sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Melhores práticas e equipamentos para aplicar fertilizante NPK

Você sabe aplicar fertilizante NPK da maneira correta? O adubo químico é muito usado por causa da sua facilidade de absorção e da possibilidade de obter bons resultados mais rapidamente. No entanto, seu uso descontrolado pode trazer danos à lavoura.

Então, confira quais são as melhores práticas na aplicação do NPK e saiba quais equipamentos podem ajudar nessa operação!

O que é NPK e quais suas vantagens?

As três letras são a sigla para N (Nitrogênio), P (Fósforo) e K (Potássio). Esses são os elementos que constituem o tripé vital de desenvolvimento das plantas. Cada um deles atua de forma específica na planta:

  • nitrogênio: ajuda no desenvolvimento de brotos e folhas. Sem ele, as folhas velhas geralmente ficam mais amareladas e a planta perde o tom verde característico da clorofila;
  • fósforo: responsável por estimular a frutificação e floração da planta. O vegetal deficiente em fósforo apresenta um crescimento debilitado com uma coloração verde-escura anormal;
  • potássio: fortalece os tecidos dos vegetais, tornando-os mais resistentes à ação de pragas e outros agentes nocivos. A planta pobre em potássio tem um baixo rendimento, uma qualidade inferior dos frutos e fica mais suscetível a pragas.

Tendo em vista essas funções, torna-se evidente a importância de nutrir as plantas com esses macronutrientes. Aplicar fertilizante NPK passa a ser a maneira mais fácil e rápida de dar conta dessa tarefa.

No entanto, para que a adubação seja eficiente, é fundamental estar atento para que seja feita de forma correta, pois o uso desordenado de adubos químicos, como o NPK, causa alguns efeitos negativos na qualidade do solo e também na saúde da planta e dos seus frutos e grãos, especialmente em longo prazo.

Por isso, considere as melhores práticas, recomendações e equipamentos para aplicar fertilizante NPK da forma correta!

Quais são as melhores práticas para aplicar fertilizante NPK?

Use a combinação mais adequada

Podemos encontrar no mercado várias formulações de NPK que atendem as necessidades específicas de cada etapa de desenvolvimento das diversas espécies de plantas. Os números seguidos à sigla informam o percentual de concentração de cada nutriente, nesta ordem: nitrogênio, fósforo e potássio.

  • NPK 8-8-8: indicado para plantas mais delicadas, como orquídeas e bromélias, uma vez que apresenta uma formulação mais equilibrada;
  • NPK 10-10-10: trata-se de uma formulação padrão recomendada para gramas, folhagens e vegetações que não têm frutos ou folhas;
  • NPK 04-14-08: é a mais indicada para árvores frutíferas e floríferas, pois estimula a produção de flores e frutos, uma vez que tem mais potássio e fósforo;
  • NPK 20-20-20: sua alta concentração é indicada para plantas de grande porte;
  • NPK 20-10-10 ou 20-05-20: usada para adubar gramados;
  • NPK 25-25-25: é uma formulação voltada para espécies hidropônicas.

Essa fórmula é sempre informada na embalagem e precisa ser respeitada para que as necessidades da planta sejam atendidas e haja resultados positivos.

Cuidados na aplicação

A quantidade aplicada pode variar conforme o tipo de planta, sua idade e o local em que está plantada, ou seja, o solo. Por isso, é importante que seja feita uma análise química do solo para determinar sua acidez e qual a disponibilidade de nutrientes. O resultado da análise química, aliado às recomendações de um engenheiro agrônomo, vão definir a recomendação do fertilizante que deve ser aplicada.

Alguns rótulos dão essas indicações, informando inclusive a quantidade indicada para cada idade da planta. Mas se não houver essa recomendação, é sempre aconselhável realizar a análise química do solo e procurar um engenheiro agrônomo.

Além de ser cuidadoso na dose aplicada, é importante estar atento à maneira de fazê-lo. Coloque o adubo afastado das raízes e do caule. Em plantas de vasos, o ideal é aplicar o NPK nas laterais e depois regar. Em uma árvore, o NPK pode ser depositado em pequenos buracos cavados próximos às raízes. Apesar dessas recomendações gerais, é indispensável consultar um engenheiro agrônomo para que a operação seja feita de forma adequada, sem prejuízo à produtividade das plantas.

