensamento mágico, esta ideia de que se eu fosse paciente o suficiente e apertasse o cinto as coisas voltariam ao normal. Se eu mandasse mais um currículo ou me candidatasse a outro emprego on-line ou participasse de mais um evento de conexão, eu, com certeza, teria um trabalho que estava acostumada a ter. Com certeza as coisas voltariam ao normal.

A verdade é: não voltarei atrás e nem vocês voltarão. O “normal”, conhecido antes da crise, acabou. Neste novo lugar onde estamos, nos exigirão fazer coisas não desejadas a fazer. Seremos exigidos a aceitar tarefas que achamos estar abaixo de nossa posição, nosso talento ou nossa habilidade.

Eu tive que descer do meu trono. Ano passado, uma boa amiga minha me perguntou se eu iria ajudá-la com um trabalho de organização. Eu assumi que ela queria dizer organização comunitária, no mesmo sentido que o Presidente Obama fez em Chicago. Ela quis dizer organizar o armário de alguém. Eu disse, “Não farei isso”. Ela disse, “Desça do seu trono, dinheiro é verde”.

Não é fácil ser parte da equipe de avanço que está conduzindo a esta nova era de trabalho e condições de vida. Primeiro é sempre mais difícil. Primeiro, é antes de haver conexões, caminhos e modelos. É antes de haver políticas e caminhos de modo a nos mostrarem como seguir em frente.

Estamos no meio de uma mudança sísmica. Teremos de descobrir uma ponte para podermos atravessar. A “ponte” é o que fazemos no meio tempo. É o que fazemos enquanto estamos tentando descobrir o que vem depois. A “ponte” também está se liberando da ideia de nosso valor e nosso preço dependerem do nosso salário, nossos títulos e nossos trabalhos. A ponte pode parecer doida ou bacana, dependendo de como você estava indo quando sua crise financeira pessoal chegar.

Tenho amigos com doutorado trabalhando na Container Store ou dirigindo com Uber ou Lyft, e também tenho outros amigos se associando com outros boomers e fazendo empreendimentos empresariais bem legais. A “ponte” não significa que não queremos construir em cima de carreiras passadas, que não queremos trabalho significativo. Nós queremos. A “ponte” é o que temos no meio tempo, enquanto descobrimos o que fazer depois.

Também aprendi a pensar na estratégia e não no fracasso, quando estou processando todas as coisas que não quero fazer. Essa é uma abordagem que convido vocês a considerarem também.

Então, se você precisa ir morar com seu irmão para equilibrar o orçamento, ligue para ele. Se precisar receber um pensionista na sua casa pra ajudar a pagar a hipoteca ou a pagar seu aluguel, faça isto. Se precisa pegar os cupons de alimentação, aceite-os. AARP diz que só um terço dos idosos que são elegíveis os utilizam.

Faça o que for preciso para ir à outra rodada.

  1. Saiba: há milhões de nós.
  2. Saia das sombras.
  3. Faça cortes, reduza.
  4. Pense na estratégia, não no fracasso.
  5. Desça do seu trono e encontre a ponte para conseguir sua renda em tempos difíceis.

Como país, conseguimos a longevidade, investindo bilhões de dólares em diagnósticos, tratamento e controle de doenças. Não é o suficiente somente ter uma vida longa. Queremos viver bem. Não investimos o suficiente em infraestrutura física de modo a garantir isso acontecer. Precisamos agora de um novo raciocínio sobre o que significa ser velho nos Estados Unidos. Precisamos de orientação e ideias sobre como viver uma vida rica e estruturada com um salário bem mais modesto.

Estou apelando aos agentes de mudança e aos empreendedores sociais, artistas e idosos, e investidores de impacto. Estou apelando aos desenvolvedores e aos destruidores do status quo. Precisamos que vocês nos ajudem a imaginar como investir em serviços, produtos e infraestrutura. Eles apoiarão nossa dignidade, nossa independência e nosso bem-estar nestas várias décadas que ainda viveremos.

Minha jornada me levou de um lugar de medo e vergonha para um com humildade e compreensão. Estou preparada para conectar escudos com os outros, para lutar esta luta, e convido vocês a se juntarem a mim.

Elizabeth White – Palestra TEDxVCU: Crise Financeira Pessoal = Crise na Aposentadoria publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com



Investir com mais Risco em Economia de Endividamento? Arriscar em Mercado de Capitais?

Como vimos no post anterior, Gustavo Cerbasi adota o modelo de ciclo de vida no livro “Adeus, aposentadoria: como garantir seu futuro sem depender dos outros”: “se os investimentos conservadores são insuficientes para nos conduzir aos resultados esperados em nossos planos, é natural considerar a possibilidade de aumentar o grau de risco de nossa carteira de investimentos. Afinal, reza a teoria: quanto maior o risco assumido, maior será o retorno obtido, principalmente se a estratégia for mantida no longo prazo”.

Essa “teoria” sugere o seguinte: se for possível ganhar mais com menor risco todos os investidores fariam esse investimento, descolando seu preço de seus fundamentos microeconômicos, setoriais e macroeconômicos. Essa especulação criaria uma bolha e elevaria seu risco de explosão acima do atribuído aos demais ativos.

Baseado nessa ideia tosca sem contextualizá-la para uma economia de elevadíssima taxa de juro em renda fixa com risco soberano (títulos de dívida pública), para quaisquer produtos com objetivo de acumulação para a aposentadoria, Cerbasi diz ser recomendável assumir um perfil menos conservador e adotar um certo grau de risco. Porém engana-se quem acredita na renda variável ser garantido ganhar mais em lugar da renda fixa, assim como quem supõe investimento em ações seja fácil para qualquer ser humano.

Por isso, sugere avaliação do perfil de risco: conservador, moderado ou arrojado – em ordem contrária à elevação da idade segundo o modelo de ciclo de vida. Muitas vezes o pouco ganho nominal a mais não compensa o estresse dos mercados voláteis. “A melhor solução de investimento sempre será aquela que lhe deixar mais confortável, dentro do nível de risco adequado a seu perfil.”

Jamais se deve gerir os próprios investimentos de risco sem ter conhecimento ou tempo para essa gestão. Especulador profissional faz acompanhamento online em tempo real. Trabalhador somente deve investir em ações de empresas com bons fundamentos em longo prazo, porque não tem tempo para observar altas e baixas diárias de suas cotações.

“Sempre invista uma parcela menor de suas reservas em renda variável, sobretudo quando o investimento for de longo prazo. Informe-se continuamente sobre os mercados em que você investe – quanto mais rentável é o mercado, mais rapidamente as oportunidades e o conhecimento se renovam. E conte sempre com uma significativa reserva em renda fixa: além de dar solidez a seu patrimônio, é dela que saem os recursos quando você identifica uma boa oportunidade na renda variável.

A estratégia de trabalhadores é trabalhar com prazer criativo, isto é, com interesse pelo produto do trabalho. “Não penso em parar”, ao contrário do dito por Cerbasi, nem sempre é a desculpa para negligenciar os cuidados necessários com o futuro. Provavelmente, é uma reflexão sincera, pois há muitas pessoas, tal como eu, com orgulho por seu trabalho não alienante.

