terça-feira, 20 de agosto de 2019

Avaliação: Caro, Honda HR-V Touring exibe força mas não é esportivo

Avaliação: Caro, Honda HR-V Touring exibe força mas não é esportivo

Alguns produtos merecem uma boa mecânica, já que suas estruturas são pontuais para isso. No caso do Honda HR-V Touring, isso não é diferente.

O SUV compacto atualizado casa bem motor turbo e injeção direta. Se fosse por decisão nossa, ele sairia de fábrica sempre com essas duas tecnologias no Brasil.

Entretanto, não é bem assim que funciona. De qualquer forma, o HR-V Touring tem um casamento feliz com o que vai sob o capô.

Avaliação: Caro, Honda HR-V Touring exibe força mas não é esportivo

Existem, no entanto, dois detalhes que merecem apontamento. O primeiro deles é que o HR-V Touring é caro: R$ 139.900.

O segundo é que ele não é um esportivo, apesar de seu motor 1.5 VTC Turbo de 173 cavalos.

Com CVT, ele está em harmonia com sua proposta e mostra que tem mais motor do que precisa.

De qualquer forma, ele cumpre bem seu papel e ainda é agradável ao dirigir. Tem mais? Tem sim.

Por fora…

Avaliação: Caro, Honda HR-V Touring exibe força mas não é esportivo

Para um carro discreto, apesar das linhas chegarem a insinuar um cupê, o Honda HR-V Touring quase se disfarça de HR-V EX para não chamar atenção.

Não precisava, afinal, o Touring é o topo de linha e ainda tem diferenciais importantes em relação às demais versões.

Há um culpado nesse caso, as rodas aro 17 polegadas, que se destacam pelo belo visual aerodinâmico de fundo preto brilhante com frisos diamantados.

No Touring bem que elas poderiam ser diferentes. Aí, é preciso buscar os faróis, que no turbinado são full LED e de bom aspecto.

Avaliação: Caro, Honda HR-V Touring exibe força mas não é esportivo

No retrovisor direito, uma não discreta câmera indica que este HR-V é diferente.

Basta então olhar para o teto e o vidro com abertura elétrica surge, confirmando o Touring.

Eis que então temos duas coisas que não deveriam estar nesse crossover. Pelo menos uma não tão aparente.

Duas saídas de escape cromadas (e funcionais, pois, não são de enfeite…) cairiam melhor num CR-V e, de preferência, que fosse um improvável “CR-V Si”.

Avaliação: Caro, Honda HR-V Touring exibe força mas não é esportivo

O HR-V Touring não é esportivo, mas até que uma ponteira única e cromada não ficaria ruim.

Outro detalhe externo fica visível de longe… Esse silencioso central é tudo, menos discreto.

Mais abaixo, vamos falar dele de novo.

Por dentro…

Avaliação: Caro, Honda HR-V Touring exibe força mas não é esportivo

Se por um lado o HR-V Touring não diz o que é e nem o que pode fazer, por dentro, ele confessa tudo.

O ambiente com pintura branca tem uma aparência mais premium com revestimentos em cinza-claro com detalhes escurecidos.

Também tem iluminação interna em LED, mas fora o teto, acabamento em couro e as luzes de leitura, o restante vem no mesmo padrão das demais versões.

O cluster é analógico e de fácil leitura, enquanto a multimídia tem tela sensível ao toque e os úteis Google Maps e Waze, apresentados através do Google Android Auto.

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O Apple Car Play também está presente, assim como a câmera de ré com três visualizações. Não dá para justificar o preço sem itens adicionais, então a Honda adicionou o LaneWatch.

Aquela câmera do retrovisor direito capta imagens de alta resolução da lateral.

Indica visualmente a distância de segurança do que está rodando ao lado, evitando choques laterais.

Pode ser ligado na haste da seta ou com a mesma indicada para a direita.

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Com boa posição de dirigir, o Honda HR-V Touring reforça a aparência com detalhes escurecidos e o sempre belo console central.

O espaço não tem alteração, sendo muito bom para todos os ocupantes.

O projeto do HR-V segue o irmão mais velho, o Fit, trazendo os ajustes do ULTra Seat, muito versátil. No porta-malas, entretanto, o volume é de apenas 393 litros.

A explicação vem do fato do sistema de escape duplo do HR-V Touring ocupar certo espaço abaixo da carroceria.

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Isso exigiu o sacrifício de 44 litros. Na prática, porém, você pouco nota esse detalhe. Basta caber toda a compra no supermercado que isso nem será lembrado.

O ambiente do HR-V Touring é agradável, sendo bem iluminado e arejado. O tom claro suja mesmo, mas vale com um “refinamento” nesse caso.

Obviamente faltam coisas para um carro de R$ 140 mil.

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Banco do motorista com ajustes elétricos, alertas de faixa e colisão, controle de cruzeiro adaptativo e assento ventilado não seriam ruins.

Pelo menos ele vem com retrovisores de basculamento elétrico e navegador GPS nativo.

Por ruas e estradas…

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O Honda HR-V Touring entra para a categoria dos poucos “SUVs compactos que tem motor sobrando”.

Seu propulsor 1.5 VTC Turbo com 173 cavalos a 5.500 rpm e 22,4 kgfm a partir de 1.700 rpm (e vai até 5.000 rpm!) dá e sobra.

Ele serviria até no mais pesado CR-V (ele novamente, mas desde que fosse FWD) dada sua disposição para entregar força e potência quando necessário.

Num crossover de 1.380 kg, o VTC (que é um V-TEC com dois comandos de válvulas) não faz muito esforço e ainda é contida pela caixa CVT, que sempre deslizará enquanto só houver correias e polias.