Uso paralelo de adubos orgânicos

Apesar de o NPK conter os três principais macronutrientes necessários, as plantas também precisam de outros micronutrientes. Além disso, é fundamental aplicar outros tipos de insumos, como adubos orgânicos (esterco, húmus e compostagem).

Os adubos orgânicos serão essenciais, ainda, para permitir a ação de microrganismos no solo que também vão construir uma base saudável para um bom desenvolvimento da planta. Os mais utilizados são:

  • húmus de minhoca: excremento de minhoca muito rico em matéria orgânica decomposta de folhas, restos de alimentos e tudo o mais que esses anelídeos comem;
  • esterco de aves e bovinos;
  • torta de algodão;
  • cinzas de madeira: ricas em potássio, ajudam a reduzir a acidez do solo, assim como o calcário;
  • cascas de ovos trituradas em forma de farinha;
  • farinha de osso bovino: também ajuda a corrigir a acidez do solo, além de ser rica em fósforo e cálcio.

Além dessas práticas, é importante aplicar fertilizante NPK com o maquinário correto a fim de garantir a eficiência da operação. Entenda o porquê!

Por que escolher o maquinário correto?

Quando falamos em aplicação de fertilizantes e corretivos em lavouras de médio e grande porte, a mecanização não é uma opção, mas sim uma obrigatoriedade. Ela ajuda o agricultor a respeitar a janela de plantio, agilizar a operação e garantir doses uniformes em todo o talhão.

Por isso, usar o maquinário correto e de qualidade é indispensável para obter os melhores resultados. Conheça algumas das máquinas mais eficientes do mercado!

Uniport 5030 NPK

A Uniport 5030 NPK é uma adubadora automotriz que conta com um reservatório de 5 mil quilos. Sua faixa de aplicação chega a 50 metros, seguindo o mesmo rastro dos pulverizadores de barra.

Com dosadoras inteligentes, ela permite uma aplicação mais precisa e em taxa variável, conforme as necessidades de cada área da lavoura. Também permite a aplicação de produtos em pó, com a melhor tecnologia disponível no mercado.

Tellus 10.000 NPK

A Tellus 10.000 NPK é uma adubadora tracionada com uma capacidade 2 vezes maior do que o modelo anterior, chegando a 10 toneladas de capacidade. Ela conta com a tecnologia Precision Way, que controla a dosagem e aplica os fertilizantes com maior uniformidade ao longo da faixa de aplicação. Sistemas inteligentes de controle de bordadura também evitam que o produto seja aplicado em áreas indesejadas.

Uniport 3030 NPK

A automotriz Uniport 3030 NPK tem um reservatório de 3 mil quilos, com uma faixa de aplicação de até 15 metros. Suas características atendem perfeitamente as lavouras de cana-de-açúcar. Por exemplo, seu vão-livre elevado permite operar em diversas fases de desenvolvimento do canavial.

A 3030 consegue trabalhar em altas velocidades (até 25 km/h), o que se traduz em um rendimento de até 200 ha/dia.

Por que essas mudanças fazem a diferença?

Essas máquinas trazem evoluções importantes para otimizar as operações de adubação no campo. Suas tecnologias de precisão permitem dosar com exatidão a quantidade necessária para obter resultados satisfatórios na lavoura, reduzindo desperdícios, custos e o impacto no meio ambiente.

Além disso, essa precisão garante a segurança alimentar na mesa do consumidor e maior qualidade dos produtos direcionados ao mercado. Assim, sempre esteja atento a esses detalhes quando for escolher o maquinário para a sua produção.

Aplicar fertilizante NPK não é uma tarefa tão simples quanto parece. Apesar da praticidade e do rápido resultado obtido por sua composição química, quando feito de forma equivocada, o produto pode trazer danos à planta, ao solo e ao fruto. Mas temos certeza que ao adotar as melhores práticas, os resultados em sua lavoura serão garantidos!

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