Mas, embora apreciando seu trabalho, em algum momento seu corpo vai impedir sua continuidade. Você terá dois caminhos: gastar muito dinheiro com cuidados pessoais ou diminuir o ritmo de trabalho. Para gastar mais, o ganho tem de ser muito maior. Nessa fase da vida, você começa a competir com o conhecimento renovado e o custo menor da mão de obra mais jovem.

“Esse é o momento em que, ainda que você queira continuar a trabalhar, o mercado já não irá lhe pagar o preço que você considera justo. Mesmo que não desista do trabalho, o trabalho pode desistir de você. Pode ser que sua saúde e sua disposição estejam muito acima da média, mas há outros motivos que nos incentivam a diminuir o ritmo de trabalho: amigos se aposentando, pais envelhecendo e dependendo de nosso apoio, ou planos para fazer aquilo sempre sonhado – e não relacionado a trabalho”.

Racionalmente, trabalhar até os últimos momentos de sua vida pode ser um argumento aceitável. Mas, emocionalmente, não o é. Mesmo querendo continuar na ativa, há vários fatores para impedi-lo de fazer isso.

“Trabalhar para sempre por prazer é uma atitude saudável e construtiva, mas se estiver mental e financeiramente tranquilo para se afastar quando bem entender e precisar. Por isso, essa estratégia não deve ser encarada como a solução para sua aposentadoria, mas sim como uma consequência de um planejamento cuidadosamente elaborado.”

Para minimizar os riscos de saturação do mercado ou o esgotamento da carreira, muitos profissionais se dedicam a iniciar uma atividade paralela ainda antes da aposentadoria. Dessa forma, têm uma alternativa caso sua carreira principal comece a dar sinais de falta de opções.

Com essa ideia em mente, há quem se dedique a prestar serviços fora do horário de expediente ou nos fins de semana. Outros iniciam uma faculdade ou um curso profissionalizante em outra área de que gostam, apostando no conhecimento novo, somado à experiência, servir de diferencial no mercado de trabalho.

“Uma solução para a renda futura bastante comum entre profissionais liberais e muitos empregados com bom histórico educacional é se dedicar a uma carreira acadêmica, cursando um mestrado e/ou um doutorado. Um diploma de pós-graduação praticamente garante emprego como professor em instituições de nível superior. Este é um trabalho com agenda flexível e relativamente mais tranquilo para quem tem muita experiência prática para somar à teoria.”

Risos: só tem paciência para acumulação de pontinhos Qualis – publish or perish – jovem no início da carreira. Isso sem falar na vida administrativa burocrática de Universidade e em orientação de teses/dissertações/monografias de jovens sem compromisso profissional. Então, não arrependo de ter tomado essa decisão profissional: ganhar menos, em termos de custo de oportunidade, mas fazer uma carreira completa na Universidade a partir dos 34 anos. Antecipei um prazer imaginado por alguns profissionais somente no futuro depois de se aposentar: trabalhar com conhecimento e ensino, seja em aulas, seja em escritos. Ou mesmo em palestras.

Fico com esse como o último aconselhamento de Gustavo Cerbasi: “a dedicação exigida para a construção de uma carreira paralela, se aplicada na construção de boas estratégias de investimento para o patrimônio acumulado, pode até render melhores frutos, como um patrimônio crescente em ritmo mais acelerado e uma agenda mais livre para desfrutar a vida após a aposentadoria da carreira principal.”

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Strada e Fiorino ganham aumento de preço em março

Strada e Fiorino ganham aumento de preço em março

Com reajustes entre R$ 1.000 e R$ 1.690, os comerciais leves Strada e Fiorino ficaram mais caros em março. A dupla da Fiat está emplacando bem e parece que a marca italiana decidiu aproveitar o momento para reajustar. A picape líder de vendas há muitos anos e no mercado desde o fim dos anos 90, agora parte de R$ 51.990, um aumento de R$ 1.000.

Esta diferença foi aplicada nas versões Working e Hard Working – que agora parte de R$ 58.990 – com cabine simples e motor Fire Evo 1.4 com 85 cavalos na gasolina e 88 cavalos no etanol. Com cabine estendida, a Strada Hard Working 1.4 parte de R$ 68.590, uma diferença de R$ 1.600 para o preço anterior. O mesmo acontece com a opção de cabine dupla.

A versão Freedom, tanto com cabine simples quanto dupla, teve aumento de R$ 1.000, partindo assim de R$ 63.990 e R$ 75.990, respectivamente. Já a topo de linha Adventure CD, que tem motor E.torQ 1.8 de 130 cavalos na gasolina e 132 cavalos no etanol, teve seu preço sugerido mantido em R$ 79.990.

A Strada deve ganhar nova geração em breve, substituindo o motor Fire Evo e o atual E.torQ, passando para a atualização Evo neste último caso, atingindo assim 139 cavalos no etanol.

Strada e Fiorino ganham aumento de preço em março

No caso do furgão Fiorino, que ostenta o mesmo motor 1.4 Fire Evo Flex de quatro cilindros e 8 válvulas, o preço da versão de acesso ficou R$ 1.500 mais alto, passando de R$ 61.990 para R$ 63.490. Já a opção Hard Working, mais completa, ficou R$ 1.000 mais cara, passando de R$ 70.990 para R$ 71.990.

Fiat Strada e Fiorino – Preços

  • Strada Working CS 1.4 – R$ 51.990 (antes era R$ 50.990)
  • Strada Hard Working CS 1.4 – R$ 58.990 (antes era R$ 57.990)
  • Strada Hard Working CE 1.4 – R$ 68.590 (antes era R$ 66.990)
  • Strada Hard Working CD 1.4 – R$ 71.590 (antes era R$ 69.990 )
  • Strada Freedom CS 1.4 – R$ 63.990 (antes era R$ 62.990)
  • Strada Freedom CD 1.4 – R$ 75.990 (antes era R$ 74.990)
  • Strada Adventure CD 1.8 – R$ 79.990 (sem aumento)
  • Fiorino 1.4 – R$ 63.490 (antes era R$ 61.990)
  • Fiorino Hard Working 1.4 – R$ 71.990 (antes era R$ 70.990 )

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Jeep Gladiator 2020 chega ao mercado americano a partir de US$ 33.545

Jeep Gladiator 2020 chega ao mercado americano a partir de US$ 33.545

O Jeep Gladiator 2020 já pode ser comprado nos EUA. Fabricado em Toledo, Ohio, o novo modelo da marca americana surge com preços a partir de US$ 33.545. Esta picape da FCA é oferecida nas versões Sport, Sport S, Overland, Rubicon e Launch Edition. Em todas elas, a motorização é sempre a mesma.

Nesse caso, trata-se do motor V6 3.6 Pentastar de 289 cavalos e 35,9 kgfm, um propulsor sem novidades, mesmo aqui no Brasil. No entanto, a caixa de câmbio automática tem oito velocidades, enquanto a manual entrega seis marchas. O Jeep Gladiator 2020 ganhará em 2020 a versão EcoDiesel com motor VM Motori V6 3.0 de 262 cavalos e 61 kgfm. Este nos interessa devido às chances de equipar a futura picape média da RAM, que será feita em Pernambuco.

Jeep Gladiator 2020 chega ao mercado americano a partir de US$ 33.545

No caso da picape aventureira da Jeep, esse EcoDiesel mais potente será oferecido somente com câmbio automático de oito marchas. O Gladiator vem de fábrica com sistema de tração nas quatro rodas com três diferenciais e sistema Command-Trac. No entanto, os detalhes técnicos mudam de acordo com a versão.

