Os fatores condicionantes da evolução da carteira de títulos do BCB podem ser visualizados no Gráfico 4 e nas Tabelas 4, 4A e 4B do Anexo Estatístico.
A carteira de títulos do BCB totalizou 25,3% do PIB em 2017. O aumento de 14,5 p.p. em relação a 2000 deveu-se:
- às emissões para cobertura dos resultados negativos do BCB (17,9 p.p.);
- aos juros nominais sobre o estoque da carteira (35,7 p.p.);
- às emissões para redimensionamento da carteira, sem contrapartida financeira (2,6 p.p.);
- aos pagamentos/recolocações de títulos na carteira (-15,4 p.p.); e
- ao efeito do crescimento do PIB (-26,3 p.p.).
Principais fatores condicionantes da evolução da Conta Única do Tesouro Nacional
A Conta Única atingiu 16,5% do PIB em 2017, aumento correspondente a 9,1 p.p. do PIB em relação a 2000. Analisando-se os fatores condicionantes dessa expansão, destacam-se (Gráfico 5 e Tabelas 5, 5A e 5B):
- resultado primário (20,2 p.p);
- transferências de resultados positivos do BCB, incluindo o resultado das operações cambiais (19,2 p.p.);
- juros sobre o estoque (20,6 p.p.);
- resgates líquidos de títulos na carteira do BCB e em mercado (-15,4 p.p. e -12,9 p.p., respectivamente);
- demais operações financeiras do TN (-7,1 p.p.); e
- efeito do crescimento nominal do PIB (-15,5 p.p.).
Os resultados das operações cambiais do BCB foram influenciados pelo crescimento das reservas internacionais no período (Tabela 6).
Os efeitos das transferências de resultados da Autoridade Monetária sobre os estoques da carteira de títulos do BCB e da Conta Única do TN são apresentados no Gráfico 6.
As transferências de resultados positivos, a crédito da Conta Única do TN, totalizaram 19,2 p.p. do PIB de 2001 a 2017, montante ligeiramente superior ao referente às emissões para a carteira de títulos do BCB para cobertura de resultados negativos (17,9 p.p. do PIB). Por outro lado, ao longo do período, o TN efetuou pagamentos de títulos na carteira do BCB correspondentes a 15,4 p.p. do PIB.
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