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Em parte, o CVT ajuda o Honda HR-V Touring a ficar num plano de economia e conforto com linearidade, diferente se fosse uma caixa de seis ou mais marchas.

Mesmo com esse “deslize” do CVT, o 1.5 VTC Turbo consegue responder com prontidão.

Isso favorece aceleração e retomadas, deixando o HR-V Touring muito gostoso de dirigir.

No dia a dia, nem dá para perceber que se trata de um motor turbo, dada a boa calibração em baixa da transmissão.

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A sensação logicamente vem ao se afundar mais o pé, especialmente de uma vez.

O giro sobe rápido e o ronco mais grave também, mas a reação demora um pouco além do que gostaríamos num 1.5 Turbo com essa potência.

Ainda assim, comparado com o HR-V 1.8, a diferença é gritante a favor do turbinado.

Isso não é só por causa dos números, mas devido esse motor ter muita força em baixa e exigir menos giros altos. Dessa forma, anda-se melhor e se gasta menos combustível.

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Não seria exagero dizer que um HR-V 1.0 VTC Turbo de 130 cavalos andaria melhor que o 1.8, mas deixemos isso de lado.

No 1.5 VTC Turbo, o SUV compacto pode andar rápido sim, fazendo de 0 a 100 km/h em 8,9 segundos e com máxima de 200 km/h.

Para andar como esportivo precisaria de um câmbio de dupla embreagem e alguns ajustes.

Na vida atual (quem sabe no futuro), o HR-V Touring circula com desenvoltura.

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Na estrada, com ponteiro a 2.000 rpm nos 110 km/h, ele só é conforto e economia.

Conseguimos um consumo de 15,5 km/l no ciclo rodoviário, mas esperávamos por algo melhor.

Na cidade, realmente o “melhor de dois mundos” mecânico fez bem no crossover com média de 12 km/l e sempre na gasolina.

No anda-e-para, o HR-V turbinado é frugal e agradável.

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Nada de esgoelar e ficar esperando uma resposta, ele é ágil e desinibido.

Em rodovia, subidas de serra, ultrapassagens longas e um cruzeiro com baixo nível de ruído (mecânico) são características perceptíveis.

Contudo, o ruído de vento a 110 km/h chega a incomodar e é preciso elevar o som (e o tom) numa chamada no Bluetooth.

Suave, ele desliza bem pelo asfalto, tendo uma direção elétrica ativamente em sintonia o controle de estabilidade (aquele sistema com nome de banda dos anos 80…).

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Leve e progressiva, ele é uma das coisas boas do HR-V, seja em qual versão for. Os freios são suficientes para a proposta não esportiva.

Já a suspensão tem boa calibração, sendo firme nas curvas e razoavelmente boa em pisos irregulares.

Ele se mostra mais no chão que VW T-Cross Highline e Peugeot 2008 THP AT6, nessa ordem.

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O HR-V Touring é como os demais, um crossover bem na mão, só que mais forte e ágil.

Sobre o silencioso bem baixo na parte inferior, testamos o HR-V Touring com lotação máxima em lombadas da cidade e, em todas elas o tal raspou.

Se não vai “trilhar” algum caminho estranho aos carros comuns, não há com que se preocupar.

Por você…

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Preocupante mesmo é o preço. O Honda HR-V Touring é um carro muito popular, no sentido de volume, apenas.

Ele está em um segmento que já orbita os R$ 100 mil e, graças ao Jeep Compass, não subiu no salto.

O problema é que alguns elementos dessa turma ousam entrar no segmento médio dos utilitários esportivos e o HR-V Touring é o principal deles.

A Honda não tem um anti-Compass e o HR-V está longe disso.

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O próprio Jeep, bem como o francês Peugeot 3008 Allure, o VW Tiguan e outros indicam o mesmo, que o HR-V Touring é caro.

Ele tem um bom conteúdo e uma condução gostosa, assim como desempenho de sobra e economia.

Para quem não abre mão de continuar na marca, o HR-V Touring faz algum sentido, quando o CR-V está anos-luz de preço.

No entanto, se olharmos no entorno, um cliente que aspira subir de categoria, irá olhar os SUVs médios e com razão.

Vale? Se fosse mais contido em preço, sim.

Medidas e números…

Ficha Técnica do Honda HR-V Touring 2020

Motor/Transmissão

Número de cilindros – 4 em linha, turbo

Cilindrada – 1.498 cm³

Potência – 173 cv a 5.500 rpm (gasolina)

Torque – 22,4 kgfm a 1.700 rpm (gasolina)

Transmissão – Automática CVT com simulação de sete marchas e paddle shifts

Desempenho

Aceleração de 0 a 100 km/h – 8,9 segundos

Velocidade máxima – 200 km/h

Rotação a 110 km/h – 2.000 rpm

Consumo urbano – 15,5 km/litro

Consumo rodoviário – 12,0 km/litro

Suspensão/Direção

Dianteira – McPherson/Traseira – Eixo de torção

Elétrica

Freios

Discos dianteiros e traseiros com ABS e EDB

Rodas/Pneus

Liga leve aro 17 com pneus 215/55 R17

Dimensões/Pesos/Capacidades

Comprimento – 4.329 mm

Largura – 1.772 mm (sem retrovisores)

Altura – 1.650 mm

Entre eixos – 2.610 mm

Peso em ordem de marcha – 1.380 kg

Tanque – 51 litros

Porta-malas – 393 litros

Preço: R$ 139.900 (versão avaliada)

Honda HR-V Touring 2020 – Galeria de fotos

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