Na Gladiator Sport, a caixa de transferência tem relação de 2,72:1 e os eixos Dana 44 empregam diferenciais com 3,73:1. Já na Rubicon, por exemplo, a caixa central é a Rock-Trac com relação 4:1, tendo os eixos Dana 44 com 4,10:1. Esta versão, que custa US$ 43.545, tendo ainda bloqueio eletrônicos nos eixos dianteiro e traseiro.

Jeep Gladiator 2020 chega ao mercado americano a partir de US$ 33.545

Esta opção tem amortecedores Fox e pneus Falken Wildpeak 285/70 R18, bem como visual personalizado e mais equipamentos de proteção e auxílio no fora de estrada. Além da Sport, a Gladiator tem ainda a Sport S com preço de US$ 36.755, tendo um conteúdo mais elaborado, trazendo rodas de liga leve aro 17 e travas/vidros elétricos, entre outros.

Já a Gladiator Overland tem até ar condicionado dual zone, assim como multimídia Uconnect 4 com tela de 7 polegadas e rodas de liga leve aro 18 polegadas. Por fim, a Launch Edition é bem completa e custa US$ 60.815. Podemos esperar por este Jeep no Brasil.

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Gol sobe novamente e Fiorino se destaca nas parciais de março

Gol sobe novamente e Fiorino se destaca nas parciais de março

Nas vendas parciais de março, registradas até o dia 29, o Onix tinha ampla vantagem sobre o HB20, vendendo mais que o dobro do mesmo. Na terceira posição, o Ka preserva sua posição com certa folga, vendo o Prisma um pouco mais distante. Na quinta posição, o Gol volta a vender bem, já que havia ficado em décimo no mês de fevereiro.

Acelerado, o Renegade mantém a ponta no mês de março, liderando as vendas em 2019 também. O Kwid vem bem logo atrás, seguido pelo Polo, que deixou seu rival Argo na décima posição. Entre os dois, o Kicks. Já o líder dos SUVs em 2018, o Compass, abre o segundo pelotão, com o Sandero na cola.

O Corolla parece não ter mais fôlego para ficar no Top 10 até a chegada da nova geração, enquanto o HR-V supera o Creta por apenas 4 unidades. O Logan apareceu de repente e até passou o sempre bem emplacado Fox, seguido pela dupla de sedãs Ka e Yaris. O Mobi fecha o Top 20.

Gol sobe novamente e Fiorino se destaca nas parciais de março

Se nos automóveis não parece haver muitas surpresas, o mesmo não pode ser dito dos comerciais leves. Strada e Toro continuam bem distantes na frente, enquanto a Hilux novamente passa a Saveiro. Então, após a S10, surge de perto a Fiorino com um salto de posição que surpreendeu, tendo passado Amarok e Ranger.

Falando na picape da VW, ela passou a rival e abriu uma boa diferença. Depois da picape da Ford, aparece a Montana e a L200 fecha o Top 10. No entanto, pode ser que esta última não venha a estar entre as 10 mais vendidas em março. O motivo é que a Frontier agora está vendendo bem e está 28 unidades abaixo da Mitsubishi.

A Oroch assim caiu para 12ª posição, tendo em seguida a líder Master com mais que o dobro das vendas da Ducato, sua maior rival. O caminhão Delivery Express é o leve mais vendido de sua categoria nessas parciais. Depois dele vem o K2500 (Bongo) e o reaparecido HR, que deu o ar da graça novamente dentro do Top 20. Sprinter, Expert e Partner fecham o grupo.

Confira abaixo os 20 automóveis e 20 comerciais leves mais vendidos nas parciais de março de 2019:

Automóveis

  1. Onix – 18.220 unidades
  2. HB20 – 9.032
  3. Ka – 8.313
  4. Prisma – 7.112
  5. Gol – 6.602
  6. Renegade – 6.164
  7. Kwid – 5.797
  8. Polo – 5.056
  9. Kicks – 4.833
  10. Argo – 4.632
  11. Compass – 4.459
  12. Sandero – 4.322
  13. Corolla – 3.882
  14. HR-V – 3.785
  15. Creta – 3.781
  16. Logan – 3.654
  17. Fox – 3.424
  18. Ka Sedan – 3.314
  19. Yaris Sedan – 3.173
  20. Mobi – 3.083

Comerciais leves

  1. Strada – 5.284
  2. Toro – 4.944
  3. Hilux – 3.089
  4. Saveiro – 2.921
  5. S10 – 1.863
  6. Fiorino – 1.826
  7. Amarok – 1.548
  8. Ranger – 1.343
  9. Montana – 1.143
  10. L200 – 828
  11. Frontier – 800
  12. Oroch – 773
  13. Master – 658
  14. Ducato – 312
  15. Delivery Express – 272
  16. K2500 – 237
  17. HR – 194
  18. Sprinter 313 – 161
  19. Expert – 156
  20. Partner – 133

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Desocupação no fim de 2014: 6,5%; em fevereiro de 2019: 12,4%

Quadro 1 – Taxa de Desocupação – Brasil – 2012/2019

Os críticos idiotas (sem consciência do mal feito a si e aos outros) da chamada “Nova Matriz Macroeconômica” a condenam sem reconhecer a queda da taxa de desocupação, no Brasil em plena crise mundial, depois de 2008 (explosão da bolha imobiliária nos EUA) e setembro de 2011 (explosão da “bolha de commodities”). Louvaram a volta da “Velha Matriz Neoliberal”. O resultado está aí para todos verem: a população subutilizada (27,9 milhões) é recorde da série histórica.

taxa de desocupação (12,4%) no trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2019 subiu 0,9 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2018 (11,6%). Em relação ao trimestre móvel de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018 (12,6%), o quadro foi de estabilidade.

Indicador/Período Dez-Jan-Fev 2019 Set-Out-Nov 2018 Dez-Jan-Fev 2018
Taxa de desocupação 12,4% 11,6% 12,6%
Taxa de subutilização 24,6% 23,9% 24,2%
Rendimento real habitual R$2.285 R$2.250 R$2.268
Variação do rendimento real habitual em relação a: 1,6% 0,7% (estabilidade)

população desocupada (13,1 milhões) cresceu 7,3% (mais 892 mil pessoas) frente ao trimestre de setembro a novembro de 2018 (12,2 milhões). No confronto com igual trimestre de 2018, manteve-se a estabilidade.

população ocupada (92,1 milhões) caiu -1,1% (menos 1,062 milhão de pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2018 e cresceu 1,1% (mais 1,036 milhão de pessoas) em relação ao trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018.

população fora da força de trabalho (65,7 milhões) é recorde da série histórica, com altas de 0,9% (mais 595 mil pessoas) frente ao trimestre de setembro a novembro de 2018 e de 1,2% (mais 754 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2018.

taxa de subutilização da força de trabalho (24,6%) no trimestre encerrado em fevereiro de 2019 subiu 0,8 p.p. em relação ao trimestre anterior (23,9%). No confronto com o mesmo trimestre móvel do ano anterior (24,2%), ela subiu 0,4 p.p.

população subutilizada (27,9 milhões) é recorde da série histórica, com alta de 3,3% (mais 901 mil pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2018 (27,0 milhões) e de 2,9% (mais 795 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018.

número de pessoas desalentadas (4,9 milhões) é recorde da série histórica, ficando estável em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2018 e subindo 6,0% (mais 275 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre móvel do ano anterior.

percentual de pessoas desalentadas (4,4%) manteve o recorde da série, ficando estável em relação ao trimestre anterior e subindo 0,2 p.p. contra o mesmo trimestre móvel de 2018 (4,2%).

número de empregados no setor privado com carteira assinada (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 33,0 milhões de pessoas, ficando estável em ambas as comparações. Já o número de empregados sem carteira assinada (11,1 milhões) caiu (-4,8%) na comparação com o trimestre anterior (menos 561 mil pessoas) e subiu 3,4% (mais 367 mil pessoas) comparado ao mesmo trimestre de 2018.

A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,8 milhões) ficou estável na comparação com o trimestre anterior e cresceu 2,8% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (mais 644 mil pessoas).

O rendimento médio real habitual (R$ 2.285) cresceu 1,6% frente ao trimestre anterior e ficou estável em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A massa de rendimento real habitual (R$ 205,4 bilhões) ficou estável em ambas as comparações.

Quadro 1 – Taxa de Desocupação – Brasil – 2012/2019

taxa de desocupação, de 12,4% no trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2019, subiu 0,9 ponto percentual em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2018 (11,6%). Em relação ao trimestre móvel de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, quando a taxa foi estimada em 12,6%, o quadro foi de estabilidade.

No trimestre de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019, havia 13,1 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Esse contingente cresceu 7,3% (mais 892 mil pessoas) frente ao trimestre de setembro a novembro de 2018 (12,2 milhões). No confronto com igual trimestre de 2018, manteve-se a estabilidade.

taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial) foi de 24,6% no trimestre compreendido entre dezembro de 2018 e fevereiro de 2019, com altas de 0,8 p.p. em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2018 (23,9%) e de 0,4% p.p. no confronto com o trimestre móvel de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018 (23,2%).

Taxa de Composta de subutilização da força de trabalho
trimestres de dezembro de 2018 a fevereiro – 2012/2019 Brasil (%)

No trimestre de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019, havia aproximadamente 27,9 milhões de pessoas subutilizadas no Brasil, o maior contingente da série histórica. Houve altas de 3,3% (mais 901 mil pessoas) frente ao trimestre de setembro a novembro de 2018 e de 2,9% (mais 795 mil pessoas subutilizadas) no confronto com o trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018.

O contingente de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas (6,7 milhões) teve redução de -4,8% em relação ao trimestre anterior (-341 mil pessoas) e subiu 7,9% (mais 491 mil pessoas) em relação ao trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018.

contingente fora da força de trabalho (65,7 milhões) subiu em 595 mil pessoas (0,9%) comparado ao trimestre de setembro a novembro de 2018 e foi o maior da série histórica. Frente ao trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, o indicador subiu 1,2% (mais 754 mil pessoas).

população desalentada (4,9 milhões) ficou estável em relação ao trimestre setembro a novembro de 2018 e subiu 6,0% em relação ao trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018 (4,6 milhões). Esse contingente atingiu seu maior nível na série histórica.

O percentual de pessoas desalentadas em relação à população na força de trabalho ou desalentada(4,4%) se manteve no recorde da série histórica, ficando estável em relação ao trimestre anterior e subindo 0,2 ponto percentual contra trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018 (4,2%).

força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), foi de 105,2 milhões de pessoas e ficou estável em relação ao trimestre anterior. Frente ao trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, houve alta de 1,0% (mais 1,0 milhão de pessoas).

número de pessoas ocupadas (92,1 milhões) teve queda (-1,1%) em relação ao trimestre anterior (menos 1,062 milhão de pessoas). Em relação ao trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, houve alta de 1,1% (mais 1,036 milhão de pessoas).

nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 53,9% no trimestre encerrado em fevereiro, com queda de -0,8 p.p frente ao trimestre anterior (54,7%). Em relação ao trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, houve estabilidade.

O número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 33,0 milhões de pessoas, ficando estável em ambas as comparações.

número de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (11,1 milhões) caiu (-4,8%) na comparação com o trimestre anterior (menos 561 mil pessoas). Em relação ao trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, subiu 3,4%, mais 367 mil pessoas.

O número dos trabalhadores por conta própria (23,8 milhões) ficou estável em relação ao trimestre anterior e cresceu 2,8% em relação ao trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018 (mais 644 mil pessoas).

O grupo dos empregadores (4,5 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre anterior e subiu 4,2% (mais 183 mil pessoas) em relação ao trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018.

O grupo dos trabalhadores domésticos (6,2 milhões) ficou estável nas duas comparações.

O grupo dos empregados no setor público (inclusive servidores estatutários e militares), estimado em 11,3 milhões de pessoas, caiu (-3,8%) frente ao trimestre anterior e ficou estável frente ao trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018.

rendimento médio real habitual (R$ 2.285) cresceu 1,6% frente ao trimestre anterior e ficou estável em relação ao trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018.

massa de rendimento real habitual (R$ 205,4 bilhões) ficou estável em ambas as comparações.

Rendimento médio mensal real habitualmente recebido de todos os trabalhos
Brasil 2012/2019 – (R$)

Desocupação no fim de 2014: 6,5%; em fevereiro de 2019: 12,4% publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com



sábado, 30 de março de 2019

Como Melhorar a Concentração Com 13 Poderosas Dicas

Se você quer saber como melhorar a concentração, esse post é perfeito. Se você é uma pessoa que possui foco e concentração, com certeza terá ainda mais destaque em sua vida, principalmente a profissional.

Todos os dias, é necessário que a gente realize funções, seja dentro de nossa, escola, no trabalho ou até em um passeio com a família e se você tem um ótimo foco, você exercerá muito bem suas atividades diárias.

E isso é de extrema importância, porque cada vez mais, as pessoas que mais tem concentração, são as que escolhidas em um processo seletivo, ou são as que possuem destaques dentro da empresa.

Uma pessoa que tem essa qualidade, está propenso a fazer trabalhos e realizar tarefas de modo excelente, se tornando uma pessoa bem-sucedida.

Essa pessoa pode facilmente ser você!

Mas antes de tudo, devemos entender o que é a concentração:

A concentração é a capacidade que você tem de ser focado em um só pensamento, gerando uma produtividade imbatível, diminuição do tempo da tarefa, rapidez na entrega de resultados e melhorias no processo das tarefas.

Infelizmente, nem todo mundo nasce com uma boa concentração, e esse artigo é para você que quer melhorá-la.

Confira agora as dicas de como melhorar a sua concentração!

Como melhorar a concentração com organização

Dicas de como melhorar sua concentração

Se você deseja aprender a como melhorar a concentração, seu primeiro passo é manter o lugar onde você está organizado. Separe tudo em ordem, para que nada venha te atrapalhar, principalmente se você trabalha com papéis.

Faça um 5S no seu ambiente de trabalho e organize os locais onde você trabalha em casa ou nos estudos.

Uma dica é organizar seus itens, acessórios e utensílios que mais usa em locais de fácil acesso e altura. O que você usa menos guarde em lugares mais altos ou escondidos.

A ideia é organizar e otimizar o seu tempo.

Observe a si mesmo, imaginando ser outra pessoa. E si faça as perguntas: Será que eu sou organizado? Será que os locais onde eu vivo na maior parte do meu tempo está organizado? Seja sincero! Se a resposta for não, comece hoje ainda a mudar seus costumes.

Evite distrações, se alimente bem, durma bem, crie sua lista de tarefas, separe as prioridades, descubra qual o seu momento de maior produtividade e concentração do dia…

São pequenos detalhes que fazem uma grande diferença para quem deseja aprender a ter foco e concentração.

Vamos as dicas!

→ Não deixe o celular perto de você

Hoje em dia, o que mais tira a sua concentração e foco, é o bendito do Smartphone. Com ele, as distrações são certas, seja pelas redes sociais, ou ligações e até mesmo pelos seus joguinhos.

Cuidado para não perder tempo com bobeiras. Obviamente, em caso de urgência, você utilizará sim, principalmente se for para pedir socorro a alguém. 

→ Não pule suas refeições

Se você vai para o trabalho com fome, saiba que está cometendo um tremendo erro! Quem consegue se concentrar com fome? Ninguém!

Devido a isso jamais pule as refeições! Até porque, nosso corpo precisa de energia, e o mais correto é se alimentar nas horas certas.

→ Não deixe as tarefas pessoais atrapalharem as profissionais

Jamais realize suas tarefas de pessoais, no trabalho. Como foi dito, há tempo para tudo! Além de tudo, se te pegarem no trabalho fazendo tarefas diferentes, tem sérios riscos de ser mandado embora, então tenha muita atenção nisso!

Antes de ir embora para casa, anote suas tarefas para o próximo dia, defina as prioridades e coloque as tarefas mais difíceis para o momento do dia que você for mais produtivo.

Essa é uma excelente dica de como aumentar a produtividade no trabalho.

→ Tenha uma vida saudável

Faça algumas visitas ao seu médico, realize exames para saber se seu corpo está respondendo bem às suas tarefas diárias.

Até porque, quando não estamos 100% de saúde, não temos o foco total nas realizações de nossos trabalhos. E lembrando que é sempre bom prevenir, e evitar futuras complicações.

Ainda vamos falar sobre dormir bem, mas saiba que a alimentação tem muito a contribuir para sua concentração nas atividades diárias.

→ Faça sua lista de tarefas

Para que você possa se manter focado e organizado, faça uma lista com as suas tarefas e deveres que precisa realizar durante seu dia.

Anote tudo, e ao decorrer do dia, vá excluindo as tarefas que você fez. Vale ressaltar que essa lista pode ser feita no celular, ou a “moda antiga”, no papel.  

Prepare o seu próximo dia no dia anterior! Faça uma lista do que você precisa fazer amanhã.

→ Melhore sua concentração definindo suas prioridades

Com sua lista já pronta, defina suas prioridades. Marque as que de fato são mais importantes ou urgentes, deixando as que menos importantes para o final.

Esse é um dos principais modos para você se tornar organizado, logo, sabendo como melhorar sua concentração.

→ Quais são suas metas e objetivos?

Necessário é que você tenha metas diárias, semanais e mensais. Mas para isso, você precisa estipular datas e horários para a realização das tarefas, pois assim, você ficará mais animado a fazer seus trabalhos no prazo correto. 

Você pode utilizar as listas de tarefas após definir suas metas e objetivos separando por grau de importância e prioridade.

→ Como melhorar a concentração trabalhando a respiração

Se está tenso no seu trabalho, ou nervoso com algo, sempre respire fundo, essa técnica é uma das mais utilizadas quando a pessoa quer colocar a cabeça no lugar e fazer o que é correto.

Pois esses atos ajudam a você se acalmar, tendo novamente foco e concentração. Ah… quer saber, faça isso agora comigo! Sim, estou fazendo e você? Vamos lá! 

→ Crie e gerencie suas atividades em turnos

Sempre quando tenho uma grande lista do que devo fazer no dia, eu separo por turnos o que devo fazer. Os mais importantes faço pela manhã depois do café.

Caso eu consiga terminar antes do almoço, tento encaixar mais uma tarefa, mas se não, separo mais algumas tarefas para serem feitas após o descanso do almoço. Sendo assim, terminando ou adiantando muitas coisas antes do anoitecer.

Você precisa descobrir qual o seu momento do dia de mais produtividade. É nesse momento que você deve executar suas tarefas mais longas e difíceis.

Com isso, sobra tempo para sair com amigos e passear com a família. 

→ Esqueça suas redes sociais em determinado período

Quando tratamos do famoso “zapzap” ou do facebook, instagram, twitter, snapchat e outros meios de comunicação, o que entra em quesito é que perdemos minutos e horas preciosas de trabalho, para muitas das vezes, ficarmos vendo o que fulano e ciclano está ou anda postando.  

Desative agora mesmo suas notificações, e mantenha o foco seja no seu trabalho ou em casa. Mas também, você não vai ficar sem utilizar as redes sociais né.

Mantenha sua mente equilibrada e ensine que há tempo para tudo, há tempo para trabalhar, mas também haverá tempo para mexer nas suas redes sociais e postar umas fotos.  

Vale ressaltar que, se você trabalha com computador ou depende do seu celular, deverá ter mais cuidado ainda!

→ Como melhorar a concentração dando uma pausa

Ninguém é capaz de ficar horas e horas trabalhando totalmente focado numa mesma função. Com isso, é de suma importância que você realize curtos intervalos entre suas tarefas para seu descanso físico e mental.  

O mais correto é que para hora trabalhada, você tenha 10 minutos de descanso. Para ter um controle maior desse tempo, use um cronômetro do celular.

Com isso seu corpo estará totalmente focado na hora trabalhada, pois sabe que já já terá um momento para descansar.

Isso pode funcionar bem se você está em casa ou estudando.

Se seu objetivo é aprender a como melhorar a concentração no trabalho não vacile com esses intervalos. Administrar suas atividades no trabalho de forma a melhorar sua performance não significa ficar ocioso.

Lembre-se, tarefas mais importantes e demoradas ficam para o momento do dia em que você é mais produtivo ou produtiva.

Tem um post no site que detalha mais sobre como ser mais produtivo.

→ Qual o seu propósito numa determinada atividade?

Assim afirma o doutor Ricardo Monezi, da Unifesp: “Para convencer o cérebro de que sua atividade profissional é importante, é preciso mostrar a ele que ela faz com que você cresça e também com que se divirta de alguma forma.

Ou seja, a dica é tentar ver o lado bom da atividade que você está fazendo, mesmo que não seja a atividade dos seus sonhos.

Se for algo chato, pense que, por trás, existe um propósito, uma missão maior”.

Sugestões de cursos para crescimento pessoal, financeiro e profissional:

→ Como melhorar a concentração com uma boa noite de sono

Será que você dorme realmente as 8 horas por dia, como especialistas sugerem? Se você quer saber como melhorar sua concentração, está aqui um dos principais motivos.

Pesquisadores falam que quem tem ruins noites de sono, possuem uma maior dificuldade de concentração.

E é verdade, para quem estudou ou estuda de manhã, é complicado, não é? Ter que estar atento às aulas e as explicações após uma noite mal dormida é muito difícil.  

Todos os seres humanos precisam dormir bem, para que no dia seguinte, tenham ânimo e foco para realizarem suas tarefas.

Para isso, tenha um lugar bom para dormir, onde seja bem escuro, não ligue a TV e mantenha o celular a, pelo menos, 2 metros de você.

É importante ter uma alimentação leve antes de dormir!

Essas foram nossas dicas de como melhorar a concentração, tendo em vista que, nós vivemos em mundo que está completamente “contaminado” pela tecnologia, e que, a cada dia que passa, temos mais dificuldades de termos foco. Porém, se você começar a aplicar as dicas, seus resultados virão de maneira ainda mais rápida.

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Curtis “Wall Street” Carroll – Palestra TEDxSanQuentin: Empoderamento e Alfabetismo Financeiros

Aos 14 anos, arrombei um fliperama em um boliche e, ao sair do prédio, um segurança agarrou meu braço, e eu corri. Disparei rua abaixo e tentei pular uma cerca. Mas, quando cheguei no topo, o peso das 3 mil moedas na minha mochila me jogou no chão. Quando dei por mim, havia um segurança em cima de mim, falando: “Da próxima vez, seu bostinha, roube algo que possa carregar”. (Risos)

Fui levado para o juizado de menores e, quando fui solto sob a custódia da minha mãe, a primeira coisa que meu tio falou foi: “Como você foi pego?” Eu disse: “Cara, o saco estava pesado demais”. Ele falou: “Pra que você foi pegar todas as moedas?” Falei: “Eram pequenas. Você queria o quê?” E, dez minutos depois, ele me levou para arrombar outro fliperama. A gente precisava de gasolina pra chegar em casa. Essa era a minha vida.

Cresci em Oakland, na Califórnia, com minha mãe e familiares próximos viciados em cocaína crack. Meu mundo era viver com a família, amigos e em abrigos para sem-teto. Muitas vezes, nosso jantar era em filas de pão e sopões. Um dos meus “manos” me disse: “O dinheiro é quem manda no mundo e tudo nele. E, nestas ruas, o dinheiro é rei. Se você seguir o dinheiro, ele vai te levar para o bandido ou o mocinho“.

Pouco depois, cometi meu primeiro crime, e foi a primeira vez que ouvi que eu tinha potencial e que alguém acreditava em mim. Ninguém nunca disse que eu poderia ser advogado, médico ou engenheiro. Quer dizer, como ia ser alguém? Não sabia ler, escrever nem soletrar: eu era analfabeto. Por isso sempre achei que o crime era a saída.

Então, um belo dia, conversando com um cara, ele me falou de um roubo pra fazer. E fizemos.

A verdade é: eu vivia no país economicamente mais poderoso do mundo, os Estados Unidos da América, enquanto via minha mãe na fila de um banco de sangue vendendo seu sangue por US$ 40 para tentar alimentar os filhos. Ela ainda tem as marcas de agulha nos braços para provar.

Assim, nunca liguei pra minha comunidade. Eles não se importavam comigo. Todo mundo fazia o que fazia para pegar o que queria: os traficantes, os assaltantes, o banco de sangue. Todo mundo conseguia a droga do dinheiro. Daí eu pegava a minha parte do jeito que dava. Eu garantia o meu. O conhecimento financeiro realmente dominava o mundo, e eu era um garoto escravo disso… seguindo o bandido.

Aos 17 anos, fui preso por latrocínio, e logo aprendi: as finanças na prisão mandam mais do que nas ruas. Então, eu queria entender. Um dia, corri pra pegar o caderno de esportes do jornal para o colega de cela ler pra mim e, sem querer, peguei o caderno de economia, e um velho me disse: “Ei, jovenzinho, você aplica na bolsa?” E eu: “O que é isso?” E ele: “É o lugar onde os brancos guardam o dinheiro deles”. (Risos)

Foi a primeira vez que vi uma luzinha de esperança, um futuro. Ele descreveu brevemente o que eram ações, mas foi só uma luzinha. Mas como eu ia mexer com aquilo? Não sabia ler, escrever nem soletrar. Minhas estratégias para esconder meu analfabetismo não funcionavam mais naquele ambiente. Estava atrás das grades, era uma presa entre predadores, lutando pela liberdade que nunca tive. Estava perdido, cansado e sem opções.

Então, aos 20 anos de idade, fiz a coisa mais difícil que já tinha feito na vida. Peguei um livro, e foi a coisa mais torturante da minha vida: tentar aprender a ler, rejeitado pela minha família, pelos manos. Foi difícil, cara. Foi uma peleja. Mal sabia eu que estava recebendo o maior presente com que jamais tinha sonhado: valor próprio, conhecimento, disciplina. Estava tão empolgado de ler que lia tudo que me caía às mãos: papel de bala, etiqueta de roupas, placas de rua, tudo. Simplesmente lia tudo! (Aplausos)

Qualquer coisa. Estava tão empolgado de saber ler e soletrar. O mano chegava: “Cara, o que você está comendo?” Eu respondia: “B-A-L-A, bala”. (Risos) Ele falava: “Dá um pouco aí”. Eu respondia: “N-Ã-O”. (Risos)

Era incrível. Quero dizer, pela primeira vez na vida eu conseguia ler. Isso me deu uma sensação incrível.

Então, aos 22 anos, me “achando”, me sentindo confiante, lembrei do que o velho me disse. Daí, peguei o caderno de economia do jornal. Queria conhecer esses brancos ricos. (Risos)

Então procurei aquela luzinha. Enquanto seguia na carreira de ensinar as pessoas a administrar seu dinheiro e investir, logo entendi: eu tinha de assumir a responsabilidade pelos meus atos. Verdade, cresci em um ambiente muito complexo, mas escolhi cometer crimes, e eu tinha de assumir isso. Tinha de assumir essa responsabilidade, e foi o que fiz.

Eu estava preparando um curso para ensinar presidiários a administrar o dinheiro ganho na prisão. Saber administrar nosso estilo de vida nos fornece ferramentas para gerenciar o dinheiro quando voltarmos pra sociedade, como faz a maioria das pessoas que não comete crimes. Então descobri que, segundo MarketWatch, mais de 60% da população norte-americana tem menos de US$ 1 mil em economias. A Sports Illustrated diz que mais de 60% dos jogadores da NBA e da NFL vão à falência. E 40% dos problemas conjugais se originam de questões financeiras. Puxa vida! (Risos)

Significava que essas pessoas trabalhavam a vida toda, compravam carros, roupas, casas, coisas materiais, mas viviam no sufoco. Como é que os membros da sociedade iam ajudar presidiários voltarem à sociedade se não conseguiam administrar suas coisas? Ferrou! (Risos)

Eu precisava de um plano melhor. Isso não ia dar certo. Então… pensei: agora tenho a obrigação de conhecer aqueles nessa situação e ajudar. Foi uma loucura, porque agora eu me importava com minha comunidade. Vejam só: eu me importava com minha comunidade!

O analfabetismo financeiro é uma doença que sabota minorias e classes baixas em nossa sociedade por gerações e gerações, e deveríamos ficar uma fera com isso. Perguntem-se o seguinte: como pode 50% da população norte-americana ser financeiramente analfabeta em uma nação movida pela prosperidade financeira? Nosso acesso à justiça, nosso status social, condições de vida, transporte e alimentação, tudo depende do dinheiro cuja maioria não consegue administrar. É muito louco! É uma epidemia e um risco para a segurança pública maior do que qualquer outra questão.

Segundo o California Department of Corrections, mais de 70% dos presidiários cometeram ou estão pagando por crimes ligados a dinheiro: assaltos, arrombamentos, fraude, estelionato, extorsão, a lista só cresce. Vejam isto: um presidiário típico entra no sistema prisional da Califórnia sem educação financeira, ganha US$ 0,30 por hora, mais de US$ 800 por ano, sem despesas palpáveis, mas não economiza dinheiro. Ao ser solto, ele recebe US$ 200, e falam pra ele: “Boa sorte, não se meta em confusão. Não volte pra prisão”.

Sem um preparo relevante ou um plano financeiro de longo prazo, o que ele vai fazer? Com 60 anos? Conseguir um bom emprego ou voltar para o comportamento criminoso que o levou antes à prisão? Vocês, pagadores de impostos, escolhem. Provavelmente a educação dele já escolheu por ele.

Então, como curar essa doença? Ajudei a fundar um programa chamada de Financial Empowerment Emotional Literacy. Chamamos de FEEL, ou seja, sentir. Ele ensina como separar nossas decisões emocionais de nossas decisões financeiras.

As quatro regras atemporais para a finança pessoal:

  1. o jeito certo de economizar,
  2. como controlar seus gastos,
  3. como pedir dinheiro emprestado e
  4. como diversificar suas finanças, deixando seu dinheiro trabalhar para você em vez de trabalhar por ele.

Presidiários precisam dessas competências antes de voltar para a sociedade. Não se consegue reabilitação completa sem essas competências. Essa ideia de “apenas profissionais podem investir e gerenciar dinheiro” é completamente ridícula, e quem falou isso está mentindo. (Aplausos)

Um profissional é uma pessoa conhecedora de seu ofício melhor do que a maioria. Vocês sabem melhor do que ninguém quanto dinheiro precisam, têm ou querem, o que significa, porque vocês são os profissionais.

Alfabetismo financeiro não é uma competência, senhoras e senhores, é um estilo de vida. Estabilidade financeira é um subproduto de um estilo de vida adequado.

Um presidiário bem financeiramente pode se tornar alguém que paga impostos. Um cidadão bom pagador de impostos, se continuar assim, nos permite criar uma ponte com as pessoas influenciadas por nós: família, amigos e aqueles jovens ainda crentes em o crime e o dinheiro andarem juntos.

Assim, vamos perder o medo e a ansiedade de todos os jargões financeiros e todo esse non sense ouvido por aí. Vamos chegar ao âmago do impeditivo em nossa sociedade de cuidar da nossa responsabilidade de sermos melhores administradores. Vamos oferecer um curso fácil e simples de praticar, de modo ele chegar ao âmago, ao centro, realmente, daquilo conhecido como empoderamento e alfabetismo financeiros.

Bem, se vocês sentados aí na plateia disserem: “Ah, tá bom, mas não dá pra mim, não engulo essa”, então assistam minhas aulas… (Risos) para eu lhes mostrar quanto dinheiro custa toda vez que ficam emotivos.

Curtis “Wall Street” Carroll – Palestra TEDxSanQuentin: Empoderamento e Alfabetismo Financeiros publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com



Golf TSI: a história e os detalhes do hatch médio turbo

Ford Puma será o SUV compacto acima do EcoSport

Ford Puma será o SUV compacto acima do EcoSport

Enquanto fecha fábricas e elimina vários modelos, a Ford também prepara uma reação diante de tanta notícia ruim, que a mesma vem produzindo em 2019. Na Europa, um evento deverá ocorrer em Amsterdã, Holanda, na próxima semana, quando será revelado o Puma, um SUV compacto acima do EcoSport, de acordo com a revista Autocar Índia.

Diferente do que se imagina, o Ford Puma não será o sucessor do EcoSport e sim um complemento, atualmente numa faixa acima do pequeno crossover de origem brasileira, que continuará sua carreira em Craiova, Romênia, onde o novo carro também será construído. Já visto em testes, o utilitário esportivo seguirá o estilo do Novo Fiesta.

Além do visual, o Ford Puma emprestará também a plataforma do hatch compacto, devendo ficar acima de 4,20 m de comprimento, pois o EcoSport em realidade tem 4,01 m sem o estepe. Com isso, a marca americana quer ir para cima do T-Roc da Volkswagen e naturalmente do restante da concorrência, atuando em nível que o crossover atual não consegue atender.

Ford Puma será o SUV compacto acima do EcoSport

Com motores EcoBoost 1.0 de 100 ou 125 cavalos, bem como um diesel EcoBlue 1.5, o Ford Puma terá um desempenho adequado para sua proposta na Europa, que ainda pode ganhar uma versão mais potente com gasolina. No entanto, este novo SUV não deve chegar a todos os lugares.

Nos EUA, provavelmente será importado da China ou da Europa, devido à plataforma do Novo Fiesta. Por aqui, entretanto, não deve aparecer devido ao mesmo problema. A Ford não dá qualquer sinal de mudança no portfólio, com exceção daquele crossover de projeto chinês, o Territory, mas a mesma teria desistido da ideia.

Assim, o Ford Puma deverá atuar bem longe de nossa região, assim como o Novo Kuga. Importar direto da Europa tem um alto custo e não tornaria a comercialização viável. Sem um projeto paralelo, envolvendo a base do EcoSport, a marca seguirá aqui sem outro SUV, além do atual.

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Plano de Previdência Patrocinado ou Corporativo

Gustavo Cerbasi, no livro “Adeus, aposentadoria: como garantir seu futuro sem depender dos outros”, considera “nenhum produto financeiro criado para planejar a aposentadoria ser tão eficiente na construção de patrimônio quanto os chamados Planos Patrocinados ou Planos Empresariais. Trata-se de planos de previdência exclusivos para colaboradores de determinadas empresas e contam com diferenciais não encontrados nos planos de previdência privada oferecidos por bancos e seguradoras.”

Esse tipo de plano não cobra taxas de carregamento – antes cobrada pelos planos de previdência no momento de cada aplicação, mas zerada para grandes volumes de negócio –, e a taxa de administração, quando cobrada, é irrisória em comparação com as taxas típicas de PGBLs e VGBLs.

Mas a maior vantagem está no fato de as empresas oferecerem uma contrapartida para cada real aplicado por seu colaborador, em geral, R$ 1,00 para cada R$ 1,00 do empregado. Daí os planos serem chamados de patrocinados. Na prática, isso significa um rendimento imediato e sem risco de 100% sobre o aporte, além dos ganhos futuros a incidirem sobre todo o valor aplicado.

Esse patrocínio é tão lucrativo a ponto de as empresas estabelecem um limite para a contrapartida, normalmente próximo de 5% do salário. Se você aplicar 5% de seu salário, será como se estivesse comprando um aumento de 5%, já que a empresa aplicará o mesmo valor em seu plano.

Planos patrocinados são vantajosos ainda quando o contribuinte aplicar um valor maior em relação ao recebido em contrapartida, porque seus custos são inferiores aos dos demais produtos de previdência e sua estratégia de investimentos é adequada em longo prazo.

“Em geral, o beneficiário só terá direito a todo o recurso acumulado se permanecer como funcionário da empresa durante um tempo mínimo estabelecido no contrato do plano. Quanto menos tempo permanecer na empresa, maior será a perda de parte do valor aplicado por ela. E, via de regra, você só tem direito a sacar a contribuição da empresa e seus rendimentos no momento de sua aposentadoria”.

As reservas formadas em planos patrocinados só podem ser sacadas no momento da aposentadoria – se o saque ocorre antes disso, o beneficiário perde a contrapartida da empresa. Portanto, não se pode contar com essas reservas para emergências. Além disso, os benefícios limitam-se à aposentadoria e, às vezes, à pensão dos dependentes. Benefícios como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e salário-maternidade são exclusivos do INSS.

Se o resgate antecipado acarreta perda do valor, opte sempre pelo benefício na aposentadoria. Como os benefícios integrais só podem ser sacados na aposentadoria e mediante solicitação do beneficiário, são frequentes os casos de pessoas se esquecerem de suas reservas feitas nesses planos, pelo fato de terem mudado de empresa há muitos anos. É necessário guardar, portanto, a documentação completa do plano, incluindo regulamento, proposta e comprovantes de saldos. Na dúvida sobre regulamentos, consulte sempre a Susep ou a Previc.

“A opção por um plano de previdência privada do tipo PGBL ou VGBL é sempre feita por meio de um corretor de seguros, mesmo quando oferecida por seu gerente de banco. Em teoria, equivale à contratação de um pacote de serviços que inclui o gerenciamento de uma carteira de investimentos e o planejamento para formar patrimônio e minimizar o pagamento de impostos”, segundo Gustavo Cerbasi.

No momento da contratação, é necessário decidir entre as seguintes variáveis:

  • Investir em um PGBL permite abater o valor aplicado da renda tributável, mas no resgate cobra impostos sobre o saque total, ou
  • Investir em um VGBL não permite abatimento, mas tributa apenas os rendimentos?
  • Adotar uma carteira conservadora só com renda fixa, com crescimento consistente, mas baixo em termos reais, ou assumir o risco de uma carteira arrojada, com altos e baixos nos ganhos de até 45% em renda variável escolhida pelo gestor do plano?
  • Adotar a tributação regressiva, cuja alíquota de imposto de renda decresce com o prazo de aplicação, ou a tributação progressiva, com tratamento dos saques como renda sujeita à tabela do imposto de renda, mas permitindo restituir até 100% dos impostos no ano seguinte ao do saque?
  • No futuro, a ideia é sacar o valor total ou apenas os valores mensais para complementar a renda da aposentadoria? (A resposta a essa pergunta ajuda a decidir qual o regime ideal de tributação – progressiva ou regressiva.)

Gustavo Cerbasi sugere um clichê ou lugar comum, baseado no modelo de ciclo de vida, mas nas últimas décadas não confirmado na economia brasileira com alta taxa de juro e, portanto, o CDI superando o Ibovespa: “se pretende investir por mais de cinco anos, considere a possibilidade de contratar um plano cuja carteira tenha pelo menos 15% (ou 30% ou 45%) dos recursos em renda variável/ações. É pouco provável uma carteira conservadora superar uma carteira moderada ou agressiva no longo prazo.”

Em geral, na contratação do plano sugere-se o beneficiário optar por um mecanismo automático de contribuição, como débito mensal em conta corrente, se não tiver a disciplina na construção do patrimônio. No caso do PGBL, estime no fim do ano 12% da sua renda bruta e faça o aporte com o dinheiro do 13º. salário reservado para isso.

Para qualquer um dos tipos de plano e regime tributário, o pagamento de imposto de renda é feito somente no saque. Isso traz uma vantagem significativa em relação aos investimentos tradicionais em FIFs com dois “come-cotas” (o recolhimento de tributos) anuais, em maio e novembro. Nos casos de PGBL/VGBL, todo imposto deixa para ser recolhido na retirada e continua se multiplicando como investimento, gerando resultados maiores.

Planos do tipo PGBL/VGBL funcionam como um seguro de vida. Em caso de morte ou invalidez do beneficiário, os dependentes relacionados no contrato do plano no momento da contratação (ou mesmo depois) passam imediatamente a ter direito ao saldo acumulado. Esse saldo não entra em inventário nem é tributado como renda. Isso permite dispensar a contratação de seguros de vida quando o saldo acumulado é significativo. Por esse motivo, PGBL/VGBL são muito usados em estratégias de sucessão patrimonial, para os herdeiros evitarem pagar Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) e honorários advocatícios e judiciais.

As vantagens tributárias para aplicações de longo prazo impõem perdas para o investidor, quando precisa sacar um recurso emergencial no curto prazo, obrigando-o a ter também outras reservas de emergência.

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Chevrolet Prisma 2020 tem mais imagens oficiais na China

Chevrolet Prisma 2020 tem mais imagens oficiais na China

A General Motors liberou mais imagens oficiais do Novo Chevrolet Prisma 2020, que por lá é chamado de Onix Sedan. O sedã compacto feito sobre a plataforma VSS chegará ao Brasil nos próximos meses, mas até lá, será exclusividade dos chineses. Nestas fotos, agora centradas no exterior, o modelo mostra seu lado esportivo com a versão Redline.

Como se trata mesmo de uma versão de estilo e não de performance, o Novo Prisma Redline surge com motor 1.0 Turbo de 115 cavalos e 17,3 kgfm, suficientes para um desempenho aceitável, graças ao torque máximo em baixas rotações, além de uma caixa automática de seis marchas calibrada para responder melhor ao propulsor, pelo menos aqui, pois na China, os consumidores preferem relações longas.

Chevrolet Prisma 2020 tem mais imagens oficiais na China

No Brasil, esse propulsor, a ser feito em Joinville-SC, terá tecnologia flex e provavelmente alcançará ou passará dos 120 cavalos com o combustível vegetal e, talvez, mesmo com gasolina. Mantendo a mesma caixa automática de seis marchas, usada atualmente, o Novo Prisma 2020 não terá motivos para ir buscar um motor maior, exceto se a GM decidir por uma variante esportiva com motor 1.3 Turbo, o que é pouco provável.

Com uma proposta que deve passar por um pacote de estilo, que poderia mesmo ser o Redline, o Novo Prisma 2020 apresenta rodas de liga leve pretas, grade e outros detalhes externos em vermelho, assim como spoilers adicionais e retrovisores personalizados.

Chevrolet Prisma 2020 tem mais imagens oficiais na China

O interior com acabamento em dois tons com bancos revestidos de couro, deverá aqui receber modificações para atender o gosto do cliente Chevrolet, mas o ambiente é mais elaborado que o atual. A multimídia MyLink 2 com OnStar atualizado, assim como Google Android Auto e Apple Car Play deverá portar também conexão com internet via 4G LTE e hot spot Wi-Fi, itens que vão aparecer primeiro no atualizado Cruze 2020, que já deveria ter chegado. Agora é esperar pelo Novo Onix.

Novo Chevrolet Prisma 2020 – Galeria de fotos

Chevrolet Prisma 2020 tem mais imagens oficiais na China
Chevrolet Prisma 2020 tem mais imagens oficiais na China
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